Coluna Esplanada

Arquivo : dilma rousseff

Projeto ‘Dilma no Rio’: passeios, estudos, palestras e pedaladas na Orla
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

A despeito da baixa popularidade e da cassação do mandato, que considera um ‘golpe’ parlamentar, a ex-presidente da República Dilma Rousseff está disposta a não se aquietar no Rio de Janeiro.

“Ela quer passear, estudar”, revela Carlos Lupi, ex-ministro e presidente nacional do PDT, que passou os últimos dias com ela em Brasília.

A outros amigos, Dilma confirma que pretende testar sua popularidade na capital fluminense, sem medo, em caminhadas na Orla, em pedaladas na Av. Niemeyer, além de estudar e dar palestras a convites nas universidades.

Não será de imediato. Dilma espera dificuldade nas primeiras semanas no Rio, tamanho o assédio, mas terá três seguranças cedidos pela Polícia Federal, por direito de ex-chefe da nação.

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Temer manda recado para EUA sobre novas relações
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Leandro Mazzini

Foto: Ag. Senado

Foto: Ag. Senado

A primeira missão internacional de Michel Temer não é a viagem à China. Foi mandar um recado velado para a Casa Branca.

O novo embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, que viaja esta semana para lá, leva uma mensagem de paz e de boas relações, ao contrário de Dilma Rousseff, que rompeu com Barack Obama após a descoberta da suposta espionagem.

O embaixador já teve o agreement do governo americano. E uma prévia foi na casa de Amaral em Pirenópolis (GO), a 150 km de Brasília, há um mês, quando ele recebeu a embaixadora americana Liliana Ayalde para uma conversa particular.

HISTÓRICO COM ITAMARATY

Dilma Rousseff foi craque em incidentes com o Itamaraty.

Apesar da bronca dela, ficou irritada com o então chanceler Luís Alberto Figueiredo, que revelou a deputados, numa reunião a portas fechadas, que os Estados Unidos não vão parar de espionar quem desejarem, em prol da segurança e combate ao terrorismo.

Ano passado, Dilma ‘bateu o telefone na cara’ do então chanceler Mauro Vieira, e disse palavras impublicáveis, quando ele explicou a importância das relações com a Indonésia.

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Inferno de Dilma: agora é potencial alvo de ações populares e policiais
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Leandro Mazzini

O Inferno de Dilma Rousseff só começa.

Cidadã comum, ela deve se tornar alvo de avalanche de processos e indiciamentos, no âmbito cível (ações populares) e policial (Lava Jato).

Só um cargo de secretária em algum governo estadual a blinda, em parte – e a torna alvo sob tutela de um tribunal de justiça estadual.

Daí a preocupação de seus aliados em evitar a sua inelegibilidade nesta tarde no Senado.

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Lewandowski põe ordem no plenário e prova que sabe o regimento
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Leandro Mazzini

O ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski parece ter feito um intensivão nos últimos meses, e sai melhor que o previsto na condução da sessão especial do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff iniciada hoje no Senado Federal.

Mostra que conhece o regimento, colocou ordem no plenário e preside a sessão melhor do que Renan Calheiros – sem os afagos políticos e delongas orais à Mesa.

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Dilma, a Renan: ‘Quero civilidade’ dos senadores
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Leandro Mazzini

Renan, ao deixar o Palácio semana passada. Foto: ABr

Renan, ao deixar o Palácio semana passada. Foto: ABr

A presidente afastada Dilma Rousseff disse ao presidente do Senado, Renan Calheiros, que espera ser bem tratada na sessão de votação do processo de impeachment.

Ela avisou que vai à tribuna do Senado “desarmada” e disse esperar “civilidade” dos senadores.

Na visita recente que fez a Dilma no Palácio da Alvorada, Renan limitou-se a detalhar o roteiro do julgamento, o qual Dilma já sabia de cor.

Não foi dos melhores o clima da reunião entre eles no Alvorada. Permanece incógnito quem de fato pediu o encontro – Renan ou Dilma.

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Ato pró-Dilma terá caravanas da Venezuela
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Leandro Mazzini

Os órgãos de inteligência do Governo federal detectaram informações de que os movimentos sociais alinhados ao PT e à presidente afastada Dilma Rousseff contarão com reforço de caravanas venezuelanas nos protestos do dia da votação do impeachment, no fim de agosto.

Os chavistas pretendem se concentrar em frente ao Palácio do Itamaraty, cujo canceler, José Serra, rechaçou mais de uma vez a possibilidade de a Venezuela comandar o Mercosul.

Os movimentos sociais pretendem reunir 60 mil pessoas na Esplanada.


Movimentos sociais querem reunir 60 mil no impeachment de Dilma
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Leandro Mazzini

Movimentos sociais ligados ao PT – como o MST e MTST – pretendem reunir mais de 60 mil pessoas no gramado do Congresso Nacional no dia 29, quando está prevista a votação final do processo de Dilma Rousseff, no impeachment.

Os movimentos já foram informados que a presidente afastada Dilma Rousseff irá pessoalmente ao Senado fazer sua defesa no julgamento final do impeachment, e querem levar faixas e palavras de ordem ‘contra o golpe’.


Dilma cogita sair do PT e fazer agenda própria
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Leandro Mazzini

Depois das últimas trocas de farpas com a cúpula do PT, a presidente afastada Dilma Rousseff está determinada a deixar a legenda assim que o Senado selar a aprovação do impeachment, que se inicia hoje.

Assim que ficar inelegível por oito anos, a futura ex-petista irá dedicar sua agenda livre a causas nacionais e internacionais associadas a movimentos feministas e de combate à pobreza, contam amigos próximos.

Ela procura patrocinadores desde já, embora repita um discurso não muito acolhido pelas hostes e diretores do PT:

“Vamos virar esse jogo”, tem repetido Dilma aos aliados. Não acreditam que ela fale da votação no Senado.

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Colaborou Walmor Parente


Motim no pasto revela revolta do agronegócio com Kátia e Dilma
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Leandro Mazzini

A ‘carta de Uberaba’ – assim chamada entre os empresários do eixo Rio-SP-BH que tiveram acesso ao documento – revela a insatisfação do agronegócio com a ex-presidente Dilma Rousseff e como os empresários lutam para evitar seu retorno.

Alguns dos maiores criadores de gado do País, concentrados na cidade do Triângulo Mineiro, endossam o ofício para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas cobrando manobras oficiais para evitar a volta de Kátia Abreu à presidência da Confederação Nacional da Agricultura, por suas posições ideológicas.

Como notório, Kátia alinhou-se à Dilma e ao PT. E o comando da CNA rompeu com a ex-ministra.

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