Coluna Esplanada

Arquivo : Dilma

OAB busca a pacificação após protocolo de impeachment
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Leandro Mazzini

lamachia

As tensões ideológicas das ruas chegaram à Ordem dos Advogados do Brasil.

O clima tenso promovido por minoria, mas ferrenha opositora, tornou-se o desafio do presidente do conselho federal, Cláudio Lamachia, para pacificar a entidade, por causa do pedido de impeachment da presidente Dilma protocolado.

O placar ficou de 26 diretórios pró-impedimento contra 1, a seccional do Pará, onde o advogado Sérgio Couto, ex-presidente local e a favor da saída de Dilma, mandou retirar sua foto da galeria, irado porque colegas decidiram pelo apoio à petista.

Houve conselheiro da seccional do Pará que preferiu nem votar no dia da decisão por entender que os petistas já tinham dominado o voto da bancada.

Representantes da minoria e ligados ao PT, os ex-presidentes Wadih Damous (deputado do PT-RJ), da seccional Rio, e Marcelo Lavenère (RS) espalham que houve ‘golpe’ na OAB.

A OAB, aliás, rechaça informação de Wadih de que conselheiros nos Estados estão deixando o cargo contrariados com a decisão de a Ordem apoiar o impeachment.

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Manifestação pró-Dilma reúne 30 mil na Esplanada
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Leandro Mazzini

manif

Cerca de 30 mil manifestantes pró-Dilma Rousseff e contra o impeachment, segundo a PM de Brasília, ocupam o gramado de parte da Esplanada dos Ministérios na noite desta quinta (31).

Os grupos, provenientes de várias cidades e Estados, chegaram à capital em ônibus, e são ligados a movimentos sociais e sindicatos.

manif1

A concentração foi às 16h no entorno do Estádio Nacional, e dali marcharam para a Esplanada com palavras de ordem e repetindo a frase “Pode gemer, pode grita, a Dilma fica e o Lula vai voltar”.

Muitos deles vieram de longe, como o Paraná, integrantes do sindicato da Educação. Receberam R$ 300 para a viagem de dois dias.

Colaborou Walmor Parente


Advogada levanta suspeita sobre remessas do BNDES e consultoria de Santana
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Leandro Mazzini

janaina

A advogada Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido do impeachment da presidente Dilma, deixou uma bola quente quicando na marca do pênalti para a Lava Jato na comissão especial do impeachment, durante sua defesa.

Levantou suspeita sobre remessas com empréstimos e financiamentos do BNDES, por decreto da presidente Dilma, para países onde o marqueteiro João Santana prestou serviços em campanhas de presidentes aliados do PT.

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Movimento pró-ministério no PP é pedido por apenas três deputados
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Leandro Mazzini

O deputado Fernando Monteiro, em primeiro mandato

O deputado Fernando Monteiro, em primeiro mandato

A maioria dos deputados do Partido Progressista (35 de 49 da bancada) quer pular da nau petista.

O movimento que tenta emplacar um ministro para a presidente Dilma (além da Integração, que já controlam) são três parlamentares: Dudu da Fonte (PE), Cacá Leão (BA) – candidato à Integração – e Fernando Monteiro, sobrinho de José Mucio, ministro do Tribunal de Contas da União.

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Dilma planeja demitir ministros do PMDB, menos Kátia Abreu
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Leandro Mazzini

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O plano da presidente Dilma Rousseff é demitir cinco ministros do PMDB  e manter apenas a ministra Kátia Abreu, da Agricultura, pela fidelidade dela desde o início do Governo. Henrique Alves, do Turismo, já entregou o cargo.

As razões são simples. Comandante da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia pode segurar os empresários do agronegócio com o Governo, mesmo insatisfeitos. O setor se sente representado pela ministra em suas demandas junto ao Palácio.

E com cinco ministérios importantes para negociar, Dilma tem a chance de manter pelo menos 100 votos do PP, PR e PSD no plenário, contingente que os ministros do PMDB não entregam, na votação do processo de impeachment.

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Este é o destaque da Coluna publicada hoje nos jornais da rede Esplanada nas capitais, enviado ontem às 19h30


PP pede a presidência da Caixa
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Leandro Mazzini

ciro

Te cuida, Miriam Belchior.

O Partido Progressista avisou aos ministros do Palácio ontem que a presidente Dilma pode manter o apoio de boa parte da bancada na Câmara – não a maioria – se conseguir a presidência e principais diretorias da Caixa Econômica Federal.

Por ora, oficialmente, o PP está com um pé fora da nau petista. Até ontem, a ala oposicionista da legenda contava 35 dos 49 deputados com votos contra Dilma no plenário da Câmara.

O partido mantém o controle do Ministério da Integração Nacional, com o técnico Gilberto Occhi – aliás, ele é egresso da Caixa. A pasta pode ficar com Cacá Leão, deputado federal filho do vice-governador da Bahia, aliado do PT.

Cobrado por uma posição pela bancada, em reunião nesta quarta (30), o presidente do partido, Ciro Nogueira, adiou a decisão sobre votar contra ou a favor do Governo para a véspera da votação na comissão especial do impeachment, para daqui duas semanas.

É um sinal de que o Planalto tem este prazo para decidir sobre o pedido de presente dos ‘pepistas’.

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Kassab sugere mais um ministério para PSD aumentar votos a Dilma
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Leandro Mazzini

Foto: UOL

Foto: UOL

Nada de faca no pescoço, nem pedido escancarado.

Consultado por emissários do Palácio, Gilberto Kassab, aliado de primeira hora da presidente Dilma desde o primeiro mandato, presidente do PSD e ministro das Cidades, avisou discretamente aos ministros palacianos que, hoje, garante pelo menos 10 votos à chefe no plenário, na tentativa de evitar o seu impeachment.

Mas é muito pouco, para uma bancada de 33 parlamentares cujo partido manda no ministério das Cidades.

Kassab então sugeriu que os votos podem chegar a 25 favoráveis se ao PSD for cedida outra pasta da Esplanada. Os ministros Ricardo Berzoini (Governo) e Jaques Wagner (Gabinete) agora se viram para tirar um ministério do PMDB para ceder ao PSD.

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