Coluna Esplanada

Arquivo : eduardo cunha

PGR cerca esposa para pegar Eduardo Cunha
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Leandro Mazzini

A nova fase da Lava Jato mudou o foco sobre Eduardo Cunha.

Os investigadores querem fazer uma devassa nas contas de Cláudia Cruz, a esposa do presidente da Câmara, que gastou quase R$ 1 milhão em cartão de crédito.

Daí as buscas e apreensões na casa da chefe de gabinete de Cunha, Denise Santos. Há anos é ela quem controla os gastos da matriarca da família.

Como a Coluna antecipou, procuradores e delegados até agora não conseguiram provas de que o dinheiro do deputado na Suíça tem origem no esquema do “Petrolão”. Com a nova operação, miram as contas da mulher numa nova tentativa de cercar Cunha.

Não se descarta a condução coercitiva da chefe de gabinete numa próxima fase. Denise era quem atendia Cláudia, servia como uma secretária particular da esposa de Cunha.

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Cunha e Renan discordam sobre recesso parlamentar
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Leandro Mazzini

cunha

O Brasil vai assistir a uma batalha pró e contra o recesso parlamentar (previsto a partir desta sexta, 18, até 30 de janeiro).

À Coluna, os presidentes do Senado e Câmara, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, respectivamente, declaram-se opostos.

“Não podemos enterrar a cabeça na areia”, diz o presidente do Senado.

“Não acredito que interromperá o recesso. O Supremo deve adiar. Havendo vistas, não deverá ter decisão. E aí fica para fevereiro”, diz Cunha, apostando que na quarta-feira, um ministro do STF vai pedir vista e paralisar o processo iniciado pelo ministro Edson Fachin sobre o rito do impeachment da presidente Dilma, iniciado pela Câmara.

Se o STF não decidir esta semana, o caso deve voltar apenas em fevereiro ao plenário, porque a Corte também entrará no recesso judiciário – este está certo de que ocorrerá, a despeito da crise no Congresso.

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No embate Janot x Cunha, OAB quer provocar PGR a se manifestar
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Leandro Mazzini

janot

A comunidade jurídica se pergunta o porquê da demora do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em apresentar ação cautelar para afastar do cargo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O caso incomoda veladamente integrantes do conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Se nos próximos dias Janot não pedir a cabeça de Cunha ao STF, o conselho da OAB vai provocar o PGR a fazê-lo. A Ordem e Cunha não se bicam há anos.

O deputado há tempos tenta, em projeto de lei ou até “jabutis” em medias provisórias, proibir o exame de ordem para a carteirinha de advogados. Sem sucesso, já defendeu publicamente que o TCU fiscalize as contas do conselho federal e das seccionais, sob a ótica de que há dinheiro público, em razão do pagamento de mensalidades dos advogados associados.

Para o colégio de presidentes da OAB, que se posicionou por unanimidade pelo afastamento de Cunha. Para a Ordem, sobram “provas cabais”, e sua permanência ficou “insustentável”.

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DOIS CENÁRIOS

Há duas frentes nas quais a oposição a Cunha se respalda para motivar um pedido de afastamento vindo do PGR: as suspeitas de corrupção com as contas na Suíça, envolvendo o escândalo do Petrolão, e as manobras protelatórias do grupo de Cunha no Conselho de Ética para atrasar a decisão sobre o processo que pede sua cassação.

Há, porém, dois cenários contrários para quem pede a cabeça do presidente da Câmara. Um deles é sigiloso: há forte suspeita, para juristas, que a PF e a PGR não tenham conseguido até o momento associar o dinheiro de Cunha na Suíça à corrupção do esquema da Petrobras.

Em outro cenário, o da Câmara, o fato de os aliados de Cunha usarem o regimento para protelar a decisão do Conselho de Ética. Não há como o PGR intervir sobre isso.

Há um grupo de trabalho na PGR e na PF especialmente para o caso de Cunha. Mas não se antecipam para não darem passos em falso. “Devem tomar cuidado para não forçar a barra”, resume um deputado, delegado licenciado.

 


Presidente do Conselho de Ética avisa: ‘Não vai ficar assim’
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Leandro Mazzini

araujo

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ganha inimigos de todos os lados, a cada dia.

Antes do início do processo contra ele na Casa, o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), presidente do Conselho de Ética, avisou: “Ele não terá vida fácil”.

Mas a vida do baiano também virou inferno após as seguidas protelações no Conselho movidas pelo grupo de Cunha: “Está difícil. Cada agonia no seu dia. Não vai ficar assim: quem viver, verá”, sentencia Araújo.

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Com Walmor Parente


Cunha pede a PF que investigue oferta de propina e o próprio relator
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Leandro Mazzini

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enviou ofício nesta sexta (11) ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, solicitando abertura de inquérito na Polícia Federal para investigar suposto oferecimento de propina ao deputado Fausto Pinato (PRB-SP).

Mas o presidente da Câmara não quer deixar barato. No ofício, pede ao MJ que, caso não se comprove a denúncia, a PF deve apurar suposto delito de falsa comunicação de crime. Veja carta abaixo.

Pinato é o relator destituído no Conselho de Ética da Câmara do processo que pede a cassação do mandato de Cunha por quebra de decoro parlamentar.

Cunha respalda seu pedido na publicação de reportagem hoje em que Pinato denuncia suposto oferecimento de propina, por homem desconhecido, que insinuou a oferta durante abordagem ao parlamentar no aeroporto de Brasília, semanas atrás.

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Ccunha-pf


Calmaria aparente de Cunha contrasta com tensão do gabinete
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

A calma de Eduardo Cunha é aparente aos holofotes, durante suas entrevistas coletivas no Salão Verde.

Ontem (9) na reunião da Mesa Diretora, durante duas horas, nada foi resolvido de uma pauta extensa.

Cunha se levantou da cadeira seguidas vezes, para atender telefonemas ou interlocutores no gabinete. Tratava prioritariamente de sua situação política.

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Cai Picciani. Novo líder do PMDB é Quintão, ligado a Cunha
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Leandro Mazzini

quintao

Com aval do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um grupo majoritário articulou nesta manhã e conseguiu destituir o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ). O novo líder é Leonardo Quintão (MG).

O grupo dissidente foi comandado pelos deputados Darcísio Perondi (RS) e Lúcio Vieira Lima (BA), ligados a Cunha. A ala majoritária conseguiu 35 votos, contra 31 de Picciani.

Picciani se afastara do presidente da Casa e aliado desde que se aproximada, há dois meses, da presidente Dilma. O que lhe rendeu indicar dois colegas de bancada para ministérios: Saúde (Marcelo Castro, do Piauí) e Celso Pansera (Ciência & Tecnologia, do Rio).

Picciani se reunira com a equipe e seus principais aliados desde às 9h desta quarta, na liderança, após chegar tenso na Chapelaria. Ficou a maior parte do tempo ao telefone, fazendo contas.

O deputado carioca não se deu por vencido, a despeito de ter acolhido a decisão da maioria, que irá protocolar a decisão na Mesa Diretora nesta tarde. Picciani vai trabalhar ainda hoje para tentar reverter votos e tentar uma reviravolta até esta quinta-feira.

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SAC & IMPEACHMENT

Com a ascensão de Quintão muda totalmente a relação da bancada do PMDB com o Palácio do Planalto. Quintão agora é apadrinhado de Eduardo Cunha, e poderá ter influência nos oito votos que o partido terá na comissão especial que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma – o esperado placar a favor do Planalto também pode mudar, para pior, com a ingerência de Cunha sobre a bancada a partir de agora.

O que está no bojo do embate interno na bancada é o Poder alcançado por Picciani junto à presidente Dilma. Além dos dois ministérios, ele já poderia indicar um deputado como terceiro, o da Aviação Civil.

O nome mais cotado é o de Newton Cardoso Jr, uma exceção à disputa interna, em razão de ser aprovado tanto por dissidentes de Picciani quanto pelo grupo do ex-líder. Ainda não há nada oficial.

Não está certo, porém, que a bancada indique um nome à SAC, porque o grupo dissidente é contra ter cargos no Governo.

 


Picciani com a corda no pescoço na liderança do PMDB
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Leandro Mazzini

picci Uma tensa reunião na liderança do PMDB reúne a maioria dos 66 deputados do partido desde às 9h desta quarta-feira.

Parte do grupo pressiona a saída do líder Leonardo Picciani (RJ). Aliados do líder apontam fogo-amigo. Do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de quem Picciani se afastou ao se aproximar da presidente Dilma.

Cunha teria pressionado também o DEM e PSDB a forçarem o PMDB a entregar a cabeça de Picciani. Causa ciumeira o fato de o líder ter emplacado dois ministros (Saúde e Ciência & Tecnologia) e na iminência de indicar o da Secretaria de Aviação Civil. Isso fortalece muito a família Picciani no Rio.

Está prevista para o início desta tarde o protocolo na liderança de um nome avulso na tentativa de destituir o líder. O grupo que defende a queda de Picciani escolherá o nome.

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“Não vai ser simples”, diz líder do PT sobre comissão do impeachment
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (AC), admite que ele e os sete colegas da legenda na comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma estão preparados para a “luta”: “Não vai ser simples”, confessa o petista.

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) prefere atacar: “Esse processo não tem legitimidade. Foi deflagrado por um dos políticos mais corruptos do Brasil”, diz, em relação ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Com Walmor Parente

 


PDT vai acionar Cunha no Supremo por ‘incapacidade civil’
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Leandro Mazzini

lupi

Foto: Arquivo ABr

Os advogados do PDT vão impetrar ação no Supremo Tribunal Federal contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

“Ele não tem condições de abrir suspeição contra a presidente Dilma, nem é legalmente capaz de pedir impeachment. Responde a processo no Conselho de Ética e na mira dos ministérios públicos do Brasil e Suíça”, diz Carlos Lupi, presidente do partido.

Lupi, que telefonou para a presidente Dilma, também conversou com Lula, para informar da decisão sobre a ação judicial. Afirma que o caso de Cunha se enquadra juridicamente em “Incapacidade civil”.

Em tempo, o PDT vota contra Cunha no Conselho.

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