Coluna Esplanada

Arquivo : Eduardo Paes

Eduardo Paes prepara mudança para NY
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Leandro Mazzini

Após derrota de seu indicado para sua sucessão à prefeitura do Rio de Janeiro , a despeito do bom momento pessoal que vive e o sucesso dos Jogos Olímpicos, Eduardo Paes tira férias em novembro.

Em dezembro se muda para Nova York, onde já reside a família, e passará a dar aulas como professor convidado na Columbia University.

Paes deve voltar em 2018, como o potencial candidato do PMDB ao Governo do Estado.

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Sem Paes na TV e experiência de Cabral, PMDB viu poder afogar no Rio
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Leandro Mazzini

A cúpula do PMDB bate cabeça para entender como perdeu a segunda maior prefeitura do País, com a ‘máquina na mão’ no Rio de Janeiro (prefeitura e Estado) e Brasília e o sucesso da Olimpíada tendo Eduardo Paes como anfitrião.

Não foi só o ‘sem-jeito’ candidato Pedro Paulo Carvalho e o bordão ‘bateu na mulher’.

Para caciques no Congresso, o partido e o comando da campanha erraram ao afastar do candidato o prefeito Paes – o garoto propaganda da cidade – e não consultar os mais experientes.

O ex-governador Sérgio Cabral só foi procurado nos últimos dias da campanha, quando mais nada poderia fazer.

Cabral vive um estratégico período sabático fora da política, mas foi ele quem tirou Paes do PSDB e o elegeu prefeito, e foi quem fez o sucessor Luiz Fernando Pezão no Governo.

A eleição interrompeu vitoriosa série de conquistas do marqueteiro Renato Pereira, que elegeu Cabral e Paes (duas vezes) e Pezão. Mas agora teve a mais estrondosa derrota.

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Paes garante obras e cita a transformação da ‘cidade olímpica’
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Leandro Mazzini

Paes discursa na abertura do evento

Paes discursa na abertura do evento

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB-RJ, afirmou que a Olimpíada de 2016, que será disputada em agosto, tem significado uma grande mudança para a Cidade. Paes lembrou que o Rio terá uma grande transformação e um legado, e por isso foi a escolhida diante das concorrentes de países como Estados Unidos e da Europa.

Ele palestrou na segunda-feira (6) à noite no 4º ENECOB – Encontro Nacional de Editores, Colunistas e Blogueiros, titulado “O Brasil Olímpico”, evento promovido pela Coluna Esplanada.

“A Olimpíada é uma oportunidade de transformação de uma cidade, esta foi a grande razão para trazermos a Olimpíada para cá. O Rio é melhor que todas as cidades que concorreram (Madri, na Espanha, Tóquio, no Japão, e Chicago, nos Estados Unidos). Porém, todas estas cidades têm uma infraestrutura muito melhor que a nossa”, discursou o prefeito, ressaltando que muitos desafios foram enfrentados e superados nesta caminhada:

“Ganhamos delas porque apresentamos uma proposta de construir um legado. Os problemas nossos são grandes e se as olimpíadas querem promover esta transformação, deviam fazer aqui. Fazer em cidades como Londres, Madri e Chicago é fácil. Nós somos uma cidade de um país muito desigual. Quando se vem ao Rio tem que se comparar o Rio com o Rio. Os desafios que enfrentamos”.

Além de Eduardo Paes, estiveram presentes na primeira noite do ENECOB, Luiz Carlos Cruz, diretor do Departamento de Crimes Fazendários da PF no Rio, o vice-presidente dos Correios, Luiz Furian Filho, e o secretário adjunto de esportes do Governo do Rio, Raphael Thompson.

No dia seguinte, o prefeito foi surpreendido com uma operação da Polícia Federal no Parque de Deodoro, uma das maiores obras dos Jogos. A PF investiga superfaturamento e desvios no valor de R$ 85 milhões no serviço de retirada de entulhos na obra. Há indícios de que o serviço do contrato não foi realizado, mas pago.

O ENECOB ocorreu de segunda a quarta-feira e contou com jornalistas de 30 veículos de 27 capitais, além de agências internacionais, em um hotel na Barra da Tijuca.

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Com reportagem de Alexandre Braz


Pedro Paulo é problema do marqueteiro, diz cacique do PMDB do Rio
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Leandro Mazzini

Renato Pereira, o marqueteiro preferido do PMDB do Rio. Foto: UOL

Renato Pereira, o marqueteiro preferido do PMDB do Rio. Foto: UOL

Indagado sobre o esperado desgaste do candidato Pedro Paulo à prefeitura do Rio, o preferido de Eduardo Paes,  um cacique soltou tranquilo: “É problema do Renato Pereira”.

Pereira foi o marqueteiro vitorioso das campanhas de Sérgio Cabral (2006 e 2010), Luiz Fernando Pezão (2014) ao Governo, e das duas de Paes ao Palácio da Cidade.

Como notório, Pedro Paulo, deputado federal licenciado e secretário de Governo de Paes, catapultado à vitrine há mais de ano, é acusado de agredir a ex-mulher (ela recuou em coletiva) e de ter atropelado e matado, em 1995, um homem na Barra da Tijuca. Ele foi réu  mas o processo prescreveu.

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Lupi, Paes e outros políticos cairão na folia na Sapucaí
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Leandro Mazzini

lupi-paes

No segundo e curto recesso parlamentar do ano, o Poder cai na folia. Muitos dos políticos literalmente sambam na pista, como na Sapucaí, no Rio de Janeiro.

Presidente do PDT, Carlos Lupi desfila na ala das diretorias da Salgueiro e Mangueira. Portelense de carteirinha, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) vestirá, de praxe, a camisa azul e branca da escola do grupo especial.

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No Rio, pré-candidato preferido de Paes fica refém das pesquisas
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Leandro Mazzini

O PMDB do Rio decidiu bancar a pré-candidatura do rei dos B.O.s Pedro Paulo à prefeitura, o predileto de Eduardo Paes à sua sucessão.

Mas são as pesquisas contratadas mensalmente até maio que vão nortear a decisão: se será lançado ou substituído. “Não há plano B”. Por ora, diz um cacique do partido.

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Prefeito do Rio espera produção cinematográfica em Paris
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Leandro Mazzini

paes

Atualizada quarta, 25, 16h55 – O “La vie en rose” que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, espera de Paris durante sua passagem com agenda oficial na COP 21 a partir do dia 30:

Ele vai levar seis jornalistas da sua equipe ao evento. Tratam-se de coordenador de equipe de comunicação, coordenador de imprensa, assessor de imprensa, cinegrafista, fotógrafo e assessora de imprensa internacional.

A comitiva carioca tem 24 nomes, conforme lista passada ao Governo federal. Paes é pré-candidato do PMDB em 2018 para o Governo do Rio ou Presidência da República.

De acordo com sua assessoria, o prefeito é presidente do C40, “grupo que reúne as maiores cidades do mundo contra mudanças climáticas”.

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Suspense no Rio: Paes buscaria outro partido para lançar Pedro Paulo
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Leandro Mazzini

Pela foto, vê-se o tamanho do apadrinhamento que respalda a escolha de Paes.

Pela foto, vê-se o tamanho do apadrinhamento que respalda a escolha de Paes. Foto extraída do diariodorio.com.br

Tudo pela prefeitura, tudo por PP. Eis o lema do prefeito Eduardo Paes, em segundo mandato, disposto a encarar até grãos caciques do PMDB para lançar seu predileto à sua sucessão, o secretário de Governo e amigo de décadas Pedro Paulo Teixeira, deputado federal licenciado.

A despeito de toda a velada rejeição no partido ao nome de PP – como Pedro Paulo é conhecido entre os mais próximos – o prefeito estuda até filiar o encrencado pré-candidato em outro partido. Cogitou o PDT. Quem revela é o próprio presidente nacional da legenda, Carlos Lupi: Houve reunião há um ano entre eles, mas nunca mais tocaram no assunto desde então. O episódio ocorreu em meio a um estremecimento da relação entre Paes e o deputado estadual Jorge Picciani, manda-chuva do PMDB no Estado. Mas fizeram as pazes.

O caso indica que não está descartada a hipótese de Paes recorrer ao PDT ou a outra legenda – a imprensa carioca já especula o PSD – para filiar o amigo e lançá-lo. Se isso ocorrer, Paes peita o PMDB e acena que pode fazer campanha com a máquina municipal para seu candidato, sem precisar do atual partido. Um grande risco. Isso seria, porém, um enterro de suas pretensões também na legenda, em razão de o prefeito hoje ser um potencial nome peemedebista para ser lançado ao Governo do Rio ou à Presidência da República.

CASO DE POLÍCIA

Pedro Paulo tem sido alvo de revelações na imprensa nada animadoras, todas casos de polícia. Primeiro, surgiu um B.O. policial de agressão à ex-esposa. Depois, um registro de que teria ameaçado sumir com a filha do casal. E também ( leia aqui ), a Coluna Informe do Dia revelou que ele foi réu nos anos 90 por homicídio culposo, por atropelamento. O caso sequer foi julgado e prescreveu.

Mesmo assim, há uma grande e poderosa conjuntura de caciques a favor da escolha de Paes, vê-se pela foto acima.


Potenciais candidatos do Rio já iniciam articulações para 2016
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Leandro Mazzini

Molon - Em 2008, ele foi rifado pelo PT e PMDB numa chapa que não saiu do papel.

Molon, agora com chances – Em 2008, ele foi rifado pelo PT e PMDB numa chapa que não saiu do papel.

A oito meses para as convenções que decidirão os candidatos, a corrida para a prefeitura do Rio de Janeiro já começou.

Pelo colégio eleitoral e tradicional vitrine na mídia, a capital é o maior palanque para quem almeja pretensões estadual e nacional.

Além de Jair Bolsonaro, que assinará a papelada do PSC, já iniciaram as tratativas os senadores Marcelo Crivella (PRB) e Romário (PSB), o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). A federal Jandira Feghali, que já disputou outras vezes, é apontada como o nome dos comunistas.

O deputado federal Indio da Costa já tem pesquisas e deve surgir como o nome do novato PSD – o partido acaba de perder uma secretaria do prefeito Eduardo Paes justamente por isso. O prefeito deve lançar o secretário Pedro Paulo.

Corre por fora, mas com chances de ascensão, o federal Alessandro Molon , que trocou o PT pela Rede. Molon pode crescer pelo seu histórico de votações na cidade e pela imagem colada em Marina, muito bem votada na capital no pleito presidencial.

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