Coluna Esplanada

Arquivo : Eduardo Paes

Pré-candidato de Paes no Rio anunciará R$ 2 mi para cada escola de samba
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Leandro Mazzini

Desfile deste ano na Sapucaí - pelo visto, o pré-candidato quer seu espaço na comissão de frente. Foto: UOL

Desfile deste ano na Sapucaí – pelo visto, o pré-candidato quer seu espaço na comissão de frente. Foto: UOL

Como dita um famoso refrão de antigo samba-enredo da Estácio de Sá – que subiu para o grupo especial este ano – “Que ti-ti-ti é esse que vem da Sapucaí?”. Vem, na verdade, direto do gabinete da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Preferido do prefeito Eduardo Paes para a sua sucessão no cargo, o secretário de Governo, Pedro Paulo, deve anunciar que a gestão municipal vai dobrar a subvenção dada anualmente às escolas de samba do grupo especial. Serão agora R$ 2 milhões para cada uma das 12 escolas, revelou hoje o colunista Fernando Molica, do Informe O Dia.

Sairão, apenas do caixa municipal, R$ 24 milhões em fundo perdido para a dúzia de escolas de samba. O patrocínio oficial é tradicional. Novidade é dobrar o valor a praticamente um ano da eleição – com anúncio feito pelo pretendente ao gabinete do Palácio da Cidade.

Pedro Paulo é deputado federal licenciado e tornou-se o super-secretário do prefeito Paes, em segundo mandato. Na vitrine carioca, é o secretário quem tem aparecido não raramente em inaugurações e representando oficialmente o alcaide em eventos pela cidade.

Pesquisa recente do GPP em mãos de partidos, no entanto, apontam que Pedro Paulo terá de batalhar seu espaço na corrida, cuja largada, pelo visto, já foi dada.

O secretário aparece em quinto lugar, tanto na sondagem estimulada – quando o nome é citado para o entrevistado – quanto na espontânea.

Nessa pesquisa, Romário (PSB) lidera com 26,3%, seguido de Marcelo Crivella (PRB), com 20%;  Marcelo Freixo (PSOL), com 8,9%; e Indio da Costa (PSD) com 3,7%. O peemedebista surge com 2,1%.

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No Rio, PMDB caminha para chapa puro-sangue pela prefeitura
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Leandro Mazzini

Foto extraída do anf.org.br

Foto extraída do anf.org.br

A chapa puro sangue do PMDB está quase fechada para disputar a prefeitura do Rio. Esse, pelo menos, é o plano A, embora o próprio partido não desconsidere nova configuração mais próximo da convenção em 2016.

O esboço tem o secretário de Governo de Eduardo Paes, o deputado federal licenciado Pedro Paulo, e o novato deputado estadual Rafael Picciani de vice – ele é Secretário de Habitação e filho do presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani.

Antes cotado para disputar a prefeitura, o deputado federal Leonardo Picciani, líder do PMDB, deve ficar em Brasília, decidiu a cúpula do partido no Rio em sintonia com a executiva nacional.

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PESQUISA

Uma pesquisa da empresa GPP que circula no Senado causa alvoroço em pré-candidatos à Prefeitura do Rio.

Romário – PSB (26,3%), Marcelo Crivella – PRB (20%), Marcelo Freixo – PSOL (8,9%) e Indio da Costa – PSD (3,7%) lideram, nesta sequência, na estimulada. O pré-candidato do PMDB, Pedro Paulo (2,1%) está na lanterna.

Com exceção dos índices, mais baixos obviamente, o quadro da corrida não muda na pesquisa espontânea pela prefeitura do Rio.


Pré-candidatura de Romário divide cartolas do PMDB do Rio
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Leandro Mazzini

Nos bastidores do PMDB do Rio, o ex-governador Sérgio Cabral tenta demover o prefeito Eduardo Paes (PMDB) da ideia de oferecer mais secretarias ao senador Romário (PSB), na tentativa de que ele desista da disputa pela prefeitura da capital.

O Baixinho lidera todas as pesquisas, espontâneas ou estimuladas, encomendadas por partidos. Atualmente o PSB tem a Secretaria de Esportes municipal, com apadrinhado de Romário.

Mas na visão de Cabral, Romário na vitrine pode se desgastar, não aguenta uma campanha e isso seria bom para o PMDB, tanto para a campanha municipal quanto para a majoritária de 2018.

O motivo de Cabral desistir de candidatura ao Senado foi o lançamento do então favorito Romário – que levou a vaga.


Jantar no Rio vai selar PMDB na oposição e lançar Paes ao Planalto
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Leandro Mazzini

Paes: o anfitrião tomou a iniciativa de provocar o grito de independência. Foto: ABr

Paes: o anfitrião tomou a iniciativa de provocar o grito de independência. Foto: ABr

O PMDB não quer e não vai esperar o fim do Governo para desembarcar. Aproveitará a má fase do aliado PT e já pretende demarcar território com vistas à eleição presidencial daqui a três anos.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), convidou as bancadas do partido na Câmara e Senado para um jantar e passeio pelas obras da administração.

No jantar na Gávea Pequena, na próxima quinta (9), a turma vai saudá-lo como potencial candidato ao Planalto. Na sexta, a ‘press-trip’ peemedebista visita as obras do Porto Maravilha – a maior obra no Brasil do…PAC, financiado pela gestão do PT, iniciado no governo Lula e tocado pela gestão Dilma Rousseff.

O comboio de deputados e senadores também passará pela Vila Olímpica de Deodoro (Zona Oeste) e pelo Parque Olímpico em construção na Barra.

Embora Paes seja saudado como presidenciável, o movimento é mais partidário do que pessoal. Na verdade, o prefeito é candidatíssimo ao Governo do Estado.

Os entusiastas do projeto de independência do partido em relação ao PT e do pré-lançamento de Paes formam um poderoso trio da capital, dois deles com projeções em Brasília: A ideia, com o consentimento do prefeito, partiu dos Picciani – Jorge, o pai, presidente da Assembleia Legislativa; e Leonardo, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados. E com o aval do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

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BALANÇO 

Mas o partido não está unido. Dos 72 deputados federais eleitos – 67 em exercício e cinco licenciados – alguns poucos ainda votam com o Governo e são fiéis ao Planalto. Caso, por exemplo, de Darcísio Perondi (PMDB-RS), que fez coro com o PT contra a redução da maioridade penal.

Entre os 17 senadores, pelo menos três são declaradamente apoiadores da presidente Dilma, mas nem tanto alinhados como no primeiro governo: Edison Lobão (MA), Eunício Oliveira (CE) e Roberto Requião (PR).


O plano de Cunha, Paes e Cabral
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Leandro Mazzini

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, a despeito da linha independente, tem dito que não há base jurídica para impeachment de Dilma Rousseff porque ele é o candidato do PMDB ao Planalto em 2018, e uma instabilidade sócio-política atrapalha seu projeto.

Ao repetir que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, é o nome natural do PMDB, Cunha segue à risca o projeto de poder do trio carioca e desvia as atenções para o verdadeiro script: Paes lança Sérgio Cabral à Prefeitura ano que vem, e depois é lançado ao governo do Rio. E ambos apoiam Cunha para a Presidência.

Cunha estava afastado de Paes e Cabral até o início do ano passado, quando se reuniu com eles e os convenceu de que seria eleito presidente da Câmara. Seu projeto passa pela presidência do PMDB, após deixar o comando da Câmara, e uma oferta irrecusável para convencer a legenda: sua lista de financiadores.

Até junho de 2018, Cunha não confirmará seu projeto, e deixará o mistério – tanto quanto o que o levou à casa do bilionário Jorge Paulo Lemann em Genebra ano passado.

O deputado angariou invejáveis R$ 6,8 milhões para sua campanha em 2014, e após eleito viajou de jatinhos da Líder (que o doou R$ 700 mil) pela eleição à presidência.


Paes, COI e empreiteira: uma maratona de debates tensos
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Leandro Mazzini

paes

As reuniões entre os representantes das organizadoras da Olimpíada do Rio têm sido uma maratona de debates e caras feias.

Os integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) estão surpresos com o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Ele bate pé e tem peitado a entidade, que apresenta custos aditivos a cada reunião, na tentativa de empurrar para a Prefeitura alguns gastos antes acordados com a entidade privada organizadora dos Jogos do Rio.

O prefeito também decidiu soltar o verbo na mídia contra a empreiteira Queiroz Galvão, enrolada no processo da Operação Lava Jato e responsável por obras no Complexo Esportivo de Deodoro, na Zona Oeste do Rio, onde serão realizadas as provas de canoagem e hipismo, entre outras.

Para o prefeito, a empresa demitiu funcionários para fazer pressão no pedido de adiantamento de repasses de verbas garantidas. Paes diz que não topa e que as obras estão adiantadas, e a empresa nega a pressão.


Presidente Dilma e Lula aborrecidos com Eduardo Paes
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Leandro Mazzini

Paes - Para os petistas, o ex-tucano está se superando. Foto: UOL

Paes – Para os petistas, o ex-tucano está se superando. Foto: UOL

A presidente Dilma ficou muito aborrecida e nervosa quando soube que o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), decidira impetrar ação na Justiça contra a manutenção do indexador de cobrança das dívidas do município com a União, que onera em muito o caixa da cidade maravilhosa.

Dilma enviou recados à cúpula do PMDB para lembrar a Paes que ela e o ex-presidente Lula investiram pesado no PAC na cidade, e deram muito dinheiro para a prefeitura realizar obras.

Agora, a guerra será judicial, porque o AGU Luís Adams tem carta branca da chefe para atuar na derrubada da liminar conquistada por Paes.

O prefeito, ex-deputado tucano, não tinha boa relação com o então presidente Lula até Sérgio Cabral, governador, aproximar ambos.


Paes avisa ao PMDB: não quero ser bucha para 2018
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Leandro Mazzini

Charge de ALIEDO

Charge de ALIEDO

Nome potencial do PMDB como candidato a presidente da República após 28 anos, para daqui a três anos, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, vive um dilema.

Sente-se afagado pela cúpula da legenda ao passo que, conhecedor dos seus pares e de experiências passadas, já mandou o recado: não quer ser bucha para futuras negociações de aliança.

‘Se for, quero ser candidato para valer’, disse Paes há poucos dias a aliados do Rio.

Mas este é o plano B. Paes está no segundo mandato e o plano A é suceder Luiz Fernando Pezão no governo do Estado.

MOVIMENTO

A citação de Paes como cotado para 2018 não é um movimento carioca da legenda. Foi cotado por Eduardo Cunha e Pezão, mas também pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO). O maior artífice por ora é o presidente da Câmara, que voltou a citar Paes em discurso na sexta-feira, em Curitiba, no lançamento da Câmara Itinerante.

Ocorre que o PMDB pós-Paes não tem candidato forte ainda. Os dois cotados são Pedro Paulo, secretário da Prefeitura, e o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani.

Estima-se que outros candidatos do Rio serão Marcelo Crivella (PRB), Marcelo Freixo (PSOL) e o hoje vereador Cesar Maia (DEM), ex-prefeito por quatro mandatos.

EX-TUCANO 

O mais curioso deste cenário pró-Paes é que ele deve sua meteórica ascensão ao ex-governador Sérgio Cabral. São amigos de longa data , e Cabral, que na década de 90 fez uma frustrada campanha à prefeitura do Rio, há poucos anos vislumbrou em Paes a oportunidade de emplacar um nome do partido no comando da capital e acertou.

Entre 2003 e 2006, Eduardo Paes desfilava apenas como mais um deputado federal tucano sem grande expressão no Congresso, atacado por petistas e em especial pela tropa do então presidente Lula.

Foi nesta época que Sérgio Cabral o convidou a se filiar ao PMDB e o avisou do plano de alçá-lo à prefeitura. Uma vez eleito em 2008, Paes tocou a administração com um esmero não esperado pelo carioca, e ganhou a simpatia da população como ‘o garoto do Rio’ que representa a cidade. O que o levou facilmente à reeleição em 2o12.

A conquista junto ao COI do projeto do Rio para sediar a Olimpíada de 2016 tornou-se seu grande trunfo – outro patrocínio de Cabral – e já se torna a grande vitrine internacional para o peemedebista pleitear seu lugar junto à cúpula para uma disputa presidencial.


PMDB do Rio ganha Poder nacional e preocupa Lula
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Leandro Mazzini

Rio, todo poderoso. O cenário de articulações do Poder atualmente passa pelo PMDB do Rio.

O ex-presidente Lula vislumbrou iminente debandada de Sérgio Cabral, o ex-governador, e do prefeito Eduardo Paes, que já estão ligados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que ainda emplacou o carioca Leonardo Picciani líder do PMDB na Casa.

O pai de Picciani, Jorge, voltou à presidência da Assembleia Legislativa do Rio.

Lula sabe onde pisa. Para muitos petistas, Paes e Cabral ainda são tucanos, e reiniciou uma Caravana, versão 2015, na tentativa de resgatar aliados ‘feridos’ pela gestão Dilma Rousseff e segurar a governabilidade.

A operação resgate é tão intensa que não tem beija-mão. É Lula quem está visitando os – por ora – aliados. E assim percorrerá o Brasil.

SILÊNCIO

Há um nome impronunciável dentro do Planalto e do PT: Eduardo Cunha tornou-se o maior estorvo da História da legenda, pelo momento vivido pelo partido, imprimindo derrotas e vexames à gestão petista nos seus 35 anos.


Paes e Pezão esticam estada em Brasília para prestigiarem Aécio
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Leandro Mazzini

Foto extraída do vivarocinha.org

Foto extraída do vivarocinha.org

O concorrido jantar do PMDB no Palácio do Jaburu foi nesta terça, mas dois expoentes do partido no Rio deram uma esticada.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador reeleito, Luiz Fernando Pezão, ambos do PMDB, ficaram em Brasília e foram hoje à liderança do PSDB.

Mas não ficaram a tempo. Saíram juntos do Congresso, antes do discurso de Aécio Neves, e voaram de volta para o Rio.

Em tempo, Paes é um ex-deputado tucano, neopemedebista. Pezão é aliado de Dilma, mas grande parte de seu PMDB – entre mandatários e militantes – fez campanha para Aécio no Rio.