Coluna Esplanada

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Partidos já negociam candidatos para 2018
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Leandro Mazzini

As eleições municipais estão à porta do brasileiro, mas os grandes partidos não param de negociar, desde já, os seus nomes para o pleito presidencial de 2018.

Controlador do PSDB e da grande maioria dos delegados partidários, o senador Aécio Neves mantêm-se como o nome tucano no atual cenário. Daí surgirem especulações de que, ciente disso, o governador paulista Geraldo Alckmin não descarta se lançar pelo PSB – puxado pelo seu vice-governador Márcio França (PSB).

O senador Cristóvam Buarque pode trocar o PDT pelo PPS para voltar ao combate. Lula é nome certo no PT, e o militar e deputado Jair Bolsonaro, hoje no PP, já tratou sua entrada no PSC, onde o Pastor Everaldo cederá o lugar para a disputa.

Com a Rede Sustentabilidade oficializada, Marina Silva engrossa a lista e recomeçará sua maratona pelo relançamento das Casas de Marina. O partido tenta este ano se fortalecer com eleição de prefeitos e vereadores, crucial para 2018.

Ministro das Cidades e aliado do PT atualmente, Gilberto Kassab pode ceder o PSD para o senador José Serra (PSDB), que o lançou na política. Seria um ato de gratidão de Kassab – que em outra ponta também conversa, e muito, com o governador Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Ele está no quarto mandato no Palácio das Esmeraldas e sonha se alçar ao cenário nacional.

Dois motivos colaboram para antecipação das articulações: A instabilidade política da presidente Dilma e a tradicional precipitação do debate, mesmo que velado, pelos protagonistas dos partidos, temendo perderem o timing.

O PSDB é o partido com mais nomes de projeção nacional, como supracitado. Além de Aécio, Marconi, Serra e Alckmin sonham com projeção presidencial, mas com perfis pragmáticos, há quem aposte que dificilmente possam deixar o partido – com exceção de Alckmin, cuja conjuntura aponta para uma forte candidatura caso entre no PSB.

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Os partidos ocultos de Aécio
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Leandro Mazzini

aliedo-uol

Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

Bem ao estilo mineiro, ‘comendo pelas beiradas’ e discretamente, o presidenciável Aécio Neves minou a base de pelo menos cinco dos nove partidos aliados da presidente Dilma, líder nas pesquisas.

Com um trabalho intenso de articulação com deputados, senadores e presidentes regionais das siglas, Aécio conseguiu rachar PP, PDT, PMDB, PR e PROS.

Nacionalmente, estas legendas fecharam com o PT e deram tempo de TV à presidente, mas nas bases e rincões, praticamente metade dos militantes e mandatários destes partidos vão apoiar diretamente o tucano.

O PP

Daí o quiprocó do PP no dia da convenção, na qual o presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), aliado de Dilma, foi até xingado por militantes aliados de Aécio.

COM ESTILO 

O PMDB fez bem ao seu estilo como nas eleições anteriores – um pé em cada canoa e deixando a correnteza levar os barcos. Em qualquer resultado, estará no Poder.

CONTATO DIRETO 

Com destaque nessa busca de aliança, o deputado Rodrigo de Castro, secretário-geral do PSDB, começou interlocução com vereadores de vários partidos há dois anos.

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PATRULHA DO ALMOÇO

Uma patrulha Captiva da Polícia do Senado, placa AWI 0435, foi flagrada estacionada em cima da calçada na Vila Planalto, longe das dependências da Casa Alta, perímetro de sua rota por regra. Foi na última sexta, às 12h45. De dentro do restaurante Kranfo, saíram os policiais com o que seriam as marmitinhas da dupla.

LONGE DE CASA

Pelo regimento do Senado, as patrulhas têm função de ronda de segurança patrimonial no perímetro do Congresso Nacional e de escolta para veículo do presidente do Senado. Não era o caso. Aliás, as Captiva são alugadas, a bom preço.

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APOIO NA FÉ..

manoel Geraldo Majela é o candidato ao Senado pelo PT no Distrito Federal, na chapa de Agnelo Queiroz ao governo. Ok. Mas numa jogada de fé, quem o apoia financeiramente também é o conhecido bispo e ex-deputado federal Manoel Ferreira, do PSC, líder da Assembléia de Deus nacional. Ferreira transferiu seu título do Rio para Brasília, onde se tornou o primeiro suplente de Majela. Curioso é que o PSC, do presidenciável Pastor Everaldo, se tornou oposição do PT de Dilma em todos os Estados, menos no DF, como se vê.

Aliás, nesta quarta Everaldo ganhou mais dois apoios suprapartidários, apesar de pessoais – do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), o representante dos militares, e do senador Magno Malta (PR-ES), do voto evangélico capixaba.

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EFEITOS DA COPA

Felipão e Parreira repetem que clubes não investem na criação e formação dos atletas. A CBF bate palmas. Mas em Pernambuco, só para citar um Estado, os maiores clubes – Santa Cruz, Sport e Náutico – andam na várzea financeira com campeonatos suspensos. Com a suspensão das séries A e B do campeonato Brasileiro, os times ficaram 40 dias sem jogos oficiais – de onde, assim como outras centenas de clubes, tiram seu sustento com repasses, bilheterias e direitos de transmissão.

O AMIGÃO

O relatório do Latinobarómetro, feito por um instituto de pesquisa em países da AL, constatou que o Brasil é o ‘Amigo da Nação’ de todos eles. Foi eleito por 61% dos entrevistados. É a primeira edição, então não há certeza de que sempre o foi.


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