Coluna Esplanada

Arquivo : governo dilma

‘Rombo’ entrará nos discursos e entrevistas de Temer
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Leandro Mazzini

O rombo nas contas do Governo Federal deste ano será o mote de entrevistas e discursos do presidente Michel Temer daqui para a frente.

É jogada política, a ideia é divulgar amplamente o quanto a gestão Dilma Rousseff e do PT erraram ao omitir dados e sangrar os cofres públicos.

Temer vai repetir que pedaladas são de menos. Há manobras piores. Como a Coluna citou, o rombo pode ser três vezes maior. Petrobras, BNDES e Eletrobras ainda são caixas-pretas.

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A conta no PMDB: 3 ministros ficam e 4 saem
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Leandro Mazzini

A conta no PMDB nesta terça-feira (29), é que a maioria pula fora do Governo até dia 12, entregando os cargos e os segundo escalões.

São eles Eduardo Braga (Minas e Energia), Helder Barbalho (Portos), Henrique Alves (Turismo), que já entregou a carta de demissão ontem, e Mauro Lopes, que acaba de assumir a Aviação Civil.

Peitam a Executiva nacional e continuam no cargo, e também no PMDB, os ministros Kátia Abreu (Agricultura), Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência & Tecnologia).


Diretórios do PMDB racham sobre rompimento com o Governo
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Leandro Mazzini

Cinco ministros do PMDB na Esplanada se reuniram com o presidente do Senado, Renan Calheiros, na tarde da última quarta-feira, na tentativa de criar força-tarefa para convencer o presidente da legenda, Michel Temer, a adiar a decisão de desembarcar do Governo.

Temer adiou, mas sua viagem a Portugal, e ficou no Brasil para resolver o pepino.

A ala governista do partido tem uma conta que não bate com a que o vice-presidente da República espalha para endossar a debandada.

Temer se diz pressionado pela maioria dos diretórios. Mas até ontem à noite, 15 das 27 executivas estaduais – portanto, a maioria – não tinha fechado a saída com o vice, segundo um cacique consultado pela Coluna.

De qualquer forma, a indicação do desembarque do PMDB fluminense do Governo é a mais séria e latente mostra até aqui de que o partido vai deixar Dilma e Lula sozinhos.

O PMDB do Rio é o mais importante hoje no contexto nacional. É de lá o já opositor Eduardo Cunha, presidente da Câmara, o líder do PMDB, Leonardo Picciani, e os três caciques locais com ascendência nacional na executiva – o prefeito Eduardo Paes, o governador Luiz Fernando Pezão e o ex-governador Sérgio Cabral.

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Ano nos três Poderes começará com protagonismo dos juristas
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Leandro Mazzini

O ano começará com debate quente que dará protagonismo aos juristas sobre o andamento ou não do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.

Para a oposição e o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o pagamento de R$ 72 bilhões das ‘pedaladas fiscais’ de 2014, motivo da denúncia, não inibe trâmite do processo. Congressistas da base já espalham que o caso se enterrou.

A denúncia de Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior, aceita pelo presidente da Câmara, cita os empréstimos de bancos oficiais ao Palácio para pagar contas e cobrir rombos – para ministros e Dilma, algo que aconteceu em outros governos.

O artigo 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle.

Já no Congresso, pairam dúvidas. O relatório do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) sobre as contas do Governo é contraditório: reconhece que operações foram irregulares, mas considera que “não justificam a reprovação das contas”.

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Temer afaga bancada do PV – por ora independente
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Leandro Mazzini

temer

O vice-presidente da República, Michel Temer  (PMDB), tem surpreendido os congressistas pelo afinco com que encara a missão de articulador (e em especial defensor) do Governo Dilma. Vestiu para valer a camisa da gestão.

Nesta quarta-feira, após reunião com líderes da base governista, chamou para um café especial a bancada do PV na Câmara – que por ora se mantém independente em relação às orientações do Planalto.

O octeto verde disse que foi um papo amigável.


Berzoini toca o barco do 2º escalão para Dilma e Temer
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Leandro Mazzini

Foto: UOL

Foto: UOL

O ministro Ricardo Berzoini, titular das Comunicações, tem alternado agenda entre os afazeres do ministério e uma missão dada pela presidente Dilma: foi incumbido de negociar com todos os colegas os cargos de segundo escalão no Governo para os partidos da base, em parceria com o vice-presidente Michel Temer. Tem chamado ministros ao gabinete.

NA SACRISTIA

À exceção da agenda política, Berzoini será a estrela de um debate na cúria metropolitana da Igreja de Brasília na segunda-feira dia 4 de maio. Falará sobre ‘Direito de informar e ser informado’.


Após duas décadas de domínio, Sarney vai perder Minas e Energia
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Leandro Mazzini

sarney

Sarney de saída – também do MME. Foto: EBC

Será uma troca de energia (literalmente política).

Um executivo do Conselho de Administração da Petrobras, cujo nome não foi divulgado ainda, é potencial cotado para assumir o Ministério de Minas e Energia.

Ele e Dilma foram colegas no Conselho da estatal. Quem indicava (até este ano) o nome para a pasta era o senador José Sarney. Há mais de duas décadas, desde que herdou a Presidência da República, o ministério era seu feudo. Mesmo durante as gestões tucanas – e isso envolve não apenas o comando da pasta, mas também dos indicados para a presidência das centrais elétricas etc.

Sarney ainda articula junto ao vice-presidente Michel Temer uma tentativa de convencer a presidente Dilma a nomear a filha Roseana Sarney para um ministério. Mas o cenário em nada ajuda o clã. O patriarca se despede do Senado, a filha, do governo do Maranhão – onde não elegeram o sucessor.

E para piorar a situação, Sarney foi flagrado pela TV Globo do Amapá votando em Aécio Neves.


Sérgio Cabral é candidato a ministro
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Leandro Mazzini

cabral

Foto: EBC

Com a reeleição de seu sucessor e apadrinhado Luiz Fernando Pezão ao governo do Rio, Sérgio Cabral se cacifou com o PMDB e nacionalmente, a despeito de ter sumido do noticiário.

Agora, Cabral é candidato a ministro do segundo governo Dilma. Em especial – dizem interlocutores – não se descarta se candidatar a prefeito do Rio em 2016.

Por dois motivos: um, foi ele também quem alçou à prefeitura o atual alcaide, Eduardo Paes. Outra, porque foi o principal patrocinador e fiador da candidatura da cidade aos Jogos de 2016.

Em julho de 2012, Cabral conversou com a presidente Dilma por mais de uma hora dentro do carro oficial, na Base Aérea do Galeão, onde ele manifestou interesse de participar do governo (nota publicada pelo blog em janeiro deste ano, lembre aqui)


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