Coluna Esplanada

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Missão árdua: Guimarães completa um ano na liderança do Governo
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

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O líder do Governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), completa esta semana um ano no cargo. Uma missão nada fácil para quem passou 2015 inteiro defendendo simultaneamente o PT e as ações da criticada presidente Dilma.

Com a saída do ministro Gilberto Carvalho do Planalto, Guimarães passou a ter protagonismo maior, no Congresso, de defesa também dos movimentos sociais, que têm se distanciado da gestão.

“Os movimentos sociais são a pedra fundamental de sustentação do Governo”, diz.

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‘Sincericídio verbal’ do ministro da Saúde rende pito conciliador
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Leandro Mazzini

Parlamentares peemedebistas avaliam que foi sincera a declaração do colega-ministro Marcelo Castro (Saúde) ao admitir que o Brasil “perde feio” a batalha contra o Aedes aegypti. Mas reconhecem que “sinceridade demais” pode encurtar sua gestão.

Depois de mais uma gafe, Marcelo Castro foi chamado ao Palácio do Planalto pela presidente Dilma.

A chefe ainda mantém o tom conciliador com o aliado. Refém do PMDB para votações de interesse do governo, Dilma descarta substituí-lo, mas vai intensificar a vigilância e cobranças sobre o subalterno falastrão.

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‘Minha Casa’ sorteia unidades sem rede de esgoto em Goiás
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Leandro Mazzini

Foto: portal6.com.br

Foto: portal6.com.br

A Prefeitura de Anápolis (400 mil habitantes, a 50 km de Goiânia) e o Ministério das Cidades fizeram uma trapalhada.

Levantaram o Condomínio PoloCentro, com 146 unidades do ‘Minha Casa, Minha Vida’, sem rede de esgoto. A Prefeitura realizou no fim do ano passado o sorteio das unidades para os beneficiados, mas ninguém pode ocupá-las.

A questão é ambiental: existe no bairro uma nascente de água, aproveitada por uma conhecida empresa engarrafadora para comercialização no mercado há anos. E não há dinheiro programado para uma rede que se estenda por quilômetros até a mais próxima estação de tratamento.

Não há previsão de nova obra. Os moradores poderiam construir fossas sépticas como solução, mas elas contaminariam o lençol freático da nascente.

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Com três ministros em um ano, slogan ‘Pátria Educadora’ vira desafio
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Dos balanços negativos de 2015, um em especial tirou a presidente Dilma Rousseff do sério.

O slogan do Governo Federal de sua segunda gestão, a “Pátria Educadora”, saiu timidamente do papel.

Nota zero para os cortes em programas, pagamentos atrasados e trocas de ministros – em apenas dez meses foram três: Cid Gomes, defenestrado pela Câmara (à época com Eduardo Cunha em alta), Renato Janine, o especialista que não deu certo, apesar do esforço; e agora Aloizio Mercadante, de volta ao cargo, por força (política) maior.

Além disso, azedou a relação dela com o ministro Mercadante, alijado da Casa Civil a contragosto.

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Colaborou Walmor Parente

 


Dilma começa a pagar fatura por apoio de Renan
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Leandro Mazzini

Começou a aparecer a fatura paga do apoio incondicional do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), à presidente Dilma.

O Governo federal despejou dinheiro no caixa do Governo de Alagoas, comandado por Renan Filho (PMDB). Por decreto, no dia 29 de dezembro, Dilma liberou milhões de reais para duas obras importantes no Estado.

O Decreto 8.617 liberou R$ 34 milhões para construção do Viaduto PRF, na região metropolitana de Maceió, e parte dos R$ 1,7 bilhão para continuação das obras de duplicação da BR-101, na divisa com Pernambuco.

A mando de Dilma, o Governo tem feito afagos a Renan Filho. De passagem pelo Nordeste no fim do ano passado, o então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, elogiou Alagoas como exemplo de gestão.

No Senado, Renan tem atuado como contraponto à pauta-bomba do opositor declarado de Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Os protestos da CUT, MST e UNE; e a desconexão com o AI-5
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Leandro Mazzini

O esperado “troco” dos movimentos sociais de esquerda, simpatizantes do PT e do governo da presidente Dilma, vai às ruas na próxima quarta-feira (16). E pretendem espalhar o discurso de “golpe” rememorando o AI-5, apesar da desconexão histórica.

Integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e União Nacional dos Estudantes (UNE) planejam ocupar em manifestações pacíficas as principais vias das capitais do País, a exemplo do que ocorreu ontem, com manifestações contra o Governo e a corrupção.

O Ato Institucional nº 5, baixado em 13 de dezembro de 1968, no governo do general Costa e Silva, completou 47 anos neste domingo.

Os movimentos sociais pró-Dilma vão associá-la ao que chamam de novo “golpe” contra a democracia – a despeito de o atual cenário ser muito, muito diferente: a presidente Dilma é alvo de pedido de impeachment por improbidade administrativa. Em suma, acusada de pegar dinheiro emprestado nos bancos oficiais para cobrir rombos e programas, o que é proibido pela lei de Responsabilidade Fiscal.

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Empresários debatem regulamentação do lobby
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Leandro Mazzini

Enquanto lobistas são presos pela Polícia Federal e condenados pela Justiça, um pertinente debate ocorre na Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro, na próxima sexta (11): “Desafio em relações governamentais – Entraves e perspectivas para a regulamentação do lobby no Brasil”.

Nos Estados Unidos, o lobby é regulamentado. E bem fiscalizado, para evitar escândalos de corrupção.

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Levy e Barbosa apelam a Renan por pauta do Governo
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo. ABr

Foto de arquivo. ABr

Com a prisão do líder do Governo, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), a presidente Dilma agiu rápido.

Os ministros da Fazenda e Planejamento, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, respectivamente, telefonaram para o presidente do Senado, Renan Calheiros, e fizeram um apelo: “a pauta não pode parar”.

A preocupação é latente. O Congresso Nacional tem só mais seis sessões para encerrar o Ano Legislativo. É preciso aprovar com urgência a nova meta fiscal, senão Dilma será acusada em 2016 de nova “pedalada” e sua situação piora.

O Governo quer aprovar na terça-feira na sessão do Congresso um relaxamento da meta fiscal que permita déficit de R$ 119 bilhões para ano que vem. E a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Na sessão do Senado, o esforço será pela aprovação da repatriação dos recursos do exterior não declarados – quem topar, não será processado em caso de não ter informado a conta à Receita Federal, mas terá de pagar o imposto.

Na Câmara, segue agonia de Eduardo Cunha: não consegue quorum, com a obstrução dos grandes (ex-aliados) partidos. O cenário, porém, não deve se repetir na sessão do Congresso.

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Aliado leva recado de Cunha ao Planalto
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Leandro Mazzini

O deputado federal André Moura (PSC-SE), fiel escudeiro do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tem sido a ponte de conversas com o Palácio do Planalto.

Numa última tentativa de conquistar os votos dos três petistas no Conselho de Ética para se salvar da cassação, Cunha alertou os ministros palacianos que pode prorrogar por mais 60 dias as CPIs do BNDES e Fundos de Pensão, e criar na Câmara as CPIs do Carf e do Futebol – a exemplo das que correm no Senado.

Os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) ainda não responderam. Como notório, as CPIs incomodam os grandes e principais financiadores de campanha do PT.

Sem os votos dos três petistas no Conselho de Ética, Cunha não alcança a maioria para se salvar. O trio tornou-se o fiel da balança. O Conselho tem 21 votos – Cunha hoje conta 9.

O prazo termina na semana que vem, crucial para os dois lados, diante da iminência do recesso legislativo. A bancada do PT, como antecipou a Coluna, já avisou a Wagner que não vota a favor de Cunha.

Eduardo Cunha soltou para os aliados que já tem sua decisão para os sete pedidos de impeachment de Dilma, e anuncia na terça-feira. Pode estar blefando, ou não, para pressionar o Planalto.

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O mistério do caixa de Rollemberg no Governo do DF
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Leandro Mazzini

rollemberg

Um mistério continua o tamanho do caixa do governo de Rodrigo Rollemberg no Distrito Federal – ele pegou a gestão falida, deixada pelo petista Agnelo Queiroz, com rombo de quase R$ 4 bilhões.

O repórter esbarrou com o governador do DF no Senado na noite da última quarta.

“E aí, já tem R$ 5 bilhões na conta do GDF?”.

Rodrigo Rollemberg sorriu, e soltou enigmático: “É mais que isso”. Pode ser brincadeira, mas pode ser verdade.

O GDF desde o início do ano segura vários investimentos, sofre greves em variados setores e renegociou dívida com fornecedores – em especial nos restos a pagar da gestão anterior.