Coluna Esplanada

Arquivo : governo

Óleo na pista: concessionárias de rodovias em apuros financeiros
Comentários Comente

Leandro Mazzini

pedagio

O novo Governo está preocupado com um dado descoberto. Concessionárias de rodovias correm risco de quebrar até julho se não houver aporte do BNDES.

Assim como as dos aeroportos, estas concessionárias atrasam repasses à União.

Uma das empresas fatura R$ 1 milhão por dia, mas tem R$ 150 milhões em obras para pagar e contratar por acordo. E o bancão está fechando a torneira.

O Blog no Twitter e no Facebook


Temer quer reverter a expectativa negativa até junho
Comentários Comente

Leandro Mazzini

trio

Foto: ABr

A Expectativa Temer. Este é o primeiro bordão no Planalto.

Na reunião que teve antes da posse com o núcleo duro de seu Governo – assessores e os ministros palacianos – o presidente Michel Temer revelou que pretende dar um recado claro ao País: reverter a expectativa negativa dentro de um mês.

Temer considera os próximos trinta dias cruciais para seu Governo. Ele quer dar sinais para o mercado e investidores internacionais de que vai segurar o País. Mas principalmente para a sociedade, para conquistar o apoio popular rapidamente.

O Planalto encomendará pesquisas nas próximas semanas para sentir o pulso da população.

Um consenso no grupo Temer é que, se não virar a situação nos próximos seis meses, seu Governo também dança. Em outras palavras, entre portas: dança para tentativa de reeleição em 2018.

O Blog no Twitter e no Facebook


Voz ferrenha pró-impeachment, Paulinho da Força dançou no 1º escalão
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto de arquivo. ABr

Foto de arquivo. ABr

Voz mais aguerrida contra a presidente afastada Dilma Rousseff e o PT na Câmara, um dos artífices do impeachment, o deputado Paulinho da Força (SP) dançou no primeiro escalão do Governo Temer.

Ontem Paulinho visitou o presidente para tentar algo mais. Por ora, o Solidariedade, partido que fundou e com boa bancada na Câmara, fica com o Ministério do Desenvolvimento Agrário – mas será secretaria subordinada à pasta da Agricultura controlada pelo PP e o ministro Blairo Maggi.

O Blog no Twitter e no Facebook


Dois são cotados para chefia da Receita Federal
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Antunes, de SP, é o favorito para o cargo

Antunes, de SP, é o favorito para o cargo

O núcleo duro do presidente Michel Temer avalia duas indicações para o comando da Receita Federal.

Apadrinhado pelo prefeito Eduardo Paes, do Rio de Janeiro, chegou a Temer o nome do secretário de Fazenda da cidade de Niterói (RJ), César Barbiere. Ele tem o apoio de parte do PMDB fluminense.

De São Paulo, um nome ligado ao próprio presidente da República, e é o favorito. Trata-se do superintendente da Receita no Estado, José Guilherme Antunes de Vasconcelos, muito próximo a Temer.

A decisão sairá nos próximos dias.

O Blog no Twitter e no Facebook


Crítico da CNV, General Etchegoyen vai comandar o GSI
Comentários Comente

Leandro Mazzini

sergio O chefe do Estado Maior do Exército, General Sérgio Etchegoyen, será o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, órgão que será reativado pelo presidente Michel Temer, conforme antecipado pela Coluna.

Temer pretende investir pesado em segurança nacional e em inteligência de informações .

A volta do GSI causou tensão na Agência Brasileira de Inteligência, que conseguiu ontem abrir canal com o presidente e cobrou independência do órgão civil.

CNV

O general Etchegoyen foi um declarado crítico da Comissão Nacional da Verdade, instalada pela então presidente Dilma para investigar possíveis crimes contra direitos humanos durante o regime militar.

O militar se irritou em especial após a inclusão do nome de seu pai, o general Leo Etchegoyen, na lista de acusados de crimes. Não há comprovações contra o pai.

O general ainda lembra, a próximos, que seu pai foi um contestador do uso de violência pelas Forças Armadas durante o regime. Chegou a ser preso após se recusar a obedecer ordens do general Newton Cruz.

O Blog no Twitter e no Facebook


PSB resiste a entregar Minas e Energia para Bezerra filho
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Bezerrinha - apadrinhado pelo poderoso pai, mas rechaçado, por ora, pelo partido. Foto do Blog do Magno Martins

Bezerrinha – apadrinhado pelo poderoso pai, mas rechaçado, por ora, pelo partido. Foto do Blog do Magno Martins

O jovem deputado federal Fernando Bezerra filho (PSB-PE), herdeiro político do senador e ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), sofre resistências dentro do próprio partido como cotado para assumir o Ministério de Minas e Energia.

O ministério foi oferecido ao PSB ontem à noite pelo presidente Michel Temer. A bancada ainda decidirá até amanhã qual o nome vai avalizar.

Outra resistência a Bezerra vem da pressão das Executivas nacional e local, no Recife, do PSB, que deliberaram na noite de terça-feira pela recusa em aceitar cargos no Governo Temer.

Mas a bancada no Congresso não deu ouvidos.

O Blog no Twitter e no Facebook


Temer oferece Minas e Energia para o PSB
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Michel Temer, que assume a presidência da República nesta quinta-feira, ofereceu à bancada do PSB no Congresso o comando do Ministério de Minas e Energia, feudo de décadas do PMDB do Senado – em especial de Edison Lobão e José Sarney.

A despeito de a Executiva do PSB ter decidido ontem à noite recusar cargos no Governo, a bancada de deputados e senadores está disposta a enfrentar a cúpula do partido. Ainda não há um cotado para a vaga de ministro, mas os parlamentares avisaram a Temer que aceitam a oferta. O ministro deve sair do Senado.

Antes da decisão da Executiva socialista, o cotado para a Integração Nacional era o filho do senador Fernando Bezerra, o deputado federal homônimo de Pernambuco.

A oferta de Temer para segurar o PSB na base de seu futuro Governo explica o porquê de José Sarney ter recebido, segundo uma testemunha, mais de vinte telefonemas nesta quarta-feira, de parlamentares de variados partidos.

O Blog no Twitter e no Facebook


Temer cede à pressão de neoaliados e articula redução de pastas
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Freire, do PPS - ele abdicou do cargo de ministro da Cultura ao sugerir para Temer fundir a pasta com Educação

Freire, do PPS – ele abdicou do cargo de ministro da Cultura ao sugerir para Temer fundir a pasta com Educação

Futuro presidente da República, Michel Temer pretende reduzir o número de ministérios para 22, contra os atuais 31, nos próximos dois meses.

Boa parte das pastas será incorporada. A decisão foi sob pressão do PSDB, PPS e DEM, que cobraram um perfil diferente do PT.

Presidente do PPS, Roberto Freire diz que foi convidado para a Cultura, mas sugeriu a Temer a fusão com Educação, e abriu mão do cargo. O DEM – que ficará com Educação & Cultura – também cobrou posição firme.

“O modelo Temer tem que ser a antítese do PT. Não dá para ser mais do mesmo”, diz o deputado Efraim Filho (DEM-PB).

No desenho prévio, Agricultura passa a controlar Desenvolvimento Agrário; Esporte se une a Turismo; Transportes abocanha Portos e Aeroportos, entre outras fusões.

A decisão de Temer veio após um duelo entre ‘base’ do vice e neoliados da oposição. Geddel Lima e Eliseu Padilha, do staff de Temer, queriam mais ministérios para a turma do Congresso, a fim de ampliar a base da futura gestão.

Ontem à noite, o PSB decidiu não compor a futura gestão, apresentando um rosário de críticas e negando ser fisiologista.