Coluna Esplanada

Arquivo : governo

Temer abre a Era da República paulistana
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Capital financeira do País, São Paulo volta a ser o eixo político-econômico do Brasil com os últimos acontecimentos em Brasília.

O fato de o vice-presidente Michel Temer se concentrar na residência na capital paulista provoca uma romaria de mandatários, empresários e representantes do Judiciário ao seu escritório pessoal.

A tropa de elite do vice já articula escancaradamente um novo Governo. O grupo ‘mudou-se’ para São Paulo, onde fica boa parte da semana, concentra-se num hotel de luxo, enquanto o vice recebe potenciais nomes para um futuro Governo em sua residência.

Entre idas e vindas de suas bases para São Paulo, os generais do front na República paulistana são o ex-deputado e ex-ministro de Lula Geddel Lima, o ex-deputado e maior aliado de Temer Eliseu Padilha; o ex-governador do Rio e ex-deputado Moreira Franco; o ex-deputado e ex-vice governador do DF Tadeu Filippelli; o ex-deputado e ex-ministro do Turismo Henrique Alves.

Ainda é um mistério quantos ministérios Temer vai cortar. O certo é que haverá uma cadeira importante para os expoentes supracitados.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Mais do mesmo: partidos que saquearam o Governo se uniram a Temer
Comentários Comente

Leandro Mazzini

plenario

Que não se iluda o leitor com eventual novo Governo.

Os partidos (PP, PR, PTB, PSD, PSB etc) que ajudaram o PT a afundar o País nos últimos anos se debandaram para o lado de Michel Temer.

No cargo, Temer terá de compor com os grupos e distribuir benesses na Esplanada e Estados, do primeiro ao quarto escalões.

O que está em jogo para neoaliados é o prestígio eleitoral nas bases, controle de estatais e ministérios com gordas verbas para investimentos, escalação de lobistas e interlocução com empresas prestadoras de serviços. Tudo o que a Operação Lava Jato já revelou e que, provavelmente, não conseguiu interromper.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Mordido de ciúme de Temer, Renan tocará o impeachment
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto: Folha/UOL

Foto: Folha/UOL

O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o vice-presidente da República, Michel Temer, prestes a subir a rampa, não se bicam.

Renan já tinha trato com Lula para ser o vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff, mas foi abatido em pleno voo pelo caso da amante, em 2007 – o que lhe custou o comando do Senado.

E Temer entrou no páreo, de onde não saiu. Seria Renan, hoje, a caminho do gabinete presidencial no Palácio.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Serviços de inteligência preveem tumulto nas ruas
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Os serviços de inteligências do Governo e PMs dos Estados mais populosos – em especial Rio e São Paulo – preveem manifestações pró e contra o impeachment durante toda a semana e na próxima, quando o processo já estará fervendo no Senado.

As Forças Armadas não deram folga para as tropas neste fim de semana. Ficaram de plantão na caserna e olho atento à TV e ouvidos abertos ao serviço de inteligência – os chamaos “P2” infiltrados nos movimentos, dos dois lados.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Dilma conta 175 votos, mas risco ainda é alto
Comentários Comente

Leandro Mazzini

A presidente Dilma Rousseff e os ministros palacianos fecharam a sexta-feira o saldo na caderneta com 175 votos contra seu afastamento do cargo – três a mais do que o necessário para evitar que a oposição alcance os 342, e para barrar o processo de impeachment.

Já expoentes da oposição cantam vitória e fazem apostas sobre a composição de um eventual Governo Michel Temer a partir do fim de maio.

O Planalto também aposta em abstenções e em ausências para tentar minar o plano oposicionista.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Serra e Osmar Terra cotados para a Saúde em eventual Governo Temer
Comentários Comente

Leandro Mazzini

A negociação já rola solta e sem constrangimentos entre portas.

Nos corredores do Palácio Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, os nomes do deputado Osmar Terra (PMDB-RS) e do senador José Serra (PSDB-SP) disputam a preferência para comandar o Ministério da Saúde num eventual Governo do peemedebista.

O Blog no Twitter e no Facebook 

 


Planalto investe nas bancadas do PTB, PP e PR
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Numa última forte investida do Palácio do Planalto para assegurar a presidente Dilma Rousseff no cargo, o ministro Ricardo Berzoini (Governo) tem mantido conversas com os líderes do PTB, PP e PR.

Com exceção do PTB, de Roberto Jefferson, reticente a acordo, há possibilidade de diálogo com os presidentes do PP, Ciro Nogueira, e o de honra e ‘dono’ do PR, Valdemar da Costa Neto, para fechar o maior número possível de votos.

Com outros partidos, o Governo vem tentando ‘operar no varejo’ com deputados mais independentes, a despeito de as executivas indicarem voto contra Dilma.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Paulo Teixeira: ‘Oposição tem que disputar eleições e ganhar’
Comentários Comente

Leandro Mazzini

teixeira

Clique na imagem para assistir ao vídeo

Contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado federal e ex-líder do PT Paulo Teixeira (SP), presente à comissão especial do impeachment nesta madrugada de sábado, defendeu a permanência da mandatária em depoimento em vídeo para a Coluna.

Diz que “ela foi eleita com 54 milhões de votos, não cometeu crime”. E complementa, atacando adversários, sem fulanizar: “A oposição tem que disputar as eleições de 2018 e tem que ganhar. Esse Congresso não permitirá qualquer ofensa à Constituição”.

Teixeira, ao lado do colega Wadih Damous (PT-RJ), tornou-se o alicerce jurídico de defesa de Lula e Dilma na Câmara.

Assista aqui ao depoimento do deputado Danilo Forte (PSB-CE), pró-impeachment.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Manifestação pró-Dilma reúne 30 mil na Esplanada
Comentários Comente

Leandro Mazzini

manif

Cerca de 30 mil manifestantes pró-Dilma Rousseff e contra o impeachment, segundo a PM de Brasília, ocupam o gramado de parte da Esplanada dos Ministérios na noite desta quinta (31).

Os grupos, provenientes de várias cidades e Estados, chegaram à capital em ônibus, e são ligados a movimentos sociais e sindicatos.

manif1

A concentração foi às 16h no entorno do Estádio Nacional, e dali marcharam para a Esplanada com palavras de ordem e repetindo a frase “Pode gemer, pode grita, a Dilma fica e o Lula vai voltar”.

Muitos deles vieram de longe, como o Paraná, integrantes do sindicato da Educação. Receberam R$ 300 para a viagem de dois dias.

Colaborou Walmor Parente