Coluna Esplanada

Arquivo : impeachment

Planalto investe nas bancadas do PTB, PP e PR
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Leandro Mazzini

Numa última forte investida do Palácio do Planalto para assegurar a presidente Dilma Rousseff no cargo, o ministro Ricardo Berzoini (Governo) tem mantido conversas com os líderes do PTB, PP e PR.

Com exceção do PTB, de Roberto Jefferson, reticente a acordo, há possibilidade de diálogo com os presidentes do PP, Ciro Nogueira, e o de honra e ‘dono’ do PR, Valdemar da Costa Neto, para fechar o maior número possível de votos.

Com outros partidos, o Governo vem tentando ‘operar no varejo’ com deputados mais independentes, a despeito de as executivas indicarem voto contra Dilma.

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Danilo Forte, do PSB: ‘O Brasil não aguenta mais esse desgoverno’
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Leandro Mazzini

danilo

Ex-PMDB e novo dirigente do PSB no Ceará, o deputado federal Danilo Forte – que já presidiu a Fundação Nacional da Saúde no Governo Lula – tornou-se opositor e defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff. E cita seus motivos:

“O Brasil não aguenta mais o desgoverno que está aí. (…) Criaram rombo nas contas do Governo. tivemos perda muito grande da credibilidade”, comentou, em depoimento em vídeo para a Coluna na madrugada deste sábado (9), na porta do plenário onde ocorre a sessão da comissão especial que analisa o processo.

Assista aqui ao depoimento do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) a favor de Dilma.

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Paulo Teixeira: ‘Oposição tem que disputar eleições e ganhar’
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Leandro Mazzini

teixeira

Clique na imagem para assistir ao vídeo

Contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado federal e ex-líder do PT Paulo Teixeira (SP), presente à comissão especial do impeachment nesta madrugada de sábado, defendeu a permanência da mandatária em depoimento em vídeo para a Coluna.

Diz que “ela foi eleita com 54 milhões de votos, não cometeu crime”. E complementa, atacando adversários, sem fulanizar: “A oposição tem que disputar as eleições de 2018 e tem que ganhar. Esse Congresso não permitirá qualquer ofensa à Constituição”.

Teixeira, ao lado do colega Wadih Damous (PT-RJ), tornou-se o alicerce jurídico de defesa de Lula e Dilma na Câmara.

Assista aqui ao depoimento do deputado Danilo Forte (PSB-CE), pró-impeachment.

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PT leva ‘claque mortadela’ para a porta da comissão do impeachment
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Leandro Mazzini

pt

Uma claque de militantes e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores acampou próximo à entrada do plenário 1 da Ala das Comissões, na Câmara dos Deputados, na noite e madrugada desta sexta-feira e sábado.

Com muita mortadela (fazem questão de mostrar), pão, suco e água, têm a esporádica companhia de deputados do PT, integrantes da comissão, que se revezam nas visitas ao grupo.

Também gritam palavras de ordem  – “Não vai ter golpe, vai ter luta!” – e o cantam em coro: “Os mortadela (sic) estão aqui / democracia vai resistir”.

Passaram ali para visitar o grupo os deputados Benedita da Silva (PT-RJ), Paulo Pimenta (PT-SP), Paulo Teixeira (PT-SP), Orlando Silva (PCdoB-SP), entre outros.

Confira o vídeo na página da Coluna no Facebook 

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Planalto conta com 216 pró-Dilma em plenário – no cenário mais otimista
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Leandro Mazzini

Foto extraída do blogdomagno.com.br

Foto extraída do blogdomagno.com.br

Um clima de ânimo inusual para o tenso ambiente tomou os gabinetes do terceiro e quarto andares do Palácio do Planalto desde semana passada.

Lula está animado, por isso anda alfinetando o vice-presidente Michel Temer em público. Os ministros palacianos contabilizam hoje, na surdina, 216 votos pró-Dilma, já com esperada traição. Para se manter ela precisa de 172 votos – ou que a oposição não alcance 342.

No pior dos cenários, esse contingente pró-Dilma cai para 190 votos. Ainda o suficiente.

Expoentes do Congresso Nacional repararam no silêncio obsequioso do ministro Ricardo Berzoini (Governo). Há dois meses não dá as caras na mídia ou em reuniões fora do Palácio. É ele quem tem a planilha dos votos, e Jaques Wagner (Gabinete) ficou com a missão de desconversar na mídia.

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Ibsen diz não ver ‘clareza’ na denúncia contra Dilma
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Leandro Mazzini

ibsen

Presidente da Câmara à época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o hoje deputado estadual Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) diz não ver “clareza” na denúncia contra a presidente Dilma.

“Se não tiver apoio das ruas o impeachment não anda”, afirma, embora não mostre lado. Continua a não se posicionar, pelo menos em Brasília.

Jornalista e jurista, o deputado lembra que no dia da votação do impeachment de Fernando Collor – em 29 de setembro de 1992 -, adotou a postura de imparcialidade, mas confessa que o seu sentimento “era o mesmo do povo”.

Dois anos depois do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, Ibsen Pinheiro enfrentou o inferno político ao ser acusado, erroneamente por uma revista, de receber R$ 1 milhão de dólares em propina.

Perdeu o mandato, foi absolvido pelo STF e voltou à vida pública:

“Não guardo raiva ou ódio. O ódio só faz mal ao hospedeir”, filosofa.

Colaborou Walmor Parente. 


Levy, do PRTB: ‘Os grandes estão prostituídos, momento é dos pequenos’
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Leandro Mazzini

Presidente do pequeno PRTB, Levy Fidelix – candidato a presidente da República há três eleições- dá uma de profeta em meio ao caos:

“Os grandes partidos estão prostituídos. É a hora dos pequenos. Não sou Deus, mas vejo que terá impeachment e em outubro novas eleições para presidente”, projeta, sobre a conjuntura atual.


OAB busca a pacificação após protocolo de impeachment
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Leandro Mazzini

lamachia

As tensões ideológicas das ruas chegaram à Ordem dos Advogados do Brasil.

O clima tenso promovido por minoria, mas ferrenha opositora, tornou-se o desafio do presidente do conselho federal, Cláudio Lamachia, para pacificar a entidade, por causa do pedido de impeachment da presidente Dilma protocolado.

O placar ficou de 26 diretórios pró-impedimento contra 1, a seccional do Pará, onde o advogado Sérgio Couto, ex-presidente local e a favor da saída de Dilma, mandou retirar sua foto da galeria, irado porque colegas decidiram pelo apoio à petista.

Houve conselheiro da seccional do Pará que preferiu nem votar no dia da decisão por entender que os petistas já tinham dominado o voto da bancada.

Representantes da minoria e ligados ao PT, os ex-presidentes Wadih Damous (deputado do PT-RJ), da seccional Rio, e Marcelo Lavenère (RS) espalham que houve ‘golpe’ na OAB.

A OAB, aliás, rechaça informação de Wadih de que conselheiros nos Estados estão deixando o cargo contrariados com a decisão de a Ordem apoiar o impeachment.

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Advogada levanta suspeita sobre remessas do BNDES e consultoria de Santana
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Leandro Mazzini

janaina

A advogada Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido do impeachment da presidente Dilma, deixou uma bola quente quicando na marca do pênalti para a Lava Jato na comissão especial do impeachment, durante sua defesa.

Levantou suspeita sobre remessas com empréstimos e financiamentos do BNDES, por decreto da presidente Dilma, para países onde o marqueteiro João Santana prestou serviços em campanhas de presidentes aliados do PT.

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Dilma planeja demitir ministros do PMDB, menos Kátia Abreu
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Leandro Mazzini

dilma1

O plano da presidente Dilma Rousseff é demitir cinco ministros do PMDB  e manter apenas a ministra Kátia Abreu, da Agricultura, pela fidelidade dela desde o início do Governo. Henrique Alves, do Turismo, já entregou o cargo.

As razões são simples. Comandante da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia pode segurar os empresários do agronegócio com o Governo, mesmo insatisfeitos. O setor se sente representado pela ministra em suas demandas junto ao Palácio.

E com cinco ministérios importantes para negociar, Dilma tem a chance de manter pelo menos 100 votos do PP, PR e PSD no plenário, contingente que os ministros do PMDB não entregam, na votação do processo de impeachment.

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Este é o destaque da Coluna publicada hoje nos jornais da rede Esplanada nas capitais, enviado ontem às 19h30