Coluna Esplanada

Arquivo : impeachment

No PT, só Mercadante defende volta de Dilma
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Leandro Mazzini

dilma

O Partido dos Trabalhadores deu clara mostra de que abandonou de vez a presidente afastada Dilma Rousseff, e não quer levantar sua bandeira para preservar a já desgastada imagem do partido.

Numa recente reunião da cúpula, o ex-ministro Aloizio Mercadante foi voz solitária e voto vencido na defesa de sua volta.

O PT agora só pensa em segurar a sangria e o ex-presidente Lula, alvo da Operação Lava Jato, o que pode complicar sua situação bem antes da possível candidatura ao Planalto em 2018.

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Romário causa suspense com pré-candidatura no Rio. Suplente é pró-Dilma
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Leandro Mazzini

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O senador Romário (PSB-RJ) causa suspense em Brasília e mexe com todo o Governo de Michel Temer. A favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o Baixinho espalhou que na segunda-feira (20) lança sua pré-candidatura à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Como senador, Romário não precisa se afastar do cargo, mas caso isso ocorrer, o cenário pode mudar para Dilma e o PT na Casa Alta, porque o primeiro suplente é João Batista Lemos, filiado ao PCdoB, partido aliado de primeira hora da presidente.

O principal adversário de Romário no Rio é o senador Marcelo Crivella (PRB), que lidera as pesquisas e pediu licença do cargo para disputar a prefeitura.

Michel Temer está no cargo hoje por um voto de vantagem no plenário, de acordo com cenário desenhado na votação da admissibilidade do processo. Para voltar ao cargo, Dilma precisa reverter dois.

Os ministros palacianos de Temer se dizem tranquilos e têm certeza de que o presidente fica no cargo até 2018. Há notícias, não confirmadas, de que Romário negociou poderosos cargos no setor elétrico e em estatais no Rio, junto a Eliseu Padilha, da Casa Civil.

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Lula sonda senadores e desiste de salvar Dilma
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Leandro Mazzini

De passagem por Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dedicou a tarde de terça-feira a tentar reverter a posição de um seleto grupo de senadores que votou pelo impeachment da sucessora Dilma Rousseff.

Concentrou o mutirão sobre parlamentares do Distrito Federal e do Nordeste. Voltou para São Paulo menos otimista e retomará a bandeira de antecipação das eleições. Sua última chance, já que hoje lidera as pesquisas.

A articulação de Lula foi centrada nos três senadores do DF, Cristovam Buarque (PPS) e Hélio José (PMDB), ex-petistas, e Antonio Reguffe (sem partido).  Mas o trio ‘indeciso’ tem viés pró-Temer.

Lula tentou também a pressão sobre os senadores Antonio Carlos Valadares (SE) e Roberto Rocha (MA) – nomes potenciais para mudar de voto. Em vão.

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Autofagia no PDT: a guerra de Lupi e senador Lasier
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Leandro Mazzini

lasier

Não vai nada bem a relação entre o presidente do PDT, Carlos Lupi, e o senador Lasier Martins (PDT-RS), por causa da decisão do parlamentar de votar contra a presidente Dilma no processo de impeachment. Lupi o pressiona a mudar o voto.

Em conversa com a Coluna, os dois confirmam que tiveram uma áspera conversa há duas semanas, e a turma pedetista tenta abafar. Ambos se esforçam em esconder detalhes do racha.

Lasier começou a espalhar a próximos ter um dossiê escandaloso contra Lupi, que defende-se: “Ele tem o dever de apresentar”.

Há poucos dias Lasier recuou no ataque, por ora, mas admite “restrições” em relação a Lupi e que “lavamos roupa suja”.

Lasier passou ao estilo paz e amor. “Estou numa fase que não quero conflito com o PDT, quero paz”. Diz que ele e Lupi já estão tentando se ajeitar.

O senador sabe onde pisa. Se Lupi quiser, pode expulsá-lo do partido, porque a Executiva baixou determinação para apoio incondicional a Dilma Rousseff – Lupi já expulsou um deputado e puniu outros cinco com suspensão.

Não alheia à autofagia na cúpula, a fundadora do partido e voz ativa nas hostes Miguelina Vecchio põe fogo no cenário, contra o senador Lasier, seu conterrâneo sulista:

“Lasier está muito distante do partido. A ponto de deixar o Pedro Simon (ex-senador do PMDB) influir no mandato através de sua operadora, a chefe de gabinete”.

De acordo com Miguelina, a chefe de gabinete de Lasier exigiu levar cinco assessores da confiança de Simon e ele atendeu.

“O Movimento das Mulheres Gaúchas pediu uma vaga para uma militante fazer políticas de gênero em Brasília e ele nunca respondeu”, complementa Miguelina.


Em almoço, Silvio Costa tenta convencer Romário a inocentar Dilma
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Leandro Mazzini

Foto de leitor

Foto de leitor

Ex-vice-líder do enterrado Governo de Dilma Rousseff na Câmara, o deputado federal Sílvio Costa (PTdoB-PE) foi visto em almoço com o senador Romário (PSB-RJ) em um restaurante conhecido de Brasília há dias (foto).

No cardápio, entre outros assuntos, a tentativa de convencer o senador a votar pela absolvição da presidente afastada no plenário do Senado, no processo do impeachment dela.

DISPUTA NO RIO

Mas não há certeza de que Romário ficará no Senado. Ele pode se licenciar da Casa para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro – embora notícias dos bastidores apontem um acordo com o prefeito Eduardo Paes, pelo qual Romário continua no Senado e não prejudica a candidatura do secretário Pedro Paulo Carvalho, o escolhido pelo prefeito para sucedê-lo.

Seu suplente é o comunista carioca João Batista de Lemos – que daria voto certo à presidente Dilma. Vale lembrar que Michel Temer está no cargo, hoje, por um voto de vantagem no plenário da Casa Alta. PT e PMDB disputam nos bastidores voto a voto dos parlamentares.

Nesta quinta (2), o senador Marcelo Crivella, que segundo pesquisas lidera a disputa, pediu licença do Senado por 122 dias.

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Mesmo suspensos, deputados do PDT poderão disputar eleições
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Leandro Mazzini

Carlos Lupi, presidente do PDT, determinou a suspensão, por 49 dias, de cinco deputados ‘desobedientes’ – por não votarem pró-Dilma Rousseff na Câmara.

Mas saíram no lucro. Do quinteto, é o caso de Flávia Morais (Goiás), Hissa Abrahão (Amazonas) e Sérgio Vidigal (Espírito Santo). Eles devem disputar as prefeituras de seus redutos este ano. Sem legenda, não poderiam se candidatar.

A Executiva nacional do PDT expulsou o deputado federal Giovanni Cherini, um dos mais votados do Rio Grande do Sul, por ter contrariado decisão do partido de votar contra o impeachment da presidente Dilma.

Haverá intervenção em seis diretórios.

 

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Lula chorou muito na garagem do Planalto
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Leandro Mazzini

lula

Uma servidora flagrou Luiz Inácio Lula da Silva solitário e recolhido num canto do subsolo do Palácio do Planalto, no dia do afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo.

Muito abatido, ela resolveu ampará-lo. Soltou um “não fica assim, presidente”. E ele desabou no choro, incessante. Foi amparado nela até o térreo, quando conseguiu se recompor, sem responder uma palavra.

Não era cena, portanto, a sua face abatida atrás de Dilma enquanto ela discursava. O episódio prova o porquê de seus amigos e aliados estarem preocupados com seu abatimento.

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Lula faz ‘Operação Formiguinha’ para reverter votos no Senado
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Leandro Mazzini

O ex-presidente Lula toca pessoalmente uma operação política para tentar salvar o Governo de Dilma Rousseff e recolocá-la no cargo.

O petista iniciou a operação chamada por ele mesmo de “formiguinha”, para tentar reverter votos do impeachment no Senado.

Dia desses, na correria, acabou ligando para um senador que votou por Dilma.

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Contag mapeia fazendas de deputados pró-impeachment como alvos
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Leandro Mazzini

Não ficou só na promessa o discurso de Aristides Veras, diretor da Contag – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura, com grupos financiados por anos pela gestão do PT.

Em abril, ele incendiou o Palácio do Planalto ao gritar, ao lado de Dilma Rousseff, que os movimentos vão invadir propriedades rurais de políticos que apoiaram o impeachment.

O mapa das fazendas já está pronto. A região Sul será o primeiro alvo.

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