Coluna Esplanada

Arquivo : impeachment

Sinais: Dilma encaixota livros no Alvorada
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Leandro Mazzini

estante

A imensa estante de livros do salão principal do Palácio da Alvorada está bem mais vazia.

Leitora voraz, a presidente afastada Dilma Rousseff já encaixotou alguns dos exemplares.

É o começo da mudança que deve ser concluída no fim de agosto, com o indicativo iminente de que o plenário do Senado vai afastá-la definitivamente da presidência da República.

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Por nova eleição, Lula quer reunião com senadores
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Leandro Mazzini

O ex-presidente Lula volta a Brasília nos próximos dias. Espera reunir 30 senadores para tentar insuflar a proposta de antecipação das eleições, já que a possibilidade de reverter o impeachment no Senado inexiste para os petistas – e muitos não querem também.

O anfitrião do encontro deverá ser o senador Roberto Requião (PMDB-PR).

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Governo Temer estuda volta da CPMF após o esperado impeachment de Dilma
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Leandro Mazzini

A proposta de ressuscitar a CPMF não está enterrada.

A equipe econômica do Governo Michel Temer aguarda o desfecho do impeachment e, se Temer ficar, vai chamar os líderes aliados para traçar estratégia de votação-relâmpago do imposto.

Com a palavra, a Fiesp, apoiadora incondicional de Temer e contra aumento de impostos.

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Partidos aliados de Dilma esboçam manifesto por nova eleição
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Leandro Mazzini

As cúpulas dos partidos aliados da presidente afastada Dilma Rousseff – PDT, PCdoB e parte do PT – estudam lançar um manifesto em defesa da antecipação das eleições.

Esperam que novos episódios atinjam o governo Michel Temer e miram o apoio de parlamentares com perfil independente.

Mas nem o PT quer mais a volta de Dilma. Numa recente reunião, só o ex-ministro Aloizio Mercadante defendeu o retorno dela ao Poder.

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Conselho de Ética faz novo cerco a Bolsonaro, por homenagem a Ustra
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Leandro Mazzini

A situação já está ruim para Jair Bolsonaro (PSC-RJ), após virar réu no STF por incitação ao estupro, e pode piorar.

Está na pauta do Conselho de Ética da Câmara para esta semana análise da denúncia por quebra de decoro sobre a sua declaração no voto do impeachment de Dilma.

Ele homenageou o falecido coronel Brilhante Ustra, notoriamente um torturador do regime militar nos anais oficiais.

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Senadores Jucá e Lindebergh juram vendeta mútua
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Leandro Mazzini

Lindbergh - ele não baixou a guarda diante da provocação

Lindbergh – ele não baixou a guarda diante da provocação

O clima anda quente, muito quente nos corredores do Senado na ala da comissão especial que analisa o impeachment da presidente Dilma.

Na terça, apontou o dedo em riste o senador Romero Jucá (PMDB-RR) para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) no corredor.

“Daqui a pouco eu volto para ter responder!”, gritou Jucá.

Ao que o petista rebateu, irônico: “Venha!”

O cenário está para faca nos dentes & sangue nos olhos.

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Dilma fará sua defesa no Senado – e vai chorar muito
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Leandro Mazzini

A presidente da República afastada Dilma Rousseff decidiu ir à comissão especial que analisa seu processo de impeachment no Senado fazer a sua própria defesa, dentro de algumas semanas.

Orientada por um aliado próximo, ela topou a ideia e pretende chorar muito. O advogado e ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo estará a seu lado.

O desafio, porém, será convencer um público muito diferente do que ela encontrou nas urnas. A última vez que Dilma esteve numa comissão do Senado foi em maio de 2008, como ministra da Casa Civil, antes da sua candidatura ao Planalto, quando se deu bem ao peitar o adversário senador Agripino Maia. Mas as circunstâncias eram muito diferentes.

A despeito da sua decisão, há um esforço tremendo de partidos aliados para fazer o senador Romário se licenciar do cargo, a fim de que seu suplente, do PCdoB do Rio, assuma a tempo de votar por Dilma no plenário do Senado, no dia da sessão do julgamento – assim ela reverteria um de dois votos que precisa para voltar ao cargo.

Atualização quinta, 30/6, 20h22 – Convencida por Cardozo, Dilma desistiu de ir ao Senado. Mas pode mudar de ideia até dia 6, a data programada.

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Por voto de suplente, aliados de Dilma pressionam Romário a se licenciar
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Leandro Mazzini

silvio

O deputado Silvio Costa, que almoçou com Romário recentemente

Há um esforço descomunal dos aliados da presidente afastada Dilma Rousseff na pressão ao senador Romário (PSB) para que se licencie do Senado diante da sua pré-candidatura à Prefeitura do Rio, a exemplo do que fez o senador Marcelo Crivella (PRB), com quem vai disputar o cargo.

O motivo é voto: o suplente de Romário é o comunista João Batista Lemos, ligado a Jandira Feghali e que vota em Dilma. A presidente afastada reverteria, assim, um dos dois votos que precisa no plenário do Senado para voltar ao cargo, no iminente julgamento do processo de impeachment.

O deputado dilmista Silvio Costa (PTdoB-PE) desconversa sobre recente almoço com o senador Romário, mas revela com ponta de sorriso: “Estamos trabalhando”.

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Juristas pró-PT esboçam novo pedido de impeachment de Temer
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Leandro Mazzini

lavenere

Foto: Folha/UOL

Autor do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o advogado Marcelo Lavenère reuniu-se com time de juristas para esquadrinhar o pedido de afastamento do presidente Michel Temer.

O grupo vai alegar que o peemedebista está no centro do “propinopetro” operado pela delator-geral da União Sérgio Machado., ex-presidente da Transpetro.

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Professores ligados ao PT querem greve na UnB por volta de Dilma
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Leandro Mazzini

unb

Um grupo de professores sindicalizados e ligados ao PT, que faz muito barulho, aprovou há dias indicativo de greve a partir de julho até que, pasmem, a presidente afastada Dilma Rousseff seja restituída no Poder. É caso único entre universidades federais no País.

A decisão prejudica alunos e coloca a universidade num vexatório patamar de partidarização do corpo docente.

A ideia revela que a premissa “não é bom para o PT, não é bom para o Brasil” é a máxima. Os alunos ensaiam mobilização para ter a oportunidade ímpar de ensinar aos mestres que a estupidez do direcionamento ideológico gerou ditaduras – e as mantém.

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