Coluna Esplanada

Arquivo : impeachment

Lula cogitou procurar senadores da oposição
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Leandro Mazzini

No vale-tudo para tentar barrar o impeachment no Senado,  o ex-presidente Lula cogitou há dias procurar senadores da oposição. Mas foi demovido da ideia por auxiliares.

O petista tentou a atrapalhada estratégia, em 2007, quando o Senado derrubou a CPMF. Lula se reunira com o governador tucano Marconi Perillo (GO) para pedir votos pela manutenção do imposto. O encontro foi intermediado pelo ex-governador do DF José Roberto Arruda.

Abandonado por aliados, Lula não tem clima nem caneta mais para negociar.

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Votação na Câmara foi serviço público à nação – muita gente reapareceu
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Leandro Mazzini

Takayama - ele voltou, sem sequelas.

Takayama – ele voltou, sem sequelas.

A votação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi um serviço público à nação.

Pela TV, descobriu-se uma gama de deputados dos quais ninguém sabia a existência. E o eleitor pode rever o seu deputado que não deu mais notícias depois de outubro de 2014.

A notícia boa também foi o reaparecimento do deputado Takayama (PSC-PR). Ele sobreviveu à surra do motorista do senador Delcídio do Amaral.

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Tucano do voto 342 é bi em impeachment na América do Sul
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Leandro Mazzini

bruno

O deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE) parece ser um político predestinado para momentos decisivos.

Quem conta é o ex-embaixador do Paraguai na OEA Martin Sannemann.

De Assunção, ele assistiu pela TV a votação do domingo na Câmara quando viu, surpreso, o tucano no importante voto 342. No ato, telefonou para amigos brasileiros para relatar outro episódio envolvendo o deputado.

Sannemann lembra que foi Bruno, como líder do PSDB, quem ajudou a enfrentar a frente petista no episódio do impeachment de Fernando Lugo como presidente paraguaio, dando posse a Federico Franco, o vice do PLRA.

“Incrível o destino que deu a Araújo o papel decisivo em dois impeachment”, disse Sannemann.

Bruno prefere recorrer à sorte do destino: “Foi como ganhar um bilhete premiado”.

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Tchau, querido
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Leandro Mazzini

lula

Os maiores derrotados na abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff são o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT.

Lula é coautor do desastre na política e economia. Foi ele quem empurrou Dilma goela abaixo do PT, sem debate interno, sem ouvir expoentes que tinham condições para se candidatar e melhor tato político que ela.

Ao montar seu bunker num hotel de luxo em Brasília e esperar o beija-mão, Lula percebeu que não é mais o rei do Brasil: ficou à espera de muitos, foi traído por ex-aliados – ele e Dilma contam uns 30 votos que viraram -, está em baixa e corre risco de ser preso.

Lula já tem admitido a próximos que pode desistir da candidatura em 2018. Começará agora o seu processo de desgaste junto ao partido até 2018, embora por ora apareça nas pesquisas – por falta de opções de concorrentes.

Dilma chorou no Palácio da Alvorada ao lado de Lula, e proibiu a mãe, doente, de assistir à TV.

Este é o destaque da Coluna desta segunda, enviado na noite de domingo para os jornais da rede Esplanada.

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Ônibus com 160 bolivianos saem de rota autorizada e rumam para Brasília
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Leandro Mazzini

Os ônibus próximo a Anápolis

Os ônibus próximo a Anápolis

Atualização, domingo, 17, 16h – A PRF cercou o comboio e ordenou a volta para a fronteira. Leia mais aqui

Agentes da inteligência da polícia de Goiás e da Abin estão monitorando quatro ônibus provenientes de Santa Cruz, na Bolívia, que tinham autorização apenas para chegar a Goiânia, lotados de homens.

Os veículos acabam de sair da rota autorizada, passam por Anápolis (100 km da capital federal) e há indicações de que estão a caminho de Brasília. Não se sabe o que têm nas bagagens.

O MP Federal já expedira recomendação, na sexta, para a Polícia Federal lançar mão de instrumentos que barrassem a eventual participação de estrangeiros em atos políticos no Brasil, o que é vedado por lei.

Nos últimos dias, as autoridades rodoviárias registraram aumento do tráfego de ônibus nas fronteiras do Paraguai e Bolívia rumo ao Brasil.

Os serviços de inteligência do Governo federal e das Forças Armadas, que estão em contato, têm relatórios com previsão de aumento dos protestos nos próximos dias, contra e a favor do impeachment da presidente Dilma, a despeito do resultado na Câmara hoje.

 

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MP Federal recomenda PF a monitorar estrangeiros em Goiás e DF
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Leandro Mazzini

A Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência e a Agência Nacional de Transportes Terrestres entraram numa sigilosa força-tarefa nas fronteiras Sul e Oeste do Brasil para monitorar o repentino aumento de tráfego de ônibus fretados do Paraguai e Bolívia rumo ao Centro-Oeste.

O Ministério Público Federal de Goiás baixou recomendação para a PF barrar qualquer manifestação política de estrangeiros. O despacho é do procurador federal Ailton Benedito de Souza. No texto, ele lembra que a Constituição veda a atividade política de estrangeiros.

A orientação correu para todas as superintendências nos Estados de fronteira. A lei proíbe este ato por cidadãos de outros países.

O despacho do procurador

O despacho do procurador

O clima já era quente na quinta: quatro ônibus, vindos de Santa Cruz (Bolívia) foram parados pela polícia na fronteira, lotado de homens, fiscalizados e liberados. O destino foi Goiânia. Mas dali a polícia suspeita de que podem viajar em ônibus interurbanos rumo a Brasília.

Os serviços de inteligências do Governo e das PMs de Brasília e outros Estados preveem manifestações pró e contra o impeachment durante toda a semana, nas principais cidades, independentemente do resultado de hoje na Câmara.

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Mais de 400 ônibus na Esplanada
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Leandro Mazzini

Os registros da Agência Nacional de Transporte Terrestre indicam mais de 400 ônibus de viagens próximos à Esplanada dos Ministérios na noite deste sábado (16).

Os veículos são de grupos pró e contra o impeachment da presidente Dilma, cujo processo será votado em plenário às 14h deste domingo, para aceitar ou não a abertura.

Os ônibus que levaram manifestantes pró-impeachment são em menor número, e estão estacionados próximos à rodoviária do Plano. Os de grupos a favor do Governo estão concentrados no estacionamento do Estádio Nacional, a um quilômetro de distância.

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Oposição contabiliza 367 votos para derrubar Dilma
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Leandro Mazzini

Enquanto o Planalto registra no caderninho 175 votos pró-Dilma Rousseff (ela precisa chegar a 172), deputados de partidos da oposição e até de legendas outrora aliadas espalham contar com 367 votos (342 são necessários) para abrir o processo de impeachment da presidente em plenário.

A conta não fecha. O plenário amanhã trará a prova de quem se enganou.