No DF, Arruda tenta aproximação com governador Rollemberg
Leandro Mazzini
Em Brasília, quem é vivo… anda perto de Palácios.
Se conseguir o que almeja, o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, hoje no PR, será mais um personagem do bordão ‘na política no Brasil, o fundo do poço tem mola’.
Derrubado duas vezes por conta própria, Arruda tenta uma reaproximação com o Poder. Ele renunciou no Senado no caso da violação do painel na votação da cassação do ex-senador Luiz Estêvão, e saiu de camburão da residência oficial do GDF na operação Caixa de Pandora.
Agora, tem enviados discretos recados ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB) colocando-se à disposição para orientá-lo como ex-mandatário do Território, incluindo o PR à mesa para ajudar na conjuntura e na governabilidade na Câmara Legislativa do DF.
Arruda candidatou-se ao GDF ano passado, era pule de dez para a eleição, com seu nome ainda forte a despeito das maracutaias no currículo. Mas o TJDFT impôs a ficha limpa para o seu caso e ele desistiu. Lançou Jofran Frejat e a esposa, Flávia Arruda, como vice – a dupla assustou, levou a campanha para o segundo turno, mas sucumbiu às urnas de fim de outubro.
É com esta força eleitoral junto a todas as classes sociais que Arruda tenta convencer Rollemberg, em momento difícil de início de governo, de que pode ser um reforço.