Coluna Esplanada

Arquivo : Jucá

PMDB faz recuo estratégico sobre Kátia Abreu
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Leandro Mazzini

Efetivado na presidência nacional do PMDB, o senador Romero Jucá (RR), citado nas delações da Operação Lava Jato, dá claros sinais de recuo nas ameaças de expulsão da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), aliada de primeira hora da presidente cassada Dilma Rousseff.

“O processo está em andamento e ainda não atingiu a fase de decisão sobre o assunto”, desconversa Jucá.

O PMDB não quer perder uma senadora, que pelo partido é classificada independente, não adversária. Há votos futuros em jogo.

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Primeira crise interna da gestão Temer: PSDB enciumado com Jucá
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Leandro Mazzini

Foto: Ag. Senado

Foto: Ag. Senado

A bancada do PSDB no Senado está incomodada, em especial o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), com a informação de que o presidente Michel Temer pretende mudar a liderança do Governo no Senado.

Impossibilitado de ocupar a chefia de ministério, após as gravações reveladas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) está mais que cotado para assumir o posto – já ocupado por ele nos governos Lula e Dilma.

Os tucanos também não engoliram o acordão do PT com PMDB, que ficou evidente, para livrar Dilma Rousseff da inelegibilidade – o que pode abrir precedente para salvar Eduardo Cunha no processo da Câmara: ou seja, ele pode até ser cassado, mas salvo da inelegibilidade e, se não ficar na mira da Justiça, voltar a se candidatar em 2018.

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PGR dá largada à Operação Senatus
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Leandro Mazzini

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, deu a largada, ou o pontapé, para a Operação Senatus – a Coluna cantou a bola – , que cerca inicialmente Renan Calheiros, Romero Jucá e o ex-senador José Sarney – sem mandato, ele é alvo da Justiça comum.

A canetada agora está com o ministro do STF Teori Zavascki. E tem mais gente na mira.


Anotações de Machado preocupam núcleo do PMDB
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Leandro Mazzini

O pânico de caciques do PMDB vai além das gravações reveladas a conta-gotas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, e pelo noticiado esquema de R$ 70 milhões em propinas para o núcleo do partido.

Os senadores Renan Calheiros, Edison Lobão, Romero Jucá e o ex-senador José Sarney temem o que pode conter no material apreendido pela Polícia Federal na 15ª fase da Operação Lava Jato na casa de Machado, em Fortaleza.

A informação sigilosa é de que há planilhas com nomes e valores nos mesmos moldes do controle do ‘diretoria de propinas’ da empreiteira Odebreccht.

Na operação Catilinárias, a PF também fez devassa em residências e escritórios de Eduardo Cunha, de Henrique Alves, hoje de volta ao Ministério do Turismo, e de Edison Lobão.

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Este é o destaque da coluna publicada hoje na rede Esplanada de jornais em 25 capitais, cujo material foi enviado na sexta às 20h30


PMDB, PSDB e PT tensos com serviços da Machado Gravações
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Leandro Mazzini

Não só os gravados estão tensos com o Grampeador-Geral da União, Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.

O script da ascensão é longo: Ele assumiu a estatal apadrinhado pelo ex-presidente Lula e pelo senador Renan Calheiros, manteve-se com apoio das bancadas do PMDB, PT e PSDB do Senado, e é egresso do ninho tucano do Ceará.

Na década de 80, Machado comprou redes de TV e rádio. Tentou vários ramos, mas revelou-se incompetente ao quebrar uma fábrica de jeans. Coordenou as campanhas vitoriosas de Tasso Jereissati e Ciro Gomes, dos quais se afastou quando entrou no Governo Lula.

Em tempo, faça-se justiça aos créditos, embora a grande maioria de jornais, revistas, sites de notícias e emissoras de rádio e TV não o citem, devem-se ao repórter Rubens Valente, da Folha de S.Paulo, as revelações dos áudios de Machado. E, ao contrário do que disse Romero Jucá, nós confiamos no repórter.

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Em relatório de multinacionais, rombo do Governo é muito maior
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Leandro Mazzini

Meirelles e Jucá, ontem, na coletiva do anúncio do rombo. Foto: ABr

Meirelles e Jucá, ontem, na coletiva do anúncio do rombo. Foto: ABr

Um relatório confidencial elaborado por grandes multinacionais que operam no Brasil, cujos consultores tiveram acessos a dados da gestão federal em várias frentes, circula entre empresários de alto estirpe e aponta um rombo três vezes maior que os R$ 170,5 bilhões anunciado ontem à noite pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O Governo não está contabilizando as perdas da administração indireta de grandes órgãos como BNDES, Petrobras, Eletrobras e bancos oficiais.

Na coletiva de ontem, os ministros Meirelles e Romero Jucá (Planejamento) deram uma amostra: reconheceram que os dados da Eletrobrás ainda são uma caixa preta.

O relatório também projeta a Selic em tendência de alta e a inflação entre 8% e 12% nos próximos dois anos. No balanço do caos, como é titulado o documento entre os executivos, as multinacionais previam dólar a R$ 5 se a presidente Dilma continuasse, devido à crise de credibilidade do Governo – a entrada de Michel Temer aliviou o cenário, mas não é vista ainda como salvação.

Por fim, o documento mostra que o desemprego é muito pior no País. O Governo Dilma não contabilizava – e omitia em balanços – os que recebem seguro-desemprego, que são milhões.

A única notícia boa deste relatório é a previsão de alta do preço do barril, com indicação para acima de US$ 50.

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Jucá e Eunício já disputam sucessão de Renan para 2017
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Leandro Mazzini

Jucá (em primeiro plano), ao lado de Eunício no plenário - com Jereissati ao fundo. PSDB sem chances por ora

Jucá (em primeiro plano), ao lado de Eunício no plenário – com Jereissati ao fundo. PSDB sem chances por ora

A hegemonia do PMDB no Senado, com o PT enfraquecido e o PSDB ainda perdido na oposição, pode causar uma involuntária autofagia na legenda.

Mal terminou o primeiro ano de mandato do presidente Renan Calheiros à frente do Congresso, dois pemedebistas disputam a indicação de Renan para sua sucessão: os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Romero Jucá (PMDB-RR).

Há leve vantagem para Jucá, tido como melhor distribuidor de benesses.


O troco do PMDB no Orçamento
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Leandro Mazzini

O desinteresse do PMDB no Orçamento de 2013, apesar do esforço do relator-geral, senador Romero Jucá (PMDB-RR), conota um troco da cúpula do partido contra a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT). Foi dela a ideia, em meados do ano, de tirar Jucá da Liderança do Governo no Senado e nomear Eduardo Braga (PMDB-AM). Ideli comprou briga com a dupla que comanda a Casa: Renan Calheiros e José Sarney. Nos bastidores Braga está isolado. Deu nisso: Orçamento adiado.

FOI ASSIM. Jucá caiu da liderança após o PMDB se rebelar e não reconduzir o chefe da ANTT, Bernardo Figueiredo. Ideli anunciara um rodízio de líderes, até hoje uma promessa.

PARA VARIAR. A presidente Dilma ficará refém do calendário: Senado e Câmara voltarão em campanha para eleição dos novos presidentes e podem atrasar ainda mais a votação.

TIRO N’ÁGUA. Na sexta, Braga indicou que a bola estava com Jucá. No esforço, Jucá telefonou ontem para membros da comissão representativa. Em vão. Havia orientações para freá-lo.

É A CAMPANHA. Com o líder do Governo, Eduardo Braga, fritado até por ‘aliados’, o relator-geral do Orçamento 2013, senador Jucá, ficou abandonado. Sarney lavou as mãos, e dois expoentes do PMDB, Renan Calheiros (AL) e Henrique Alves (RN), focam suas campanhas para presidir Senado e Câmara.

 


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