Coluna Esplanada

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Inteligência da PM descobre que sindicato dos professores mobiliza alunos
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Leandro Mazzini

Caiu a máscara do partidarismo escondido atrás das mobilizações estudantis nas escolas.

Os serviços de inteligências das PMs dos Estados onde mais houve ocupações descobriram que por trás do protagonismo juvenil de ‘resistência’ estão os sindicatos de professores ligados a PT, PCdoB, PSOL e PSTU contra a aprovação da PEC 55 (ex-241), a do teto de gastos.

As polícias notaram o silêncio ensurdecedor dos sindicatos e dos professores diante das mobilizações. Eles se ocultaram atrás dos estudantes que escalaram para os protestos.

Pior, para dificultar a ação das autoridades contra as ocupações irregulares, na tentativa de comover a opinião pública, usaram menores nas invasões.

Pais e professores contra as mobilizações de cunho partidário têm citado por todo o País que as ocupações são notoriamente ilegais, impedem o direito de ir e vir e o direito de outros alunos e professores que querem as aulas. O movimento deu um tiro no pé. Lembram que em um País democrático é sagrado o direito de protesto, porém desde que seja manifestação madura: nas ruas, sem farra, e sem atrapalhar o trânsito.

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Conta do adiamento do Enem pode passar de R$ 10 milhões
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Leandro Mazzini

O Ministério da Educação informa R$ 8 milhões de despesas extras para realocar estudantes que farão provas do ENEM, para outros locais e datas, diante de escolas ocupadas no Brasil.

Mas esse valor deve ultrapassar os R$ 10 milhões. O número de escolas ocupadas praticamente dobrou nas últimas semanas.

O movimento é liderado por sindicatos de professores ligados ao PT e PCdoB, e movimentos estudantes como UNE, UBES e União Juventude Socialista.

Há no Governo quem defenda ação enérgica das polícias para desocupação, que é ilegal. Lembram que há muitos professores e alunos que querem manter aulas.

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‘Não dava para esperar’, diz Cristovam sobre mudanças no ensino
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Leandro Mazzini

“Nossos adolescentes estão abandonando o ensino médio porque ficou chato. Não dava para esperar mais”.

São as palavras do senador, educador e ex-ministro Cristovam Buarque (PPS-DF), cotado para relatar a Medida Provisória enviada pela Casa Civil do Planalto,  que prevê mudanças na grade curricular do ensino médio, como a exclusão da atividade física e outras disciplinas.

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Aniversário de Mendonça Filho virou palco de pedido de votos
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Leandro Mazzini

Os senadores Aécio (E) e Agripino conversam com o presidente Michel Temer

Os senadores Aécio (E) e Agripino conversam com o presidente Michel Temer

O concorrido jantar de aniversário ontem à noite do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), no Le Jardim no Golf Club de Brasília, virou palco de pedidos de votos para a presidência da Câmara dos Deputados, cuja eleição está prevista para hoje à tarde.

Passaram por lá os principais candidatos ao cargo, e a festa, prevista para poucos, acabou se tornando ponto obrigatório dos principais atores dos Poderes Executivo e Legislativo.

Mendonça foi bajulado por dezenas de deputados, senadores, e pelo menos um terço dos ministros da Esplanada. Ao fim da noite, o presidente Michel Temer também passou pelo restaurante.

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MEC libera R$ 1 bilhão e acalma reitores
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Leandro Mazzini

O ministro da Educação, Mendonça Filho, tem vencido aos poucos a resistência dos reitores das universidades federais.

Acaba de liberar R$ 1 bilhão para as instituições federais – obras e compras de materiais para universidades, hospitais universitários e institutos de ensino.

“Havia R$ 700 milhões bloqueados quando cheguei”, diz o ministro.

A relação com a Andifes, a associação nacional dos reitores, melhorou após a visita do grupo a Mendonça há semanas. Embora um grupo deles ligado ao PT ainda peça sua cabeça.

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Rebelião acadêmica: reitores chamam Mendonça Filho de ‘Quarto Elemento’
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Leandro Mazzini

Reitores de universidades federais alinhados ao PT que encampam o discurso do ‘golpe’ contra Dilma Rousseff preparam manifesto para pedir a saída do ministro da Educação, Mendonça Filho.

Além de apontá-lo como “nalfabeto político”, os educadores frisam que a acusação de recebimento de propina o descredencia.

No grupo docente e na Esplanada, Mendonça Filho já é chamado de “O quarto Elemento”, em alusão aos ministros anteriores que já caíram – foram três até agora.

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Evangélicos querem Secretaria de Drogas do MJ e Didática do MEC
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Leandro Mazzini

livrinhos

A bancada evangélica da Câmara dos Deputados cerca o presidente Michel Temer para emplacar apadrinhados na Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, no Ministério da Justiça; e no segundo escalão do Ministério da Educação, que cuida da compra de livros didáticos, o qual praticamente direciona o teor do conteúdo a ser tratado nas escolas.

Vale lembrar que há uma briga ferrenha e antiga da frente cristã do Congresso contra o comitê do MEC, na gestão do PT desde 2003, que trabalhava para inserir no ensino básico a discussão sobre o respeito à diversidade sexual.

O chamado kit gay foi limado na gestão de Fernando Haddad, no primeiro ano do Governo Dilma, após a bancada visitá-la no gabinete no Planalto.

A Secretaria de Drogas do MJ cuida do combate em especial do alastramento do crack.

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Mercadante cria núcleo de educação do PT no MEC
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Leandro Mazzini

merca

Pelo menos quinze congressistas do PT, entre senadores e deputados, compõem o Núcleo da Educação que se reunirá com o ministro Aloizio Mercadante a cada quinzena.

O primeiro encontro foi na última terça-feira. O ministro quer ouvir do grupo ideias para os ensinos básico e superior.

Uma fonte do MEC diz que vem aí mudança nas exigências de currículos de professores, a fim de capacitá-los melhor.


Novos cursos de medicina movimentam o mercado do diploma
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Leandro Mazzini

O clima anda tenso no Ministério da Educação com a esperada divulgação das novas faculdades de Medicina autorizadas pela pasta, no próximo dia 23.

É o curso mais cobiçado por donos das instituições – a mensalidade não sai por menos de R$ 4.500. E um pote de ouro porque o pagamento de grande parte dos alunos é garantido pelo Fies – Financiamento Estudantil bancado pelo Governo.

Em abril deste ano, como antecipou a Coluna, o MEC registrava uma fila 181 pedidos de abertura de cursos de Medicina.

A cobiça é tamanha que gera casos estranhos. Na cidade de Guanambi (BA), o grupo FIPMoc (Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros) já anuncia vagas no futuro curso, antes da divulgação da lista dos aprovados.

Folder informativo da faculdade distribuído na cidade baiana. Reprodução

Folder informativo da faculdade distribuído na cidade baiana. Reprodução

Outra curiosidade é que um dos proprietários da FIPMoc  é o ex-ministro da Era Lula, Walfrido dos Mares Guia, amigão de Lula e do ministro Mercadante.

A população de Guanambi anda animada com a novidade, mas desconfiada com as investidas do Grupo, que sequer tem sede na cidade. Há relatos de populares de que empresários procuram por espaços de locação.

O mercado bilionário do diploma explica, em parte, a lotação extra na posse do ministro Aloizio Mercadante nesta semana. Muitos políticos são donos de faculdades.


Pressionado, MEC recua sobre Comitê de Gênero
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Leandro Mazzini

mec
Caiu o Comitê de Gênero no Ministério da Educação, um conselho consultivo que cuidaria de ações para diversidade no ensino público.

O ministro Renato Janine revogou numa canetada após pressão da bancada cristã – em especial após as visitas dos deputados João Campos (PSDB-GO) e Givaldo Carimbão (PROS-AL).

O grupo continua ativa. Foi uma mudança na nomenclatura para não provocar mais ofensivas dos políticos conservadores. Passou a se chamar Comitê de Combate à Discriminação.