Coluna Esplanada

Arquivo : ministros

Picciani a Berzoini: ‘Decisão de sair ou não é dos ministros’
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Leandro Mazzini

picci

Clique na imagem para assistir ao vídeo

Em longa reunião na tarde desta quarta-feira no Palácio do Planalto, a convite do ministro do Governo, Ricardo Berzoini, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, disse que “a decisão de sair (do Governo) é dos ministros”.

“É uma decisão dos próprios ministros. Não tratamos desse assunto com quem quer que seja (sobre a manutenção ou não dos cargos)”, diz Picciani neste vídeo gravado para a Coluna, às 21h de hoje, na liderança na Câmara.

Picciani, padrinho dos últimos três ministros peemedebistas indicados para o Governo (Saúde, Ciência & Tecnologia e Aviação), garante que “deve prevalecer o bom senso”, mas não indica para que lado.

Continua a indefinição no Planalto e no PMDB. Os ministros do PMDB próximos de Dilma não querem deixar as pastas, mas há informações, não confirmadas por Picciani, de que o partido pode perder um ou outro ministério para saciar o apetite de partidos aliados.

Tudo para garantir votos à presidente Dilma em plenário no processo de impeachment em andamento. Ela precisa impedir que a oposição alcance 342 votos.

Picciani reforçou para Berzoini que, a partir de agora, com a decisão da Executiva Nacional de ontem de abandonar a aliança, “a liderança não vai referendar nenhuma nova indicação de cargos” no Governo.

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Planalto aposta em ausências e abstenções para salvar Dilma
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Leandro Mazzini

A aposta dos ministros palacianos não se atém à busca de 172 votos aliados dos 513 deputados – o suficiente para barrar o processo de impeachment no plenário.

O Governo investe na abstenção e ausências. É que há muitos casos de parlamentares que são aliados, querem votar por Dilma, mas temem pressão dos redutos eleitorais, com a população contra Dilma.

Os ministros os incentivam a não aparecerem. Isso ajuda Dilma.

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A conta no PMDB: 3 ministros ficam e 4 saem
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Leandro Mazzini

A conta no PMDB nesta terça-feira (29), é que a maioria pula fora do Governo até dia 12, entregando os cargos e os segundo escalões.

São eles Eduardo Braga (Minas e Energia), Helder Barbalho (Portos), Henrique Alves (Turismo), que já entregou a carta de demissão ontem, e Mauro Lopes, que acaba de assumir a Aviação Civil.

Peitam a Executiva nacional e continuam no cargo, e também no PMDB, os ministros Kátia Abreu (Agricultura), Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência & Tecnologia).


PMDB promove jantar para Picciani, com ministros do partido e Planalto
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Leandro Mazzini

Picciani (E) e o ex-adversário na disputa pela liderança Hugo Motta dialogam no plenário da Câmara, na noite desta terça.

Picciani (E) e o ex-adversário na disputa pela liderança Hugo Motta dialogam no plenário da Câmara, na noite desta terça.

A bancada do PMDB na Câmara dos Deputados promove na noite desta terça (1), na residência do deputado Chiquinho Escorcio (MA), um jantar de confraternização em homenagem ao líder reconduzido Leonardo Picciani (RJ).

O vice-presidente Michel Temer, o chefe de gabinete da presidente Dilma, Giles Azevedo e 37 deputados confirmaram presença, além dos ministros do PMDB na Esplanada, entre eles Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia).

A turma também aguarda ansiosa o chamado da presidente para a promoção do deputado Mauro Lopes (MG) a ministro da Aviação Civil.

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UTC & TCU : Para Lava Jato, ordem das letras não altera o ‘produto’
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Leandro Mazzini

Sede do TCU em Brasília. Foto: portal TCU

Sede do TCU em Brasília. Foto: portal TCU

Pelo visto, a ordem das letras não altera o ‘produto’: UTC e TCU estão enrolados e na mira da Operação Lava Jato.

Mas alguns ministros do Tribunal de Contas da União lançam suspeita contra delações de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, sobre eventual propina ao ministro Raimundo Carreiro.

A revelação surgiu após Pessoa implicar primeiramente o ministro Aroldo Cedraz, ex-presidente da Corte administrativa, através do seu filho Tiago Cedraz. Não é segredo nos corredores do TCU que Carreiro e Aroldo se detestam.

Difícil saber quem é inocente ou quem está falando a verdade, de todos os lados.

Aliás, não é de hoje que pairam suspeitas sobre os ministros, em especial Aroldo Cedraz. A Coluna revelou que o escritório de advocacia de seu filho ganhou o contrato de defesa da usina binacional Itaipu após uma visita do ministro ao setor jurídico da estatal no Paraná.

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As gargalhadas de Barbosa e Adams no Congresso
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo: ABr

Foto de arquivo: ABr

Um deputado arrancou gargalhadas do Advogado Geral da União, Luis Inácio Adams, e do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, ontem antes da cerimônia de abertura do Ano Legislativo no Congresso, ao soltar “Vocês não estão na Lava Jato, né!?”

De saída do Governo, o ministro-chefe da AGU apareceu de chapéu Panamá no Congresso. Uns citaram a calvície como justificativa e, outros, a provocação a colegas que ficam com a crise. Alegre e conversador, Adams já parecia estar de férias.

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Dilma ordena pauta positiva pós-recesso, mas ministros batem cabeça
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma já baixou a ordem aos ministros e auxiliares para tentarem emplacar temas positivos da agenda do Governo na última semana do recesso do Congresso. Ela antevê que os holofotes estarão voltados para o processo de impeachment e escândalos que envolvem congressistas.

Mas a cúpula do Governo não fala a mesma língua.

Enquanto o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, alardeia “êxito” para conter a proliferação do Aedes aegypti, o colega Marcelo Castro, ministro da Saúde, joga um balde de água fria: “O Brasil está perdendo a guerra contra o mosquito. Vivemos uma verdadeira epidemia”.

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Lista de cargos e apadrinhados deixa aliados em alerta com Planalto
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

A equipe da presidente Dilma no Planalto capitaneada pelo ministro de Governo, Ricardo Berzoini, quer estrear fevereiro no Congresso sabendo quem é quem na ‘base governista’, se pode contar com os aliados, e vai cobrar a fatura para votações importantes. E, claro, para barrar o processo de impeachment.

Segue em ritmo intenso o pente-fino, a mando de ministros palacianos, para identificar apadrinhados políticos que, discreta ou escancaradamente, apoiam o impeachment da presidente Dilma nas ruas e nas redes sociais.

Listas circulam pela Esplanada dos Ministérios em meio à varredura já batizada de “macartismo petista”.

Outra lista, esta bem atualizada, aponta os cargos de primeiro a terceiro escalões nas estatais, em Brasília e nas capitais, cedidos para os aliados. Dilma tem uma.

Nessa estratégia palaciana não está descartada a tática do medo, tradicional no toma-lá-dá-cá da relação Palácio-Congresso há décadas: pressionar deputados e senadores para votarem com o Planalto, com risco de perderem cargos importantes.

A lista dos apadrinhados surgiu após a constatação, em novembro, de que o Planalto não alcançou os 300 deputados-fiéis como especulava diante das benesses cedidas.

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‘Despertadora’ de ministros, Dilma ganha apelido de Bedel da Esplanada
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma Rousseff mantém a rotina de telefonar para os ministros às 7h, inclusive fins de semana, quando preciso.

A meticulosidade da chefe da nação já lhe rendeu mais um apelido entre os subordinados diretos: “Bedel da Esplanada”.

Um ex-ministro da Educação já confessou que tinha muito receio de viajar para sua base nos fins de semana, temendo a hora em que ela ligaria para chamá-lo para reuniões extras no Palácio da Alvorada em um sábado ou domingo.

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Colaborou Walmor Parente