Coluna Esplanada

Arquivo : movimentos sociais

Planalto quer ‘parada obrigatória’ nas fronteiras contra manifestantes
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Leandro Mazzini

Além de cuidar da logística da Olimpíada, o trio de ministros responsável pela segurança e soberania nacionais está de olho em manifestantes estrangeiros que podem vir ao Brasil para apoiar os protestos contra o impeachment no fim do mês – em especial os venezuelanos, de acordo com informações sigilosas.

A ordem dos ministros Alexandre de Moraes (Justiça), Raul Jungman (Defesa) e do chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, é parar e vistoriar ônibus, vans e carros com grupos de estrangeiros no Amapá, Roraima e na tríplice fronteira do Sul.

Pela lei, não é permitido a estrangeiro fazer protestos e se aliar a sindicato ou movimentos sociais em território nacional.

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Movimentos sociais querem reunir 60 mil no impeachment de Dilma
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Leandro Mazzini

Movimentos sociais ligados ao PT – como o MST e MTST – pretendem reunir mais de 60 mil pessoas no gramado do Congresso Nacional no dia 29, quando está prevista a votação final do processo de Dilma Rousseff, no impeachment.

Os movimentos já foram informados que a presidente afastada Dilma Rousseff irá pessoalmente ao Senado fazer sua defesa no julgamento final do impeachment, e querem levar faixas e palavras de ordem ‘contra o golpe’.


Planalto e Defesa criam força-tarefa para monitorar movimentos sociais
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Leandro Mazzini

O ministro da Defesa, Raul Jungman (PPS-PE), e o chefe do Gabinente de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, criaram força-tarefa para monitorar ações do MST e movimentos contrários ao Governo de Michel Temer.

O objetivo do grupo – que contará com suporte  e de informações de polícias estaduais – é evitar o fechamento de rodovias e convulsão social, como tumultos em ruas e praças.

Pelo visto, não surtiu efeito a tentativa de Michel Temer de se aproximar dos movimentos rurais. Um dos líderes de movimentos rurais, José Rainha, ex-chefe do MST, passou pelo Planalto para reunião com ministros há dois meses.

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‘Ministro Trator’, Moraes vai cercar movimentos sociais fora da lei
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Leandro Mazzini

moraes

Foto: ABr

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, pretende alinhar estratégia de segurança nacional com o colega Raul Jungmann, da Defesa, e com o reinstalado Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, sob comando dos militares do Exército, contam fontes do MJ.

O objetivo é monitorar e reprimir manifestações que infrinjam a lei – caso de parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra sobre fechar rodovias e invasão de sedes de ministérios.

O lema de Moraes é “protestos violentos têm que ser tratados como criminosos”. Moraes é considerado um ‘trator’ pelos aliados.

VIDA JURÍDICA

Egresso da USP, o atual ministro é autor de um livro sobre Direito Constitucional dos mais usados em faculdades do País; e um dos mais citados por ministros do STF em referências em votos e pareceres.

Moraes estreia na Justiça já como o futuro candidato a ministro do Supremo após 2018, avalizado por Michel Temer, por coalizão de partidos e pela FIESP.

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Dilma aguarda claque paga para a despedida
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Leandro Mazzini

Movimentos sociais bancados por programas do Governo federal esperam reunir cerca de 4 mil mulheres para acompanhar o adeus – provavelmente definitivo – da companheira Dilma Rousseff na quinta-feira, quando ela for notificada do afastamento.

Isso, caso o processo não seja interrompido, após a decisão monocrática de hoje do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão, que anulou a sessão que derrubou Dilma na Casa.

E ela já avisou à segurança presidencial que vai ao encontro da turma.

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Equipe de Temer estuda ‘adendo social’ a programa de Governo
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Leandro Mazzini

Movimentos sociais pró-PT e Dilma intensificaram os protestos contra Temer. Foto: ABr

Movimentos sociais pró-PT e Dilma intensificaram os protestos contra Temer. Foto: ABr

A cúpula do PMDB avalia que, por enquanto, evaporou a acusação de que Michel Temer teria a intenção de acabar com programas sociais – como o Bolsa Família.

Há uma empresa especializada contratada para monitorar o humor de movimentos sociais e da base governista.

Mas caso a boataria volte contra Temer, não está descartada a divulgação de um adendo ao documento batizado de ‘Uma Ponte para o Futuro’ com previsões de investimentos na área social.

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Movimentos contra Governo vão apostar na guerrilha virtual
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Leandro Mazzini

Foto: Reuters

Foto: Reuters

A ordem dos movimentos que hasteiam bandeira do impeachment da presidente Dilma, que será discutido na Câmara dos Deputados a partir de fevereiro, é intensificar táticas de guerrilha nas redes sociais.

A autocrítica é de que a “desmobilização virtual” foi a grande responsável pela queda vertiginosa de público nas últimas marchas pelo Brasil.

Na outra ponta a base governista e os movimentos sociais que apoiam o Governo apontam que não há razão para abertura do processo, diante do pagamento de R$ 72 bilhões da União a bancos para zerar as ‘pedaladas fiscais’, motivo do pedido de impedimento acolhido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Há movimentos prós e contra o processo, que ganham os debates na sociedade civil.

Partidos da base lançaram uma campanha pela ‘legalidade do Governo Dilma’, e seus expoentes rodam o País em explanações públicas, apontando perseguição da oposição e falando em ‘golpe’.

Alguns analistas indicam que a massa popular pode fazer a diferença, a favor ou contra a presidente. O presidente da Associação Nacional de Consultores Políticos, Carlos Manhanelli, aponta que não há impeachment sem pressão popular. Lembra que a queda do ex-presidente Fernando Collor iniciou nas ruas com os tradicionais caras-pintadas. “O clima das ruas está frio”, resume.

Manhanelli afirma que, além das denúncias que atingem em cheio figurões do governo e do PT, a grave crise econômica que afeta o País pode ser impulsionador do processo de impeachment. “Dê instabilidade política ao povo e ele devolverá com instabilidade política”, afirma o professor, em citação livre do escritor inglês Karl Marx.


O Gigante acordou e põe Marina contra Marina
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Leandro Mazzini

gigantevale

A cúpula do PT já admite veladamente a possibilidade de a candidata Marina Silva (PSB) surgir na frente da presidente Dilma Rousseff (PT) nas urnas, mesmo que em pequena vantagem, dia 5 de outubro.

Até lá, Marina será bombardeada pelos dois adversários, Dilma e Aécio Neves (PSDB). De trajetória bonita como a do ex-presidente Lula, sem processos, ficha-limpa, cujos aliados alardeiam ter sido injustiçada por forças ocultas na fundação da sua REDE, e na esteira da comoção nacional pela morte de Eduardo Campos, Marina tem hoje um único adversário: ela mesma, e suas contradições que começam a aparecer.

Até a eleição, naturalmente para agarrar a oportunidade, Marina vai ter de rever seu discurso considerado até agora radical. Como dizem no Acre, “o cavalo só passa selado uma vez, ou monte e fica para trás”.

E em poucos dias ela já fez por onde: aproximou-se do agronegócio, tão criticado anteriormente; não é mais contra as sementes transgênicas pesquisas e criadas em laboratórios; e só falta dizer que é a favor da usina de Belo Monte, no Pará – a maior obra de infraestrutura em andamento no País.

É evidente que ela vai amansar o discurso, mas deve tomar cuidado, porque o povo não é mais bobo, e a internet com suas redes sociais, nas capitais e rincões, da classe A à classe D, tornou-se hoje a maior ferramenta de democracia – é o canal de críticas, sugestões, e principalmente desabafos.

Foi essa rede virtual que levou às ruas de todo o Brasil em junho de 2013 milhares de pessoas insatisfeitas com vários problemas, e não só contra a política. Aquele Gigante, que havia adormecido desde então, parece estar despertando: é este Gigante, sem cara, mas com milhares de cabeças e decisão de votos, que está reconhecendo em Marina a sua legítima representante.

Então, os adversários que se cuidem e tratem de acalmá-lo, com propostas concretas e viáveis. Marina que se cuide para domá-lo, já que está com as rédeas por ora, porque o Gigante tem a mão pesada. Em especial na hora do voto.


Juiz eleitoral denuncia: “Apoio de chefe político custa R$ 200 mil”
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Leandro Mazzini

webtv-uol

‘Isso está acontecendo neste momento’, revela o juiz Márlon Reis, ‘pai’ da Lei Ficha Limpa: Ele se refere a um modelo tão antigo mas sempre atualizado nas campanhas eleitorais, a compra de voto – agora por lotes de mil, 2 mil, 10 mil votos.

Relatos obtidos dão conta de que subiu a cotação do apoio de caciques locais nos redutos dos candidatos a deputados e senadores: ‘Um chefe político local custa R$ 200 mil’, revela o juiz Márlon, em entrevista na estreia da Esplanada WebTV.

Na entrevista de 15 minutos, Márlon revela o modus operandi da corrupção nas campanhas, diz que existe “o bom e o mau comprador de votos”, e que o agiota é o grande algoz de candidatos endividados.

NOBRE DEPUTADO’

Márlon lança em Brasília dia 15 de setembro, na Cultura do CasaPark, o livro Nobre Deputado – Relato chocante de como nasce, cresce e se perpetua um político corrupto.

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PEIXINHO GRANDE

O Ministério da Pesca prepara uma legislação para a comercialização de peixes ornamentais, uma das prioridades do ministro Eduardo Lopes. Há 20 anos, o Brasil desempenhava papel de liderança no setor e deixou a onda passar… Hoje, a atividade movimenta US$ 1 bilhão por ano no mundo, considerando apenas o pescado.

ATÉ ISSO!

Uma curiosidade, ano passado, diretores e especialistas do Ministério da Pesca, em visita a uma feira internacional de peixes ornamentais na China, reconheceram espécies brasileiras sendo comercializadas. Acreditam em tráfico através do Amazonas e da tríplice fronteira no Sul do Brasil.

CAPITAL PARA PEQUENAS 

O deputado federal Otávio Leite comemora. É autor da única emenda acolhida pela presidente Dilma ao sancionar o novo SuperSimples: pequenas empresas poderão recorrer ao mercado de capitais e à Bolsa para levantar dinheiro de aporte, e também receber investimentos diretos de fundos de investimentos.

EM TEMPO

O SuperSimples reduz a burocracia para o empresário: reúne num só boleto oito impostos e facilita o fechamento da mesma, se for o caso.

RECADO DA CASERNA 

Como o Exército, apesar de ter confirmado a reestruturação do Centro de Inteligência, negou-se a soltar nota oficial quando indagado pela Coluna, soube ao Ministério da Defesa responder que a Força não tem atribuição de monitorar movimentos sociais.

‘As atribuições da 4º Subchefia do Comando de Operações Terrestres (Coter) (..) são Preparo e emprego da Força Terrestre; Gestão da estrutura do Sistema Operacional Informações, integrando as atividades de Inteligência Operacional, Guerra Eletrônica, Defesa Cibernética, Comunicação Social e Assuntos Civis’.

SELVA!

Ainda segundo o MD, ‘as informações utilizadas pela 4 º Subchefia do Coter são apenas os dados de inteligência utilizados exclusivamente na preparação das operações às quais a Força Terrestre é chamada a atuar’, em parceria com o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin). Está registrado. Selva!

DADA A LARGADA.. 

.. O pau quebra à mesa das reuniões entre o comitê local, tutelado pela Prefeitura do Rio, e os integrantes do COI que desembarcaram na cidade preocupados com a Rio 2016.

NOVELA DA VIDA 

Assim como na novela da Globo, Brasília também tem seu Comendador. É o senador sócio-oculto de uma pousada de luxo em estância turística no Centro-Oeste.

TÔ NEM AÍ

Ganhou apelido de Garanhão Paraguaio (mas falsificado) o senador Juan Galaverna, flagrado em vídeo com três mulheres na cama. Ele nem liga. O Parlamento também não.