Coluna Esplanada

Arquivo : Paraguai

Planalto quer ‘parada obrigatória’ nas fronteiras contra manifestantes
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Leandro Mazzini

Além de cuidar da logística da Olimpíada, o trio de ministros responsável pela segurança e soberania nacionais está de olho em manifestantes estrangeiros que podem vir ao Brasil para apoiar os protestos contra o impeachment no fim do mês – em especial os venezuelanos, de acordo com informações sigilosas.

A ordem dos ministros Alexandre de Moraes (Justiça), Raul Jungman (Defesa) e do chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, é parar e vistoriar ônibus, vans e carros com grupos de estrangeiros no Amapá, Roraima e na tríplice fronteira do Sul.

Pela lei, não é permitido a estrangeiro fazer protestos e se aliar a sindicato ou movimentos sociais em território nacional.

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Produtores de tabaco acusam Governo de inapetência no combate a contrabando
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Leandro Mazzini

Onde há fumaça.. há dinheiro, muito dinheiro.

Os mais de 600 produtores de tabaco do Brasil acusam o Governo federal de inapetência no combate ao contrabando de cigarros vindos do Paraguai.

Dizem que só operação da Polícia Federal não resolve. E cobram ação política com restrições alfandegárias contra o país vizinho como parte da solução.

Ocorre que 50% do cigarro contrabandeado vêm da Tabesa. E daí? A empresa é propriedade do.. presidente do Paraguai, Horácio Cartes.

O silêncio dos governos Dilma Rousseff e agora de Michel Temer incomodam o setor brasileiro. A Tabesa repete que não tem controle sobre o produto após a venda – embora seja notório que metade do que vende atravessa a fronteira sem pagar impostos, com sonegações em bilhões de reais por ano.

As consequências começaram a se agravar este ano. A queda nas vendas, a alta do contrabando e aumento do IPI em 140% para o cigarro fizeram a Souza Cruz fechar fábrica em Cachoeirinha (RS) em fevereiro. Afetou 10 mil famílias produtoras na região. A Souza Cruz informa que paga seus impostos

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Cigarros paraguaios: PF chega perto do presidente Cartes
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Leandro Mazzini

A operação da Polícia Federal que cercou quadrilha de contrabando de cigarros pode chegar à Tabesa e afiliadas, a principal e maior fábrica de cigarros no Paraguai, de propriedade de ninguém menos que presidente do país vizinho, Horácio Cartes.

Não são cigarros falsificados de marcas famosas. São produtos comercializados no Brasil sem qualquer fiscalização, sem controle de alfândega e com total sonegação de tributos nacionais e de importação.

Os cigarros entram no Brasil sem pagar bilhões em impostos por ano. Além da qualidade suspeita, o contrabando dá lucro bilionário para os “exportadores”.

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Guerra do narcotráfico no Paraguai afeta o Brasil
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Leandro Mazzini

O Exército, a Agência Brasileira de Inteligência e órgãos de segurança monitoram 24 horas a situação na fronteira do Brasil com o Paraguai na cidade de Ponta Porã (MS) com Pedro Juan Cabalero, após a morte do traficante Jorge Rafaat.

A Polícia Federal já sabe que mais de 100 homens de uma facção criminosa de São Paulo aliada a uma do Rio de Janeiro articularam o cerco numa rua de Pedro Juan. A guerra é pelo bilionário controle da vergonhosa entrada de armas e drogas no Brasil.

O Exército posicionou blindados Urutu na fronteira.

Após a troca de tiros que resultou na morte de Rafaat, atingido várias vezes por balas de calibe .50, criminosos do cerco entraram em hospital armados e obrigaram médicos a socorrer um colega ferido.

Com a notícia do assassinato do pai, um herdeiro de Rafaat uniu um grupo de capangas e invadiu a casa do preposto da facção rival em Pedro Juan. A residência estava vazia e a metralharam toda.

Há dias, Rafaat escapou de um atentado – seus seguranças mataram os rivais, que estavam num carro-forte. O traficante passou a circular com 30 seguranças. Em entrevista a um canal de TV paraguaio, acusou o senador Robert Acevedo de controlar o crime organizado na região e o chamou de “mulherzita”.

Uma coincidência, no dia seguinte à morte de Rafaat, o senador Acevedo tornou-se presidente do Congresso Nacional paraguaio, lamentou a morte e negou qualquer envolvimento com o crime organizado.

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MP Federal recomenda PF a monitorar estrangeiros em Goiás e DF
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Leandro Mazzini

A Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência e a Agência Nacional de Transportes Terrestres entraram numa sigilosa força-tarefa nas fronteiras Sul e Oeste do Brasil para monitorar o repentino aumento de tráfego de ônibus fretados do Paraguai e Bolívia rumo ao Centro-Oeste.

O Ministério Público Federal de Goiás baixou recomendação para a PF barrar qualquer manifestação política de estrangeiros. O despacho é do procurador federal Ailton Benedito de Souza. No texto, ele lembra que a Constituição veda a atividade política de estrangeiros.

A orientação correu para todas as superintendências nos Estados de fronteira. A lei proíbe este ato por cidadãos de outros países.

O despacho do procurador

O despacho do procurador

O clima já era quente na quinta: quatro ônibus, vindos de Santa Cruz (Bolívia) foram parados pela polícia na fronteira, lotado de homens, fiscalizados e liberados. O destino foi Goiânia. Mas dali a polícia suspeita de que podem viajar em ônibus interurbanos rumo a Brasília.

Os serviços de inteligências do Governo e das PMs de Brasília e outros Estados preveem manifestações pró e contra o impeachment durante toda a semana, nas principais cidades, independentemente do resultado de hoje na Câmara.

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Filme inspirado no juiz Odilon reúne autoridades em Brasília
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Leandro Mazzini

As autoridades convidadas debateram o tema do filme antes da sessão - entre eles o deputado federal Efraim Melo, presidente da frente parlamentar de combate à pirataria

As autoridades convidadas debateram o tema do filme antes da sessão – entre eles o deputado federal Efraim Melo, presidente da frente parlamentar de combate à pirataria

Um juiz destemido e convencido de que apenas ele, respaldado pela lei e com ajuda de autoridades locais, conseguirá cercar o crime organizado numa cidade da fronteira do Brasil com o Paraguai. Este é ‘Em nome da lei’, filme que teve pré-estreia na noite desta quinta (14) no Cine do Shopping Iguatemi em Brasília.

A arte imita a vida – o longa é inspirado na trajetória do juiz pernambucano Odilon de Oliveira, que há mais de 10 anos vive dentro fórum de Ponta Porã (MS), sob escolta da Polícia Federal, e é considerado pelas autoridades judiciais e policiais o magistrado com maior número de ameaças de mortes no País.

Na última década, o juiz condenou 120 traficantes e confiscou mais de R$ 2 bilhões do crime organizado na região. Com apoio do MP e da PF, Odilon combateu o narcotráfico na fronteira, prendeu, sentenciou, e virou o alvo principal dos chefões do tráfico no Brasil e Paraguai.

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Presidente da AJUFE, Antonio Bochenek atende a imprensa antes da sessão

Presidente da AJUFE, Antonio Bochenek atende a imprensa antes da sessão

O filme conta com os atores Mateus Solano, Chico Diaz e Paolla Oliveira – que tiveram um ‘workshop’ com o juiz meses atrás – para viverem os personagens do juiz federal, de narcotraficante e de uma procuradora, respectivamente. A direção é de Sérgio Rezende.

Ontem, na pré-estreia, houve debate com autoridades sobre o combate à pirataria e ao contrabando -um dos temas principais do longa – com a participação dos presidentes da ADPF (Associação dos Delegados de PF), Carlos Eduardo Sobral, e da AJUFE (Associação Nacional dos Juízes Federais), Antonio Bochenek, entre outros convidados. Participou também Ricardo Castanheira, presidente da Motion Picture no Brasil, que reúne as seis maiores produtoras de cinema dos Estados Unidos (o filme é da Fox).

Durante a exibição, em alguns momentos Bochenek trocou mensagens pelo aplicativo whatsapp com o juiz para citar a repercussão e algumas cenas. Odilon permaneceu no Mato Grosso do Sul e vai prestigiar o lançamento em Campo Grande. O filme de ação foi bem avaliado pelos convidados.


Exército doa 20 caminhões reformados para o Paraguai
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Leandro Mazzini

Foto: itaipu.gov

Foto: itaipu.gov

O Exército Brasileiro doou 20 caminhões Mercedes modelo 1418 para o Paraguai, num acordo de cooperação militar. O Congresso Nacional – o de lá e o daqui – ainda não aprovou, como regra, mas os veículos atravessaram a fronteira pela estrada de Itaipu sem passar por alfândegas.

As Forças Armadas do Brasil mantêm uma ativa interlocução com Estados amigos. Houve outras doações de veículos e equipamentos. Foi assim com um navio fragata enviado para a Namíbia, e aviões Super Tucano para Moçambique.


Bolsonaro quer investigar citação de Mujica sobre ‘golpe’ no Paraguai
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Leandro Mazzini

Foto: fatosdesconhecidos.com.br

Foto: fatosdesconhecidos.com.br

Após complicar o ex-presidente Lula sobre o mensalão, em sua autobiografia, o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica provocou curiosidade no deputado federal e militar Jair Bolsonaro (PP-RJ).

Mujica, segundo o parlamentar, insinua na obra que o golpe no Paraguai contra o então presidente Fernando Lugo teve interesses diretos do Brasil e da Venezuela – que assim foi aceita como membro permanente do Mercosul, no lugar do país vizinho, boicotado com a troca de governo. Mujica fala em uso de espiões.

Foi o suficiente para Bolsonaro apresentar requerimento para o Ministério da Defesa. A priori, quer saber se houve voos de aviões da FAB para Montevidéo em junho de 2012.


Petrobras baixa o preço da gasolina. No Paraguai
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Leandro Mazzini

paraguai

Foto extraída do ultimahora.com

Enquanto a gasolina subiu 4% aqui no fim de novembro, a Petrobras no Paraguai virou uma mãe para os hermanos.

Entrou na onda de descontos e baixou o preço do litro no país vizinho, a partir de hoje, seguindo a baixa do barril do petróleo no mundo, de acordo com a imprensa local.

O desconto foi especialmente para a capital Assunção e região metropolitana.

 


Milícia paraguaia dá prova de que brasileiro sequestrado está vivo
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Leandro Mazzini

Um jornal paraguaio divulgou na quinta em manchete, com foto do jovem, prova de que o brasileiro Arlan Fick está vivo. Filho de fazendeiros, ele foi sequestrado há oito meses no País vizinho, o resgate de US$ 550 mil pagos mas a vítima não apareceu.

O EPP – Exército do Povo Paraguaio – um genérico das FARC, mantém o rapaz. Arlan completou 18 anos no cativeiro. A milícia copia métodos dos colomobianos. Os dois líderes do EPP vivem asilados no Brasil, concessão do ex-presidente Lula.