Coluna Esplanada

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Programa do PDT na TV exaltará Brizola e a luta por direitos trabalhistas
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo do PDT

Foto de arquivo do PDT

O PDT exibirá nesta noite em seu programa no rádio e na televisão cenas da fundação do partido e do primeiro encontro, em 17 de junho de 1979. Foi o dia em que os fundadores assinaram, com Leonel Brizola, a Carta de Lisboa.

O partido quer exaltar a tradição histórica na luta pelos direitos trabalhistas. Não chega a ser uma provocação à presidente Dilma, ex-pedetista, que protagoniza agora mudanças nas regras dos benefícios através das Medidas Provisórias. Será principalmente uma justificativa sobre a votação em peso da bancada na Câmara contra as medidas.

Em tempo, Dilma tinha excelentes relações com Leonel Brizola. Chegou a ser uma assistente pessoal, no Rio Grande do Sul, e tornou-se clippadora de notícias diariamente, passando relatório para o então chefe. A presidente ainda hoje é leitora contumaz de jornais e sites de notícias.


PDT comemora 35 anos e confirma aliança com governo Dilma
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Leandro Mazzini

Lupi - ele desmente deixar a base. Foto: ABr

Lupi – ele desmente deixar a base. Foto: ABr

O PDT comemorou ontem em Brasília 35 anos de fundação. O presidente do partido, Carlos Lupi, reuniu a bancada federal para almoço e rebateu boatos de que a legenda vai deixar a base do Governo.

‘Nossa intenção é continuar’, afirmou.

Os rumores de rompimento surgiram no Congresso Nacional após a votação em peso da bancada na Câmara contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que mudaram regras para benefícios de seguro desemprego, abono e pensão – o que irritou os ministros palacianos e a presidente Dilma. Lupi justificou:

‘Somos fiéis à história do partido criado por Brizola e inspirado nos ideais de Getúlio Vargas e João Goulart. Nesses 35 anos, jamais traímos nossos princípios e sonhos’, disse o dirigente.

Amanhã, o PDT nacional exibirá , em seu programa partidário no rádio e na televisão, cenas da fundação do PDT e do primeiro encontro, em 17 de junho de 1979, quando os fundadores assinaram, com Leonel Brizola, a Carta de Lisboa.

NO NINHO

No Rio de Janeiro, base da fundação do PDT e ninho dos brizolistas, simpatizantes, militantes e fundadores do partido confraternizaram na noite de segunda-feira num jantar, que contou com a presença de políticos, artistas, jornalistas, entre eles Yacy Nunes, Denize Goulart, Nestor Rocha (presidente do Instituto Preservale), e do aqruiteto Paulo Sérgio Niemeyer, bisneto de Oscar Niemeyer e um dos responsáveis pela criação do projeto do Memorial João Goulart, em Brasília.

O grupo vai criar a Confraria dos Herdeiros de Brizola, que visa divulgar histórias da campanha de 1982 e dos dois governos do pedetista no Rio de Janeiro.


Cúpula do PDT sofre pressão para repensar aliança
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Leandro Mazzini

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, está sendo pressionado por parte dos deputados e senadores do partido a anunciar o rompimento com o Governo Dilma Rousseff hoje, durante a convenção da legenda no Rio.

Ocorre que a outra parte do PDT, que controla o Ministério do Trabalho, é contra. Lupi por ora se mantém neutro, porque apesar de apeado do cargo do primeiro escalão, mantém na Esplanada o aliado Manoel Dias – que tem total independência de gestão.

Mas o caso será avaliado a portas fechadas no encontro desta sexta-feira no Diretório Nacional.

A votação em peso da bancada contra as MPs 664 e 665, as principais do Ajuste Fiscal, foi recado de que o partido mantém seu compromisso histórico com os direitos. Porém foi também uma ‘direta’ da bancada de que fechou ouvidos para recados de Temer e Mercadante.

Até o momento, ninguém no Palácio falou em retaliação, nem o PDT ministerial recebeu mensagem presidencial de insatisfação.

TROCA DE CLÃ

Ex-aliado de Anthony Garotinho (PR), o último dos fiéis secretários de sua antiga gestão no Rio deixa o clã. Fernando Peregrino se filia hoje ao PDT na convenção no Rio.


Temer e Mercadante enquadram o PDT sobre ajuste fiscal
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Leandro Mazzini

Figueiredo - conversa com Temer e recado de Mercadante, mas defesa do PDT. Foto: pdt.org

Figueiredo – conversa com Temer e recado de Mercadante, mas defesa do PDT. Foto: pdt.org

O PDT levou uma dura, diplomática, da presidente Dilma após votar em peso contra a MP 665 (a que muda prazos para beneficiários do Seguro Desemprego).

O vice-presidente e articulador político do Planalto, Michel Temer, chamou o líder na Câmara, André Figueiredo (PDT-CE), para conversar no Palácio do Jaburu no último domingo.

Temer pediu reconsideração do partido sobre o ajuste fiscal, e deixou claro que ‘não está em jogo o ministério (do Trabalho)’, controlado pelo PDT. Mas o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, enviou um recado de que precisava de pelo menos 10 dos 19 votos a favor nas próximas votações. Os deputados entenderam a indireta.

Ontem o PDT já votou com o Governo na MP 663/14, que aumenta em R$ 50 bilhões o limite de repasses da União para fomentos no BNDES e Finep.

A bancada também vai votar a favor da desoneração da folha de pagamento, seguindo orientação do Planalto, garante à Coluna o líder. Ainda não há consenso sobre a MP 664.

Figueiredo já havia dito a Temer e Mercadante, antes das votações, que por questões históricas de defesa dos direitos dos trabalhadores a bancada votaria contra a mudança de regras.  Na votação da MP 664 (mudança nas regras de pensão) a bancada dará a resposta a Temer e Mercadante sobre o recado dos votos, que lhe renderá ou não boas relações com o Palácio.

Apesar da repensar os votos, Figueiredo foi categórico: ‘O Governo está indo por caminho de estigmatizar as MPs pelos exageros que cometeu’.


Ex-ministro Brizola Neto incentivou bancada a votar contra MP 665
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Leandro Mazzini

Brizolinha - a voz da família passou pela liderança. Foto: EBC

Brizolinha – a voz da família passou pela liderança. Foto: EBC

Ex-ministro do Trabalho e ex-deputado, Brizola Neto reuniu-se com a bancada do PDT na Câmara antes de a turma votar em peso contra a MP 665, que muda os prazos de benefícios para Seguro Desemprego.

Dezenove deputados – toda a bancada – votaram contra a medida, surpreendendo a base governista (O Planalto já sabia da posição e não contabilizava esses votos).

Na reunião na liderança, antes da votação, Neto disse que Brizola se orgulharia do PDT neste momento, por ser fiel aos princípios que sempre defenderam os direitos trabalhistas.


O PT e a governabilidade do oportunismo
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Leandro Mazzini

De olho em mais cargos e ministérios desde a reeleição da presidente Dilma em novembro, o PT da Câmara – que há muito exige mais espaço – aproveitou a votação da MP 665 para botar a faca no pescoço do Governo.

Pegou mal no Planalto a pressão do líder do Governo na Câmara, José Guimarães, que foi ao vice-presidente Michel Temer em nome dos petistas reclamar o Ministério do Trabalho para o partido, quando a pauta era a prioridade da aprovação do ajuste fiscal.

Desde o início do debate, o PDT, que controla o ministério e votou em peso contra a MP, indicava ser contra as novas regras por questões históricas da legenda.

E desde a ‘traição’ do PDT, o PT usa sua força na mídia, em sites petistas camuflados de noticiosos, e com aval de Aloizio Mercadante (Casa Civil), para pressionar pela boquinha.

Alguns governistas, de variados partidos, declararam discretos que não é hora de o PT exigir da presidente um ministério usando a votação do PDT como pretexto.

De acordo com um ministro palaciano, Dilma ficou insatisfeita com o PDT, mas mais triste ainda com a atitude do PT, que exibe seu apetite num momento em que ela precisa da base.


Lupi vai a Renan na tentativa de barrar terceirizações
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Leandro Mazzini

lupi O presidente do PDT, Carlos Lupi, reúne-se amanhã com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com uma pauta consolidada em proteção dos direitos trabalhistas e contra o PL 4330, que regulamenta as terceirizações no mercado de trabalho.

Obviamente, o pedetista sabe que será inevitável a aprovação, mas tenta, junto às demandas das centrais, um texto final que diminua os impactos para o trabalhador.

Hoje o diretório regional do PDT no Rio de Janeiro faz sua convenção estadual, na sede da Fundação Leonel Brizola.


‘Ninguém leva o PDT para a direita’, diz Lupi sobre assédio político
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Leandro Mazzini

Lupi e Taques: ele evitou a desfiliação do governador. Foto extraída do olhardireto.com.br

Lupi e Taques: ele evitou a desfiliação do governador. Foto extraída do olhardireto.com.br

O Presidente do PDT, Carlos Lupi, marcou para 15 de maio a reunião do Diretório Nacional, na sede do partido no Rio.

‘Estamos preocupados com os problemas da Petrobras e a falta de um projeto para o Brasil. Mas vamos apoiar o governo federal, pois ninguém leva o PDT para a direita’, explicou.

Os assuntos internos partidários também estão na pauta. Recentemente o presidente da legenda evitou a debandada de um quadro importante, o governador de Mato Grosso, Pedro Taques.

Lupi foi a Cuiabá e conseguiu convencer Taques a não sair sair do partido. Aborrecido com Zeca Viana, deputado pedetista e presidente regional da legenda, Taques ameaçou se desfiliar caso não recebesse o apoio da direção nacional.


PDT debate economia e trabalhismo em Brasília
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Leandro Mazzini

Foto: pdt.org.br

Foto: pdt.org.br

Carlos Lupi, presidente do PDT, promove hoje na sede do partido em Brasília o seminário ‘A Economia e o Trabalhismo’.

Cientistas políticos da Argentina, Uruguai e Venezuela vão debater na mesa coordenada por José Carlos de Assis e Maria Molón, da UnB.

O encontro surge na esteira do preocupante cenário econômico do País, e da votação do projeto de lei das terceirizações no mercado e setor público, na Câmara dos Deputados.

 


Último secretário fiel a Garotinho ensaia adesão a PDT no Rio
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Leandro Mazzini

peregrino

Sem mandato, longe do Poder de Brasília, o ex-governador e ex-deputado Anthony Garotinho está perdendo forças políticas no Estado do Rio, por diferentes fatores.

Um dos homens fortes do então governador e dos poucos ex-secretários fiéis a Garotinho quando deixou o Poder no Estado (a maioria se debandou para o governo Sérgio Cabral), Fernando Peregrino agora está abandonando o barco do poderoso clã de Campos dos Goytacazes.

Há quem aponte diferenças com a deputada federal Clarissa Garotinho (PR-RJ).

Engenheiro e ex-presidente da FAPERJ – Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Governo do Rio, Peregrino ensaia deixar o PR e voltar ao partido fundado por Leonel Brizola e o atual presidente Carlos Lupi – com quem está conversando e bem. O PDT se interessa. Apesar de o ex-secretário não ter um séquito eleitoral como os padrinhos políticos, tem o perfil técnico e de gestão experiente que o partido necessita.

Na próxima terça-feira (14), Carlos Lupi reúne convidados de várias áreas na sede do PDT , em Brasília, para debater a atual conjuntura política nacional.