Coluna Esplanada

Arquivo : petrobras

Raul, o homem de US$ 300 milhões
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Leandro Mazzini

raul

Preso na 25ª fase da Lava Jato, em Portugal, o luso-brasileiro Raul Schmidt é um homem de US$ 300 milhões (mais de R$ 1 bilhão) em patrimônio, segundo repetia a amigos próximos.

Galeria de arte em Londres, casa em Genebra, apartamentos em Berlim, Lisboa e um mega no Arpoador no Rio de Janeiro são apenas alguns bens.

Os investigadores suspeitam que Schmidt, além de ganhar com contratos fraudulentos na Petrobras, também é ‘laranja’ dos ex-diretores Jorge Zelada, Nestor Cerveró e Renato Duque no abrangente patrimônio internacional.

Raul Schmidt tem amigos poderosos em vários partidos, e a polícia também desconfia de que encontrou o elo entre os governos PSDB e PT no Petrolão.

O luso-brasileiro é produtor de filmes. Foi casado com uma conhecida atriz brasileira e bancou, entre outros, o filme ‘Jean Charles’ – com verbas da.. Petrobras. Há informações de que tentou comprar a TV Zero.

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Lava Jato descobre que Petrolão é parte de holding da corrupção
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Leandro Mazzini

Se o Mensalão do PT era o suficiente para abalar um governo e o Petrolão para derrubá-lo, o que dizer de tentáculos vindo à tona no mar de lama?

A Operação Lava Jato descobriu que o esquema de assalto na Petrobras se estendeu por outras estatais bilionárias.

Em suma, há uma holding da corrupção na Esplanada dos Ministérios, e a Petrobras é só uma das ‘empresas’.

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A outra Lava Jato: mais de 200 servidores da Petrobras na mira
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Leandro Mazzini

A frase emblemática do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki sobre puxar uma pena e encontrar uma galinha nunca foi tão emblemática sobre uma investigação – e é sinal de que a Operação Lava Jato ainda dá passos seguros dentro de um galinheiro de corrupção.

Nada menos que 200 funcionários da Petrobras, entre apadrinhados políticos e servidores de carreira, estão na mira da Polícia Federal, revela uma fonte da operação.

É a turma que dava suporte para as falcatruas dos ex-diretores e lobistas que já estão presos ou com tornozeleiras em casa. Compõem uma teia de operações internas de leniência e até associação para o crime praticado pelos superiores, em menor e maior grau.

Pode faltar camburão para futuras fases.

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Lava Jato faz devassa na comunicação e patrocínios da Petrobras
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Segue em estágio avançado o pente-fino da Polícia Federal sobre supostas fraudes em contratos da assessoria de comunicação da Petrobras. O foco está em preços superfaturados de agências de publicidade.

A próxima devassa da PF será centrada nos patrocínios culturais. A força-tarefa da Lava Jato quer identificar e prender quem fez “arte” com dinheiro público.

Vale lembrar que a própria Petrobras iniciou uma enxugada nos seus quadros na área da Comunicação.

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Para Renan, ‘PMDB se preocupou muito com RH’
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Leandro Mazzini

Renan Calheiros (PMDB-AL) anda às favas com seu partido e o vice-presidente Michel Temer.

“O PMDB se preocupou muito com o RH”, critica, em ataque ao histórico e notório fisiologismo do partido, em seguidos governos federais, desde a redemocratização.

O presidente do Senado jura que não tem cargos. Neste Governo.  Apesar de negar veementemente, até as portas dos gabinetes do Senado apontam seu apadrinhamento para Sérgio Machado na direção da Transpetro, subsidiária da Petrobras, enquanto durou o reinado do cearense no órgão.

Em tempo, o STF determinou a quebra de sigilos fiscal e bancário do senador, na esteira da investigação do processo da Lava Jato.

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Com Walmor Parente


Nenhum senador visita Delcídio na cadeia, outrora bajulado no Congresso
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Leandro Mazzini

O líder do Governo no Congresso, em tempos de Poder em plenário. Foto: Folha/UOL

O líder do Governo no Congresso, em tempos de Poder em plenário. Foto: Folha/UOL

Até há poucas semanas bajulado por líderes partidários do Congresso Nacional, senadores e lobistas, com fila na porta, o ainda senador Delcídio do Amaral (PT-MS) não recebeu visita de nenhum colega na cadeia – além dele, o PT tem mais 13 mandatários na Casa Alta.

Apenas um pequeno grupo de deputados estaduais do Mato Grosso do Sul, aliados fiéis da base eleitoral, passou pela cela da Polícia Federal para um papo. O petista foi transferido para uma sala no quartel general da Polícia Militar do Distrito Federal.

Acusado de maracutaias em contratos de empresas com a Petrobras, Delcídio foi detido sob acusação de tentativa de obstrução da Justiça em investigações no processo da operação Lava Jato, após ter conversa gravada pelo filho do ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró.

Ele já foi diretor da empresa na gestão do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, e na Era Lula é apontado como um dos principais padrinhos do ex-diretor Ceveró, também preso.

Um interlocutor muito próximo avisou à Coluna que ele será novamente bajulado. Em questão de dias. Delcídio fechou delação premiada com a Justiça Federal.

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Antes de ser alvo, presidente da Hemobras discursou sobre transparência
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Leandro Mazzini

Alvo da operação Pulso da PF e afastado da presidência da Hemobrás, Romulo Maciel participou de audiência pública na Câmara, em setembro, abrindo a palestra com a frase “Estamos aqui para mostrar com clareza a importância dessa empresa”.

Maciel e outros servidores são suspeitos de fraudar licitações.

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Com Walmor Parente


Segredos do Pantanal: a relação de Bumlai com Lula
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Leandro Mazzini

Foto de Marcos Brandão para o Jornal do Brasil

Foto de Marcos Brandão para o Jornal do Brasil

Os bastidores da Operação Lava Jato fervem em apostas com a prisão de José Carlos Bumlai, o pecuarista amigo do peito do ex-presidente Lula. Há quem diga que ele não vai aguentar a prisão e entregar a direção do PT, porque a sentença condenatória é certa.

Tudo começou muitos anos atrás. Bumlai era gerente da Fazenda Itamarati (MT), de Olacyr de Moraes (falecido este ano) – famoso doador do partido em São Paulo.

Bumlai conheceu Lula e passaram a pescar juntos no Pantanal. Quanto Lula foi eleito presidente, o pecuarista fez um grande negócio. Vendeu para o Incra, para reforma agrária, sua fazenda São Gabriel (MS) por R$ 20 milhões para reforma agrária. O MPF apontou depois suspeita de superfaturamento em R$ 7,5 milhões – isso não é alvo da operação.

Desde então, a amizade foi tão forte que levou Bumlai tornou-se homem de confiança, e passou a ser um ‘defensor’ das causas de Lula e do PT. Isso teria o aproximado das operações do bando na Petrobras, contaram delatores.

O questionamento que o juiz Sérgio Moro e dos procuradores devem fazer a Bumlai é: você está disposto a pagar sozinho por essa encrenca?

A fase “Passe Livre” da Lava Jato deflagrada tem a ver com a foto feita por Marcos Brandão para o Informe JB em 2009, quando a coluna do Jornal do Brasil revelou o cartaz de aviso na recepção do Palácio do Planalto para Bumlai ter acesso direto ao então presidente Lula.

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Petrobras corta festas e academias, mas derrapa na pista
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Leandro Mazzini

Novato na casa, o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, encontra resistências entre os veteranos do conselho da petroleira no plano de cortes de custos e demissões de comissionados.

Para piorar o cenário interno, Bendine cancelou as grandes confraternizações da estatal, que envolvia diretorias, gerências e funcionários – gastos que passam de R$ 1 milhão todo fim de ano, em capitais e cidades-pólo.

A empresa também corta gradativamente os convênios com academias de ginástica para os servidores. Mas deve manter o patrocínio a pilotos e à prova da F-1, que consome mais de R$ 70 milhões por ano – mesmo valor previsto para 2016.

A despeito dos cortes em departamentos e subsidiárias, a petroleira continua a pagar mensalidades de faculdades para filhos de graduados funcionários.

Quem atua nas diretorias não esconde o desconforto com uma farra ainda comum na empresa: viagens nem sempre necessárias, e diárias, de diretores, gerentes e servidores. E um sistema pessoal de acúmulo de milhas que deveriam ficar para a empresa.


Limpa na Petrobras: 511 da Comunicação serão demitidos
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Leandro Mazzini

A sede da petroleira, no Centro do Rio

A sede da petroleira, no Centro do Rio

A Petrobras vai demitir entre 511 e 600 funcionários comissionados apenas na Comunicação da estatal e suas subsidiárias – isso envolve assessoria de imprensa, mídia, comunicação institucional.

Atualmente, o contingente no setor de Comunicação da estatal e subsidiárias chega a incríveis 1.170 funcionários.

A Coluna antecipou o corte em maio deste ano.