Coluna Esplanada

Arquivo : picciani

Temer angaria apoios para manter controle do PMDB
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Leandro Mazzini

Michel Temer tem buscado apoio diariamente, pessoalmente ou por telefone, para se manter no comando do PMDB.

O vice-presidente da República angariou apoios internos contra o grupo político de Renan Calheiros e da família Picciani. O mais recente foi Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e peemedebista fundador, que avisou numa ligação que está com o vice e não abre.

A convenção do partido será realizada em Brasília, em março. Há uma disputa velada por delegados partidários entre dois grupos – o pró-aliança com o PT e a ala independente, que pensa em candidatura própria para presidente da República.

A formação da cúpula indicará como o PMDB se comportará nas coligações este ano e, em especial, como moldará o caminho da legenda em 2018.

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Grupo de Temer não desiste e quer virar o jogo novamente na liderança
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Leandro Mazzini

O grupo do vice-presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados não desistiu.

Promete uma tréplica: uma nova tentativa de lista de maioria que se sobreponha à que reconduziu Leonardo Picciani a líder.

A tropa na bancada é capitaneada por Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ex-ministro de Lula Geddel Vieira Lima. A turma é contra o Palácio do Planalto, ao contrário do grupo reconduzido por Picciani, ligado aos ministros palacianos.

O PMDB tem 69 deputados. Com ajuda do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, Picciani conseguiu 36 assinaturas, após reviravolta na semana passada com mudança de três votos que haviam alçado Leonardo Quintão (PMDB-MG) a líder.

Quintão foi líder por 48 horas. Ensaiou uma agenda oficial com Renan e deu com a porta na cara, literalmente.

 


Quintão tentou visita, mas Renan o barrou na porta do gabinete
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Leandro Mazzini

Quintão, em primeiro plano, com Picciani ao fundo. Foto: ABr

Quintão, em primeiro plano, com Picciani ao fundo. Foto: ABr

Líder por 48 horas, Leonardo Quintão (MG), do grupo de Michel Temer, não foi feliz nas suas tentativas de investidas em relações públicas.

Assim que alçado a líder, telefonou para o presidente do Senado, mas Renan Calheiros não quis atender. No mesmo dia, Quintão pisou firme e atravessou o salão até o gabinete de Renan. O presidente estava, e não abriu a porta.

Renan é aliado de Picciani e teve papel fundamental na recondução do líder outrora deposto.

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Renan converteu votos para reconduzir Picciani à liderança
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Um cabo eleitoral da pesada.

Presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL) comprou a briga de Leonardo Picciani. Ligou pessoalmente para vários deputados que votaram contra o deputado carioca na batalha na bancada.

Deve-se ao peso da palavra de Renan a conversão de três votos para o líder reconduzido na Câmara.

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Temer fica isolado e enfraquecido
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Leandro Mazzini

Foto extraída do bandab.com

Foto extraída do bandab.com

O vice-presidente Michel Temer sai sangrando e muito enfraquecido da disputa no PMDB da Câmara que reconduziu Leonardo Picciani (RJ) à liderança da bancada.

Descendo a cortina do espetáculo, revelam-se as entranhas de uma disputa muito maior entre dois grupos.

Temer associou-se a Eduardo Cunha, com alto risco de cair, e ao ex-ministro Eliseu Padilha, sem cargo e sem poder. De outro lado, há a família Picciani, o ex-governador fluminense Sérgio Cabral, o governador Luiz F. Pezão e o presidente do Congresso, Renan Calheiros – e todos avalizados nas conduções pelo ex-presidente Lula.

Temer está isolado, e corre sério risco de perder o comando do PMDB na iminente convenção.

Há uma forte articulação de Lula, com apoio de Renan e outros caciques peemedebistas, para fazer Sérgio Cabral presidente do PMDB. Cabral sumiu do cenário nacional e até no Rio.

Filho do ex-governador Sérgio Cabral, o secretário estadual de Esporte do Rio, Marco Antônio, retomou a vaga de deputado federal para assegurar voto a Picciani na liderança. “Fico até fevereiro”, revela, indicando que vai esperar a poeira baixar.

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Virada no PMDB: Picciani consegue 36 assinaturas para voltar à liderança
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Leandro Mazzini

Uma reviravolta na bancada do PMDB da Câmara nesta manhã de quinta (17). O líder destituído Leonardo Picciani (RJ) conseguiu 36 assinaturas do total de 69 deputados da bancada.

Picciani acaba de protocolar o documento com as assinaturas na Mesa Diretora da Câmara. A equipe técnica vai verificar os nomes e, se avalizado, Picciani retoma a liderança do partido na Casa ainda hoje, destituindo o líder provisório Leonardo Quintão (MG).

A queda de braço no PMDB ocorre entre dois grupos distintos: os aliados de Eduardo Cunha, presidente da Câmara, e do vice-presidente Michel Temer, contra o grupo de Picciani ligado à presidente Dilma Rousseff.

Picciani teve o apoio declarado do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, e contou com apoio velado dos ministros palacianos Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Governo). O filho de Cabral, Marco Antônio, deputado federal licenciado, reassumiu hoje para engrossar a lista de Picciani. Idem para o secretário municipal da gestão Paes no Rio, Pedro Paulo.

Com articulação direta de Temer, semana passada, Picciani foi deposto do cargo após críticas ao vice-presidente. No bojo da disputa, os oito votos do PMDB na comissão especial que avalia o processo de impeachment da presidente, e os votos em plenário.

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‘Um amontoado de oportunistas’, diz líder deposto do PMDB
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Leandro Mazzini

O deputado Leonardo Picciani está um poço de mágoas com seus ex-comandados. Passou uma quarta-feira tensa, desde a manhã até altas horas da noite – entrou às 21h no gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pedir apoio.

“Um amontoado de oportunistas com discurso desastrado”, disse em desabafo Picciani sobre a ala majoritária que o derrubou.

Ele tenta ainda reverter o jogo nesta quinta-feira, articulando para angariar votos de quem foi contra ontem. Picciani indicou dois ministros da bancada para o Governo no mês passado.

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Picciani com a corda no pescoço na liderança do PMDB
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Leandro Mazzini

picci Uma tensa reunião na liderança do PMDB reúne a maioria dos 66 deputados do partido desde às 9h desta quarta-feira.

Parte do grupo pressiona a saída do líder Leonardo Picciani (RJ). Aliados do líder apontam fogo-amigo. Do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de quem Picciani se afastou ao se aproximar da presidente Dilma.

Cunha teria pressionado também o DEM e PSDB a forçarem o PMDB a entregar a cabeça de Picciani. Causa ciumeira o fato de o líder ter emplacado dois ministros (Saúde e Ciência & Tecnologia) e na iminência de indicar o da Secretaria de Aviação Civil. Isso fortalece muito a família Picciani no Rio.

Está prevista para o início desta tarde o protocolo na liderança de um nome avulso na tentativa de destituir o líder. O grupo que defende a queda de Picciani escolherá o nome.

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Temer luta pelo controle do PMDB
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O que está em questão também na carta-bomba de Michel Temer para a presidente Dilma não é apenas seu enfraquecimento como vice-presidente.

A conjuntura e o desdém da chefe da nação o fizeram perder Poder no próprio PMDB com o tempo.

Há uma disputa velada pelo controle do partido. O fortalecimento da família Picciani, que deve herdar o terceiro ministério em dois meses, pode fazer crescer Sérgio Cabral ou Jorge Picciani, pai do líder Leonardo.

Os cariocas surgem como cotados a presidir o PMDB. O clima tenso começou com a passagem de Lula há dias pelo Rio, onde conversou com Cabral e o governador Luiz Fernando Pezão.

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Com ‘peso 3’, Família Picciani ganha poder no Governo Dilma
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Leandro Mazzini

Jorge Picciani, no comando da Alerj. Foto: ABr

Jorge Picciani, no comando da Alerj. Foto: ABr

Nunca o PMDB dos Picciani teve tanto Poder por conta da conjuntura nacional.

O curioso é que a poderosa família política do Rio fez campanha aberta para o tucano Aécio Neves na eleição de 2014. Inclusive o atual líder, Leonardo, que virou novo aliado da presidente Dilma.

Ela sabe de tudo, mas precisa deles. Para derrubar o processo de impeachment ainda na comissão especial, com o PMDB votando unido, e enfraquecer Eduardo Cunha na sua própria base eleitoral.

Os Picciani têm “peso 3” na política. O pai do líder na Câmara, Jorge, é o presidente da Assembleia do Rio, amigo de Lula e manda-chuva da legenda no Estado. Outro filho, Rafael, foi eleito deputado estadual campeão de votos. Leonardo ganhou dois ministérios recentemente. Terá outro, com a indicação de um nome da Câmara para a Secretaria de Aviação Civil.