Coluna Esplanada

Arquivo : PMDB

Em Alagoas, PF arromba cofre do PMDB e vai à casa de ex-vice governador
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Leandro Mazzini

tartana

O ed. Tartana, em Maceió, alvo de buscas da PF

Na nova operação da Lava Jato determinada pelo ministro Teori Zavascki, com políticos investigados pela Corte como alvo, a Polícia Federal fez uma devassa também na sede estadual do PMDB em Alagoas, reduto eleitoral do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros.

Os agentes arrombaram um cofre no diretório do partido e levaram dezenas de pastas de documentos. Não há relatos, por ora, de que havia dinheiro.

A PF também fez buscas e apreensão num apartamento do edifício Tartana, conhecido endereço luxuoso da capital Maceió. E deram um bom dia também para o ex-governador José Wanderlei Neto (PMDB) – ele foi vice do governador Teo Vilela (PSDB).

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Renan chega tenso ao Senado: “Não tenho informações, vou ligar”
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Leandro Mazzini

Foto extraída do em.com.br

Foto extraída do em.com.br

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) chegou tenso ao Congresso Nacional por volta de 11h15, cercado de seguranças, sem falar com a imprensa. À Coluna, foi breve:

“Não tenho informações, vou ter que ligar para saber” – sem dizer para quem telefonaria.

A PF, em nova fase da operação Lava Jato, cumpre mandados de busca e apreensão determinados pelo ministro do STF Teori Zavascki, priorizando políticos investigados pela Corte. Zavascki porém negou mandado de busca e apreensão em escritório de Renan, pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

A operação também faz buscas na sede do PMDB em Alagoas, terra de Renan.

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Com Walmor Parente


‘Um amontoado de oportunistas’, diz líder deposto do PMDB
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Leandro Mazzini

O deputado Leonardo Picciani está um poço de mágoas com seus ex-comandados. Passou uma quarta-feira tensa, desde a manhã até altas horas da noite – entrou às 21h no gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pedir apoio.

“Um amontoado de oportunistas com discurso desastrado”, disse em desabafo Picciani sobre a ala majoritária que o derrubou.

Ele tenta ainda reverter o jogo nesta quinta-feira, articulando para angariar votos de quem foi contra ontem. Picciani indicou dois ministros da bancada para o Governo no mês passado.

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Cai Picciani. Novo líder do PMDB é Quintão, ligado a Cunha
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Leandro Mazzini

quintao

Com aval do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um grupo majoritário articulou nesta manhã e conseguiu destituir o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ). O novo líder é Leonardo Quintão (MG).

O grupo dissidente foi comandado pelos deputados Darcísio Perondi (RS) e Lúcio Vieira Lima (BA), ligados a Cunha. A ala majoritária conseguiu 35 votos, contra 31 de Picciani.

Picciani se afastara do presidente da Casa e aliado desde que se aproximada, há dois meses, da presidente Dilma. O que lhe rendeu indicar dois colegas de bancada para ministérios: Saúde (Marcelo Castro, do Piauí) e Celso Pansera (Ciência & Tecnologia, do Rio).

Picciani se reunira com a equipe e seus principais aliados desde às 9h desta quarta, na liderança, após chegar tenso na Chapelaria. Ficou a maior parte do tempo ao telefone, fazendo contas.

O deputado carioca não se deu por vencido, a despeito de ter acolhido a decisão da maioria, que irá protocolar a decisão na Mesa Diretora nesta tarde. Picciani vai trabalhar ainda hoje para tentar reverter votos e tentar uma reviravolta até esta quinta-feira.

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SAC & IMPEACHMENT

Com a ascensão de Quintão muda totalmente a relação da bancada do PMDB com o Palácio do Planalto. Quintão agora é apadrinhado de Eduardo Cunha, e poderá ter influência nos oito votos que o partido terá na comissão especial que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma – o esperado placar a favor do Planalto também pode mudar, para pior, com a ingerência de Cunha sobre a bancada a partir de agora.

O que está no bojo do embate interno na bancada é o Poder alcançado por Picciani junto à presidente Dilma. Além dos dois ministérios, ele já poderia indicar um deputado como terceiro, o da Aviação Civil.

O nome mais cotado é o de Newton Cardoso Jr, uma exceção à disputa interna, em razão de ser aprovado tanto por dissidentes de Picciani quanto pelo grupo do ex-líder. Ainda não há nada oficial.

Não está certo, porém, que a bancada indique um nome à SAC, porque o grupo dissidente é contra ter cargos no Governo.

 


Filho de Newton Cardoso é cotado para Aviação Civil
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Leandro Mazzini

Foto: pmdbnacamara

Foto: pmdbnacamara

Atualizada Quarta, 9/12, 13h30 – O preferido da bancada do PMDB para ministro da Aviação Civil é o deputado Newton Cardoso Jr (PMDB-MG), filho do ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso.

Não há indicação oficial por ora. O clima anda tenso na bancada do PMDB justamente por causa da ciumeira contra Picciani, que poderia emplacar seu terceiro ministro em dois meses. Mas Picciani foi destituído na tarde desta quarta pela maioria dos deputados.

Foi Picciani quem indicou, após decisão da maioria da bancada, os ministros da Saúde (Marcelo Castro) e Ciência & Tecnologia (Celso Pansera).


Picciani com a corda no pescoço na liderança do PMDB
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Leandro Mazzini

picci Uma tensa reunião na liderança do PMDB reúne a maioria dos 66 deputados do partido desde às 9h desta quarta-feira.

Parte do grupo pressiona a saída do líder Leonardo Picciani (RJ). Aliados do líder apontam fogo-amigo. Do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de quem Picciani se afastou ao se aproximar da presidente Dilma.

Cunha teria pressionado também o DEM e PSDB a forçarem o PMDB a entregar a cabeça de Picciani. Causa ciumeira o fato de o líder ter emplacado dois ministros (Saúde e Ciência & Tecnologia) e na iminência de indicar o da Secretaria de Aviação Civil. Isso fortalece muito a família Picciani no Rio.

Está prevista para o início desta tarde o protocolo na liderança de um nome avulso na tentativa de destituir o líder. O grupo que defende a queda de Picciani escolherá o nome.

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Temer luta pelo controle do PMDB
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O que está em questão também na carta-bomba de Michel Temer para a presidente Dilma não é apenas seu enfraquecimento como vice-presidente.

A conjuntura e o desdém da chefe da nação o fizeram perder Poder no próprio PMDB com o tempo.

Há uma disputa velada pelo controle do partido. O fortalecimento da família Picciani, que deve herdar o terceiro ministério em dois meses, pode fazer crescer Sérgio Cabral ou Jorge Picciani, pai do líder Leonardo.

Os cariocas surgem como cotados a presidir o PMDB. O clima tenso começou com a passagem de Lula há dias pelo Rio, onde conversou com Cabral e o governador Luiz Fernando Pezão.

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Com ‘peso 3’, Família Picciani ganha poder no Governo Dilma
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Leandro Mazzini

Jorge Picciani, no comando da Alerj. Foto: ABr

Jorge Picciani, no comando da Alerj. Foto: ABr

Nunca o PMDB dos Picciani teve tanto Poder por conta da conjuntura nacional.

O curioso é que a poderosa família política do Rio fez campanha aberta para o tucano Aécio Neves na eleição de 2014. Inclusive o atual líder, Leonardo, que virou novo aliado da presidente Dilma.

Ela sabe de tudo, mas precisa deles. Para derrubar o processo de impeachment ainda na comissão especial, com o PMDB votando unido, e enfraquecer Eduardo Cunha na sua própria base eleitoral.

Os Picciani têm “peso 3” na política. O pai do líder na Câmara, Jorge, é o presidente da Assembleia do Rio, amigo de Lula e manda-chuva da legenda no Estado. Outro filho, Rafael, foi eleito deputado estadual campeão de votos. Leonardo ganhou dois ministérios recentemente. Terá outro, com a indicação de um nome da Câmara para a Secretaria de Aviação Civil.


Para barrar impeachment, PMDB e Planalto rifaram Padilha
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Leandro Mazzini

Padilha, na coletiva em que anunciou sua saída. Foto: ABr

Padilha, na coletiva em que anunciou sua saída. Foto: ABr

Os “hangares” do Poder sabem os “motivos partidários” alegados pelo ex-ministro Eliseu Padilha para deixar a Secretaria de Aviação Civil, a SAC.

Ele não suportou a pressão da bancada do PMDB da Câmara, que está de olho na vaga desde a minirreforma ministerial.

A presidente Dilma e ministros do Palácio enviavam sinais velados a Padilha. Com sua saída, Dilma tenta agora conquistar os oito votos do PMDB para matar na comissão especial o processo de impeachment.

Ela pretende entregar a SAC a um deputado do partido. O líder Leonardo Picciani já sonda os nomes.

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Bancada pressiona líder do PMDB por vaga na comissão do impeachment
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Leandro Mazzini

O líder Leonardo Picciani (RJ) está sob forte pressão dos 65 colegas da bancada do PMDB na Câmara.

Todos querem um assento como titular na comissão especial que analisará a abertura ou não do processo de impeachment da presidente Dilma. Ele escolherá os nomes.

O problema é que o partido terá apenas seis vagas, e outras seis de suplente. “Como atender 12 e deixar outros 50 de fora?”, desabafa o parlamentar.