Coluna Esplanada

Arquivo : PR

Giacobo é o candidato do Governo à sucessão de Cunha
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Leandro Mazzini

Giacobo (E), presidindo uma sessão no plenário há dias

Giacobo (E), presidindo uma sessão no plenário há dias

O deputado federal Giacobo (PR-PR) teve aval dos ministros palacianos para ser candidato do Governo à Presidência da Câmara, para o mandato-tampão (até fevereiro de 2017), caso Eduardo Cunha seja cassado no plenário.

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Mais do mesmo: partidos que saquearam o Governo se uniram a Temer
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Leandro Mazzini

plenario

Que não se iluda o leitor com eventual novo Governo.

Os partidos (PP, PR, PTB, PSD, PSB etc) que ajudaram o PT a afundar o País nos últimos anos se debandaram para o lado de Michel Temer.

No cargo, Temer terá de compor com os grupos e distribuir benesses na Esplanada e Estados, do primeiro ao quarto escalões.

O que está em jogo para neoaliados é o prestígio eleitoral nas bases, controle de estatais e ministérios com gordas verbas para investimentos, escalação de lobistas e interlocução com empresas prestadoras de serviços. Tudo o que a Operação Lava Jato já revelou e que, provavelmente, não conseguiu interromper.

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Planalto investe nas bancadas do PTB, PP e PR
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Leandro Mazzini

Numa última forte investida do Palácio do Planalto para assegurar a presidente Dilma Rousseff no cargo, o ministro Ricardo Berzoini (Governo) tem mantido conversas com os líderes do PTB, PP e PR.

Com exceção do PTB, de Roberto Jefferson, reticente a acordo, há possibilidade de diálogo com os presidentes do PP, Ciro Nogueira, e o de honra e ‘dono’ do PR, Valdemar da Costa Neto, para fechar o maior número possível de votos.

Com outros partidos, o Governo vem tentando ‘operar no varejo’ com deputados mais independentes, a despeito de as executivas indicarem voto contra Dilma.

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Se não houver traições, Dilma tem quase 200 votos em plenário
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Leandro Mazzini

dilma

Neste momento – se não houver traições na votação, claro – a presidente Dilma Rousseff tem 191 votos para barrar seu processo de impeachment no plenário da Câmara dos Deputados.

A conta explica, em parte, o criterioso e cauteloso silêncio dos ministros Jaques Wagner (Gabinete) e Ricardo Berzoini (Governo) nos últimos dez dias.

Ela precisa de, no mínimo, 172 votos – que podem ser incrementados com abstenções ou ausências.

O desafio dos ministros palacianos será conter a debandada para o PMDB e em seguida o apetite do PP, PR, PSD. Haverá sete ministérios e mil cargos no balcão.

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Revoada em Goiás: PSDB perde tucanos campeões de votos
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Leandro Mazzini

Marconi com João Campos - amigos, amigos, urnas à parte. Foto do site do deputado

Marconi com João Campos – amigos, amigos, urnas à parte. Foto extraída do site do deputado

Ao ‘fechar da janela’ partidária na última sexta-feira, o PSDB de Goiás perdeu seus principais deputados federais, campeões de votos no Estado.

Delegado Valdir já estava confirmado no PR. João Campos, outro delegado, surpreendeu o partido ao fechar com o PRB.

Com pretensões eleitorais para a disputa na capital Goiânia este ano, ambos não tiveram o apoio do governador Marconi Perillo, o manda-chuva do PSDB.

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Valdemar escolheu os nomes do PR na Comissão do Impeachment
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Leandro Mazzini

valdema

É do alto de uma das torres do complexo Brasil 21 em Brasília que o mensaleiro perdoado pela Justiça Valdemar da Costa Neto manda no PR, apesar de o presidente (figurativo) ser Alfredo Nascimento. O entra e sai de parlamentares da sala é frequente.

Foi de um manuscrito improvisado de Valdemar que saiu a lista de deputados que integram a comissão do impeachment: Édio Lopes (PR-RR), José Rocha (PR-BA), Zenaide Maia (PR-RN) e o fiel líder Maurício Quintella Lessa (PR-AL).

Se a turma até a última sessão vai votar com Dilma ou contra ainda é um mistério. O PR sempre foi aliado do PT desde o primeiro governo Lula – daí Valdemar ter se enrolado no mensalão. O partido ainda mantém o controle do Ministério dos Transportes e os comandos regionais do DNIT.

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Campeão de votos, deputado delegado entra no PR pelas mãos de Valdemar
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Leandro Mazzini

Foto: O Hoje

Foto: O Hoje

Delegado Waldir, o deputado federal mais votado de Goiás com discurso contra a corrupção, trocou o PSDB pelo PR.

Negociou diretamente com.. o mensaleiro Valdemar da Costa Neto, o dono do PR, que cumpre prisão domiciliar.

Waldir saiu do ninho tucano por não ter expectativa de crescer no partido no Estado, onde almeja disputar a prefeitura de Goiânia.

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De olho nas benesses do Planalto, novos blocos proliferam no Congresso
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Leandro Mazzini

Berzoini (E) e Wagner com Dilma - A fila está grande na porta dos gabinetes. Foto: ABr

Berzoini (E) e Wagner com Dilma – A fila está grande na porta dos gabinetes. Foto: ABr

Bancadas de partidos aliados e outros até agora neutros em relação ao Governo estão criando blocos para se beneficiarem das prometidas benesses do Planalto – liberação rápida de emendas e cargos nos Estados.

Depois de PP-PSC-PTB-PHS – que se dissociaram do PMDB – agora surge o PROS-PR-PSD. A turma já pediu reunião com os ministros palacianos da Casa Civil e Governo, Jaques Wagner e Ricardo Berzoini, respectivamente.

Não bastasse o troca-troca ministerial desde o início de 2015, há ainda os mais animados destes grupos, que apostam em nova minirreforma na Esplanada em janeiro, e a chance de emplacar ministro um dos seus.


Citação de César Borges para Casa Civil irrita o PR baiano
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Leandro Mazzini

Bacelar - Presidente do PR na Bahia diz que Cesar não representa o partido

Bacelar – Presidente do PR na Bahia diz que Cesar não representa o partido

O burburinho na Esplanada de que o ex-senador baiano César Borges (PR) é um dos cotados para assumir a Casa Civil do Planalto foi rebatido de pronto pelo deputado federal conterrâneo João Carlos Bacelar, presidente do diretório do PR na Bahia.

“Se ele entrar no Governo por uma porta o PR sai da base por outra”, disse em nota oficial.

O ex-senador, hoje um dos vice-presidentes do Banco do Brasil, perdeu espaço no diretório estadual. Sua situação já era ruim quando a bancada na Câmara pediu sua cabeça à presidente Dilma no Ministério dos Transportes – ele foi substituído pelo senador Antônio Carlos (PR-SP).