Coluna Esplanada

Arquivo : PSB

Aliado de Dilma, Roberto Amaral leva gelo da cúpula do PSB
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Leandro Mazzini

Roberto Amaral, em cerimônia de homenagem ao finado Eduardo Campos. Foto: ABr

Roberto Amaral, em cerimônia de homenagem ao finado Eduardo Campos. Foto: ABr

Um dos expoentes do PSB anos atrás – já presidiu a legenda -, Roberto Amaral, ex-ministro da Ciência e Tecnologia de Lula e hoje governista, foi abandonado pelo partido.

Ninguém da cúpula do PSB apareceu no lançamento de seu novo livro, ‘A serpente sem casca’, na noite de terça-feira em Brasília. O ministro Miguel Rosseto (Trabalho e Previdência) e o deputado Arlindo Chinaglia prestigiaram. Ambos são petistas.

Amaral hoje é mais festejado por petistas que socialistas. Não por acaso, o prefácio do livro foi escrito pelo ex-governador gaúcho Tarso Genro. Pela amizade, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) assinou uma apresentação. De nomes conhecidos do PSB, além dela, apenas a senadora Lídice da Mata (BA) compareceu.

O gelo socialista é o preço pago por Amaral por contrariar a decisão de oposição ao Governo, decidida pelo PSB. O ex-ministro ganhou de Dilma um cargo como conselheiro da usina binacional Itaipu.


Família Campos testará reinserção no Poder em 2016 e 2018
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Leandro Mazzini

A entrada do irmão de Eduardo Campos, Antônio, na vida política – será candidato à Prefeitura de Olinda (PE) – é apenas o pontapé para a reinserção da família no circuito do Poder.

Com o morte de Eduardo e a sua mãe, ex-deputada, agora ministra do TCU, os herdeiros diretos de Miguel Arraes precisam dar continuidade ao clã.

Por isso nos bastidores do PSB a viúva Renata e o primogênito João se preparam discretamente para 2018, contam aliados próximos. Ambos evitam entrevista. Mas ela pretende ter voz na executiva do partido, e o filho deve se lançar a vereador, em 2016, e a deputado federal – pretende seguir a trilha do pai.

O projeto de Antônio Campos quebra parceria de 16 anos do PSB com PCdoB em Pernambuco. O sobrenome assusta aliados e adversários. A presidente nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos – ex-prefeita de Olinda – avisou a interlocutores comunistas estar disposta a concorrer de novo ao cargo local.

A pré-candidatura mexe também com o cenário no Estado. O vice-prefeito de Geraldo Júlio no Recife é o comunista Luciano Siqueira – que neste cenário não deve compor a chapa da reeleição.

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Agora no PDT, Ciro e Cid Gomes já tentaram controlar PSB e PROS
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Leandro Mazzini

Foto: jmunicipios.com.br

Foto: jmunicipios.com.br

Chegaram à cúpula do PDT recados para que abram os olhos com os irmãos Ciro e Cid Gomes.

Por onde passaram, tentaram controlar os seus partidos. Foi assim no PSB – brigaram com Eduardo Campos (in memoriam), e no PROS, de onde acabam de zarpar.

A disputa no ninho socialista rachou o partido no Nordeste e fez o então governador pernambucano se afastar da dupla e trabalhar pela sua candidatura presidencial até o fatídico acidente aéreo. A esta altura, os Gomes já estavam no PROS, onde também brigaram com a cúpula – ao ponto de membros da bancada federal pedirem a intervenção no diretório do Ceará.

Em três décadas de vida pública, Ciro e Cid já passaram juntos por outros partidos além dos supracitados – PDS, PMDB, PSDB e PPS. Até a publicação desta nota, estavam no PDT, no qual se filiaram semana passada.

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Aécio aposta em candidato do PSB em BH, mas tem Pimenta de plano B
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Leandro Mazzini

Foto: jornaltudobh.com.br

Foto: jornaltudobh.com.br

O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, ofereceu ao prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), indicar o candidato na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte ano que vem. A ideia é ter um vice do PSDB na chapa.

Lacerda estuda nome, e o mais cotado hoje é seu secretário de Governo, Valadares.

A estratégia de Aécio é ceder em BH para ganhar parte do PSB numa eventual candidatura à Presidência em 2018. Mas há um plano B. O ex-ministro Pimenta da Veiga, derrotado na campanha para o Governo do Estado em 2014, está de sobreaviso caso o projeto com o PSB não vingue.

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Cid Gomes procura legenda para disputar o Planalto
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Leandro Mazzini

Cid - exímio trocador de partido, agora quer outro para disputar a presidência. Foto: UOL

Cid – exímio trocador de partido, agora quer outro para disputar a presidência. Foto: UOL

Os irmãos Cid e Ciro Gomes, ex-governadores do Ceará e com significativo patrimônio eleitoral no Estado, rodam Brasília à procura de partido.

Em companhia do presidente da Assembleia cearense, deputado Zezinho Albuquerque, passaram pelo Congresso Nacional na terça-feira e por sedes de partidos.

Reuniram-se com Carlos Lupi, comandante do PDT, e com o senador Fernando Bezerra (PE), um dos caciques do PSB.

Embora Ciro tenha os holofotes, o plano é Cid se lançar à Presidência. Ex PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB, até esta manhã de quinta-feira os Gomes continuavam no PROS, mas insatisfeitos.

A dupla encontra resistências nas legendas. Arrependidos, os irmãos pediram para voltar ao PSB, mas Fernando Bezerra não garantiu. Ciro e Cid deixaram feridas nos seguidores de Eduardo Campos ao saírem do partido, numa tentativa de controle da legenda anos atrás.

O desembarque mais provável será no PDT, mas o entrave é o líder da Câmara, André Figueiredo, que controla o diretório no Ceará e não abre mão do comando – principalmente para os irmãos Gomes.


Cinco partidos discutem lançamento da ‘Frente da Esquerda Democrática’
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Leandro Mazzini

Marina é o nome mais citado. Foto extraída do rota2014.com.br

Marina é o nome mais citado. Foto extraída do rota2014.com.br

Os dirigentes do PDT, REDE (a se lançar), PV, PSB e PPS estão conversando para uma alternativa em 2018: lançar uma Frente da Esquerda Democrática como terceira via para a disputa presidencial.

Marina Silva, ex-PV, atualmente no PSB mas a caminho de fundar a REDE é o nome mais comentado como presidenciável.

Por ora, uma ideia interessante para todos, um bloco para fazer frente à hegemonia da polarização PT x PSDB. Mas há quem aposte, no próprio grupo, que pode cada partido sair por si daqui a dois anos e lançar candidato.

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Alckmin pode apoiar Marta para a Prefeitura de SP
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Leandro Mazzini

Alckmin e Marta - há quem garanta que ambos já conversam no cantinho. Foto: Folha

Alckmin e Marta – há quem garanta que ambos já conversam no cantinho. Foto: Folha

O PSDB pode bater pé, gritar, mas não tem ainda um candidato forte à Prefeitura de São Paulo. Seus dois maiores expoentes estão seguros politicamente. Geraldo Alckmin segue no Governo; e José Serra, no Senado, não dá sinais de que pretende se aventurar novamente.

Por isso, neste cenário socialistas já indicam, nos bastidores, que Alckmin pode até lançar um candidato tucano (um nome novo), para disputar a Prefeitura de São Paulo ano que vem. Mas seu projeto para valer é apoiar Marta Suplicy – que está prestes a se filiar ao PSB para concorrer ao cargo – desde o primeiro turno, mesmo que veladamente.

O apoio a Marta no PSB passa pelo projeto nacional que Alckmin esboça para 2018 – quanto mais próximo do partido que lhe dá o vice no Governo, menos resistência terá numa eventual proposta de coalizão se sair candidato a presidente.

Tucanos e socialistas garantem que, mesmo que fique neutro ou apoie um candidato tucano num primeiro turno, o governador apostará toda a estrutura e militância em Marta se ela avançar num eventual segundo turno contra o esperado candidato Fernando Haddad (PT).


PSB prepara homenagem a Campos, mas viúva não quer candidatura
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Leandro Mazzini

Dona Renata - a economista era presença atuante nas gestões do marido.

Dona Renata – a economista era presença atuante nas gestões do marido.

O diretório estadual do PSB em Pernambuco prepara homenagem a Eduardo Campos e Miguel Arraes para 13 de agosto, data da morte dos socialistas.

Mas dona Renata, viúva de Campos, não quer falar de política. ‘E ela não quer ser candidata a nada, ao contrário de especulações sobre candidatura a presidente’, crava um membro da executiva do partido.


Senadora Lúcia Vânia vai controlar dois partidos em Goiás
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Leandro Mazzini

Lúcia faz jogada de mestre em Goiás. Foto: psdb.org

Lúcia faz jogada de mestre em Goiás. Foto: psdb.org

A estratégia de trocar o PSDB pelo PSB fará da senadora Lúcia Vânia a toda-poderosa do Centro-Oeste.

Em acordo com Vanderlan Cardoso, o atual presidente do PSB local, ela vai assumir o diretório socialista tão logo oficialize a filiação.

Ainda manterá a boa relação com o governo Marconi Perillo (PSDB) – no qual sua filha, a economista Ana Carla, é secretária de Fazenda. E a senadora ainda terá influência sobre o PPS estadual, onde emplacou anos atrás o sobrinho Marcos Abrão como dirigente.

Apadrinhada pela mãe, e por grandes economistas do eixo Rio-São Paulo, Ana Carla caiu nas graças de Marconi e faz seu ‘choque de gestão’. Difícil será brigar com a senadora pela troca de partido e o poder que ela vai acumular.


Lacerda e PSB divergem sobre candidato à sucessão em BH
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Leandro Mazzini

Valadão - o 'Dilmo' de Lacerda.

Valadão – o ‘Dilmo’ de Lacerda.

No segundo mandato e em processo gradativo de despedida do cargo, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), avisou aos aliados tucanos que pretende lançar Josué Valadão (PSB) à sua sucessão. Trata-se do secretário de Obras e Infraestrutura da capital.

Ainda não combinou com o próprio partido. A executiva nacional do PSB quer apostar em Daniel Nepomuceno, vereador e vice-presidente do Clube Atlético Mineiro.