Coluna Esplanada

Arquivo : PSD

Reunião em Nova York amansou Marconi, que negociava com PSD
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Leandro Mazzini

Marconi - ele voltou outro dos Estados Unidos. Foto: ABr arquivo

Marconi – ele voltou outro dos Estados Unidos. Foto: ABr arquivo

Governador de Goiás no quarto mandato e ex-senador, Marconi Perillo é um dos principais quadros do PSDB hoje no País, pelo poder eleitoral no Centro-Oeste. Mas a aproximação com a presidente Dilma e o fato de a cúpula do tucanato se afastar dele por causa da CPI do Cachoeira no Senado – da qual ele se saiu bem – quase o colocaram nas fileiras do PSD.

‘Quase’ porque Marconi, que negocia há meses com Gilberto Kassab uma forma de entrar para o PSD como presidenciável, voltou outro de Nova York, onde esteve mês passado com os grãos-tucanos durante homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique.

E foi o próprio FHC incumbido pela turma de evitar o bater de asas do goiano do ninho. O ex-presidente conversou muito com Marconi. O teor é um mistério, mas o governador voltou manso dos Estados Unidos, e mais tucano como nunca antes. A aliados e aos holofotes, diz que não sairá do partido.

Até 2018, a conferir.


Kassab escala time para 2016: Índio, no Rio, e Patah, em SP na lista
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Leandro Mazzini

Índio da Costa - o ex-vereador e deputado está entre as prioridades do PSD. Foto: UOL

Índio da Costa – o ex-vereador e deputado está entre as prioridades do PSD. Foto: UOL

Índio da Costa, vice de José Serra na chapa presidencial em 2010, deve se lançar candidato a prefeito do Rio de Janeiro.

Atualmente o seu PSD está na base do prefeito Eduardo Paes (PMDB), mas Índio, ex-vereador e hoje deputado federal, é uma das apostas do presidente do PSD, Gilberto Kassab, na tentativa de conquistar prefeituras de capitais. Se questionado na Câmara, o deputado dribla, não diz nem sim, nem não.

Os outros na lista preliminar do PSD para disputar prefeituras são o presidente da central sindical UGT, Ricardo Path, para São Paulo; o deputado Danrley, para Porto Alegre; e o delegado Eder Mauro, para Belém, com o mote Segurança, cuja região metropolitana tornou-se uma das mais violentas do País.

Completa o escrete Kassabiano o federal Diego Andrade, que pode disputar Belo Horizonte. Com o fim do segundo mandato de Marcio Lacerda (PSB), iniciou-se uma corrida partidária local porque, por ora, não surge um nome de peso para a capital em nenhuma legenda.


Suplente vai à Justiça por vaga de senador do DF
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Leandro Mazzini

O suplente de Rollemberg, Hélio José, na Tribuna do Senado. Foto: Ag. Senado

O suplente de Rollemberg, Hélio José, na Tribuna do Senado. Foto: Ag. Senado

O policial federal aposentado Luís Cláudio Avelar (PCdoB), suplente do senador Hélio José (PSD), do Distrito Federal, apelou ao Tribunal Superior Eleitoral para assumir a vaga.

Primeiro suplente, Hélio josé herdou este ano a vaga de Rodrigo Rollemberg (PSB), eleito governador do DF. Avelar cobra a cadeira por infidelidade partidária. Hélio trocou o PT pelo PSD em 2011 e, pela lei, o PT teria o direito a requerer o cargo à ocasião da posse do suplente, mas passado o prazo e nada protocolado, a oportunidade agora é do segundo suplente Avelar.

A petição 5957 foi protocolada pela Hauschild Advogados Associados em fevereiro, na semana da posse, e a relatoria está com o ministro Gilmar Mendes no TSE.

O senador Hélio José já apresentou sua defesa na última sexta-feira (10) ao TSE. Agora, Gilmar Mendes se manifesta, promove oitivas e enviará o caso para o Ministério Público, que devolverá com o parecer, para a decisão do ministro.

A despeito da briga pela vaga, Hélio já ficou numa situação delicada em relação ao próprio Rollemberg. Anos atrás, o então senador, antes de vê-lo como suplente, o acusou de violência sexual contra uma menor, o que Hélio rechaçou.

Hélio José evita comentar pessoalmente a questão. Avisa, porém, que ingressou no PSD como fundador – a legislação eleitoral abre exceção, nos casos de quebra da fidelidade partidária, aos fundadores de legenda.


Plano B para 2018: Kassab negocia entrada do tucano Marconi no PSD
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Leandro Mazzini

Foto extraída do jornalopcao.com.br

Foto extraída do jornalopcao.com.br

Ao passo que patrocina a recriação do PL, o ministro das Cidades e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, sonha com o governador de Goiás, Marconi Perillo, na legenda para lançá-lo a presidente em 2018 – em caso de a parceria atual desandar com o PT.

Pragmático, o tucano no quarto mandato de governador, avalia cenários com cautela. Kassab passou por Goiânia três vezes nos últimos dois meses para conversar com Marconi, e ambos se falam ao telefone, otimistas, pelo menos duas vezes por semana.

Mas o governador não descarta a filiação ao PSD no início de 2018. Após ser tratado com desdém pelo senador Aécio Neves e levar um gelo do PSDB diante das citações na CPI do Cachoeira, Marconi se sentiu desprestigiado, e discretamente tem reclamado do tratamento do partido para o Estado importante no cenário político-econômico do País.

Para o PSD a importância é puramente eleitoral e empresarial, a despeito da figura do governador goiano. Uma vez de malas prontas para o PSD, Marconi levaria consigo um séquito fiel de mandatários e militantes, e o portfólio de financiadores de campanhas no Centro-Oeste.

Não é segredo em Goiás que, após o Senado e o Palácio das Esmeraldas, Marconi quer alçar voo nacional. Mas no PSDB não tem espaço para seu projeto. É o sexto na fila.

Mesmo que eventualmente Aécio Neves não se lance ao Planalto daqui a três anos, a ordem no escrete tucano para a candidatura é: Geraldo Alckmin, José Serra, Tasso Jereissati, Beto Richa e Marconi.

POTE DE OURO

A tarefa de ressuscitar o PL está com Cleovan Siqueira, que manteve o registro do finado PL em cartório de Goiás, e agora se uniu a Kassab no projeto junto ao Tribunal Superior Eleitoral.


Relação do Planalto e Congresso: um festival de retaliações
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Leandro Mazzini

Mais crise à vista, apontam congressistas.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atuou por retaliação ao colocar em votação urgente na terça (24) o projeto que obriga o governo a mudar o indexador de cálculo da dívida de Estados e municípios com a União.

Cunha já estava de olho na sanção da presidente Dilma da lei que modificou a criação de partidos, recém-aprovada, e ao vetar o ponto sobre a fusão de legendas aprovado pelo Congresso – que permitia a fusão após cinco anos a fundação – ela mandou o recado para o PMDB (assim avaliam os mandatários).

No bojo dessa troca de ‘desaforos’ institucionais está a recriação do PL, patrocinado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, já fundador e controlador do PSD. A ideia de Kassab, com aval do Planalto (mais uma vez apontam peemedebistas) é fundir PSD e PL, após este esvaziar algumas legendas da base e oposição, e criar um grande partido aliado da presidente para se sobrepor ao PMDB. ( Lembre aqui )

Se isso ocorrer, o PMDB, a despeito de controlar as duas Casas no Congresso Nacional, perderia e muito, nos próximos anos e até na eleição presidencial de 2018, o seu poder de barganha junto ao PT e ao Executivo.

Os próximos dias ou semanas mostrarão a que nível chegará o convívio dos dois Poderes.


Afago de Marconi a Dilma indica projeto presidencial – fora do PSDB
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Leandro Mazzini

Foto extraída do goias24horas.com.br / arquivo

Foto extraída do goias24horas.com.br / arquivo

O recente e escancarado afago à presidente Dilma é um recado político. O governador tucano Marconi Perillo, de Goiás, no quarto mandato, sonha em expandir o poder político além dos limites do Estado.

Há alguns anos vem esboçando no seu grupo político uma candidatura nacional. Notícias espalhadas por aliados revelam a pretensão de Marconi se candidatar a presidente da República.

Mas o tucano goiano encontra um cenário desfavorável há anos na legenda. Por dois motivos: a concentração de poder decisório no partido no eixo São Paulo-Minas Gerais, e a ascensão do senador Aécio Neves como candidato potencial em 2018.

Não por acaso, pessoas próximas de Marconi indicam que ele poderá se filiar ao PSD – hoje afinado com o governo Dilma – para tentar a candidatura. Mas tudo dependerá do cenário daqui a três anos, e da vontade, obviamente, de Gilberto Kassab, o dono do partido.

Marconi e Aécio andam se estranhando há alguns anos, desde a CPI do Cachoeira, no Senado, que revelou suspeitas de ligações do governador com o contraventor Carlinhos Cachoeira em Goiás. Aliados de ambos dizem que Aécio abandonou o governador à própria sorte e nem atendia suas ligações, apesar do apelo de Marconi por apoio.

Outro fator que leva Marconi a afagar a presidente Dilma é puramente financeiro. A Eletrobrás salvou a endividada Celg, a companhia energética de Goiás, no fim de 2014, com aporte de R$ 2 bilhões, numa operação que envolveu o antigo núcleo palaciano do Planalto.


Índio nega candidatura no Rio: ‘Lugar mais importante hoje é Congresso’
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Leandro Mazzini

Um dos expoentes do PSD no Rio, o deputado federal Índio da Costa nega que se candidatará à prefeitura ano que vem.

‘No momento conturbado que o Brasil vive, o lugar mais importante para trabalhar é no Congresso’, diz.

Ex-vereador, vice na chapa presidencial de José Serra em 2010 e deputado federal em segundo mandato, o carioca ainda é uma das apostas de Gilberto Kassab, o presidente do PSD, para a capital fluminense. Hoje o partido é aliado do prefeito Eduardo Paes (PMDB), em segundo mandato.


O retorno de Indio, a aposta do PSD no Rio
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Leandro Mazzini

Foto: EBC

Foto: EBC

Gilberto Kassab deve promover um ensaio do PSD no Rio para o pleito do ano que vem, a despeito de o partido estar fechado com o governo de Luiz Fernando Pezão (PMDB) e com o prefeito Eduardo Paes (PMDB).

O deputado Indio da Costa (PSD), ex-DEM, hoje no PSD, é o potencial candidato a prefeito do Rio em 2016, carta na manga de Kassab a fim de fortalecer o partido na cidade.

Indio já foi vereador, deputado federal, e vice na chapa de José Serra (PSDB) à Presidência em 2010.


Cunha x Kassab, a batalha dos novos caciques
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Leandro Mazzini

Iniciou-se no âmbito da Câmara dos Deputados uma batalha velada entre dois caciques: Eduardo Cunha, presidente da Casa e potencial futuro presidente do PMDB, contra Gilberto Kassab, fundador do PSD e ministro das Cidades. As bancadas já pegam suas ‘armas’ e demarcam territórios.

No cerne da briga o potencial de cada partido em 2018 para se colocar como o principal aliado do PT ou até lançar candidato próprio.

Kassab planeja refundar o PL e fundi-lo com o PSD, criando uma legenda tão robusta quanto o PMDB ( leia mais aqui ). A missão de Cunha é barrar o novo partido e preservar o seu.

Daí a indicação de parte da Câmara, já notória, de que esboça regra para barrar criação de novos partidos. Uma das principais no novo projeto será a obrigatoriedade de a nova legenda respeitar um prazo de cinco anos para filiar mandatários. Isso mata a pretensão de qualquer novo partido.


Kassab, o estorvo do PMDB
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Leandro Mazzini

kassab

Foto: EBC

Expoentes do PMDB declaram reservadamente em restaurantes de Brasília e São Paulo que o partido terá seu candidato a presidente em 2018. Um cardápio à mesa com prato frio que se repete há anos, não fosse a salada que o novo maître do cenário político prepara para os próximos anos no banquete do Poder. Ele atende por Gilberto Kassab.

O ex-prefeito de São Paulo tornou-se um promissor construtor de partidos e tem mexido com as previsões das conjunturas políticas regionais e nacional. O seu PSD, fundado com a ajuda velada do Palácio do Planalto, tornou-se um trunfo eleitoral para o PT em 2014. O PL que Kassab quer – e vai – ressuscitar será um estorvo para o PMDB, que já prevê o perigo do poder político de Kassab com seus dois partidos, e começa a se movimentar para não ser alijado das negociações futuras.

O PSD tornou-se tão importante no plano federal que governadores aguardaram a confirmação de Kassab no comando do Ministério das Cidades para escolherem seus secretários de Habitação – pastas intimamente ligadas, elo de Brasília com as capitais. Foi o caso de Paulo Câmara, de Pernambuco, que cedeu o cargo para o PSD. O esboço escancarado do novo PL por Kassab o tornou indiretamente o maior incentivador do PMDB. O partido robusto que se arrasta de um lado para o outro do palanque para se manter no Poder desde a morte de Ulysses Guimarães agora já pensa na candidatura presidencial, e tem nomes para isso.

Mas por quê? Os movimentos de Kassab apadrinhados pelo PT demonstram que o ministro formata um grande partido aliado de Lula e Dilma para 2018, para fazer frente ao PMDB. Não é segredo entre parlamentares no Congresso Nacional: depois de inflar a legenda com mandatários egressos do PMDB, PP, DEM e PSDB, e enfraquecer essas siglas, a meta de Kassab será fundir PSD e PL, criar enfim um terceiro e forte partido, para apresentá-lo ao PT como o grande aliado em lugar do PMDB daqui a quatro anos.

Motivos evidentemente não faltam. De um lado, Kassab entra para o rol dos grandes caciques da política brasileira e potencializa seu poder de barganha; de outro, o PT deixa de ser vítima de um PMDB cujos líderes desde 2003 enfiam a faca no pescoço dos presidentes da República por cargos, ministérios, projetos etc. O PT também se livraria da supremacia peemedebista que se consolida no comando da Câmara e do Senado Federal.

Daí os caciques do PMDB iniciarem o ensaio de uma candidatura a presidente da República. Eles entenderam o plano de Kassab, e a simpatia dos petistas. Nomes ao PMDB também despontam. Vêm do Rio de Janeiro. Hoje, são o prefeito Eduardo Paes e o governador Luiz Fernando Pezão. Só para citar dois.