Coluna Esplanada

Arquivo : Renan Calheiros

Renan quer dar ao PSD comissão de concessão de TVs e rádios
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Leandro Mazzini

lasier

Pode haver uma reviravolta no ‘tapetão’ a partir desta semana no Congresso Nacional.

O presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) articula para tirar do senador Lasier Martins (PDT-RS) o comando da Comissão de Ciência e Tecnologia, cargo dado num acordo de líderes.

Aos holofotes, a razão é regimental. O bloco do PSD tem nove senadores, e o PDT apenas quatro mandatários. O bloco reivindica a vaga.

Mas nos bastidores, o motivo é o poder da comissão de autorizar e renovar concessões de emissoras de rádio e televisão.

Renan quer entregar a comissão a nome do bloco do PSD de Gilberto Kassab. Mas no pano de fundo dessa decisão forçada está um ingrediente empresarial. O grupo de Renan cita que um dos principais assessores de Lasier que poderá ter ingerência na comissão foi diretor do grupo RBS por 17 anos.

Para incrementar o suspense no cenário político, a empresa de comunicação é uma das suspeitas investigadas na Operação Zelotes, do esquema do CARF.

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Renan terá lista de projetos prioritários, sem interface com a Câmara
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai receber semana que vem listas de cinco projetos prioritários apresentados por cada partido. Foi um pedido dele para os líderes esta semana, e a lista conjunta vai nortear a pauta da Casa este ano.

Mas engana-se quem pensa em sintonia com a Câmara Federal. Não haverá interface com o Salão Verde. Cada Casa cuida de sua pauta, um sinal de que a relação com o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) continua distante, e desafinada, em se tratando do Palácio do Planalto como pano de fundo.

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‘Só mencionei presidentes de Poder’, explica Janot sobre Cunha
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Leandro Mazzini

Cunha, visivelmente constrangido, dando as costas a Janot na cerimônia de hoje: ficou assim até o final. Foto: Folha/UOL

Cunha, visivelmente constrangido, dando as costas a Janot na cerimônia de hoje: ficou assim até o final. Foto: Folha/UOL

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), passou por novo constrangimento no Supremo Tribunal Federal (STF) em menos de 40 dias. Alvo da operação Lava Jato, o parlamentar foi hoje à sessão de abertura dos trabalhos do Judiciário e, por indicação do cerimonial, sentou-se justamente ao lado do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot – quem pediu sua cabeça ao Supremo.

“Cunha usa o cargo para se defender e obstruir a ação da Justiça”, escrevera Janot, em dezembro, no pedido o afastamento do peemedebista da presidência da Câmara por usar o cargo para “fins ilícitos”.

Cunha passou a sessão praticamente de costas para Janot. Enrubesceu o rosto e não escondeu o constrangimento ao ser sumariamente ignorado pelo Procurador-Geral no cumprimento às autoridades. Sequer foi citado. À Coluna, Janot justificou, lacônico: “Só mencionei os presidentes de Poder”. Ao reverenciar Renan Calheiros, o citou como presidente do Congresso Nacional.

Cunha esteve na Suprema Corte em dezembro para discutir o rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Foi surpreendido e se mostrou contrariado com a decisão do presidente, ministro Ricardo Lewandowski, de abrir o encontro à imprensa. Em pouco mais 30 minutos, Lewandowski desqualificou as “dúvidas” do presidente da Câmara e resumiu o encontro numa frase irônica: “O Supremo não faz ‘exercício’ de futurologia”.

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Colaborou Walmor Parente


Senado paga Delcídio preso e esconde os gastos
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Leandro Mazzini

Reprodução da página do Senado Federal na internet, de ontem à noite.

Reprodução da página do Senado Federal na internet, de ontem à noite. No rodapé, o “acesso negado”

Nunca um detento investigado ganhou tanto dinheiro no Brasil.

Preso pela Polícia Federal na esteira da operação Lava Jato dia 25 de novembro, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) recebeu integralmente os salários de dezembro e janeiro, o 13º salário e terá direito ao 14º em fevereiro, mesmo recluso numa cela num quartel da Polícia Militar em Brasília.

O Senado banca desde novembro também os gastos do gabinete no Congresso e do escritório em Campo Grande (MS), seu reduto eleitoral.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), bate no peito para falar da transparência da Casa, mas o site do Senado negou acesso aos gastos do parlamentar detido.

Por Delcídio ainda ser senador da República, mesmo numa situação sui generis, ele tem direito aos recursos. Mas os colegas e a Mesa Diretora nada fizeram para moralizar isso até o momento.

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Dilma começa a pagar fatura por apoio de Renan
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Leandro Mazzini

Começou a aparecer a fatura paga do apoio incondicional do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), à presidente Dilma.

O Governo federal despejou dinheiro no caixa do Governo de Alagoas, comandado por Renan Filho (PMDB). Por decreto, no dia 29 de dezembro, Dilma liberou milhões de reais para duas obras importantes no Estado.

O Decreto 8.617 liberou R$ 34 milhões para construção do Viaduto PRF, na região metropolitana de Maceió, e parte dos R$ 1,7 bilhão para continuação das obras de duplicação da BR-101, na divisa com Pernambuco.

A mando de Dilma, o Governo tem feito afagos a Renan Filho. De passagem pelo Nordeste no fim do ano passado, o então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, elogiou Alagoas como exemplo de gestão.

No Senado, Renan tem atuado como contraponto à pauta-bomba do opositor declarado de Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Quintão tentou visita, mas Renan o barrou na porta do gabinete
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Leandro Mazzini

Quintão, em primeiro plano, com Picciani ao fundo. Foto: ABr

Quintão, em primeiro plano, com Picciani ao fundo. Foto: ABr

Líder por 48 horas, Leonardo Quintão (MG), do grupo de Michel Temer, não foi feliz nas suas tentativas de investidas em relações públicas.

Assim que alçado a líder, telefonou para o presidente do Senado, mas Renan Calheiros não quis atender. No mesmo dia, Quintão pisou firme e atravessou o salão até o gabinete de Renan. O presidente estava, e não abriu a porta.

Renan é aliado de Picciani e teve papel fundamental na recondução do líder outrora deposto.

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Renan converteu votos para reconduzir Picciani à liderança
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Um cabo eleitoral da pesada.

Presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL) comprou a briga de Leonardo Picciani. Ligou pessoalmente para vários deputados que votaram contra o deputado carioca na batalha na bancada.

Deve-se ao peso da palavra de Renan a conversão de três votos para o líder reconduzido na Câmara.

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Temer fica isolado e enfraquecido
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Leandro Mazzini

Foto extraída do bandab.com

Foto extraída do bandab.com

O vice-presidente Michel Temer sai sangrando e muito enfraquecido da disputa no PMDB da Câmara que reconduziu Leonardo Picciani (RJ) à liderança da bancada.

Descendo a cortina do espetáculo, revelam-se as entranhas de uma disputa muito maior entre dois grupos.

Temer associou-se a Eduardo Cunha, com alto risco de cair, e ao ex-ministro Eliseu Padilha, sem cargo e sem poder. De outro lado, há a família Picciani, o ex-governador fluminense Sérgio Cabral, o governador Luiz F. Pezão e o presidente do Congresso, Renan Calheiros – e todos avalizados nas conduções pelo ex-presidente Lula.

Temer está isolado, e corre sério risco de perder o comando do PMDB na iminente convenção.

Há uma forte articulação de Lula, com apoio de Renan e outros caciques peemedebistas, para fazer Sérgio Cabral presidente do PMDB. Cabral sumiu do cenário nacional e até no Rio.

Filho do ex-governador Sérgio Cabral, o secretário estadual de Esporte do Rio, Marco Antônio, retomou a vaga de deputado federal para assegurar voto a Picciani na liderança. “Fico até fevereiro”, revela, indicando que vai esperar a poeira baixar.

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Renan chega tenso ao Senado: “Não tenho informações, vou ligar”
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Leandro Mazzini

Foto extraída do em.com.br

Foto extraída do em.com.br

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) chegou tenso ao Congresso Nacional por volta de 11h15, cercado de seguranças, sem falar com a imprensa. À Coluna, foi breve:

“Não tenho informações, vou ter que ligar para saber” – sem dizer para quem telefonaria.

A PF, em nova fase da operação Lava Jato, cumpre mandados de busca e apreensão determinados pelo ministro do STF Teori Zavascki, priorizando políticos investigados pela Corte. Zavascki porém negou mandado de busca e apreensão em escritório de Renan, pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

A operação também faz buscas na sede do PMDB em Alagoas, terra de Renan.

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Com Walmor Parente