Coluna Esplanada

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Programa do PDT na TV exaltará Brizola e a luta por direitos trabalhistas
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo do PDT

Foto de arquivo do PDT

O PDT exibirá nesta noite em seu programa no rádio e na televisão cenas da fundação do partido e do primeiro encontro, em 17 de junho de 1979. Foi o dia em que os fundadores assinaram, com Leonel Brizola, a Carta de Lisboa.

O partido quer exaltar a tradição histórica na luta pelos direitos trabalhistas. Não chega a ser uma provocação à presidente Dilma, ex-pedetista, que protagoniza agora mudanças nas regras dos benefícios através das Medidas Provisórias. Será principalmente uma justificativa sobre a votação em peso da bancada na Câmara contra as medidas.

Em tempo, Dilma tinha excelentes relações com Leonel Brizola. Chegou a ser uma assistente pessoal, no Rio Grande do Sul, e tornou-se clippadora de notícias diariamente, passando relatório para o então chefe. A presidente ainda hoje é leitora contumaz de jornais e sites de notícias.


Misterioso irmão de Dilma some do debate na TV
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Leandro Mazzini

Sumiu do último debate, na Record, o nome de Igor Rousseff, irmão da presidente Dilma, apontado por Aécio Neves como funcionário fantasma da prefeitura de Belo Horizonte quando Fernando Pimentel (PT) administrou a cidade.

Por ora, os staffs descobriram que tanto Aécio não tem provas de que era ‘fantasma’ quanto Pimentel não tem registros de sua atuação presencial.

Os dossiês com acusações de todos os níveis estão em plena confecção até esta quinta, quando acontece o último debate e o mais visto, o da TV Globo.

O mais grave seria uma acusação (ainda sem provas) de que o tucano, anos atrás, teria batido na namorada numa boate no Rio, na frente de testemunhas. Aécio moveu ação contra o jornalista que divulgou sem as provas.


Redes sociais pautam duelo dos debates na TV
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Leandro Mazzini

Nunca numa eleição o poder das redes sociais foi tão forte e decisivo para nortear o discurso dos presidenciáveis.

Dilma e Aécio vão para os debates nas emissoras de TV com o script pronto, mas são os comentários e repercussão no Twitter e Facebook, de suas falas durante o confronto, que estão norteando os rumos dos embates.

Durante os intervalos, os marqueteiros e assessores de imprensa de ambos levam para eles imagens e frases mais destacadas na internet – e o tucano e a petista decidem que rumo tomar.

Em tempo, apesar da onda Aécio crescente, o candidato não vingou no Twitter. Até este domingo pela manhã a conta oficial do candidato tucano tinha 179 mil seguidores contra 2,9 milhões da presidente Dilma.


Novo senador gaúcho é conhecido como repórter do choque ao vivo na TV
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Leandro Mazzini

lasier

Você já deve ter visto o vídeo na internet, e nem sabia que o personagem vítima de cena cômica será senador da República a partir de fevereiro de 2015.

Eleito senador no último domingo com 2.145.479 votos, pelo Rio Grande do Sul, Lasier Martins (PDT) – conceituado repórter dos canais de televisão no Sul – é mais conhecido nacionalmente (pelo menos nas redes sociais) como o ‘repórter que levou choque ao vivo na TV’.

Explica-se: Anos atrás Lasier fez uma ‘entrada’ ao vivo num telejornal gaúcho, direto de uma exposição, quando tocou num cacho de uvas e num fio desencapado. Ele gritou de dor e o choque o levou ao chão – tudo ao vivo pela TV. Assista aqui ou clique na imagem.

Agora, Lasier terá a oportunidade de mostrar no Senado as suas propostas políticas e como vai atuar em defesa de seu Estado (com o devido cuidado com o microfone).

Com a eleição de Lasier, o RS ganha seu segundo senador jornalista. A senadora Ana Amélia – que disputou o governo este ano e ficou em 3º lugar – foi repórter da rede RBS e apresentadora do programa “Panorama Econômico”, na TV Globo do Sul, nos anos 80.

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Descontração marca encontro de presidenciáveis ‘nanicos’ em Aparecida
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Leandro Mazzini

trio-vale

prvale

Uma prévia do debate entre os candidatos a presidente desta noite de terça (16), em Aparecida (SP), promovido pela CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Quatro candidatos chamados ‘nanicos’ – com pouca ou nenhuma expressão de votos nas pesquisas eleitorais – reuniram-se no fim da tarde com dom Raimundo Damaceno, presidente da CNBB, em seu gabinete no Santuário.

Da esquerda para a direita, na foto, Eduardo Jorge (PV), Eymael (PSDC) e Levy Fidelix (PRTB), apesar da seriedade no momento da foto, mostraram-se bem à vontade e brincalhões durante o papo.

Do outro lado da sala, pastor Everaldo (PSC) dividiu sofá com dom Damaceno.

A presidente Dilma Rousseff, o tucano Aécio Neves e Marina Silva (PSB) também confirmaram presença.

O debate, organizado pela CNBB e com temáticas de interesse da Igreja, vai ao ar com cinco blocos a partir das 21h30 em rede nas TVs de inspiração católica – TV Aparecida (geração), REDEVIDA, Século 21, Canção Nova, entre outras. Também será transmitido por rede de rádios para todo o País.


Sem ter o que mostrar do mandato, Tiririca apela a show humorístico na TV
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Leandro Mazzini

tiririca

Deputado federal mais votado do País em 2010, Tiririca (PR-SP) consolidou sua imagem como showman eleitoral este ano.

Tiririca conta com generoso tempo de TV no horário eleitoral gratuito cedido pelo seu partido – estratégia repetida do PR para angariar expressiva votação e “puxar” mais federais para a Câmara pela proporcionalidade.

No entanto, o palhaço-deputado aproveita o tempo para mostrar-se, de fato, um deputado-palhaço: como seus mais de 15 projetos apresentados nos últimos quatro anos não foram ao picadeiro – ou melhor, ao Plenário – Tiririca não tem o que mostrar de balanço de mandato e apela ao que melhor saber fazer. Investe em miniquadros humorísticos para chamar a atenção do eleitor na tentativa de se reeleger.

Passado o polêmico vídeo em que faz uma paródia do cantor Roberto Carlos, à mesa com um bom pedaço de bife (menção ao comercial da Friboi que RC estrelou), Tiririca aparece no mais recente fazendo “polichinelo” . Explica: é um deputado em exercício.. No mesmo vídeo, em seguida, veste dois figurantes de “velhinhos”, os chama de papai e mamãe, e alerta para não maltratarmos os velhinhos – mais uma vez inclui uma piada à cena. Assista aqui

Tiririca não teve sucesso nos projetos que apresentou em plenário, individualmente ou em conjunto com colegas. Mostra-se bem direcionado ao setor que representa: propõe a inclusão de aulas de circo na grade curricular escolar do ensino básico e na educação física (PL 4939 ); mudanças da lei Rouanet para incentivar artistas de rua e circenses (PLS 5095); entre outros. Nada andou.

Há um curioso projeto, o 5094 , no qual propôs mudança na lei que criou o Minha Casa e Minha Vida: ele propõe a inclusão de trailers e motohomes no programa ‘para a população itinerante’. Em um requerimento ( RIC 3067 ) , que também não teve sucesso, Tiririca solicitou IBGE dados sobre a população cigana no País.

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Com jeitinho de pré-campanha, Henrique Alves faz balanço em rede nacional
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Leandro Mazzini

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Alves, na TV – só faltou aquele abraço para o eleitor potiguar. Foto: Reprodução de TV

Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN) arrumou um jeitinho de aparecer em especial para seus telespectadores potiguares no Rio Grande do Norte, onde concorrerá ao governo do Estado em Outubro.

Alves apelou ao direito de pronunciamento pela Casa em rede nacional de rádio e televisão e falou por dois minutos na noite desta Quarta, dia 25. Citou avanços na pauta do Ano Legislativo e importantes leis aprovadas e sancionadas.

Um direito adquirido e utilizado, mas também uma grande jogada política. Aparecer em rede nacional em horário nobre é vitrine certa, principalmente quando se trata de todos os canais da TV aberta e em especial porque estamos a apenas cinco dias de proibição por lei deste tipo de aparição.

A aparição veio a tempo. O calendário eleitoral é claro: a partir de 1º de julho, será proibida a veiculação de propaganda partidária gratuita ou qualquer tipo de promoção de políticos – como a ocorrida na noite desta quarta.

Alves é candidato ao governo do RN, onde a atual gestão se esfacela como as crateras abertas pelas ruas de Natal, e líder nas pesquisas de intenção de votos. Faltou apenas mandar um alô para o eleitor de seu reduto.

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“Mais Médicos é falta de planejamento desse País”, diz Campos na TV
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Leandro Mazzini

Foto de João Monteiro Neto

Numa clara ofensiva crítica sobre o governo do PT, o governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB) deixa aos poucos o lado mais comedido das críticas e parte para o ataque político. Disse ontem à noite que o programa Mais Médicos, do governo  Dilma Rousseff, é “a constatação da falta de planejamento desse País”.

Durante 1h20, Campos foi entrevistado no programa Frente a Frente, da REDEVIDA de Televisão, ao vivo e em rede,  por este repórter e Denise Rothenburg (Correio Braziliense).

Embora tenha reconhecido avanços na economia na gestão PT, citando uma “conquista de ciclo recente” e a alta do consumo que alavancou o Brasil e o sucesso do Bolsa Família quanto à distribuição de renda, Campos também criticou o programa carro-chefe da era PT: “Ainda assistimos  filhas do Bolsa Família se tornando mães do Bolsa Família”.

O governador evitou a todo momento dizer que é candidato a presidente – “é um assunto para 2014” – mas não titubeou em soltar declarações em defesa de sua gestão em Pernambuco, de consolidação do PSB ao longo dos últimos anos. Ele no entanto poupou críticas ao ex-presidente Lula.

Sobre “enterrar a velha política”, expressão usada por ele e a neoaliada socialista Marina Silva, Campos foi instado a explicar se o bordão da dupla não seria uma incoerência política pelo fato de o PSB ter composto a base do governo nas gestões de Lula e até há um mês na de Dilma Rousseff. O pré-candidato discorreu sobre o cenário sócio-político desde o regime militar até o governo PT para justificar que é preciso uma mudança constante de avaliação sobre governos, e era hora de o PSB mudar seu rumo.

Campos também explicou a PPP no saneamento público no Grande Recife em concessão para a construtora Odebrecht. Disse que é um plano desde o início de seu governo, há sete anos, e para ele, se coubesse apenas ao Estado – governos estaduais e federal – o investimento no setor, só em 54 anos tudo seria resolvido.  A PPP, segundo ele, traz investimentos diretos e imediatos para sanar a curto prazo o problema.

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