Duas instituições públicas lançaram mão da tecnologia e o poder das redes sociais para incrementar seus dados sobre investigações, com apoio popular.

Quem adora dar uma de 007 ou sonhava ser um espião, essa notícia oficial da Polícia Federal vai agradar. A Corporação soltou a lista dos 10 estrangeiros mais procurados pela PF e Interpol no Brasil. Se você conhecer algum deles e ou souber seu paradeiro, poderá mandar informações para o whatsapp (61) 992628532.

Já o Tribunal de Contas da União lançou o app #EuFiscalizo, para smartphones e tablets, com o qual o cidadão poderá enviar informações, fotos e vídeos para ajudar o tribunal a fiscalizar as obras públicas. Baixe no www.tcu.gov.br/app

O Blog no Twitter e no Facebook

Plenário do STF – mais uma vez sobra para a Corte. Foto: UOL

Os ministros do Supremo Tribunal Federal estão com a pulga atrás da orelha e de olho no Whatsapp.

Algo sinistro pode estar arquivado no aplicativo de algum personagem político-policial. Só isso explica a pressa do jurídico do PR em protocolar na Corte uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI nº 5527) questionando o Artigo 10, Parágrafo 2º da Lei 12.965/14, o Marco Civil da Internet. A relatoria caiu nas mãos da ministra Rosa Weber.

Segundo a lei, no Artigo 10, a operadora deve guardar registros, que são invioláveis; mas o Parágrafo 2º avisa, em outras palavras, que uma ordem judicial pode quebrar o sigilo.

A petição do PR conota que o partido quer barrar o acesso da Justiça a conteúdos nos telefones de cidadãos em eventuais ações futuras de quebra de sigilo.

O texto traz, em suma, a justificativa de que as operadoras de telefonia não podem ser alvo de decisões judiciais que bloqueiem o aplicativo, o que prejudica o cidadão brasileiro – cita o caso de decisão judicial recente da primeira instância do Sergipe, traz números, e lembra que o App é usado para comércio, o que impulsiona a economia.

Como notório, o PR tem gente enrolada no Mensalão – para citar só um, seu ‘dono’, Valdemar da Costa Neto, foi condenado e agora, segundo citado na imprensa, está na mira de delatores do Petrolão.

O Blog no Twitter e no Facebook

Foto: UOL

No dia 24 de setembro do ano passado, dez dias após assinar a delação premiada, o lobista Fernando Baiano entregou um “Iphone 3, 16GB, preto” para a força-tarefa da operação Lava Jato, consta em registro de Apenso na Procuradoria Geral da República.

É peça-chave da investigação, com mensagens comprometedoras.

A Polícia Federal tem tecnologia para rastrear o WhatsApp, mas ainda não há como desbloquear o aplicativo Telegram. Por isso, nas últimas fases da operação, os agentes têm recolhido todos os celulares de alvos.

O Blog no Twitter e no Facebook

Não tardou a repercussão nacional do vídeo de um cartorário brasileiro num iate na França, ironizando a vida de pobre no Brasil.

Nesta tarde, dezenas de imagens e até um vídeo já circulam pelo aplicativo whatsapp, entre smartphones, nos quais os internautas que leram a notícia aqui no blog passaram a ironizar o cartorário José Augusto Alcântara.

Como este vídeo, acima, no qual um jovem parodia a frase do cartorário flutuando numa boia de pneu de caminhão, num rio ainda não identificado. O jovem também não foi identificado.

O cartorário José Alcântara aparece num vídeo dentro de uma hidromassagem num iate de 40 pés, no Mar Mediterrâneo em Saint Tropez (Côte D’azur) e cita a frase: “Tem vida mais barata, mas não presta, não!”. Assista aqui ao vídeo.

A polêmica foi nacional porque o vídeo foi divulgado ontem, três dias após a aprovação em primeiro turno, na Câmara dos Deputados, da PEC que oficializa sem concurso os tabeliães que herdaram cartórios no País – são mais de 3 mil – caso do personagem do iate, dono de um em Trindade (GO).

Fotos se espalharam também pelo site Instagram, como estas abaixo. (A Coluna vai preservar o nome dos internautas).

A pauta é urgente para os empresários brasileiros. As Câmaras de Diretores Lojistas e associações comerciais de municípios têm sido procuradas para debaterem como os aplicativos de smartphones estão mudando o mercado tradicional e seu conceito, e feito muita gente perder dinheiro – ou se reinventar.

Os empresários citam em especial três ‘Apps’: Uber, de serviço de motorista executivo, que tem irritado os taxistas; o Airbnb, de aluguel de casas e apartamentos, que faz a indústria hoteleira ser preterida; e o Whatsapp, de bate papo gratuito e troca de arquivos, que entrou na mira das operadoras de telefonia.