Coluna Esplanada

Para divulgar transparência no mandato, Suplicy vira o senador blindex
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Leandro Mazzini

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Reprodução do Facebook do parlamentar

Suplicy , o político boa praça, virou o senador blindex.

Ao apostar na lisura de seu mandato, conforme publica nas redes sociais, o parlamentar investe literalmente na transparência.

Ele divulga nas redes sociais seu gabinete reformado no Senado, no qual não há parede entre sua sala e a dos funcionários, e sim um grande blindex. Todos sabem quem entra, e o que o senador faz quando lá, a todo momento.

Suplicy vive um momento crítico na carreira política. Candidato à reeleição, com uma vaga em disputa neste pleito, vê-se desafiado por dois nomes de peso em São Paulo – José Serra (PSDB), ex-prefeito e ex-governador que lidera as pesquisas -, e Gilberto Kassab, o ex-prefeito e fundador do PSD, que aparece atrás do petista, mas assusta.


Guru de Campos impulsiona campanha de ‘poste’ em Pernambuco
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Leandro Mazzini

diego Guru da do falecido Eduardo Campos, o marqueteiro argentino Diego Brandy concentrou-se em Pernambuco para eleger Paulo Câmara, o ‘poste’ escolhido por Campos para o governo.

Há uma semana, os trackings de Brandy já indicavam que Câmara empatara com Armando Neto (PTB), como confirmaram as pesquisas eleitorais há dois dias.

Brandy tinha meta de fazer Câmara ultrapassar Armando, o candidato de Lula e Dilma, no meio de setembro. Mas a comoção sobre Campos fortaleceu o pupilo.

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‘Farc’ paraguaia mantém jovem brasileiro em cativeiro
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Leandro Mazzini

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Adolescente protesta em Assunção. Foto: Diário Hoy

O Paraguai pode se tornar uma nova Colômbia no que concerne a forças paramilitares.

O governo Horácio Cartes está impotente diante do crescimento velado do Exército de Libertação do Paraguai (EPL). Seu líder no país está preso, mas há outros três líderes refugiados no Brasil, e o grupo continua a assustar fazendeiros na fronteira com Brasil e Argentina com assaltos e sequestros.

Prova é o sequestro do jovem Arlan Fick, há cinco meses sob poder do EPL. Ele é filho de ‘Brasiguaios’, os brasileiros donos de terras alvos dos nativos.

Enquanto isso, outros três líderes da guerrilha, Juan Arrom, Victor Colman e Anuncio Marti, vivem no Brasil. Eles conseguiram asilo do governo Lula, apesar dos pedido de Fernando Lugo, então presidente do Paraguai, para extradição.

O Itamaraty informou em outra ocasião que não mede esforços junto à Embaixada do Brasil em Assunção para ajudar as forças policiais nas investigações.

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O PSB Frankenstein ajuda Marina
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Leandro Mazzini

Engana-se quem critica Marina Silva, seja adversário ou especialista, sobre a suposta inexperiência dela em articulação.

Uma radiografia da equipe da candidata mostra uma literal Rede suprapartidária de nomes que se consolidaram na política de muitos anos até hoje – com ou sem mandatos.

O PSB Frankenstein de Marina a dá suporte e tem aberto as portas para que ela consolide sua candidatura em vários setores, e a liderança nas pesquisas.

Entre eles Walter Feldman, ex-tucano e ligado a José Serra (PSDB); o ex-verde Alfredo Sirkis, como ela; e os socialistas tradicionais como o vice Beto Albuquerque e Roberto Amaral tratam de contornar indiferenças a Marina dentro do próprio partido, em diretórios nos Estados anteriormente muito ligados a Eduardo Campos.

Um dos principais consultores de Marina, Tasso Azevedo, que atuou com ela no Meio Ambiente, tem bom trânsito entre os petistas.

Sem contar também a grande Rede, literalmente, formada ao redor de Marina, com políticos e mandatários que vão ajudá-la a fundar o partido em breve, ganhe ou não a eleição.

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Anatel discute futuro dos orelhões: 32 mil foram desativados em 2013
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Leandro Mazzini

A Agência Nacional de Telecomunicações começou audiências públicas sobre a ‘Proposta de Plano Geral de Metas para Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado prestado no regime público’ (ufa!). Tudo isso tem outro nome: Futuro do 'Orelhão'.

As telefônicas  pedem flexibilização aos conselheiros da Agência sobre os orelhões. É que a manutenção é cara, e com os celulares em alta, quase ninguém mais usa o orelhão. Hoje existem 843.515 telefones públicos – menos 32.191 que em 2013.

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Abordagem do tema desemprego opõe comitês do PT e PSDB
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Leandro Mazzini

Os comitês eleitorais da presidente Dilma Rousseff e do tucano Aécio Neves estão em confronto velado – em especial os marqueteiros. Por causa da abordagem da petista, nos discursos e inserções na TV, sobre o tema emprego e desemprego.

Para os tucanos, Dilma faz ‘terrorismo’ nos discursos quando fala que o adversário, mesmo sem citá-lo, vai 'cortar' ou 'diminuir' empregos.

Não é o que Aécio prega. O tucano tem repetido que, se eleito, fará uma limpa nos cargos comissionados da União e enxugará o número de ministérios pela metade – esse seria o 'desemprego' citado pela presidente.

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TSE cozinha André Vargas e irrita o PT
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Leandro Mazzini

O deputado André Vargas, que deixou o PT, é cozinhado pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas num saboroso gosto para ele.

Apesar do processo com pedido de perda do mandato por ter deixado o partido, o PT não consegue há meses a vaga de Vargas, envolvido com o doleiro preso Alberto Yousseff, como revelou a Operação Lava-Jato da PF.

No fim de agosto a ministra Luciana Lóssio, do TSE, marcou oitivas com Vargas e os advogados do PT, mas a defesa do deputado, agora sem partido, pediu adiamento.

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Com dívida bilionária, Goiás tenta driblar mico elétrico na Celg
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Leandro Mazzini

Um apagão memorial tomou conta do governo de Goiás e aliados.

A senadora Lucia Vânia (PSDB-GO) comemorou a venda da empresa de energia de Goiás, a Celg, para a Eletrobras por R$ 1,9 bilhão. Mas não explicou como a Celg chegou à crise financeira. E esqueceu de dizer que parte da Celg não será mais do Estado, e sim do governo federal. Goiás perdeu o controle de sua companhia.

O caso Celg – mistura de negócio com eleição – como citado ontem, segue um mistério. O governo de Goiás faria ontem cerimônia com pompas para assinar o acordo, mas recuou.  É que o documento ainda será submetido à análise do Ministério da Fazenda.

Em entrevista ao Diário de Goiás, o vice-presidente da Celg nega que seja uma federalização da companhia.

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Dilma entrega cabeça de Mantega ao mercado. Mercadante procura substituto
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Leandro Mazzini

mantega3vale

Mantega com Mercadante, em evento: todos procuram um rumo para Dilma. Foto de arquivo: ABr

As declarações da presidente Dilma Rousseff nesta quarta em Belo Horizonte, de que vai mudar a equipe econômica se vencer a eleição, confirmam o publicado pela Coluna no último dia 28: o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi rifado pela chefe.

Dilma entregou sua cabeça ao mercado e já procura substituto. As declarações, antes nos bastidores para os próximos no Planalto, vieram à tona diante do avanço de Marina Silva (PSB) nas pesquisas e para acalmar os financiadores de campanha.

O artífice da substituição é o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. À Coluna, Mercadante deu o sinal, na segunda-feira, durante o debate dos presidenciáveis no SBT: ‘Primeiro vamos ganhar a eleição e depois sentamos para conversar’, em referência ao futuro do colega.

Ao contrário do que alguns especulam, Mercadante, economista conceituado na praça e no PT, não quer a vaga de Mantega. Ele sonha com a candidatura presidencial em 2018.

Convencida por Mercadante e 'Lulistas', Dilma mandou o chefe da Casa Civil avisar aos financiadores de campanha de que vai trocar o ministro. Mercadante já procura nome de consenso no mercado.

No último dia 28, a Coluna citou a saída de Mantega do governo, mas a presidente Dilma quer esperar para 2015. Isso porque Dilma e equipe acreditam, por ora, na vitória na eleição.

A comprovada recessão técnica, baixo crescimento do PIB e políticas paliativas como a desoneração tributária de alguns setores em detrimento de outros deixaram o empresariado muito insatisfeito com o governo e motivaram a decisão da presidente.

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Em bom momento, Serra desabafa: ‘Nunca fui tão bem acolhido’
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Leandro Mazzini

Preterido na disputa para o Planalto este ano, e além disso relegado a segundo plano na campanha de Aécio Neves para presidente, o ex-governador paulista José Serra (PSDB) vive um bom momento à parte, diante de toda a instabilidade que atinge o comitê do partido.

Em certo momento durante o debate do SBT, ele soltou para um aliado: “Nunca fui tão bem acolhido numa campanha” – referiu-se às ruas e às sondagens.

Serra lidera com folga a disputa para o Senado por São Paulo, indicam todas as pesquisas, e não parece se preocupar com a campanha do aliado mineiro.

Ele chegou atrasado ao debate do SBT na segunda. Não foi ovacionado, mas muito cumprimentado por todos na fileira na qual sentou no auditório. Ele e Aloizio Mercadante, no entanto, se evitaram, apesar de sentarem em pouca distância.

Em algumas respostas de Aécio no debate, Serra baixou a cabeça e escondia o rosto com uma das mãos.

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