Planalto cobra celeridade da APO na transição e dá prazo para diretores
Leandro Mazzini
O Palácio do Planalto cobrou celeridade na transição na Autoridade Pública Olímpica (APO), na transmissão do cargo de Marcelo Pedroso para o ministro da Cultura, Marcelo Calero, que acumulará a função.
A indisponibilidade velada dos atuais diretores da cúpula da APO, porém, irrita os ministros palacianos. Eles são egressos do governo do PT de Lula da Silva e Dilma Rousseff.
O chefe da Casa Civil do Planalto, Eliseu Padilha, quem ordenou a transição, já avisou que, para evitar constrangimentos, os diretores e detentores de altos cargos devem colocar os mesmos à disposição do Planalto para a mudança – alguns cargos, aliás, serão extintos por contenção de despesas. Salários chegam a R$ 21 mil mais benefícios.
Alguns funcionários cedidos pela Caixa, segundo levantou a Casa Civil, correspondem a 30% dos custos da folha de pagamento. Todos voltarão às suas funções no banco, no plano inicial do Planalto. O Governo colocou data limite para a exoneração de 30 de agosto.
O Planalto já mapeou os cargos importantes que serão substituídos – são quatro diretores, entre eles um aposentado da Caixa e petista de carteirinha e uma policial federal e acumula o cargo de diretora-executiva