Coluna Esplanada

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Sindicatos de servidores do judiciário preparam a vingança sobre veto
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Leandro Mazzini

Os servidores do judiciário preparam a vingança sobre o veto ao reajuste no Congresso Nacional.

Planejam divulgar outdoors, folders e anúncios em jornais com fotos dos parlamentares que mantiveram o veto da presidente Dilma ao aumento salarial de até 58%.

Os alvos são, em especial, os “traidores”: que votaram no projeto de reajuste na Câmara e Senado, e mantiveram o veto na sessão de quarta. A campanha do SindJus em Brasília e de sindicatos nos Estados pela aprovação ultrapassou R$ 18 milhões.

O plano segue à risca a carta intimidadora que sindicatos entregaram aos parlamentares: quatro anos de mídia negativa para quem votasse contra as categorias.

Faixas com os dizeres “traidores” e “enganadores” serão expostas por servidores nos terminais de embarque e desembarque do aeroporto de Brasília.


Servidores do judiciário protestam contra políticos no Aeroporto JK
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Leandro Mazzini

sindjus

Foto de Maurício Nogueira

Os senadores e deputados que passaram pela área de embarque do aeroporto internacional de Brasília, nesta quinta durante todo o dia, se depararam com um protesto de servidores de várias categorias do judiciário, patrocinados pelo SindJus.

Com faixas com dizeres como “Traidores” e “Covardes”, os servidores protestaram contra a manutenção dos vetos presidenciais na sessão do Congresso Nacional da noite desta quarta-feira (18). Com isso, eles perderam os reajustes de até 58% aprovados nas sessões anteriores da Câmara e Senado.


O “camarote” de Sanchez na porradaria na Esplanada
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Leandro Mazzini

Foto de Maurício Nogueira

Foto de Maurício Nogueira

Talvez seja a iminente conquista do campeonato brasileiro pelo seu Corinthians – o qual já presidiu; ou a boa fase na Câmara dos Deputados, para onde foi eleito e onde transita tranquilo sem confusões. Ou apenas o bom ar vespertino de um sol fraco na tarde de quarta-feira.

Nada tirou o sossego de alguns minutos do deputado federal Andrés Sanchez (PT-SP), sentado numa cadeira na frente do Congresso Nacional, de frente para o gramado, compenetrado em seu smartphone, enquanto a confusão rolava logo em frente na briga entre manifestantes pró e contra o impeachment, e manifestantes cercados pela tropa de choque.

Sanchez nem se mexeu. Talvez porque estava cercado por quatro policiais legislativos. A área externa do plenário da Câmara é conhecida como o novo ‘fumódromo’, é o escape dos parlamentares fumantes.

Questionado nesta quinta pelo repórter onde será a festa do título, Sanchez foi seco, e resumiu-se a dizer: “Não sei, quem manda lá o (Roberto) Andrade”.


Padre deputado desabafa sobre momento do Congresso: só o voto limpa
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Leandro Mazzini

Foto: diariopb.com.br

Foto: diariopb.com.br

Em meio à votação dos vetos presidenciais, a queda de braço entre Eduardo Cunha e os ministros palacianos, e uma leva de parlamentares na lista de delatores da Operação Lava Jato (além dos já denunciados pelo PGR), o deputado e padre Luiz Couto (PT-PB) respondeu a um curioso: Como a Câmara poderia sofrer “limpeza”, para expurgar os maus parlamentares?

– Só no voto – desabafou, num suspiro.

Uma curiosidade: tanto em Brasília quanto nas andanças pela Paraíba, Couto anda com um colete a prova de balas. No Estado natal, escoltado por agentes da PF. Há anos ele é ameaçado de morte, por ter denunciado grupos de extermínio no Nordeste na CPI do Crime Organizado.

Colaborou Maurício Nogueira


Ativistas de quatro ONGs ocupam gramado do Congresso
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Leandro Mazzini

Há quatro ONGs com jovens acampados no gramado do Congresso Nacional, mas com diferenças no front de atuação, mas unidas no protesto pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A mais disposta ao confronto – inclusive físico – é a Revoltados Online, que quer partir para a briga se provocada por petistas.

As outras são Pátria Brasil, Brasil Livre – cujos integrantes se acorrentaram por dias no salão Verde da Câmara dos Deputados – e a Vem pra rua.


Gramado do Congresso se transforma em comunidade alternativa
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Leandro Mazzini

churras

Uma comunidade alternativa.

Transformou-se numa minicidade o acampamento dos jovens pró-impeachment de Dilma no gramado do Congresso Nacional.

Primeiro, as barracas; depois, lojinha. Na sexta-feira havia mercadinho e até churrasqueira soltava fumaça.

Uma portaria de anos atrás, da gestão de Aécio Neves na presidência da Câmara dos Deputados, proíbe ocupação no gramado.


Volta de bingos e cassinos: Dilma prepara aposta e roda a roleta
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Leandro Mazzini

dilma

Cai a última resistência palaciana. A presidente Dilma Rousseff está disposta a legalizar os jogos, em especial autorizar a volta de bingos e cassinos, contam aliados próximos.

Em suma, se a Câmara e o Senado aprovarem o projeto de lei 442/91 em debate atualmente numa comissão especial, ela sanciona.

A Casa Civil já analisa como e quanto arrecadar, e que setor no Governo terá direito a repasses. Estimam-se R$ 20 bilhões por ano em impostos recolhidos.

Um fundo especial pode ser criado para destinar repasses à Educação, Cultura e Saúde. Na saúde, inclui-se o tratamento a ludopatas, os viciados em jogos, financiamento obrigatório do sistema público em vários países onde o jogo é legalizado.

Os cassinos são proibidos no Brasil há décadas. Os bingos foram proibidos pelo presidente Lula em 2003. À época houve protestos em várias capitais, porque o setor empregava milhares de pessoas.

O QUE É

O projeto em análise na comissão especial instalada na Câmara foi apresentado há 24 anos e estava engavetado. Ele dispõe sobre a legalização de jogos no Brasil. A proposta é de autoria do então deputado Renato Viana, e revoga os artigos 58 e seu paragrafo único do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei de Contravenções Penais). Ele legaliza o jogo do bicho, e receberá emendas também para legalizar as atividades de bingos e cassinos.


De olho nas benesses do Planalto, novos blocos proliferam no Congresso
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Leandro Mazzini

Berzoini (E) e Wagner com Dilma - A fila está grande na porta dos gabinetes. Foto: ABr

Berzoini (E) e Wagner com Dilma – A fila está grande na porta dos gabinetes. Foto: ABr

Bancadas de partidos aliados e outros até agora neutros em relação ao Governo estão criando blocos para se beneficiarem das prometidas benesses do Planalto – liberação rápida de emendas e cargos nos Estados.

Depois de PP-PSC-PTB-PHS – que se dissociaram do PMDB – agora surge o PROS-PR-PSD. A turma já pediu reunião com os ministros palacianos da Casa Civil e Governo, Jaques Wagner e Ricardo Berzoini, respectivamente.

Não bastasse o troca-troca ministerial desde o início de 2015, há ainda os mais animados destes grupos, que apostam em nova minirreforma na Esplanada em janeiro, e a chance de emplacar ministro um dos seus.


Bancada do Amapá faz emenda coletiva por unidade do Hospital de Barretos
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Leandro Mazzini

Sucesso no tratamento de doentes, o Hospital de Câncer de Barretos (SP) tornou-se uma ‘franquia’. Abriu unidade em Rondônia e agora esboça outra no Norte.

O empresário Henrique Prata, o proprietário, ganhou entusiastas no Congresso Nacional. A bancada do Amapá decidiu destinar R$ 20,9 milhões em emendas para a obra em Macapá.

Os três senadores e oito deputados destinaram, cada, R$ 1,9 milhão de suas emendas no Orçamento de 2016 para a construção do Hospital do Câncer de Barretos Unidade Macapá. A verba será destinada à conta da entidade em SP, que cuidará da obra.