Coluna Esplanada

Arquivo : crime

Consórcio de partidos bancou anistia a caixa 2
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Leandro Mazzini

Uma suruba político-eleitoreira.

Foram as bancadas do PMDB, PT e PSDB quem encabeçaram o movimento na surdina e pariram a anistia para caixa 2 que foi a plenário da Câmara, desengavetando proposta engavetada desde 2007.

São os que mais elegerão prefeitos este ano sob suspeita do crime.

O trio partidário abandonou o projeto depois que Miro Teixeira (Rede-RJ) e Chico Alencar (PSOL-RJ) foram gritar ao microfone, quase solitários, contra a tramoia que estava a caminho da mesa do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do presidente da República, Michel Temer.


House of Feliciano & Lélisgate: agora é com a PGR, o STF e as polícias
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Leandro Mazzini

felicianoepat

Atualizada quarta, 17/8, 22h55 – Passados 15 dias de denúncia revelada aqui, na qual  a jornalista Patrícia Lélis denuncia o deputado federal Pr. Marco Feliciano (PSC-SP) por assédio, agressão e tentativa de estupro, a Coluna faz um balanço dos pontos contraditórios para os dois principais personagens dessa novela da vida real.

Diante das exacerbadas paixões ideológicas políticas e religiosas despejadas nas redes sociais, por defensores dos dois lados, vale ressaltar que a publicação não foi ‘coisa da esquerda’ ou do ‘capeta’. Foi simplesmente Jornalismo.

Ouvimos todos os envolvidos, publicamos todas as versões, vídeos, áudio, prints de mensagens. A Coluna revelou a denúncia e também foi a primeira a antecipar que Patrícia negociava dinheiro por seu silêncio ao viajar para São Paulo. ( Aqui, vale lembrar, a partir do momento que vai a SP passa de vítima a vilã do enredo; será indiciada por extorsão e falsa comunicação de crime, e a Coluna antecipou com prints e vídeos, oriundos da investigação policial, que negociava seu silêncio )

Agora, o caso está com a Polícia de SP, a Procuradoria Geral da República (PGR) – que deve encaminhar para o Supremo Tribunal Federal e este, acionar a Polícia Federal para as investigações, para saber quem está mentindo nesta história cheia de contradições: Feliciano, Patrícia, ou ambos.

O QUE PESA CONTRA FELICIANO

1 – Os ‘prints’ das mensagens salvas por Patrícia atribuídas ao celular dele. Ela diz que resgatou as mensagens no ICloud porque teclavam pelo chat secreto no Telegram – cujas mensagens se apagavam automaticamente em 10 segundos.

2 – O áudio gravado por Patrícia na conversa de 57 minutos com Talma Bauer, o chefe de Gabinete de Feliciano, no qual ela detalha a agressão e ele pede para ela esquecer o assunto, que vai resolver sua situação no partido.

3 – Feliciano exibe um vídeo e foto em que em tese comprovam sua visita ao ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, aliado e também evangélico. Porém o deputado não divulga sua agenda após as 10h da manhã do dia 15. Patrícia disse que se reuniu com ele no apartamento entre 9h30 e 11h daquele dia – não sabe citar os horários cravados. Na Câmara, a agenda das comissões em que deveria comparecer pela manhã registram ‘ausência não justificada’.

4 – A Câmara informou que não há mais os vídeos do hall do bloco H da Quadra 302 Norte, onde reside o deputado. Apenas dois meses depois do ocorrido. E não há backup de imagens. Algo curioso em se tratando de segurança de autoridades federais. A PGR já solicitou os vídeos, a despeito dessa posição da Polícia Legislativa.

5 – Há uma pressão do PSC, de seus membros, de Feliciano e de sua equipe em tentar desqualificar a denúncia da garota, questionando o seu perfil e o interesse financeiro. Mas em nenhum momento, nenhum deles pede investigação policial do caso em Brasília.

6 – Se Feliciano está seguro de sua inocência, por que pagaria alto – até R$ 300 mil, segundo consta nas investigações – pelo silêncio da mulher?

7 – Feliciano mentiu ao dizer que não sabia dos passos do chefe de gabinete – um vídeo divulgado pela Coluna mostra Bauer passando o celular para Patrícia num dia em que estava em SP. Era Feliciano ao telefone, confirma o próprio assessor, que o anunciou, e confirmam Patrícia e Emerson Biazon, que fez o vídeo escondido.

8 – O deputado divulga em suas redes sociais parte editada da entrevista que concedeu ao SBT no programa Conexão Repórter. E trata o assunto por encerrado, indicando que o programa seria seu atestado de inocência. Um desrespeito à emissora e ao repórter Roberto Cabrini, que mostrou na íntegra do programa contradições de ambos os personagens. Além disso, a equipe de Feliciano editou o programa de forma a preservar o deputado dos questionamentos.

9 – No esforço de desqualificar a garota, Feliciano usa até um áudio de comentário do jornalista da TV Globo Alexandre Garcia, em que este diz que o diretor da faculdade onde ela estuda a chama de picareta. O áudio viralizou na internet. Patrícia diz que não foi ouvida pelo repórter para se defender. E garante que o dono da faculdade é amigo próximo de Feliciano, o que teria relatado o próprio deputado para ela certo dia. O episódio indica um papo de compadres entre Feliciano, o dono da faculdade e Garcia.

Atualizada sexta, 19/8, 10h45

OS PONTOS CONTRA PATRÍCIA

1 – A garota cai em contradições ao relatar a denúncia, em momentos distintos – desde o encontro com o repórter até o segundo registro de B.O. Ela começa com ‘mordida na boca’. Depois evolui para ‘soco na boca’ e enfim no B.O. na Delegacia da Mulher em Brasília inclui que o deputado usou ‘uma faca’ ao trancá-la no quarto.

2 – Patrícia tem um histórico notório de mitomania, relatado por amigos e colegas que com ela conviveram. O portal Metrópoles, de Brasília, fez ampla reportagem sobre seu perfil . ( leitores aguardam também o perfil de Feliciano, ouvindo pelo menos 24 deputados aliados ou oposicionistas ).

3 – O suposto crime teria ocorrido dia 15 de junho. A denúncia só veio a público dia 2 de agosto, após ela relatar ao repórter quatro dias antes. A pergunta fica: se queria justiça, por que não fez B.O. no dia da agressão, e por que não fez corpo de delito?

4 – A viagem de Patrícia para SP evidencia que ela passou a negociar seu silêncio por muito dinheiro. Ela envolveu até um intermediário no Rio, para receber a bolada. A extorsão fica clara nos vídeos e ‘prints’ de conversas pelo whatsapp revelados pela Coluna e em perícia na Polícia Civil de SP.

5 – Patrícia errou os endereços citados do apartamento nos dois B.O. que fez, em SP e em Brasília. Algo considerado estranho pela polícia, e atacado pela defesa de Feliciano, embora a garota diz saber chegar à quadra 302 e ter descrito a decoração do apartamento.

 

 

O QUE A PF PODE INVESTIGAR

Se a PGR acionar o STF e a PF entrar no caso, os agentes federais e o delegado responsável têm competência e tecnologias suficientes para descobrir parte da história – e quem fala a verdade.

Será impossível provar o crime de estupro e agressão. Porque Patrícia não fez B.O. à ocasião, e porque não há imagens de dentro do apartamento. Ficará a palavra dela contra ele. Além disso, o principal álibi de Patrícia pode ter sido apagado – o vídeo do hall e do elevador do prédio de Feliciano, de competência da DEPOL da Câmara.

Porém a PF pode conseguir alguns dados numa investigação envolvendo a tecnologia. O Instituto Nacional de Criminalística – elogiado até pelo FBI – com equipamentos de última geração, pode periciar os telefones e os ‘prints’ das mensagens trocadas entre Patrícia e Feliciano (as atribuídas a ele), diante da quebra de sigilo telefônico.

E a PF também consegue, com autorização da Anatel e das operadoras envolvidas, rastrear os sinais dos celulares do deputado e de Patrícia no dia do suposto crime – e conferir se em algum momento eles se encontraram. Essa tecnologia, já usada na operação Lava Jato, traz com precisão a localização de seus usuários. Isso mostraria se o deputado e a jornalista se encontraram naquela manhã. Em entrevista ao SBT, Feliciano garantiu que ela nunca pisou no apartamento. Ela garante que foi lá quatro vezes, e até descreveu a decoração do imóvel.

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Guerra do narcotráfico no Paraguai afeta o Brasil
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Leandro Mazzini

O Exército, a Agência Brasileira de Inteligência e órgãos de segurança monitoram 24 horas a situação na fronteira do Brasil com o Paraguai na cidade de Ponta Porã (MS) com Pedro Juan Cabalero, após a morte do traficante Jorge Rafaat.

A Polícia Federal já sabe que mais de 100 homens de uma facção criminosa de São Paulo aliada a uma do Rio de Janeiro articularam o cerco numa rua de Pedro Juan. A guerra é pelo bilionário controle da vergonhosa entrada de armas e drogas no Brasil.

O Exército posicionou blindados Urutu na fronteira.

Após a troca de tiros que resultou na morte de Rafaat, atingido várias vezes por balas de calibe .50, criminosos do cerco entraram em hospital armados e obrigaram médicos a socorrer um colega ferido.

Com a notícia do assassinato do pai, um herdeiro de Rafaat uniu um grupo de capangas e invadiu a casa do preposto da facção rival em Pedro Juan. A residência estava vazia e a metralharam toda.

Há dias, Rafaat escapou de um atentado – seus seguranças mataram os rivais, que estavam num carro-forte. O traficante passou a circular com 30 seguranças. Em entrevista a um canal de TV paraguaio, acusou o senador Robert Acevedo de controlar o crime organizado na região e o chamou de “mulherzita”.

Uma coincidência, no dia seguinte à morte de Rafaat, o senador Acevedo tornou-se presidente do Congresso Nacional paraguaio, lamentou a morte e negou qualquer envolvimento com o crime organizado.

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Vergonha: RSF denuncia ‘novembro negro’ com 3 jornalistas assassinados
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Leandro Mazzini

A ONG Repórteres Sem Fronteira soltou comunicado mundial sobre o “Novembro Negro” no Brasil. Foram executados, em apenas 11 dias, dois blogueiros e um radialista no País, nos estados do Maranhão e Pernambuco, sob forte suspeita de serem alvos por suas atividades profissionais.

Em nota divulgada para veículos de todo o mundo, a RSF “exorta a justiça do país a lutar contra a impunidade dos crimes cometidos contra a profissão e a reforçar a proteção dos jornalistas brasileiros”.

A ONG ressalta que o modo de execução foi parecido nos três casos, com participação de motoqueiros encapuzados, sem roubo de pertences.

As vítimas são:

“Israel Gonçalves Silva (37 anos) foi executado dia 10 de novembro em Lagoa de Itaenga (Pernambuco). Era apresentador da Rádio Comunitária Itaenga FM e havia recebido várias ameaças de morte.

Três dias depois, foi a vez do blogueiro independente Ítalo Eduardo Diniz Barros (30 anos), encontrado morto em Governador Nunes Freire (MA). Nesse mesmo Estado, que não faz parte da lista dos mais violentos, Orislandio Timóteo de Araújo (37 anos), também conhecido como Roberto Lano, foi abatido a 21 de novembro na localidade de Buriticupu. Orislandio era blogueiro em e radialista”.

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Cunha pede a PF que investigue oferta de propina e o próprio relator
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Leandro Mazzini

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enviou ofício nesta sexta (11) ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, solicitando abertura de inquérito na Polícia Federal para investigar suposto oferecimento de propina ao deputado Fausto Pinato (PRB-SP).

Mas o presidente da Câmara não quer deixar barato. No ofício, pede ao MJ que, caso não se comprove a denúncia, a PF deve apurar suposto delito de falsa comunicação de crime. Veja carta abaixo.

Pinato é o relator destituído no Conselho de Ética da Câmara do processo que pede a cassação do mandato de Cunha por quebra de decoro parlamentar.

Cunha respalda seu pedido na publicação de reportagem hoje em que Pinato denuncia suposto oferecimento de propina, por homem desconhecido, que insinuou a oferta durante abordagem ao parlamentar no aeroporto de Brasília, semanas atrás.

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Por maior punição, deputado quer unificar tipificação de injúria e racismo
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Leandro Mazzini

Foto: visaonacional.com.br

Foto: visaonacional.com.br

Ex-presidente da OAB-Rio, o deputado federal Wadih Damous (PT) vai apresentar um projeto de lei para unificar os crimes de racismo e injúria racial, hoje com penas distintas.

Racismo é racismo, lembra ele. A proposta muda o Código Penal e acrescenta parágrafo 5º na lei 7.716/89. Com crime de pena imprescritível e inafiançável.

Atualmente, cabe ao juiz decidir se o crime cometido é de injúria ou racismo. Para injúria, há fiança e o crime prescreve, ao contrário do caso de racismo.


Emenda em projeto do Planalto livra Cunha de crime por conta na Suíça
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Leandro Mazzini

Cunha e o fiel escudeiro Manoel Junior.

Cunha e o fiel escudeiro Manoel Junior.

Relator aliado de Cunha reinseriu parágrafo para beneficiar presidente. Se passar, texto também salva investigados da Lava Jato e Swissleaks

Atualizada terça, 27, 20h18 – O clima esquentou hoje em Brasília, desde cedo na reunião dos líderes da base governista, e o ambiente de guerra deve chegar ao plenário na noite desta quarta-feira.

O relator Manoel Junior (PMDB-PB), um dos principais aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reinseriu no projeto de lei 2960 um parágrafo polêmico que exime de punibilidade criminal quem tem conta no exterior não declarada à Justiça brasileira – é o caso de Cunha, dos investigados na Lava Jato e de muitos brasileiros listados no Swissleaks (há contas legalizadas no HSBC do país europeu).

Em suma, o parágrafo 5º do PL 2960 livra todos os que têm conta secreta não declarada no exterior de supostos crimes como evasão de divisas e ocultação de bens. Estava previsto para ir a plenário hoje à noite, mas Cunha encerrou a sessão deliberativa às 20h13, por trata com os parlamentares, e a votação está prevista para esta quarta.

Os líderes do PSDB e PSB decidiram peitar Cunha: na votação, vão pedir análise em separado do parágrafo polêmico.

O PL trata da criação do RERCT e é conhecido como a proposta da repatriação de dinheiro, tocado pela Casa Civil e o Ministério da Fazenda, embora essa repatriação não seja obrigatória.

A Coluna alertou para o presentão que saiu do forno do Planalto, em setembro. O projeto original continha a extinção de punibilidade no Parágrafo 3º, mas a presidente Dilma mandou excluí-lo. Porém o relator Manoel Junior o reinseriu no Parágrafo 5º no relatório final na Comissão Especial que discutiu a proposta.

Ferrenho opositor de Cunha, o deputado Silvio Costa (PSC-PE) já diz que a ‘gambiarra’ do compadrio é titulada ‘Parágrafo Cunha’. Embora, se a proposta passar, o projeto beneficie todos os citados na Lava Jato e no Swissleaks com contas no exterior.

A oposição articula para tentar excluir o Parágrafo em votação no plenário. Se a proposta for aprovada na íntegra na Câmara, segue para tramitação no Senado.

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STJ cerca o governador-chefão
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Leandro Mazzini

Dá um script de filme de ação o inquérito no Superior Tribunal de Justiça que investiga um poderoso governador por suspeita de mandante de homicídio. O político virou alvo da Justiça quando o matador de aluguel contratado sofreu um atentado, meses após executar o alvo, em 2013, e teria entregado o chefão para sobreviver e conseguir proteção. As oitivas prosseguem em segredo de Justiça, no STJ e no Tribunal do Estado.

VOZ DAS RUAS

Independentemente do avanço das investigações, a excelência, que concorre à reeleição para o cargo, não deve ter problemas. Está bem cotado com o povão..

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RECEPÇÃO

fifa

Quem desembarcou ontem no Aeroporto JK em Brasília foi recepcionado por dupla vestida de palhaços com vários cartazes contra a Copa. Num deles, ‘Fifa, Go Home’.

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UMA PECHINCHA

A economia dá sinais de que não vai bem nem para milionários. Um grande empresário colocou sua chácara à venda em Las Piedras, em Punta Del Este, por US$ 1,8 milhão.

PAPELÃO 

A primeira-dama do Distrito Federal foi flagrada em escuta da Polícia Civil pedindo a administrador que agilizasse alvará de funcionamento para clínica de oftalmologia de amigos. É tráfico de influência. É a mesma investigação que pegou o construtor Paulo Octávio, em conversa com o mesmo administrador. Octávio foi detido. A madame, não.

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 COPA & ECONOMIA

rosenberg

Rosenberg – economês com futebol para explicar conjuntura

Luis Paulo Rosenberg, o grande economista e também dirigente do Corinthians, escreveu um interessante artigo em que mistura linguagem do futebol com economês para explicar o cenário. Num dos trechos, diz que ‘a dupla de ataque, os centroavantes – crescimento econômico e investimentos – seguem apagados em campo’.

SEGUE A JOGADA

‘No meio de campo, dividido entre defesa e ataque, encontra-se o BC que, em linha com a última decisão do Copom, reviu a formação tática da ata, procurando reforçar tanto a linha do ataque quanto da defesa. Colocou viés negativo sobre a avaliação de atividade’.

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APOIO DO BRASIL

O Itamaraty acompanha junto às autoridades do Paraguai o sequestro do jovem Arlan Fick. Ao contrário do divulgado, ele é paraguaio, mas filhos de brasileiros que moram em Concepción. Arlan foi sequestrado há 70 dias pelo Exército do Povo Paraguaio.

SOBERANIA DO 13

O ex-presidente Lula baixa amanhã em Teresina para palestra-comício, coisa que tem feito bem nas últimas semanas. Amanhã é Sexta 13, a palestra será às 13h e o número do PT é… 13. O Hotel? Não, fica no nº 2727 de uma avenida.

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OI, DONA GRAMÁTICA

uol-pmdb

 

Uma faixa na convenção nacional do PMDB chamou a atenção dos políticos e jornalistas. Pintaram o chamamento para a ‘conveção’ do PMDB. Mas não foi por causa dela que 40% dos peemedebistas deixaram de apoiar Dilma, claro..


Polícia de SP em alerta para ataques de facção na abertura da Copa
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Leandro Mazzini

pmsp

Foto: Arquivo ABr

O serviço de inteligência da polícia de São Paulo tem informações de que uma facção criminosa organiza ataques simultâneos na capital e região metropolitana dia 12 de junho, o feriado de quinta-feira abertura da Copa do Mundo FIFA.

As polícias militar e civil já preparam plano de prevenção, contingência e contra-ataque. Insatisfeita com o bloqueio de bens  e contas bancárias através de um minucioso trabalho da Polícia Federal, a facção quer vitrine internacional. A onda de assaltos à mão armada na cidade estaria levantando dinheiro para financiar o ‘salve geral’.

BATALHÃO NA RUA

Oficialmente, a secretaria de Segurança Pública nega a informação. Mas em nota, afirma que pelo menos 10 mil policiais estarão nas ruas no dia da abertura da Copa. ‘Foi criado o Comando de Policiamento Copa (CPCopa) formado por 4.265 policiais’, informa a nota. Cavalaria, Batalhão de Choque a temida ROTA terão esquema especial.

ARENA SEGURA

No dia do jogo, 600 PMs patrulharão os arredores da Arena Corinthians, o Itaquerão, além de outros 700 policiais do Comando de Trânsito e do Corpo de Bombeiros.

NOS AEROPORTOS 

A secretaria informa que a PM vai reforçar a segurança das delegações das seleções, dos aeroportos e redondezas, além de hotéis e centros de treinamento.

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AGRICULTOR TRATORADO

Enquanto doa milhares de escavadeiras a prefeituras, para obras do PAC, a presidente Dilma Rousseff ganhou mais ainda a ira dos representantes do agronegócio. Ela vetou ontem a lei aprovada no Congresso que isentava de cobrança o emplacamento de tratores. É um valor que pesa no bolso do pequeno a grande agricultor. Cada Estado tem uma tabela de cobrança, que varia de R$ 500 a R$ 1 mil por veículo. Dilma ganhou a oposição do autor do PL, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS). Ao manter a cobrança, a presidente ajudou os governadores a manterem uma pífia parcela de arrecadação.

BOLSO CHEIO

O senador Roberto Requião (PMDB) tem levado a melhor na Justiça na pendenga contra ações que questionam sua aposentadoria como governador do Paraná. Já embolsou R$ 1,3 milhão entre julho de 2010 e abril deste ano.

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aecio

Aécio: ele trabalha para atrair o PP para a chapa. Foto: arquivo ABr

PAQUERA COM PP

Em Minas Gerais, o deputado estadual Dinis Pinheiro (PP) será o vice na chapa de Pimenta da Veiga (PSDB) para o governo. É a primeira jogada de Aécio Neves para tentar atrair o PP para sua coalizão nacional.

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TÁ FEIA A COISA

O aumento dos conflitos de rua em Caracas, a suspensão do diálogo entre oposição e governo e mais prisões repercutiram no Brasil: foi cancelada audiência na Câmara dos Deputados que contaria com a a ex-deputada María Corina e de uma jornalista da Globovísion. Ficaram com medo de serem presas no aeroporto, como os estudantes venezuelanos que vieram semana passada.

DO CAMPO 

O agronegócio já está fechado com Aécio Neves para a eleição. Congressistas lembram que milhares de prefeitos do interior são muito ligados ao setor, descontentes com ações de Dilma Rousseff. E são eles e vereadores os principais cabos-eleitorais.

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malta

Magno Malta aposta no racha do PR com o governo para se lançar ao Planalto. Foto: Arquivo ABr

MALTA NO PÁREO

O senador Magno Malta (ES) pressiona o PR a lançar seu nome para disputar a presidência da República. Malta ganhou notoriedade como presidente das CPIs do Narcotráfico e da Pedofilia, e tem aparecido em programas populares de TV, em rede. O senador, que tem relatórios bombásticos sobre crimes, defende a redução para até 14 anos da Maioridade Penal. Se lançado, será seu principal discurso de campanha. Seu maior empecilho seria explicar para o eleitor o que faz na cadeia o presidente do partido, o mensaleiro Valdemar da Costa Neto (SP).

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PROTESTO INTELIGENTE

Do publicitário Roberto Francelino, do Rio: Motoristas de ônibus, em vez de pararem a cidade e cruzarem os braços em protesto, levem os passageiros de graça.