Coluna Esplanada

Arquivo : Dilma

PMDB emplaca deputado mineiro na Secretaria de Aviação
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Leandro Mazzini

Foto: PMDB

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O PMDB mineiro enfim aterrissa no Governo Dilma – em especial no grupo ministerial.

O partido já fez o plano de voo e confirmou o deputado federal Mauro Lopes (MG) como ministro da Aviação. O nome é consenso na legenda.

Mas precavidos, ninguém assume ou divulga. Mauro só será anunciado após a eleição do novo líder da bancada, dia 17 – que a turma espera ser o seu padrinho de indicação, o atual líder Leonardo Picciani (RJ). E anunciado pela chefe, a comandante da torre do controle, presidente Dilma Rousseff.  

A despeito do ‘disse-me-disse’ na operação Lava Jato sobre a suspeita de que o lobista João Augusto Henriques teria beneficiado deputados mineiros do PMDB com desvios de contratos, o partido não encontrou nada que ligasse Mauro ao caso.


Planalto nega MP para liberação dos jogos
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

É cautela na jogada (política).

Surgiu em Londres o boato de que a presidente Dilma Rousseff já tem uma Medida Provisória para legalizar os bingos, cassinos e o Bicho, a fim de não esperar a tramitação do projeto de lei no Congresso e acelerar a arrecadação.

Assessores do Planalto negam. Londres sedia a maior feira de jogos do mundo, e há comitiva de 50 brasileiros do setor por lá.

A presidente Dilma quer ir devagar, e prefere que a lei saia afinada do Congresso para sancioná-la. Mas, evidentemente, todos no Governo esperam isso para este ano.

Se vingasse a ideia da MP, especialistas do setor apontam que a arrecadação de impostos em cima do Bicho seria imediata (este jogo pode render até R$ 4 bilhões/ano, nos cálculos da turma); e em dois meses o País já teria reaberto dezenas de casas de bingo (fechadas por decreto em 2003 no Governo Lula). Os cassinos deverão ser autorizados em resorts.

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Hillary é a preferida dos cassinos. Dilma ensaia aproximação com setor
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Leandro Mazzini

Hillary, ontem, em pré-campanha num estado americano. Foto extraída do zeenews.india.com

Hillary, ontem, em pré-campanha num estado americano. Foto extraída do zeenews.india.com

Enquanto por aqui a presidente Dilma Rousseff toma gosto e começa a agradar o setor – com o aval do Governo para a legalização dos jogos de azar -, a democrata Hillary Clinton tornou-se a preferida dos donos de cassinos nos Estados Unidos.

Ela foi a melhor avaliada entre pré-candidatos, pela American Gaming Association, que entrevistou cada um (entre democratas e republicanos) sobre propostas para o setor. A informação é do Boletim de Notícias Lotéricas.

As propostas de legalizações dos cassinos, bingos e jogo do bicho no Brasil seguem em duas frentes no Congresso. No Senado, uma delas já está na fila da pauta do plenário, após passar por comissões. Na Câmara, há uma comissão especial que analisa projetos apensados, que também avançam.

Deputados e senadores trabalham com o aval da Casa Civil do Planalto após sinalização da própria presidente Dilma, convencida de que a arrecadação prevista com a legalização dos jogos pode chegar a R$ 22 bilhões por ano no Brasil.

A legislação que pode entrar em vigor no País, aliás, será similar à que rege as regras nos Estados Unidos, onde o Fisco é atento e com lupa diária nas operações.

Há uma previsão, dos mais otimistas, de que o Congresso aprova e Dilma sanciona a lei ainda este ano.

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Caso Indonésia: Dilma bateu telefone na cara do chanceler
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Repercute muito mal ainda hoje entre grãos diplomatas, e tratada sigilosamente, a atitude intempestiva da presidente Dilma Rousseff com o chanceler Mauro Vieira. Há poucos meses ela deixou o chefe do Itamaraty falando sozinho ao telefone.

O ministro telefonara para explicar a importância de ela conceder o agreement ao embaixador da Indonésia em Brasília, Toto Riyanto.

Dilma ouviu calada por mais de dez minutos as explanações cautelosas do chanceler e, ao fim, soltou: “Já terminou, Mauro?”. “Sim, presidenta”, respondeu. E ela concluiu com palavras impublicáveis, batendo o telefone.

O embaixador Riyanto ficou na geladeira do Planalto por causa da execução dos traficantes brasileiros Ricardo Gularte e Marco Arche, pelo governo indonésio. Dilma não aceitou a situação, porque apelara ao governo do país asiático.

Só no dia 4 de novembro passado, dias após o polêmico telefonema, a presidente concedeu o agreement ao indonésio, junto a outros 21 embaixadores em Brasília.

Atualização quarta, 3, 18h23 – Procurada, a assessoria do Itamaraty enviou nota por e-mail às 16h50 resumindo que não tem conhecimento do caso. A Coluna reforça o publicado, de acordo com fontes próximas ao ministro ouvidas.

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Faixa pró-impeachment aberta para Dilma partiu do DEM
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Leandro Mazzini

Foi premeditado o protesto da professora de dança e estudante de jornalismo Kelly Cristina, que abriu faixa com a frase “Impeachment Já!” em frente à presidente Dilma durante sua passagem pela Câmara dos Deputados, na tarde desta terça-feira (2).

Cercada por seguranças, a manifestante correu e se protegeu na sala da liderança do DEM, onde a faixa ficara guardada até ser exposta.

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Novo líder deixa bancada do PT otimista na relação com Planalto
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Leandro Mazzini

ABr

ABr

O Partido dos Trabalhadores está mais otimista com o novo líder na Câmara, o deputado federal baiano e ex-ministro (MDA) Afonso Florence, que assume hoje.

Ele tem excelente interlocução com o chefe da Casa Civil, o conterrâneo Jaques Wagner, e a bancada acredita que terá maior acesso ao Planalto.

O petistas estimam também que Florence terá (literalmente) voz mais ativa na tribuna, ao contrário do ex-líder Sibá Machado, alvo de sarcasmo e discriminação por seus pares. Florence foi elogiado até pelo opositor Pauderney Avelino (DEM-AM).


De chapéu Panamá, AGU Adams dá o tom da despedida
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Leandro Mazzini

Adams, ao centro, de chapéu.

Adams, ao centro, de chapéu.

De saída do Governo federal neste mês, conforme divulgado pela imprensa, o ministro-chefe da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams, apareceu de chapéu Panamá no Congresso Nacional para a cerimônia de abertura do Ano Legislativo, no qual a presidente Dilma Rousseff leu a mensagem ao Parlamento.

Muito descontraído e conversador, Adams papeou com colegas mas não conversou com jornalistas.

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Com Conselhão, Dilma tenta se blindar contra impeachment
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Leandro Mazzini

Com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), encurralado por graves denúncias, a oposição já admite que será difícil emplacar o impeachment da presidente Dilma Rousseff via Congresso Nacional.

A aposta oposicionista mais viável é centrar fogo na cambaleante política econômica do Governo e incendiar as CPIs; em especial, a dos Fundos de Pensão, onde já há requerimentos para ouvir o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

Mas fora do Congresso a presidente contra-atacou a tempo, aconselhada pelo ex-presidente Lula e pelo marqueteiro João Santana. O reencontro do Conselho Econômico e Social foi jogada para se blindar junto a empresários, banqueiros e movimentos sociais.

Efeito prático diretamente no Congresso não há, mas paralelo sim, por pressão destes a seus deputados e senadores.

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Partido Raiz mescla conceitos sócio-ecológicos mas fica ‘no muro’
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Leandro Mazzini

Autointitulado de “esquerda”, o Raiz Movimento Cidadania pediu registro como partido no TSE. Mescla a ideologia Ubuntu de solidariedade dos africanos, o Bem-Viver (viver em aprendizado com a natureza) dos Ameríndios e o encontro do socialismo europeu com a ecologia.

Dissidentes da Rede integram a cúpula do Raiz. Abandonaram a legenda depois que a então candidata Marina Silva declarou apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições. A deputada Luiza Erundina será a voz do partido no Congresso.

Entre eles, crítico mordaz da imprensa, o historiador Célio Turino também está à frente do Raiz. Sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, Turino adianta: “Somos contrários, mas vamos manter uma posição de crítica clara em relação aos descaminhos”.

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‘Sincericídio verbal’ do ministro da Saúde rende pito conciliador
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Leandro Mazzini

Parlamentares peemedebistas avaliam que foi sincera a declaração do colega-ministro Marcelo Castro (Saúde) ao admitir que o Brasil “perde feio” a batalha contra o Aedes aegypti. Mas reconhecem que “sinceridade demais” pode encurtar sua gestão.

Depois de mais uma gafe, Marcelo Castro foi chamado ao Palácio do Planalto pela presidente Dilma.

A chefe ainda mantém o tom conciliador com o aliado. Refém do PMDB para votações de interesse do governo, Dilma descarta substituí-lo, mas vai intensificar a vigilância e cobranças sobre o subalterno falastrão.

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