Coluna Esplanada

Arquivo : Dilma

Para base e oposição, Michel Temer segura o País
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Leandro Mazzini

Dilma, Temer e Levy - o trio que manda no País hoje

Dilma, Temer e Levy – o trio que manda no País hoje

Em conversas no Congresso nesta quarta-feira, políticos da base e oposição chegaram à conclusão de que a presidente Dilma perdeu o controle do País, e que o vice Michel Temer assumiu papel importante na condução da articulação entre Poderes, e no diálogo para acalmar o empresariado.

Não bastasse o cenário, Dilma foi abandonada publicamente pelo ex-presidente Lula, que expõe as críticas a ela e à gestão. E é com Temer que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem despachado mais – não só para tratar do ajuste fiscal.

Aliados dizem que Dilma está instável. Em evento recente citou que ‘comunga mandioca com milho’, e ‘estou saudando a mandioca’ como uma das maiores conquistas do Brasil.

O fator saúde ainda entrou na conversa. Para um médico parlamentar, a presidente pode estar com o emocional afetado. Há suspeita de que medicamentos para emagrecer causem distúrbios na presidente. Um deputado lembra o surto flagrado de Gilberto Kassab contra um ambulante, quando prefeito de São Paulo. Kassab culpara remédios para a dieta.


Requião compara cerco na Venezuela ao que Revoltados Online fazem com Dilma
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Leandro Mazzini

O senador conferindo o celular num flagrante. Seria a página dos Revoltados no Facebook?

O senador conferindo o celular num flagrante. Seria a página dos Revoltados no Facebook?

Até poucos anos atrás um senador da ala independente do PMDB, o paranaense Roberto Requião tornou-se uma seda com o governo e a presidente Dilma após a nomeação do irmão Maurício para o conselho de Itaipu.

E tem dado provas disso. No dia em que os colegas senadores foram cercados por manifestantes em comitiva em Caracas, Requião pediu aparte no plenário do Senado e soltou, para uma Casa quase vazia:

‘É o que fazem aqui com Dilma os ‘Revoltados Online’ – em alusão ao grupo que agenda pelas redes sociais os protestos nas ruas do País.

Não há registro até o momento de que os protestos tenham chegado a um quilômetro do Palácio da Alvorada. Ou tenham cercado a comitiva presidencial de Dilma na Esplanada.


Governo não cumpre acordo e MST volta a ocupar fazenda de senador
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Leandro Mazzini

Imagem da ocupação anterior, em março deste ano, feita por sem-terra.

Imagem da ocupação anterior, em março deste ano, feita por sem-terra.

Mais de 3 mil sem-terra voltaram a ocupar na manhã deste domingo (21) a Fazenda Santa Mônica, em Goiás, de propriedade do senador Eunício Oliveira, líder do PMDB no Senado.

A propriedade tem mais de 20 mil hectares e suas terras abrangem três municípios: Alexânia, Abadiânia e Corumbá (GO). É uma das maiores fazendas do Centro-Oeste. Para o MST, improdutiva. Para o senador, que já se defendeu em ocasiões anteriores, tem produção de soja, milho e atividades de pecuária para abate. ( Veja aqui o histórico )

A nova invasão ocorre no dia seguinte ao casamento de uma filha do senador, em Brasília, no Lago Sul, que reuniu a nata da política nacional. Contou com presenças de parlamentares e da presidente Dilma Rousseff, em companhia do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Prestigiaram também o evento o vice-presidente Michel Temer, e os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), entrou outros titulares do alto escalão do Governo.

A OCUPAÇÃO

Em nota, o MST avisa que retornou à fazenda porque o INCRA não cumpriu ‘diversos acordos’ prometidos para as famílias, que deixaram a fazenda num processo de reintegração de posse em março deste ano.

Por meses, mais de 3 mil famílias acamparam em parte da propriedade, num esquema muito organizado – havia cadastro por família, que deveria colaborar com R$ 20 mensais para caixinha; além de seguranças (alguns armados), guaritas improvisadas e distribuição de cestas básicas semanalmente. Chegaram a promover uma ‘pamonhada monstro’ com a primeira colheita de milho plantado pelo grupo no local.

SEM GARANTIAS

Segundo o MST, um dos acordos não cumpridos é ‘o assentamento de cerca de 1100 famílias até 60 dias depois do despejo’. Outra promessa, segundo os sem-terra, não teve retorno do INCRA: ‘a realização de estudo sobre a legalidade da posse do Senador Eunício Oliveira sobre as 21 mil hectares do complexo, já que há grande volume de informações na região sobre a grilagem da área’.

O MST batizou o acampamento de Dom Tomás Balduíno, e avisa que não sairá do local até ter garantias de cumprimento dos acordos.

Ano passado, a confusão foi tamanha que o senador Eunício apontou motivação política na ocupação da fazenda, justamente durante o período eleitoral, enquanto concorria ao governo do Ceará. Alguns políticos ligados ao PT daquele Estado teriam apoiado o movimento em Goiás.

 


Renan e Cunha vão manter proposta para sabatina de indicados a estatais
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Leandro Mazzini

Foto: Folha/UOL

Foto: Folha/UOL

Vem guerra na Praça dos Três Poderes.

Apesar de a presidente Dilma bater o pé, não haverá recuo no Congresso Nacional. Os presidentes do Senado e Câmara, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, respectivamente, combinaram de manter na Lei de Responsabilidade das Estatais a obrigatoriedade de sabatina, pelo Senado, para diretores e presidentes indicados pela Presidência.

Dilma não concorda, já avisou que é uma prerrogativa da Presidência. Se passar, deve vetar o item na sanção.


PT engoliu a indireta de Lula para Dilma: ‘Não se acomodem no Governo’
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Leandro Mazzini

lula
O PT comprovou em seu congresso em Salvador que continua unido,  mas a exemplo de outros partidos expõe uma batalha interna de correntes pelo poder na legenda e no Governo que comanda.

O encontro, no qual o partido ratificou Lula e Dilma como seus expoentes, não deixou de revelar também as entranhas da disputa entre lulistas e dilmistas nas hostes.

O ponto alto dessa ‘batalha’ foi a frase dita por Lula no seu discurso: ‘Não se acomodem no Governo’.

O ex-presidente tirou a expressão ‘da boca do povo’, mas para os petistas presentes foi uma clara indireta para a presidente Dilma e o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

 


Ainda incrédula, base governista cobra fatura do Planalto
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Leandro Mazzini

Temer e Levy, no Palácio ontem - um promete e o outro segura o caixa. Foto: ABr

Temer e Levy, no Palácio ontem – um promete e o outro segura o caixa. Foto: ABr

Chegada a hora de pagar a conta, o Planalto não consegue quitar a fatura com a base governista e coloca em risco o ajuste fiscal. Cresce a reclamação, entreouvidos, de deputados e senadores.

A demanda recebida pelo vice-presidente Michel Temer da base governista prioriza três pontos: nomeação para cargos em estatais, liberação de restos a pagar de emendas dos deputados veteranos e liberação das emendas dos deputados novatos, mas o caixa apertado travou o andamento.

Muito pouco disso aconteceu, reclamam parlamentares principalmente do PT e do PMDB – partido do vice. E para piorar o cenário, muitos deles dizem que o Ajuste Fiscal não salva o Governo.

Governistas terão outra rodada de negociação ainda nesta semana com Temer e o ministro Eliseu Padilha, da Aviação e também articulador, para tentar destravar as demandas.

O PMDB do Rio de Janeiro, por exemplo, pediu a Temer o controle da companhia Docas. Em São Paulo, parte do PMDB e o PSB controlam o porto de Santos.

Este é o destaque da Coluna desta quarta, enviada ontem às 19h para os jornais da Rede Esplanada e reproduzida no UOL


De olho em José Dirceu, PT vai abrir diálogo com ex-ministro
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Leandro Mazzini

Foto extraída de O Sul

Foto extraída de O Sul

Emissários da cúpula do PT vão procurar o ex-ministro condenado José Dirceu.

É uma tentativa de afago ao petista, que anda chateado com Lula e a presidente Dilma. Isso ficou claro na entrevista de Dirceu ao Estadão, na qual citou que o ex e a atual presidente estão ‘no mesmo saco’ que ele.

Para grãos petistas em Brasília, foi um recado: o último aliado que o partido abandonou, Roberto Jefferson (PTB), abriu o bico e deu no que deu.


Dilma dá trânsito livre a governador tucano no Governo
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Leandro Mazzini

Foto: psdb

Foto: psdb

Aliados de Marconi Perillo (PSDB) estão surpresos com a desenvoltura do governador de Goiás em Brasília. Passada uma desconfiança no primeiro governo, agora a presidente Dilma caiu nas graças dele e deu carta branca para que transite de portas abertas nos ministérios.

Marconi conquistou promessas de dois deles em visitas a Brasília nesta segunda-feira (1): O ministro Eliseu Padilha (Aviação) deve ajudar na construção de viaduto para acesso ao Aeroporto Santa Genoveva, da capital goiana. Ricardo Berzoini (Comunicações) vai cobrar das operadoras investimento pesado em banda larga para o Estado.


Dilma e Zeca Padoginho vão entregar conjunto habitacional no Rio
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma Rousseff e o cantor Zeca Pagodinho vão entregar juntos, em Xerém, distrito de Duque de Caxias na Baixada Fluminense, um conjunto habitacional popular dia 10 de julho.

O condomínio vai receber os desabrigados da tragédia no verão de 2013, que desalojou 215 moradores. À época, Zeca, que tem sítio na região, virou notícia ao ajudar os vizinhos, com distribuição de alimentos, dando abrigo, transportes e auxiliando no  trabalho de limpeza.

A agenda é coordenada pelo secretário de Planejamento de Caxias, Luis Edmundo, e pelo prefeito Alexandre Cardoso (PSB).