Coluna Esplanada

Arquivo : Dilma

Retirada de computadores da sede do BB vira mistério
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Leandro Mazzini

Uma das torres da nova sede do BB na Asa Norte em Brasília

Uma das torres da nova sede do BB na Asa Norte em Brasília

Dias antes do afastamento da presidente da República Dilma Rousseff do cargo, um caminhão baú parou na porta da nova sede do Banco do Brasil, na Asa Norte, e levou mais de 20 ‘CPUs’ de computadores de uma das diretorias.

Segundo informações de fontes, eram da Diretoria de Governo, o departamento onde foi gerido o programa de Dilma para pressionar os bancos a reduzirem os juros em 2013 – o banco não confirma.

À época do programa dilmista de aperto aos bancões, o agora presidente do Banco do Brasil, Paulo Cafarelli, já estava no BB, após ter atuado como braço-direito do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O banco nega qualquer irregularidade.

De acordo com a assessoria do BB, “no dia 6 (de maio), 18 computadores e 4 notebooks foram levados ao depósito do BB devido a substituições de máquinas em um processo de modernização de equipamentos; e no dia 27, mais 21 computadores foram migrados do edifício sede BB para o edifício sede III do Banco, no Setor Bancário Sul, em um processo de mudança de localização de uma equipe de trabalho”

Ainda segundo a nota enviada, “vale ressaltar que o ed. Sede BB conta com controle de segurança para entrada e saída de material, tanto com controle de acesso, como por monitoramento por imagens”.

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Mesmo suspensos, deputados do PDT poderão disputar eleições
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Leandro Mazzini

Carlos Lupi, presidente do PDT, determinou a suspensão, por 49 dias, de cinco deputados ‘desobedientes’ – por não votarem pró-Dilma Rousseff na Câmara.

Mas saíram no lucro. Do quinteto, é o caso de Flávia Morais (Goiás), Hissa Abrahão (Amazonas) e Sérgio Vidigal (Espírito Santo). Eles devem disputar as prefeituras de seus redutos este ano. Sem legenda, não poderiam se candidatar.

A Executiva nacional do PDT expulsou o deputado federal Giovanni Cherini, um dos mais votados do Rio Grande do Sul, por ter contrariado decisão do partido de votar contra o impeachment da presidente Dilma.

Haverá intervenção em seis diretórios.

 

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UnB faz festa para Dilma e sedia lançamento de livro ‘contra o golpe’
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Leandro Mazzini

livro-dilma

A Praça Chico Mendes da Universidade de Brasília sediará hoje uma manifestação cultural e protesto pró-presidente afastada Dilma Rousseff, com lançamento do livro ‘A resistência ao Golpe de 2016′.

Na obra, segundo anuncia um folder distribuído pela capital, cientistas, intelectuais, professores, etc reúnem em artigos argumentos contra a”quebra da constitucionalidade democrática”.

Ainda de acordo com o convite, a presidente afastada vai comparecer ao evento. A organização da obra é de Carol Proner, Gisele Cittadino, Marcio Tenembaum e Wilson Ramos Filho.

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Lula chorou muito na garagem do Planalto
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Leandro Mazzini

lula

Uma servidora flagrou Luiz Inácio Lula da Silva solitário e recolhido num canto do subsolo do Palácio do Planalto, no dia do afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo.

Muito abatido, ela resolveu ampará-lo. Soltou um “não fica assim, presidente”. E ele desabou no choro, incessante. Foi amparado nela até o térreo, quando conseguiu se recompor, sem responder uma palavra.

Não era cena, portanto, a sua face abatida atrás de Dilma enquanto ela discursava. O episódio prova o porquê de seus amigos e aliados estarem preocupados com seu abatimento.

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Lula faz ‘Operação Formiguinha’ para reverter votos no Senado
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Leandro Mazzini

O ex-presidente Lula toca pessoalmente uma operação política para tentar salvar o Governo de Dilma Rousseff e recolocá-la no cargo.

O petista iniciou a operação chamada por ele mesmo de “formiguinha”, para tentar reverter votos do impeachment no Senado.

Dia desses, na correria, acabou ligando para um senador que votou por Dilma.

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Temer vai cortar todos os patrocínios para eventos do PT
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Leandro Mazzini

Temer e Lula, nos áureos tempos de parceria governamental. Foto extraída da tribunadainternet.com.br

Temer e Lula, nos áureos tempos de parceria governamental. Foto extraída da tribunadainternet.com.br

Vem aí uma tesoura oficial e partidária.

O presidente Michel Temer vai receber de ministros uma planilha de eventos vinculados ao PT bancados por ministérios e bancos do Governo.

Vai determinar o corte de todos os financiamentos com viés político-partidário.

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Meirelles busca projeção para disputar Planalto em 2018
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Leandro Mazzini

henrique

Henrique Meirelles não toparia, sem um projeto futuro, trocar o alto salário de CEO do Grupo JF Holding para ser ministro da Fazenda de um governo falido.

Ele quer projeção. Sonha ser candidato à Presidência em 2018 pelo PSD, no qual é filiado. A informação é de fonte muito próxima dele e do presidente do PSD, Gilberto Kassab.

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Em relatório de multinacionais, rombo do Governo é muito maior
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Leandro Mazzini

Meirelles e Jucá, ontem, na coletiva do anúncio do rombo. Foto: ABr

Meirelles e Jucá, ontem, na coletiva do anúncio do rombo. Foto: ABr

Um relatório confidencial elaborado por grandes multinacionais que operam no Brasil, cujos consultores tiveram acessos a dados da gestão federal em várias frentes, circula entre empresários de alto estirpe e aponta um rombo três vezes maior que os R$ 170,5 bilhões anunciado ontem à noite pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O Governo não está contabilizando as perdas da administração indireta de grandes órgãos como BNDES, Petrobras, Eletrobras e bancos oficiais.

Na coletiva de ontem, os ministros Meirelles e Romero Jucá (Planejamento) deram uma amostra: reconheceram que os dados da Eletrobrás ainda são uma caixa preta.

O relatório também projeta a Selic em tendência de alta e a inflação entre 8% e 12% nos próximos dois anos. No balanço do caos, como é titulado o documento entre os executivos, as multinacionais previam dólar a R$ 5 se a presidente Dilma continuasse, devido à crise de credibilidade do Governo – a entrada de Michel Temer aliviou o cenário, mas não é vista ainda como salvação.

Por fim, o documento mostra que o desemprego é muito pior no País. O Governo Dilma não contabilizava – e omitia em balanços – os que recebem seguro-desemprego, que são milhões.

A única notícia boa deste relatório é a previsão de alta do preço do barril, com indicação para acima de US$ 50.

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