Coluna Esplanada

Arquivo : governo

PP pede a presidência da Caixa
Comentários Comente

Leandro Mazzini

ciro

Te cuida, Miriam Belchior.

O Partido Progressista avisou aos ministros do Palácio ontem que a presidente Dilma pode manter o apoio de boa parte da bancada na Câmara – não a maioria – se conseguir a presidência e principais diretorias da Caixa Econômica Federal.

Por ora, oficialmente, o PP está com um pé fora da nau petista. Até ontem, a ala oposicionista da legenda contava 35 dos 49 deputados com votos contra Dilma no plenário da Câmara.

O partido mantém o controle do Ministério da Integração Nacional, com o técnico Gilberto Occhi – aliás, ele é egresso da Caixa. A pasta pode ficar com Cacá Leão, deputado federal filho do vice-governador da Bahia, aliado do PT.

Cobrado por uma posição pela bancada, em reunião nesta quarta (30), o presidente do partido, Ciro Nogueira, adiou a decisão sobre votar contra ou a favor do Governo para a véspera da votação na comissão especial do impeachment, para daqui duas semanas.

É um sinal de que o Planalto tem este prazo para decidir sobre o pedido de presente dos ‘pepistas’.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Picciani a Berzoini: ‘Decisão de sair ou não é dos ministros’
Comentários Comente

Leandro Mazzini

picci

Clique na imagem para assistir ao vídeo

Em longa reunião na tarde desta quarta-feira no Palácio do Planalto, a convite do ministro do Governo, Ricardo Berzoini, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, disse que “a decisão de sair (do Governo) é dos ministros”.

“É uma decisão dos próprios ministros. Não tratamos desse assunto com quem quer que seja (sobre a manutenção ou não dos cargos)”, diz Picciani neste vídeo gravado para a Coluna, às 21h de hoje, na liderança na Câmara.

Picciani, padrinho dos últimos três ministros peemedebistas indicados para o Governo (Saúde, Ciência & Tecnologia e Aviação), garante que “deve prevalecer o bom senso”, mas não indica para que lado.

Continua a indefinição no Planalto e no PMDB. Os ministros do PMDB próximos de Dilma não querem deixar as pastas, mas há informações, não confirmadas por Picciani, de que o partido pode perder um ou outro ministério para saciar o apetite de partidos aliados.

Tudo para garantir votos à presidente Dilma em plenário no processo de impeachment em andamento. Ela precisa impedir que a oposição alcance 342 votos.

Picciani reforçou para Berzoini que, a partir de agora, com a decisão da Executiva Nacional de ontem de abandonar a aliança, “a liderança não vai referendar nenhuma nova indicação de cargos” no Governo.

O Blog no Twitter e no Facebook 


A ordem do PMDB: abandono imediato
Comentários Comente

Leandro Mazzini

O PMDB terá um grande teste a partir de hoje, quando anuncia o seu rompimento com o Governo Dilma Rousseff: provar que não é fisiologista.

A ordem no partido, segundo um cacique, será a imediata entrega de cargos nos sete ministérios e nos segundo e terceiro escalões destas pastas – são quase mil vagas.

Ontem à noite o ministro do Turismo, Henrique Alves, foi o primeiro a pedir demissão.

O diretório de Minas Gerais decidiu aderir ao Comando Michel Temer. Apenas os diretórios de Sergipe, Alagoas e Amazonas estavam reticentes até ontem.

Até a última quarta-feira ‘santa’, Michel Temer, que pretende herdar o Governo em caso de impeachment, tinha só 12 dos 27 diretórios, mas deu uma guinada na quinta.

O efeito ‘boiada’ veio com a adesão do diretório do Rio de Janeiro ao Comando Temer. Foi fundamental para que executivas estaduais seguissem a onda. Detalhe, o PMDB do Rio sempre apoiou Aécio Neves desde o início da campanha presidencial em 2014, e seu expoente na Câmara hoje é Leonardo Picciani, que emplacou três ministérios nos últimos meses.

Alguns deputados criticam o apego ao cargo que o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, mantém. Ele é quem segurava o diretório amazonense pró-Dilma.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Se não houver traições, Dilma tem quase 200 votos em plenário
Comentários Comente

Leandro Mazzini

dilma

Neste momento – se não houver traições na votação, claro – a presidente Dilma Rousseff tem 191 votos para barrar seu processo de impeachment no plenário da Câmara dos Deputados.

A conta explica, em parte, o criterioso e cauteloso silêncio dos ministros Jaques Wagner (Gabinete) e Ricardo Berzoini (Governo) nos últimos dez dias.

Ela precisa de, no mínimo, 172 votos – que podem ser incrementados com abstenções ou ausências.

O desafio dos ministros palacianos será conter a debandada para o PMDB e em seguida o apetite do PP, PR, PSD. Haverá sete ministérios e mil cargos no balcão.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Capitaneado por ex-ministro, PCdoB mantém fidelidade a Dilma
Comentários Comente

Leandro Mazzini

orlando

Expoente dos anos em que o grande escândalo no Governo era a compra de uma tapioca de R$ 8 no cartão corporativo, o ex-ministro do Esporte e agora deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) distribui no Congresso adesivos com a frase ‘Não vai ter golpe’.

Orlando foi forçado a sair do Ministério após acusação de um policial militar do DF, sem provas, de que recebera dinheiro para o partido.

Detalhe: foi a presidente Dilma quem demitiu Orlando, que, na cerimônia de despedida, olhou nos olhos dela e repetiu em público: “Presidente, eu sou inocente”.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Pai Uzêda, que alertou sobre Cunha: ‘A Besta agora é Dilma’
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto: Jornal de Brasília

Foto: Jornal de Brasília

Em tempos estranhos com nuvens sombrias que se forjam sobre o Congresso Nacional, voltou a circular nos corredores da Câmara dos Deputados nas últimas semanas o pai de santo conhecido como Roberval Uzêda.

O mesmo que fora expulso do Palácio do Planalto no início de 2015 ao alertar a presidente Dilma de que Eduardo Cunha era ‘A Besta’ e iria prejudicá-la. E acertou.

Questionado sobre o que há por vir, Pai Uzêda crava: “A besta agora é a Dilma”.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Nova manifestação: Polícia do Exército já cerca o Palácio do Planalto
Comentários Comente

Leandro Mazzini

palacio

O serviço de inteligência do Governo detectou novas movimentações nas ruas, em movimentos sociais e na internet conclamando manifestantes para a frente do Palácio do Planalto no fim da tarde desta quarta-feira.

Desde meio-dia cerca de 100 soldados da Polícia do Exército estão de prontidão na frente do Palácio, que também foi cercado com cones e grades, com bloqueio de acesso a veículos e pedestres.

O Blog no Twitter e no Facebook 

palacio2


Dilma concentra apostas no plenário para se salvar
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto: camara.leg

Foto: camara.leg

Com a popularidade no chão, crise econômica, sem apoio dos empresários e o padrinho Luiz Inácio em baixa, a presidente Dilma Rousseff aposta nos seus dois generais palacianos. Jaques Wagner (Gabinete) e Ricardo Berzoini (Governo) têm a missão de segurar os 172 aliados no plenário da Câmara para derrubar o impeachment.

Independentemente da decisão na comissão especial, se a favor do impeachment ou pela rejeição, a aposta de Dilma está toda concentrada no plenário.

Ela acredita na absolvição. Conta com os aliados, ausências e abstenções para chegar aos necessários 172 votos no pleno.

Mas o humor popular vai ser crucial para a decisão dos deputados aliados, conta um experiente decano na Casa. Com voto aberto em plenário e a pressão dos eleitores, há grande risco de traição ao plano de Dilma.

O Blog no Twitter e no Facebook 

‘NÃO RENUNCIO’

Dilma mostra a alma de guerrilheira que nunca deixou de ser. E novamente está contra o sistema, para ironia do destino. Só cai abatida a tiros (no plenário), lembra um cacique.


Com gaita e música, deputado ex-PT assistiu a protestos de camarote
Comentários Comente

Leandro Mazzini

edmilson

Enquanto o gramado da Esplanada fervia em protestos contra o Governo e o PT em frente ao Congresso Nacional, na última quarta-feira (16) à noite, no Cafezinho do plenário o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) soprava tranquilo em sua gaita a canção ‘Asa Branca’.

À sua frente, bem guardado por janelões, uma bela e ampla vista frontal do Congresso Nacional. Edmilson foi prefeito de Belém (PA) pelo PT anos atrás.

O Blog no Twitter e no Facebook