Coluna Esplanada

Arquivo : governo

Crise com Legislativo derruba chefe da Casa Civil do DF
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Leandro Mazzini

Foto: maiscomunidade

Foto: maiscomunidade

Homem forte do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) no Distrito Federal, o jornalista Hélio Doyle, chefe da Casa Civil do Governo, pediu demissão na tarde desta quarta-feira (10).

Doyle indicou a crise institucional com a Câmara Legislativa do DF como um dos fatores que contribuíram para sua saída. Segundo contou em coletiva de imprensa, ele passou a ser um empecilho para as relações do governador com os deputados distritais, e, como quer contribuir para o governo, decidiu-se pela exoneração.

Ainda não há comunicado oficial do GDF sobre o substituto de Doyle, que ficou seis meses no cargo.

Doyle passou a ser o principal gestor do Governo ao centralizar ações a respeito da gestão administrativa e Tesouro, decidindo as prioridades de investimento. O Poder em excesso criou o mito de que Doyle tornara-se o verdadeiro ‘governador’ do DF, e isso causou ciumeira entre parlamentares e servidores.


Dilma dá trânsito livre a governador tucano no Governo
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Leandro Mazzini

Foto: psdb

Foto: psdb

Aliados de Marconi Perillo (PSDB) estão surpresos com a desenvoltura do governador de Goiás em Brasília. Passada uma desconfiança no primeiro governo, agora a presidente Dilma caiu nas graças dele e deu carta branca para que transite de portas abertas nos ministérios.

Marconi conquistou promessas de dois deles em visitas a Brasília nesta segunda-feira (1): O ministro Eliseu Padilha (Aviação) deve ajudar na construção de viaduto para acesso ao Aeroporto Santa Genoveva, da capital goiana. Ricardo Berzoini (Comunicações) vai cobrar das operadoras investimento pesado em banda larga para o Estado.


PDT comemora 35 anos e confirma aliança com governo Dilma
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Leandro Mazzini

Lupi - ele desmente deixar a base. Foto: ABr

Lupi – ele desmente deixar a base. Foto: ABr

O PDT comemorou ontem em Brasília 35 anos de fundação. O presidente do partido, Carlos Lupi, reuniu a bancada federal para almoço e rebateu boatos de que a legenda vai deixar a base do Governo.

‘Nossa intenção é continuar’, afirmou.

Os rumores de rompimento surgiram no Congresso Nacional após a votação em peso da bancada na Câmara contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que mudaram regras para benefícios de seguro desemprego, abono e pensão – o que irritou os ministros palacianos e a presidente Dilma. Lupi justificou:

‘Somos fiéis à história do partido criado por Brizola e inspirado nos ideais de Getúlio Vargas e João Goulart. Nesses 35 anos, jamais traímos nossos princípios e sonhos’, disse o dirigente.

Amanhã, o PDT nacional exibirá , em seu programa partidário no rádio e na televisão, cenas da fundação do PDT e do primeiro encontro, em 17 de junho de 1979, quando os fundadores assinaram, com Leonel Brizola, a Carta de Lisboa.

NO NINHO

No Rio de Janeiro, base da fundação do PDT e ninho dos brizolistas, simpatizantes, militantes e fundadores do partido confraternizaram na noite de segunda-feira num jantar, que contou com a presença de políticos, artistas, jornalistas, entre eles Yacy Nunes, Denize Goulart, Nestor Rocha (presidente do Instituto Preservale), e do aqruiteto Paulo Sérgio Niemeyer, bisneto de Oscar Niemeyer e um dos responsáveis pela criação do projeto do Memorial João Goulart, em Brasília.

O grupo vai criar a Confraria dos Herdeiros de Brizola, que visa divulgar histórias da campanha de 1982 e dos dois governos do pedetista no Rio de Janeiro.


O PT e a governabilidade do oportunismo
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Leandro Mazzini

De olho em mais cargos e ministérios desde a reeleição da presidente Dilma em novembro, o PT da Câmara – que há muito exige mais espaço – aproveitou a votação da MP 665 para botar a faca no pescoço do Governo.

Pegou mal no Planalto a pressão do líder do Governo na Câmara, José Guimarães, que foi ao vice-presidente Michel Temer em nome dos petistas reclamar o Ministério do Trabalho para o partido, quando a pauta era a prioridade da aprovação do ajuste fiscal.

Desde o início do debate, o PDT, que controla o ministério e votou em peso contra a MP, indicava ser contra as novas regras por questões históricas da legenda.

E desde a ‘traição’ do PDT, o PT usa sua força na mídia, em sites petistas camuflados de noticiosos, e com aval de Aloizio Mercadante (Casa Civil), para pressionar pela boquinha.

Alguns governistas, de variados partidos, declararam discretos que não é hora de o PT exigir da presidente um ministério usando a votação do PDT como pretexto.

De acordo com um ministro palaciano, Dilma ficou insatisfeita com o PDT, mas mais triste ainda com a atitude do PT, que exibe seu apetite num momento em que ela precisa da base.


PT palaciano mapeia apadrinhados de Marta no Governo
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Leandro Mazzini

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A saída da senadora Marta Suplicy do partido, atirando contra a legenda, não vai ficar barato.

O PT palaciano faz um levantamento dos cargos que ela indicou em órgãos federais desde 2003, quando Lula chegou ao Poder – a quem ela evita críticas.

São algumas dezenas de cargos e vai sobrar para os apadrinhados políticos. O primeiro deles é o presidente interino da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Pedroso. Ele foi seu secretário de Relações Institucionais no Ministério da Cultura e um dos principais braços da ex-petista por onde passou.

A presidente Dilma já tem uma pequena lista de substitutos para o cargo da APO – não apenas pelo caso Marta, mas para não ficar mal na fita com o Comitê Olímpico Internacional.


‘Ninguém leva o PDT para a direita’, diz Lupi sobre assédio político
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Leandro Mazzini

Lupi e Taques: ele evitou a desfiliação do governador. Foto extraída do olhardireto.com.br

Lupi e Taques: ele evitou a desfiliação do governador. Foto extraída do olhardireto.com.br

O Presidente do PDT, Carlos Lupi, marcou para 15 de maio a reunião do Diretório Nacional, na sede do partido no Rio.

‘Estamos preocupados com os problemas da Petrobras e a falta de um projeto para o Brasil. Mas vamos apoiar o governo federal, pois ninguém leva o PDT para a direita’, explicou.

Os assuntos internos partidários também estão na pauta. Recentemente o presidente da legenda evitou a debandada de um quadro importante, o governador de Mato Grosso, Pedro Taques.

Lupi foi a Cuiabá e conseguiu convencer Taques a não sair sair do partido. Aborrecido com Zeca Viana, deputado pedetista e presidente regional da legenda, Taques ameaçou se desfiliar caso não recebesse o apoio da direção nacional.


Planalto e BB em alerta com alta inadimplência bancária
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Leandro Mazzini

A equipe econômica e os ministros palacianos da presidente Dilma Rousseff entraram em alerta com informações de que, no balanço do Banco do Brasil a ser divulgado em maio, a inadimplência da carteira de clientes cresceu consideravelmente, acompanhando o cenário já radiografado por institutos aferidores no mercado.

Embora no relatório de dezembro o BB informe que tem lastro para cobertura, os índices que serão revelados são alarmantes no comparativo dos últimos doze meses. E o Governo tenta uma maneira de não passar um cenário pessimista para o mercado, apesar de o BB seguir as regras da CVM e do Banco Central para a divulgação de balanço, sem ingerências políticas.

O balanço anterior já indicava um panorama: De dezembro de 2013 para 2014, o ‘Risco Médio’, principal indicador do crédito no banco, teve leve alta de 3.56% para 3.75%. No relatório anual do BB do fim de 2014, foi registrado que a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) apresentou aumento de 15,4% em relação a 2013.

E para o setor bancário geral, dados do BC, FGV e IBGE mostraram ano passado o Endividamento Familiar, com saldo em atraso superior a 90 dias, em 45.4%. Ou seja, metade dos clientes do País está com a corda no pescoço junto aos bancos.

A inadimplência bancária cresceu significativamente (7 pontos percentuais) em quatro anos. Era de 38,6% (2010), 41,5% (2011), 43,6% (2012) e 45,4% em 2013.

Segundo o BB, ‘historicamente o banco apresenta índice de inadimplência inferior ao do Sistema Financeiro Nacional’. A assessoria destacou tabelas comprobatórias.


Centrais terão nova rodada de negociação com Governo sobre direitos
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Leandro Mazzini

A última reunião das centrais, no dia 25 de fevereiro. Foto: ABr

A última reunião das centrais, no dia 25 de fevereiro. Foto: ABr

Antônio Neto, da Central dos Sindicatos Brasileiros, e representantes das maiores centrais terão nova rodada de negociação nesta quarta-feira (18), em Brasília, com o ministro Manoel Dias (Trabalho) e o Secretário Geral da Presidência, Miguel Rosseto.

O trio vai debater soluções para a Medida Provisória que muda os prazos para os benefícios do Seguro Desemprego e Abono.

Enquanto o Governo comemora um previsto alívio imediato nas contas, a classe trabalhista se empenha numa agenda de discussões a fim de minorar os efeitos para os empregados.


Cunha faz seu protesto na Av. Paulista e conquista o PIB
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Leandro Mazzini

Foto: ciesp.com.br

Foto: ciesp.com.br

No dia seguinte aos protestos contra a presidente Dilma e o PT que tomaram a Avenida Paulista, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), maior desafeto do governo, pisou na pista e subiu a sede da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

Em almoço com os líderes representantes do maior PIB nacional – muitos deles financiadores de campanhas eleitorais – Cunha ouviu aplausos demorados e elogios de ‘maior líder político da atualidade’. E emendou para uma rodinha da cúpula: ‘O PT não tem adversários, o PT tem inimigos. O PT não quer aliados, quer servos’.

Ouviu do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, filiado ao PMDB, que o partido deveria entregar todos os cargos no governo.

Cunha direcionou o discurso e falou o que a turma queria ouvir: desancou o PT, o governo Dilma e a política econômica e fiscal equivocada.

Também se disse contra o modo como o Governo revê as desonerações a setores, e adiantou que a presidente terá de negociar muito com o Congresso.

A agenda de Cunha extra-Câmara tem priorizado o diálogo com o setor empresarial, o que falta ao Palácio do Planalto, dizem os magnatas e até aliados da presidente Dilma. Cunha foi ao almoço a convite do aliado Paulo Skaf. O encontro ocorreu uma semana após aplaudido almoço com empresários na Associação Comercial do Rio de Janeiro.


Pezão inicia governo itinerante – e para neutralizar rivais
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Leandro Mazzini

foto: ABr

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Foto: ABr

Foto: ABr

Governador reeleito no Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) (D) vai cumprir promessa de campanha e botar o ‘pé no barro’. Retoma na quinta-feira o programa de gabinete itinerante, uma carreta adaptada na qual percorrerá o Estado em despacho uma vez por semana.

Nesta quinta, vai a Nova Iguaçu, onde o rival Lindbergh Farias (PT) foi prefeito. O petista disputou o governo do Rio ano passado e, apesar de não ter ido ao segundo turno, ainda tem base forte, e pode ter apoio incondicional do partido para a eleição de 2018.

Além da Baixada, com nove municípios e detentora de mais de 30% dos votos, Pezão vai subir a Serra. Ele revisitará as cidades afetadas pela maior tragédia natural do País em 2011, quando mais de 900 pessoas morreram soterradas nas chuvas daquele verão. A região foi alvo da CGU e do TCU por causa de malversação de verbas federais.