Coluna Esplanada

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Reunião de governadores do Sudeste vira marquetagem contra a União
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Leandro Mazzini

Pimentel - tenso, com a PF à porta - Alckmin, Pezão e Hartung - modelo do 'tudo combinado, nada resolvido' se repete desde 2006.

Pimentel – tenso, com a PF à porta – Alckmin, Pezão e Hartung – modelo do ‘tudo combinado, nada resolvido’ se repete desde 2006.

A nova série de reuniões de governadores do Sudeste é marketing puro. A exemplo das anteriores, buscam holofotes para culpar o governo por mazelas por setores que competem principalmente às suas administrações. A diferença é que, unidos, o grito sai mais alto.

Em 2006, quando Sérgio Cabral (PMDB-RJ) assumiu no Rio, houve uma reunião destas: ele, o capixaba Paulo Hartung (o porta voz que agora retornou), José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).

Falaram de reforma tributária, e de segurança nas fronteiras. Propuseram um pacto, avisaram ao então presidente Lula. Nada andou.

No início deste ano, o quarteto do Sudeste – Hartung é o ‘repetente’ – se reuniu para discutir segurança pública e propôs um pacto ao Ministério da Justiça. De novo, tudo combinado e nada resolvido.


Governadores do Sudeste vão a Brasília por pacto pela Segurança
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Leandro Mazzini

Atualizada terça, 6, 19h25 – Capitaneados pelo governador Luiz Fernando Pezão (Rio), os governadores do Sudeste desembarcam em Brasília nesta quarta-feira (7) para reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e com os comandantes das três Forças Armadas.

Pezão, Paulo Hartung (Espírito Santo), Geraldo Alckmin (São Paulo) e Fernando Pimentel (Minas Gerais) vão juntos ao gabinete do ministro à tarde para pedir uma pauta conjunta com a União por investimentos pesados em Segurança Pública.

O quarteto vai usar da influência da região mais rica no PIB do País para requerer um pacote de investimentos na Segurança envolvendo as polícias locais, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, e a inteligência das Forças Armadas no combate ao narcotráfico, em ações nas divisas dos Estados com o Centro-Oeste e Sul, e no combate à lavagem de dinheiro do crime organizado.

A pauta vem sendo tratada discretamente há semanas, mesmo antes da posse, entre os governadores envolvidos, em reuniões preliminares no Rio de Janeiro, onde Pezão, no cargo, recebeu Hartung e Pimentel.


Eleito no ES, Hartung será um dos coordenadores da campanha de Aécio
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Leandro Mazzini

Hartungvale

Após quatro anos sabáticos – sem atividades políticas, envolvido em estudos, palestras, e trabalhando como professor universitário – o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung (PMDB) voltou tão triunfante ao cargo, com vitória no primeiro turno, que será um dos coordenadores nacionais da campanha de Aécio Neves à Presidência.

Hartung passou por Brasília nesta quarta para o evento de apoio a Aécio, no Memorial JK (foto).

Atualmente, quem ocupa a função de coordenador no ES é o senador Ricardo Ferraço (PMDB) – maior crítico no Congresso à política internacional do governo Dilma,  também ligado mais ao PSDB que ao PT nacional.

Os capixabas fecharam em peso com o tucano, isolando o PT no Estado. Até o governador derrotado Renato Casagrande (PSB), seguindo a linha do partido, anunciou apoio a Aécio – durante a campanha, ele e Hartung trocaram acusações políticas e pessoais.

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Na onda da antecipação, instituto prevê Casagrande x Hartung e divulgará pesquisa
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Leandro Mazzini

Reprodução

As convenções partidárias só escolherão seus candidatos aos governos daqui um ano e dois meses, mas um instituto de pesquisa do Espírito Santo entrou na onda das antecipações do debate eleitoral.

A 19 meses da eleição, o Flex Consult promete para sexta-feira a divulgação num jornal de Vitória (ES) da primeira sondagem sobre intenções de voto para o governo do estado. Com pompa, divulga banner virtual até com montagem de fotos – de um lado o atual governador, Renato Casagrande (PSB), e de outro o ex, Paulo Hartung (PMDB), numa clara alusão sobre eventual polarização futura do pleito.

O cenário capixaba atual é curioso. Hartung e Casagrande são aliados – diante do crescimento de Casagrande à ocasião do debate de 2010, foi o ex-governador inclusive quem abriu mão de indicar ao cargo o seu predileto, Ricardo Ferraço (PMDB), que se elegeu senador.

Mas, hoje professor e conferencista, Hartung tem despontado nas ruas como eventual candidato. Um mistério o seu projeto. Ele próprio desconversa, incitado por este repórter em encontro recente em Vitória. Em mensagem ao blog na tarde desta quarta, Hartung diz que sua intenção é disputar a vaga ao Senado – e não ao governo.

O instituto também divulgará os números para os cenários Casagrande x Magno Malta (senador pelo PR) , e Casagrande x Ferraço.

Os quatro nomes têm potencial. Casagrande se esforça, e apesar do caixa apertado com mudanças nas regras da distribuição dos royalties e do ICMS de importação – um baque na receita do governo – tem tido boa aprovação. Os dois anos como senador com boa atuação no Congresso reforçaram o nome de Ferraço no PMDB nacional e o alçaram à presidência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional no Senado, uma boa vitrine.

Já Magno Malta, conhecido pelo apelo popular, vocabulário simples e combate à pedofilia, pode ter grande proximidade com as classes C e D no estado. Malta é a figura tão peculiar quanto curiosa, e o mais extrovertido entre os citados. Conhecido cantor gospel, roda o estado em shows. Quando ameaçado de morte por presidir a CPI do Narcotráfico no Congresso, passou a ser escoltado por policiais federais – um deles desabafou para fonte da coluna em certa ocasião que os agentes viraram staff: não aguentavam mais carregar caixa de som e participar de shows do senador.

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