JK no livro dos Heróis da Pátria
Leandro Mazzini
O nome do ex-presidente Jucelino Kubitschek deve entrar para o Livro dos Heróis da Pátria.
A lembrança foi oficializada pelos deputados tucanos Otávio Leite (RJ) e Fábio Sousa (GO).
Leandro Mazzini
O nome do ex-presidente Jucelino Kubitschek deve entrar para o Livro dos Heróis da Pátria.
A lembrança foi oficializada pelos deputados tucanos Otávio Leite (RJ) e Fábio Sousa (GO).
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Leandro Mazzini
Os experientes e bem informados empregados da Infraero, que conhecem os ‘hangares’ das concessões de lucrativos terminais e defendem uma CPI para investigá-las, indicam que a Operação Lava Jato está taxiando e pode aterrissar nas pistas controladas agora pelas empreiteiras – todas elas investigadas pela Justiça e PF.
Alvos recentes, a Andrade Gutiérrez opera o Aeroporto de Confins (Belo Horizonte) com a Camargo Corrêa, e Odebrecht comanda o Galeão (Rio de Janeiro), dois lucrativos aeroportos.
Completam esse check-in a Engevix (JK, em Brasília, e Natal), UTC (Viracopos, Campinas) e OAS (Cumbica, em Guarulhos).
UTC, Engevix e OAS fizeram obras nos terminais de seus aeroportos com suas próprias tabelas de preço, dizem os técnicos da estatal, financiados pelo BNDES e com Infraero cobrindo 49% dos custos como sócia.
A Associação Nacional de Empregados da Infraero já enviou carta ao ministro da Aviação reforçando pedido de apoio a uma CPI das Concessões no Congresso.
Leandro Mazzini
A Infraero, que administra dezenas de aeroportos, agendou para a próxima segunda-feira mais uma tentativa de apresentação do plano de reestruturação da estatal, que tem concedido seus principais terminais para a iniciativa privada.
Há poucos meses, o primeiro esboço foi em vão. Contratada a peso de ouro, a consultoria de Vicente Falconi (o pai do termo choque de gestão no governo de Aécio Neves em Minas) não convenceu os diretores do óbvio: é preciso enxugar os quadros da estatal e reduzir custos. O resultado da conversa anterior foi o esperado, a chiadeira da cúpula da estatal que não quer perder funções, gratificações, regalias.
O novo diagnóstico da consultoria, segundo fontes da Infraero, prevê cortes de centenas de funções – não demissão – o que reduziria os salários milionários de muita gente. Há também previsão de extinção de diretorias ou superintendências regionais, a despeito da gritaria da turma da cobertura. Nos meandros das negociações, há quem articule ‘cair para cima’, enquanto gente que ganha até R$ 25 mil pode ter o contra-cheque reduzido a menos de R$ 10 mil.
Apesar da situação delicada pela qual passa a Infraero, com a esperada perda de receita pelas concessões, a diretoria não abdicou ainda de alugar o edifício-hangar da falida Transbrasil para alocar 1.200 funcionários no Aeroporto JK, em Brasília – hoje nas mãos da argentina Inframérica, a nova concessionária.
O contrato, ao qual a Coluna teve acesso, é um presente para os hermanos. A proposta de locação é de R$ 528 mil por mês, mas corre na estatal que o valor já caiu para R$ 400 mil – ou seja, excluíram uma ‘gordura’ descarada que, entretanto, ainda conserva o lucro da locatária. A assessoria da estatal não confirma, e alega que o contrato ainda é discutido.
A Infraero jura que não deixará a sua sede própria no setor comercial Sul, em Brasília, um prédio de cinco andares (pelo qual não paga nada). Fato, com exceção do 2º andar, da Informática, é provável que os outros migrem para o aeroporto tão logo o contrato seja fechado. Isso porque os técnicos calcularam que, para transferir os servidores do departamento de Informática, gastariam até R$ 2 milhões, o que torna inviável a mudança deste setor.
Abin e Rolezinhos
A assessoria da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nega veementemente que a presidente Dilma Rousseff tenha alertado os órgãos de inteligência para monitorar os Rolezinhos pelo País, como publicado aqui.
Leandro Mazzini
Dona Sara Kubitschek tinha dificuldades para encontrar e comprar um terreno em Brasília para construir o Memorial JK, quando a notícia chegou através do general Sylvio Frota ao presidente João Batista Figueiredo.
Ele a convidou para um café no Palácio do Planalto, prontamente atendido. Lá, Figueiredo abriu um mapa de Brasília e mostrou vários pontos e que cederia um deles para ela. Apontou o terreno perto do famoso Cruzeiro da primeira missa, no eixo monumental.
Era justamente o que ela, com os olhos vidrados, tinha escolhido. Ali, ergueu-se o memorial, onde jaz o fundador.
Esta é uma seção em que o repórter conta uma história de bastidores do Poder, ilustrada pelo chargista, publicada no blog todas as segundas.