Coluna Esplanada

Arquivo : josé eduardo cardozo

Debandada do PT: Dilma e Cardozo devem sair do partido
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Leandro Mazzini

A executiva do Partido dos Trabalhadores e a ex-presidente da República Dilma Rousseff terão uma reunião importante em alguns dias.

Deve ser o primeiro passo para a despedida dela da legenda. E o PT já sabe.

A surpresa é que José Eduardo Cardozo, ex-deputado e ex-ministro do partido, também deve deixar a legenda, porque pretende abrir seu escritório de advocacia em São Paulo e em Brasília. Ele não quer o PT como sobrenome – ou encosto.

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Dilma foi vencida no voto e recuou na defesa no Senado
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Leandro Mazzini

A presidente afastada Dilma Rousseff estava disposta até ontem a ir ao Senado se defender.

Recuou após reunião com o advogado José Eduardo Cardozo e cinco senadores aliados da Comissão do Impeachment. Foi vencida no voto: Foram seis votos a um.

Ela estava disposta a não fugir ao embate com senadores, e fora orientada a se emocionar muito.


Delegados temem ingerência política na Lava Jato e na PF
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Leandro Mazzini

A saída de José Eduardo Cardozo do cargo de ministro da Justiça, como divulgado nesta segunda em vários meios de imprensa, preocupa os delegados federais em meio ao turbilhão que vive a operação Lava Jato no âmbito judicial. A Associação Nacional dos Delegados de PF soltou nota hoje informando que a classe está preocupada com os rumos do ministério, ao qual a PF é subordinada. A nota conota que os delegados temem tentativas de ingerências políticas na investigação.

Eis a nota:

“Os Delegados da Polícia Federal receberam com extrema preocupação a notícia da iminente saída do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em razões de pressões políticas para que controle os trabalhos da Polícia Federal.

O Delegados Federais reiteram que defenderão a independência funcional para a livre condução da investigação criminal e adotarão todas as medidas para preservar a pouca, mas importante, autonomia que a instituição Polícia Federal conquistou.

Nesse cenário de grandes incertezas, se torna urgente a inserção da autonomia funcional e financeira da PF no texto constitucional.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal permanece compromissada em fortalecer a Polícia Federal como uma polícia de Estado, técnica e autônoma, livre de pressões externas ou de orientações político-partidárias.
Contamos com o apoio do povo brasileiro para defender a Polícia Federal”.


Delegados mandaram recado para ministro sobre Lava Jato
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Leandro Mazzini

A tensão vivida nos últimos meses pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o andamento da Operação Lava Jato e o cerco se fechando a integrantes do Governo Federal não se limita à pressão de Lula e da presidente Dilma para que tenha ingerência na Polícia Federal, sob o comando do Ministério da Justiça.

Zeladores da credibilidade da corporação, os delegados federais fizeram chegar ao ministro o seguinte recado: na primeira ligação que fizesse para interferir na operação, Cardozo ouviria voz de prisão por tentativa de obstrução de investigação.

Obviamente nunca passou pela cabeça do ministro essa tentativa, ele mesmo avisa aos holofotes e à equipe palaciana da presidente Dilma. Sustenta que a PF é independente, a despeito da subordinação ao MJ. Mas o recado foi dado.

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MJ apura 204 denúncias de invasões no ‘Minha Casa’ em 14 Estados
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Leandro Mazzini

Cardozo: o ministro tem grupo interministerial para cuidar da entrega das casas.Foto: EBC

Cardozo: o ministro tem grupo interministerial para cuidar da entrega das casas.Foto: EBC

O Ministério da Justiça tem um balanço surpreendente sobre invasão de condomínios do “Minha Casa, Minha Vida”, o programa predileto da presidente Dilma Rousseff.

Já são 204 as denúncias em apuração em 14 Estados. Muitas delas do Estado do Rio de Janeiro, onde haverá mais operações de reintegração de posse.

As denúncias são referentes a cidades dos Estados do Rio, Bahia, Minas, São Paulo, Paraná, Maranhão, Santa Catarina, Pará, Rio de Grande do Sul, Pernambuco, Piauí, Acre, Ceará e Paraíba.

Um grupo interministerial trabalha em interface com as secretarias de Segurança dos Estados, “em especial no Rio, onde já há investigações e operações capitaneadas através da Secretaria de Segurança Pública”.

No Congresso, o senador Randolfe (PSOL-AP) vai retomar audiência pública com famílias vítimas de invasões do programa Minha Casa, expulsas de seus lares e cidades pelo tráfico.

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Com PEC da Bengala, Cunha enterra sonhos de Cardozo, Janot e Adams no STF
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Leandro Mazzini

Foto: Folha

Foto: Folha

Não há qualquer motivação para vingança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra a presidente Dilma Rousseff ao patrocinar a ‘PEC da Bengala’, que lhe tirou indicações para Cortes – cinco só para o Supremo Tribunal Federal.

Cunha atingiu em cheio dois desafetos: o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo,  e o procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que – segundo próximos – sonhavam serem indicados para o STF nas vagas que Dilma teria pela frente.

O presidente da Câmara foi o principal patrocinador da proposta, retirada de gaveta na Câmara e com aprovação relâmpago no Congresso Nacional.

No bojo desse descontentamento, aliados de Cunha indicam que ele está indignado por ter sido incluído na lista da operação Lava Jato pelo PGR Janot – e aponta culpa de Janot e Cardozo nisso, embora haja indícios de relação de Cunha com o esquema, na delação premiada do doleiro Alberto Youssef.

Com a promulgação da PEC semana passada – que aumenta de 70 para 75 anos a aposentadoria compulsória de ministros das Cortes superiores -, Cunha também atinge em cheio as pretensões do Advogado Geral da União, Luís Adams, que também sonhava vestir a toga de ministro do Supremo.

Agora, a presidente Dilma só terá direito a indicações para as Cortes em caso de mortes ou aposentadoria antecipada voluntária de algum(a) ministro(a).


Briga de Barbosa com Lewandowski envolveu Dilma e Cardozo
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Leandro Mazzini

stf

Foto: pragmatismopolitico.com

Joaquim Barbosa x Ricardo Lewandowski, o round nos bastidores da toga.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal não foram ainda às vias de fato porque não se encontram pessoalmente, mas o embate verbal ferve entre os dois.

Barbosa adiou sua aposentadoria porque soube, dez minutos antes de assinar o ato em seu gabinete, semanas atrás, de que o desafeto Lewandowski – que ocupará o seu lugar na sucessão – exoneraria sumariamente todos os servidores do gabinete.

Joaquim Barbosa pediu prazo para sair até agosto porque trata do remanejamento de cada um dos funcionários para outros departamentos do STF e órgãos da União.

FICOU BRABO

Irritado com o ato do inimigo, que não deu explicações da estratégia de contra-ataque, Lewandowski ligou para o gabinete da presidente Dilma Rousseff para saber o que aconteceu.

Dilma acionou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo – que contatou de imediato Barbosa. O presidente do STF detalhou a situação e Cardozo passou à presidente.

QUEM MANDA 

A presidente da República fez chegar a Lewandowski a resposta, e com um recado claro: como foi Barbosa quem pediu para sair da Corte, ele sai quando quiser..

‘TERRA ARRASADA’

A expressão que chegou a seu conhecimento e atormentou Joaquim Barbosa era que Lewandowski disse que seria ‘terra arrasada’ sobre as exonerações.

Barbosa preocupou-se porque são dezenas de servidores no gabinete cedidos de outros órgãos, como o Ministério Público – de onde é egresso. Ficou para cuidar de todas as transferências.

AFAGO NO CAMAROTE

A presidente Dilma Rousseff, ciente do imbróglio entre os ministros, quis fazer um agrado ao atual presidente. Telefonou, e convidou o ministro Joaquim Barbosa e seu filho para assistirem da Tribuna de Honra a final da Copa da FIFA no Maracanã. Barbosa foi, mas não apareceu nas lentes das câmeras.

DESCE A CORTINA

A assessoria de Barbosa não retornou. A de Lewandowski disse que ‘não foi feito contato dessa natureza’. A Coluna mantém a versão. A de Cardozo, no MJ, informou que não tem essas informações.

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SABE DE NADA..

Foi o próprio PR, partido do deputado federal Tiririca (SP) – que tenta a reeleição – quem pediu na Justiça a retirada de sua propaganda do Bom Negócio na TV. A decisão do TSE de retirada do anúncio, que conota propaganda eleitoral irregular.

.. POR ORA

É apenas liminar. O caso ainda vai a plenário. Até decisão, o palhaço-deputado continua no ar e nos sites de vendas da internet.

CADÊ VOCÊS?

Até ontem, a presidente Dilma não saiu do gabinete ainda para um corpo-a-corpo nas ruas, como fazia Lula na tentativa de reeleição. Aécio Neves (PSDB) mui pouco, mas vai intensificar a partir de agora. Eduardo Campos (PSB) está direto nas ruas.