Coluna Esplanada

Arquivo : lava jato

De volta à PF, Protógenes Queiroz entra na investigação da Lava Jato
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Leandro Mazzini

Foto: Ag. Câmara

Foto: Ag. Câmara

O delegado federal Protógenes Queiroz, catapultado à fama com a Operação Satiagraha, e ex-deputado federal quando se licenciou da corporação, voltou à Polícia Federal.

Avisa que auxilia o staff da Operação Lava Jato.

Sobre a Satiagraha, derrubada pela Justiça anos depois, o delegado que comandou a famosa operação que prendeu o banqueiro Daniel Dantas se mostra inconsolável. A Satiagraha investigou desvios de verbas públicas, crimes contra o sistema financeiro, corrupção e lavagem de dinheiro.

Convida quem encontra para uma missa na Catedral da Sé, no sábado (11), para celebrar ‘A impunidade de 7 anos de operação Satiagraha’.

Atualização quarta, 8, 8h38 – Delegados federais informam que desconhecem participação ativa de Protógenes na Operação. O delegado garante que colabora discretamente.

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Ex-Petrobras, Zelada era conhecido como ‘Jorginho do PMDB’
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Leandro Mazzini

Zelada, numa das passagens pelo Congresso Nacional. Foto: ABr

Zelada, numa das passagens pelo Congresso Nacional. Foto: ABr

A prisão do ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada deixou o PMDB de cabelo em pé.

Ele era conhecido como ‘Jorginho do PMDB’ – foi apadrinhado pelo então deputado Fernando Diniz, que veio a falecer em 2009. Tornou-se, depois disso, até sua demissão, em representante de toda a bancada.

Quando Zelada foi demitido pela então presidente Graças Foster em abril de 2012, o cargo era tão visado pelo PMDB que ela própria, ao sentir a pressão do partido, acumulou a função da diretoria com a presidência, até deixar a petroleira. O que causou a ira dos deputados e senadores.

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Sem citações, Gabrielli passa incólume na Lava Jato
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Leandro Mazzini

gabri
A maioria das falcatruas na Petrobras ocorreu na gestão de José Sérgio Gabrielli na presidência da empresa, e o petista continua incólume nas investigações. Em entrevista recente à Tribuna da Bahia, garantiu que não há nada contra ele. A conferir.

Mesmo presidente da maior empresa do País, ao contrário de muitos CEOs, Gabrielli esnobava jatinhos. Viajou muitas vezes sozinho para Brasília em voo comercial.

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Delegados e procuradores na batalha discreta pelo protagonismo da Lava Jato
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Leandro Mazzini

Os delegados federais envolvidos na Operação Lava Jato – comandada pelo MP Federal – começaram a dar entrevistas à TV após a nova fase, que levou para a cadeia Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo (Andrade Gutiérrez).

É a briga pelo protagonismo de inquéritos, que opõe procuradores e delegados, e que continua no Congresso com a apreciação de projetos que podem tirar de uma ou outra classe o poder de investigar.

Um refresco na memória de alvos e advogados que tentam desqualificar delações de presos na Lava Jato: o instituto da delação obriga a apresentação de provas, que são reveladas no devido momento pela Justiça. É porque a hora não chegou.


Lava Jato taxia e pode aterrissar nos aeroportos concedidos
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Leandro Mazzini

O Galeão, no Rio - nas mãos da Odebrecht

O Galeão, no Rio – nas mãos da Odebrecht

Os experientes e bem informados empregados da Infraero, que conhecem os ‘hangares’ das concessões de lucrativos terminais e defendem uma CPI para investigá-las, indicam que a Operação Lava Jato está taxiando e pode aterrissar nas pistas controladas agora pelas empreiteiras – todas elas investigadas pela Justiça e PF.

Alvos recentes, a Andrade Gutiérrez opera o Aeroporto de Confins (Belo Horizonte) com a Camargo Corrêa, e Odebrecht comanda o Galeão (Rio de Janeiro), dois lucrativos aeroportos.

Completam esse check-in a Engevix (JK, em Brasília, e Natal), UTC (Viracopos, Campinas) e OAS (Cumbica, em Guarulhos).

UTC, Engevix e OAS fizeram obras nos terminais de seus aeroportos com suas próprias tabelas de preço, dizem os técnicos da estatal, financiados pelo BNDES e com Infraero cobrindo 49% dos custos como sócia.

A Associação Nacional de Empregados da Infraero já enviou carta ao ministro da Aviação reforçando pedido de apoio a uma CPI das Concessões no Congresso.

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Fila da ducha é o sofrimento para empreiteiros na carceragem da PF
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Leandro Mazzini

Sede da PF em Curitiba. Foto: Gazeta do Povo

Sede da PF em Curitiba. Foto: Gazeta do Povo

A situação já era ruim na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, com os ex-deputados Luiz Argôlo e André Vargas deprimidos e outros 12 detidos, entre eles o doleiro Alberto Youssef.

Mas ficou pior desde ontem, sábado. Com instalações pequenas para a quantidade de gente encarcerada – são agora 19 milionários detentos – só é permitido um banho em todo o fim de semana. Um sacrifício para quem se acostumou a banheiros de luxo com hidromassagem em casa.

As celas abrigam até três detentos, e têm sanitário e pia. Mas só existem dois banheiros com ducha para todo o grupo. Os agentes organizam o cronograma e a fila da turma, e cada um tem um limite de tempo para se banhar.

 


Odebrecht se prepara desde fevereiro após ‘reunião do fim do mundo’
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Leandro Mazzini

Sede da Odebrecht em SP

Sede da Odebrecht em SP

Os executivos da Odebrecht se preparam desde fevereiro deste ano para o pior, o que classificavam nos corredores da empresa como a prisão do herdeiro do grupo, o empresário Marcelo Odebrecht, detido pela Polícia Federal na manhã desta sexta (19) no âmbito da Operação Lava Jato.

Àquela ocasião meses atrás, os principais executivos fizeram ‘a reunião do fim do mundo’, assim chamada devido ao risco de a PF bater à porta do herdeiro e dos escritórios da construtora em nova busca – o que aconteceu hoje. O objetivo era tranquilizar Marcelo sobre a continuidade das atividades da holding caso ele fosse preso.

Há quatro meses a Coluna antecipou e detalhou a preocupação dos empresários.

A assessoria da Odebrecht negara veementemente as informações.


Lava Jato a todo vapor com volta do juiz Moro
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Leandro Mazzini

Foto: AJUFE

Foto: AJUFE

Na volta das férias há quatro dias, o juiz Sérgio Moro, que coordena as investigações da Operação Lava Jato em Curitiba, encontra trabalho de sobra.

Quem acompanha o processo indica que há pelo menos 60 investigados na fila para depoimentos. E outros mandados de prisão em novas fases da operação. A conferir.


Para Dipp, ‘delação acertada em prisão preventiva’ é nula
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Leandro Mazzini

Foto: EBC

Foto: EBC

Em debate há poucos dias em São Paulo, o ministro aposentado do STJ Gilson Dipp mandou uma indireta para o juiz federal Sérgio Moro, que coordena a investigação da Operação Lava Jato: ‘delação premiada acertada com o delator em prisão preventiva não está preenchendo os requisitos da voluntariedade’.

Idealizador das varas especializadas em lavagem de dinheiro, Dipp foi autor de um parecer a pedido do escritório que defende executivos da Galvão Engenharia. O documento foi anexado a pedido de habeas corpus, para um caso específico, mas o preso teve soltura negada pelo ministro do STF Antonio Dias Toffoli.