PMDB mantém Cunha filiado
Leandro Mazzini
Eduardo Cunha foi cassado, esculachado, preso, será sentenciado e o PMDB mantém sua filiação, sem se pronunciar.
Outros políticos envolvidos no Petrolão foram expulsos de suas legendas.
Leandro Mazzini
Eduardo Cunha foi cassado, esculachado, preso, será sentenciado e o PMDB mantém sua filiação, sem se pronunciar.
Outros políticos envolvidos no Petrolão foram expulsos de suas legendas.
Tags : eduardo cunha lava jato PMDB
Leandro Mazzini
Os investigadores da Lava Jato estão rachados. Uma ala tem esperanças de que o ex-deputado federal Eduardo Cunha abra a boca para se livrar de muitos anos de cadeia, e entregue gente que não está na lista.
Outros acreditam que Cunha vai dar tempo ao tempo e será um novo ‘Marcelo Odebrecht’, e relutará muito.
Partem da premissa, com base em informações sigilosas, de que ele sabe que vai se complicar quanto mais falar.
A PF e o MPF já sabem que Cunha bancou dezenas de campanhas de parlamentares em 2010 e 2014. Será difícil ele explicar de onde veio o dinheiro e por quê.
Tags : eduardo cunha lava jato PF
Leandro Mazzini
O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, iniciou seu processo de aposentadoria na corporação e entrou na mira de vários partidos do Rio Grande do Sul, sua terra natal, que procuram fichas-limpas para futuras candidaturas ao Senado ou Câmara Federal para 2018.
Daiello não foi sondado, mas interlocutores das legendas confirmam o interesse em procurá-lo tão logo ele deixe o cargo, o que está previsto para o fim deste ano, dizem fontes da PF.
O xerife da polícia na Lava Jato está bem na fita.
Esses partidos também estão procurando em todo o País nomes do Judiciário para suas fileiras políticas. Promotores e delegados de PF e da Civil, ativos ou não, são sondados.
SUCESSÃO
O favorito de Daiello para sua sucessão é o delegado Luiz Pontel, diretor de Gestão de Pessoal, ex-braço direito do então DG Luiz Fernando Corrêa.
Há informes também de que Daiello pode abrir um escritório de advocacia criminal com o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. A assessoria da PF não confirma.
Atualização sexta, 14/10, 19h10 :
RESPOSTA
O diretor-geral enviou a seguinte nota de esclarecimento. A assessoria informou que Daiello já poderia ter se aposentado, e deu entrada apenas num processo administrativo de praxe solicitando um tipo de adicional de aposentadoria por dias trabalhados – justamente por isso, indicando que não sairá do cargo.
“A Polícia Federal nega que o Diretor Geral, Leandro Daiello Coimbra, tenha iniciado processo para se aposentar. Da mesma forma, não há intenção nesse sentido, razão pela qual não é cabível mencionar possível favorito pessoal em sua sucessão.
Por fim, a PF reitera que são infundados os “informes” de que o Diretor Geral poderia abrir um escritório com o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo”
Leandro Mazzini
Senadores da base do Governo Michel Temer articulam para derrubar Gleisi Hoffman (PT-PR) da presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) diante do inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal. Ela substituiu Delcídio do Amaral (ex-PT), quando este foi preso na Lava Jato.
A senadora Gleisi prepara a defesa contra a investida dos adversários. Dirá que colegas, como o presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), e o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), também estão na mira da operação policial-judicial.
Leandro Mazzini
A Lava Jato começa a descobrir que o ‘italiano’ na planilha de Marcelo Odebrecht é na verdade um ‘inglês’. Há ocultas conexões de Antonio Palocci com Londres, onde morou por quase um ano após deixar o Governo de Dilma Rousseff.
Leandro Mazzini
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, continua na mira – da oposição no Congresso e do próprio Palácio do Planalto. A despeito do perdão forçado do presidente Michel Temer sobre a polêmica da suspeita de antecipação da operação Lava Jato que levou à cadeia o ex-ministro petista Antônio Palocci.
Após repreender Moraes, Temer passou a tutela do ministro ao chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que comandou a demissão do ex-AGU Fábio Medina Osório.
O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Lima, está incumbido agora de blindar Moraes no Congresso Nacional contra convocações para se explicar em comissões da Câmara e Senado, visando evitar a primeira crise da gestão.
As bancadas do PT, PCdoB e PSOL preparam uma série de pedidos de convocação do ministro da Justiça nas duas Casas, para após as eleições. A base terá de ficar em alerta.
Leandro Mazzini
A Associação Nacional de Delegados de Polícia Federal (ADPF) preferiu não entrar na polêmica sobre o episódio atrapalhado do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.
A ADPF não vai soltar nota sobre a frase infeliz de Moraes a respeito a eventualidade de nova operação da Lava Jato, dita no domingo – que acabou se concretizando no dia seguinte.
Para a classe, o ministro foi infeliz e se empolgou.
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Tags : Adpf alexandre moraes lava jato ministro PF
Leandro Mazzini
A Polícia Federal está prestes a descobrir um dos maiores mistérios envolvendo o ex-ministro Antonio Palocci, preso na 35ª fase da Lava Jato.
Assim que deixou o Governo de Dilma Rousseff, no primeiro mandato, Palocci se mudou para Londres, onde morou por quase um ano, fazendo a ponte com São Paulo.
Apenas um grupo seleto da cúpula do PT sabia de seu paradeiro. Como notório, Londres é a capital financeira da Europa.
REUNIÃO
Na sexta-feira, às 18h, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, se reuniu com a cúpula da Superintendência da PF em SP, para tratar de combate ao crime organizado. Como o pedido de prisão de Palocci partiu da própria PF, surgiram rumores de que Moares, ao citar eventualidade de nova fase da Lava Jato no domingo, sabia antecipadamente.
Leandro Mazzini
A desastrada operação de prisão de Guido Mantega dá sinais de fadiga da Operação Lava Jato – e combustível para seus críticos. De fato.
Há desencontros de informações, faltam as provas de Eike Batista – a força-tarefa deu como verdade apenas sua palavra – e a situação de saúde da esposa do ex-ministro mostra que a PF não monitorou o alvo para evitar o constrangimento, a ponto de o próprio juiz Sérgio Moro recuar da detenção.
Os procuradores da Lava Jato também não explicaram por que a prisão só saiu ontem, se desde Junho já havia determinação, após o depoimento de Eike.
Um dos chefes da Lava Jato disse que a prisão demorou por causa do contingente da PF cedido para a Olimpíada. Mas meia dúzia de agentes, como ontem, faria o serviço.
Eike Batista está enrolado até o pescoço com as suspeitas das negociatas. Ao se antecipar e dar depoimento voluntário, colabora e escapou da prisão. Por ora. Porém a cautela da força-tarefa sobre o empresário, a proteção a ele, e o crédito dado a Eike conota que o empresário entrou em negociação para uma delação premiada e colabora sigilosamente.
No mais, ao prender Mantega na Operação Arquivo X, a Lava Jato se esqueceu da máxima do seriado homônimo: a verdade está lá fora.
Leandro Mazzini
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Ex-ministro do governo de Lula da Silva, hoje no PDT e pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2018, provavelmente como aliado do PT, Ciro Gomes revelou numa entrevista um plano que, da boca para fora, é banal – mas não descarta concretizá-lo se for preciso.
Num vídeo que circula pelo whatsapp – assista aqui ou clique na imagem acima – Ciro diz, sobre eventual prisão do ex-presidente pela operação Lava Jato:
“Quero me voluntariar para formar um grupo, com juristas assessorando. Se a gente entender que o Lula pode ser vítima de uma prisão arbitrária, a gente vai lá, sequestra ele e entrega numa embaixada”.
A entrevista foi concedida ao site DCM em junho passado, um portal com linha editorial simpatizante da esquerda.