Coluna Esplanada

Arquivo : lava jato

Raul, o homem de US$ 300 milhões
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Leandro Mazzini

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Preso na 25ª fase da Lava Jato, em Portugal, o luso-brasileiro Raul Schmidt é um homem de US$ 300 milhões (mais de R$ 1 bilhão) em patrimônio, segundo repetia a amigos próximos.

Galeria de arte em Londres, casa em Genebra, apartamentos em Berlim, Lisboa e um mega no Arpoador no Rio de Janeiro são apenas alguns bens.

Os investigadores suspeitam que Schmidt, além de ganhar com contratos fraudulentos na Petrobras, também é ‘laranja’ dos ex-diretores Jorge Zelada, Nestor Cerveró e Renato Duque no abrangente patrimônio internacional.

Raul Schmidt tem amigos poderosos em vários partidos, e a polícia também desconfia de que encontrou o elo entre os governos PSDB e PT no Petrolão.

O luso-brasileiro é produtor de filmes. Foi casado com uma conhecida atriz brasileira e bancou, entre outros, o filme ‘Jean Charles’ – com verbas da.. Petrobras. Há informações de que tentou comprar a TV Zero.

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Delcídio Delações S.A. complica pelo menos cinco senadores
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Leandro Mazzini

Quem leu a delação premiada de Delcídio do Amaral (PT-MS) crava que a Polícia Federal, assim que homologada no STF, tem material e motivações suficientes para visitar o gabinete de cinco senadores.

Por isso o petista se mandou de Brasília, com licença médica.

O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, questionado pela Coluna, desconversa sobre eventual nova operação na Casa.

“É difícil falar sobre o que já existe; imagine sobre o que não existe”.


Deprimido e abandonado, André Vargas manda recados ao PT
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Leandro Mazzini

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Até poucas semanas atrás o mais adaptado à prisão entre a turma da Operação Lava Jato, o ex-deputado André Vargas começou a dar sinais de desespero.

A família de Vargas já mandou recados velados à direção nacional do PT pedindo ajuda. Expoentes do partido acreditam serem sinais de que o ex-parlamentar pode fazer delação premiada.

André era o mais animado do grupo na carceragem da PF em Curitiba, promovendo rodas de jogo de Buraco com empreiteiros e políticos presos. 

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Para citados, Delcídio faz apenas um ‘livro de memórias’
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Leandro Mazzini

Os principais citados na delação premiada pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS) estão conversando por telefone desde a última sexta-feira.

Inegável que haja uma preocupação gritante com o caso. Mas todos consideram que a sustentação ‘delcidiana’ cai juridicamente se ele não apresentar provas de áudio, vídeo ou dinheiro em contas.

Assim, classificam – por ora – a delação como ‘um livro de memórias’. Os advogados da turma estão a postos.

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Delegados da PF lançam campanha por autonomia e contra aparelhamento
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Leandro Mazzini

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Os delegados da Polícia Federal reúnem-se hoje em Brasília para lançar um manifesto pela autonomia da corporação, contra a corrupção e a eventual tentativa de aparelhamento político-partidário da instituição. Dezenas de delegados de todos os Estados desembarcaram na capital federal para o evento, hoje à tarde, na sede da ADPF, a associação da classe.

Segundo a ADPF, “o objetivo da campanha é sensibilizar a população e, principalmente, os parlamentares para a importância de se aprovar a Proposta de Emenda à Constituição 412/2009, que confere à instituição autonomia garantida pela Constituição Federal, para que não haja interferências políticas e governamentais no trabalho da PF”.

A autonomia orçamentária, administrativa e funcional é tema da PEC 412/09, em tramitação na Câmara dos Deputados. Se aprovada no Congresso e promulgada, a Polícia Federal vai contar com a mesma autonomia que hoje é conferida à Defensoria Pública e ao Ministério Público.

Mês passado o presidente da ADPF, Carlos Eduardo Sobral, começou a mobilização da classe diante das especulações da troca de ministro – que se confirmou – por pressão política contra a operação Lava Jato.

A associação vai realizar palestras, seminários, apoio a eventos esportivos como a Corrida contra a Corrupção, e investir pesado em ações nas redes sociais para conclamar o apoio da população. A PF e suas entidades têm grande credibilidade popular pelas ações contra a corrupção nos últimos anos.

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Lava Jato descobre que Petrolão é parte de holding da corrupção
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Leandro Mazzini

Se o Mensalão do PT era o suficiente para abalar um governo e o Petrolão para derrubá-lo, o que dizer de tentáculos vindo à tona no mar de lama?

A Operação Lava Jato descobriu que o esquema de assalto na Petrobras se estendeu por outras estatais bilionárias.

Em suma, há uma holding da corrupção na Esplanada dos Ministérios, e a Petrobras é só uma das ‘empresas’.

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Nero tupiniquim: desde o Mensalão Lula pensa em ‘incendiar esse País’
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Leandro Mazzini

Não é de hoje que Lula pensa em ser o Nero tupiniquim. Conta um influente que estava no gabinete no Palácio do Planalto à ocasião.

No auge do Mensalão, em 2005, o então presidente Lula desabafou irado para quatro ministros de seu Governo que o visitavam:

Que não ousassem investigá-lo. “Senão eu vou incendiar esse País”.

Pela prévia que se viu na último fim de semana após sua condução coercitiva pela polícia, falava sério.

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Lula teme depoimento da esposa e de filhos
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Leandro Mazzini

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O receio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é o cerco da Polícia Federal e do Ministério Público a ele. Lula sabe articular, contextualizar, é um craque no discurso, há décadas – já provou isso para procuradores, delegados e a população.

Seu temor é os investigadores cercarem sua família. A amigos próximos Lula já desabafou, bem antes de sua condução coercitiva, que ficaria revoltado se mexessem com sua família.

A preocupação tem precedentes. Numa entrevista há anos – talvez a última dela – Marisa Letícia soltou que a família pedira cidadania italiana, para ‘uma oportunidade para os meninos’. O marido era o presidente do Brasil.

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PDT faz desagravo e convoca militância a defender Lula
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Leandro Mazzini

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, convocou a excecutiva nacional do partido para encontro de desagravo ao ex-presidente Lula nesta terça, pela manhã, na sede do partido em Brasília.

“Foi ilegal a condução coercitiva de Lula pela Polícia Federal (na última sexta, 5, na operação Lava Jato) Brizola reagiria contra isso”, diz Lupi.

O presidente do PDT foi ministro do Trabalho durante o Governo Lula e parte do primeiro Governo da presidente Dilma.


Delcídio fez delação em bunker à prova de som no MP Militar
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Leandro Mazzini

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O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) prestou o longo depoimento da sua delação premiada numa sala-bunker, à prova de som, no Ministério Público Militar em Brasília.

Conta fontes da Força Tarefa da Operação Lava Jato que é a única com essa tecnologia entre as instituições públicas da capital.

Foi na mesma sala pela qual passou o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC.

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DELCÍDIO X CARDOZO

Relações para lá de pessoais estariam por trás do vazamento da delação premiada do ex-líder do Governo Delcídio do Amaral.

Há 11 anos, ele iniciou relação tempestuosa com José Eduardo Cardozo. À época, Delcídio presidia a CPI dos Correios e o então deputado Cardozo era sub-relator de Contratos da mesma comissão. A ordem era colaborar o mínimo possível um com o outro.