Para congressistas, sobram ministros da Fazenda
Leandro Mazzini
As recentes incursões do chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, por mansões sedes sociais das bancadas da base governista em Brasília, para explicar o pacote fiscal da presidente Dilma, expuseram para os parlamentares o esforço do núcleo palaciano em convencer aliados pelas mudanças pró-Tesouro.
Mas também mostraram – e ainda revelam – segundo parlamentares que participaram dos banquetes que há pelo menos três ministros da Fazenda do segundo governo Dilma Rousseff: o oficial, Joaquim Levy, e dois extra-oficiais, os economistas Mercadante e Nelson Barbosa, o titular do Planejamento.
Na avaliação dos congressistas, ficou evidente que cada um deles quis – e continuam querendo, a cada aparição pública – mostrar que entendem do que falam. Por ora, não desafinaram no discurso. E aqui está o risco. Se um deles contradizer o outro, a situação desanda ainda mais.
Em suma, os parlamentares dão ouvidos aos três, no esforço do trio em explicar a condução da política econômica.