Coluna Esplanada

Arquivo : michel temer

Temer luta pelo controle do PMDB
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O que está em questão também na carta-bomba de Michel Temer para a presidente Dilma não é apenas seu enfraquecimento como vice-presidente.

A conjuntura e o desdém da chefe da nação o fizeram perder Poder no próprio PMDB com o tempo.

Há uma disputa velada pelo controle do partido. O fortalecimento da família Picciani, que deve herdar o terceiro ministério em dois meses, pode fazer crescer Sérgio Cabral ou Jorge Picciani, pai do líder Leonardo.

Os cariocas surgem como cotados a presidir o PMDB. O clima tenso começou com a passagem de Lula há dias pelo Rio, onde conversou com Cabral e o governador Luiz Fernando Pezão.

O Blog no Twitter e no Facebook


Vice Temer leva ‘bolo’ da presidente Dilma
Comentários Comente

Leandro Mazzini

temer
O clima anda tão pesado entre o vice Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff que ela não telefonou para ele em seu aniversário na quarta passada. Anos anteriores, os cumprimentos eram pessoais – apenas 50 metros separam o gabinete dela do anexo da Vice Presidência.

“A presidente Dilma se esqueceu”, desconversou Temer para amigo que perguntou.

É caso preocupante para o cenário atual em que os comandantes em chefe da nação precisam se afinar contra a crise.

Em tempo, os deputados Eduardo Cunha e Leonardo Picciani, o ministro Henrique Alves (Turismo), os senadores Romero Jucá e Garibaldi Alves (mesmo acamado), e o presidente da Central dos Sindicatos do Brasil, Antonio Neto, telefonaram.


Temer barrou fusão de Portos com Aeroportos
Comentários Comente

Leandro Mazzini

O vice-presidente da República, Michel Temer, não gostou da ideia da fusão dos ministérios de Portos e Aeroportos – ambos controlados por apadrinhados seus – e barrou a fusão. A presidente Dilma deve recuar da ideia, e a notícia chegou ontem à noite à bancada do PMDB no Congresso Nacional.

Com a fusão, o esperado Ministério de Infraestrutura ficaria com um deputado da bancada peemedebista, apadrinhado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha – o que Temer contestou entre gabinetes palacianos.

O cenário para os deputados é este: É provável que Edinho Araújo continue à frente de Portos, e um indicado da bancada assuma Aeroportos. Neste caso, Eliseu Padilha bateria ponto no Palácio do Planalto, na Articulação Política, – o que já vem acontecendo há meses.

O senador Eunício Oliveira (MDB-CE), muito próximo da presidente Dilma e de Lula, negou ontem que tenha pedido o Ministério da Integração, hoje com o PT. Aliados de Eunício apontam boatos vindos da Câmara para desestabilizar a situação do partido.

Dilma deve anunciar a minirreforma na Esplanada na sua volta de Nova York, onde participa da Assembleia da ONU.

O Blog no Twitter e no Facebook


PMDB pretende incorporar demandas trabalhistas no novo programa de Governo
Comentários Comente

Leandro Mazzini

neto

Presidente da Central dos Sindicatos do Brasil, Antonio Neto vai entregar ao vice-presidente Michel Temer, a pedido, um documento com reivindicações de várias categorias do Brasil.

O vice pretende incorporar as demandas trabalhistas ao futuro programa de Governo do PMDB, que fará seu congresso nacional dia 15 de novembro.

Curiosamente, a data trata-se feriado da Proclamação da República. Articuladores peemedebistas dizem que será o grito de independência na gestão Dilma, quando Temer vai liberar o partido para anunciar a pré-candidatura ao Planalto em 2018.

O próprio vice é o cotado da legenda, além do prefeito do Rio, Eduardo Paes.

O encontro com os representantes da Central dos Sindicatos foi há poucos dias no Palácio do Jaburu. Temer ouviu algumas das demandas – as principais foram preocupações sobre desemprego na construção civil.

Temer incumbiu Antônio Neto de coordenar as sugestões dos trabalhadores para o texto que fará algumas modificações no programa do PMDB.

“Foi a primeira vez, desde o final da ditadura militar , que um vice-presidente teve um encontro tão significativo com os sindicalistas”, disse Neto.


‘Não’ de Levy para Temer foi gota d’água para vice deixar Articulação
Comentários Comente

Leandro Mazzini

levy
Um episódio constrangedor para Michel Temer, na última quarta-feira, foi o estopim para o vice-presidente da República deixar a função de articulador político do Palácio do Planalto – o que ele já cogitava há semanas.

O caso revela o poder dos empresários de transporte coletivo junto ao Congresso Nacional e o esforço descomunal do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pelo ajuste fiscal.

Em viva-voz, Levy disse um baita ‘Não’ a um pedido de Temer, que recebia 10 senadores no Palácio do Jaburu.

Os senadores pediam que o Governo mantivesse a desoneração das alíquotas da folha de pagamento para o setor de transportes. Temer ligou na hora para Levy, e ouviu o “fora”.

Numa saída elegante, embora constrangido e vermelho, o vice-presidente desligou e afirmou que, com o não do ministro, enviaria uma Medida Provisória da Casa Civil para desoneração do setor para a Câmara.

Não foi preciso. O Senado aprovou na mesma noite a proposta da Câmara, mantendo a desoneração para o setor com alíquota menor em detrimento de outros setores. Mas o episódio marcou como Levy tem sido rifado.

Os senadores, pressionados pelos donos de empresas de ônibus, alegam que a oneração da folha pode aumentar o preço da passagem.

O Blog no Twitter e no Facebook


Mozart Vianna reforça staff de Temer na Articulação
Comentários Comente

Leandro Mazzini

mozart

O vice-presidente Michel Temer tem uma eminência parda na equipe.

Mozart Vianna, considerado pelos congressistas o papa da técnica legislativa e especialista em regimento, compõe staff de Temer na (difícil) missão de interlocução com o Congresso Nacional.

Por 28 anos ele foi secretário-geral da Câmara – inclusive nas gestões de Temer à frente da Casa.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Para base e oposição, Michel Temer segura o País
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Dilma, Temer e Levy - o trio que manda no País hoje

Dilma, Temer e Levy – o trio que manda no País hoje

Em conversas no Congresso nesta quarta-feira, políticos da base e oposição chegaram à conclusão de que a presidente Dilma perdeu o controle do País, e que o vice Michel Temer assumiu papel importante na condução da articulação entre Poderes, e no diálogo para acalmar o empresariado.

Não bastasse o cenário, Dilma foi abandonada publicamente pelo ex-presidente Lula, que expõe as críticas a ela e à gestão. E é com Temer que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem despachado mais – não só para tratar do ajuste fiscal.

Aliados dizem que Dilma está instável. Em evento recente citou que ‘comunga mandioca com milho’, e ‘estou saudando a mandioca’ como uma das maiores conquistas do Brasil.

O fator saúde ainda entrou na conversa. Para um médico parlamentar, a presidente pode estar com o emocional afetado. Há suspeita de que medicamentos para emagrecer causem distúrbios na presidente. Um deputado lembra o surto flagrado de Gilberto Kassab contra um ambulante, quando prefeito de São Paulo. Kassab culpara remédios para a dieta.


Temer extingue Consulado do Brasil no Líbano
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto: oestadoce.com

Foto: oestadoce.com

Presidente da República em exercício, Michel Temer (PMDB) extinguiu pelo Decreto 8.457, na última terça-feira, o Consulado Geral do Brasil em Beirute, no Líbano.

É contenção de custos, a crise está brava no Itamaraty. Uma curiosidade: Temer, descendente de libaneses, organizou comitiva de parlamentares àquele país quando presidente da Câmara.


Temer e Mercadante enquadram o PDT sobre ajuste fiscal
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Figueiredo - conversa com Temer e recado de Mercadante, mas defesa do PDT. Foto: pdt.org

Figueiredo – conversa com Temer e recado de Mercadante, mas defesa do PDT. Foto: pdt.org

O PDT levou uma dura, diplomática, da presidente Dilma após votar em peso contra a MP 665 (a que muda prazos para beneficiários do Seguro Desemprego).

O vice-presidente e articulador político do Planalto, Michel Temer, chamou o líder na Câmara, André Figueiredo (PDT-CE), para conversar no Palácio do Jaburu no último domingo.

Temer pediu reconsideração do partido sobre o ajuste fiscal, e deixou claro que ‘não está em jogo o ministério (do Trabalho)’, controlado pelo PDT. Mas o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, enviou um recado de que precisava de pelo menos 10 dos 19 votos a favor nas próximas votações. Os deputados entenderam a indireta.

Ontem o PDT já votou com o Governo na MP 663/14, que aumenta em R$ 50 bilhões o limite de repasses da União para fomentos no BNDES e Finep.

A bancada também vai votar a favor da desoneração da folha de pagamento, seguindo orientação do Planalto, garante à Coluna o líder. Ainda não há consenso sobre a MP 664.

Figueiredo já havia dito a Temer e Mercadante, antes das votações, que por questões históricas de defesa dos direitos dos trabalhadores a bancada votaria contra a mudança de regras.  Na votação da MP 664 (mudança nas regras de pensão) a bancada dará a resposta a Temer e Mercadante sobre o recado dos votos, que lhe renderá ou não boas relações com o Palácio.

Apesar da repensar os votos, Figueiredo foi categórico: ‘O Governo está indo por caminho de estigmatizar as MPs pelos exageros que cometeu’.


Temer afaga bancada do PV – por ora independente
Comentários Comente

Leandro Mazzini

temer

O vice-presidente da República, Michel Temer  (PMDB), tem surpreendido os congressistas pelo afinco com que encara a missão de articulador (e em especial defensor) do Governo Dilma. Vestiu para valer a camisa da gestão.

Nesta quarta-feira, após reunião com líderes da base governista, chamou para um café especial a bancada do PV na Câmara – que por ora se mantém independente em relação às orientações do Planalto.

O octeto verde disse que foi um papo amigável.