Coluna Esplanada

Arquivo : oas

OAS e Odebrecht terão de depositar 3% do lucro mensal em conta judicial
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Uma importante vitória da Advocacia-Geral da União, que vai dando facadas certeiras no saco bilionário dos enrolados da Operação Lava Jato, com autorização da Justiça Federal no Paraná.

A Odebrecht e a OAS, os maiores alvos, terão de pagar em conta judicial 3% do seu faturamento bruto mensal.

A AGU também conseguiu o bloqueio de bens da Odebrecht, OAS, Léo Pinheiro (ex-CEO da OAS) e Renato Duque (ex-diretor da Petrobras).

Como diria Duque, na gravação feita pela Justiça, ‘Que País é esse?’. É o novo Brasil.

O Blog no Twitter e no Facebook


OAS e Odebrecht na mira do Congresso do Peru
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Quando as empreiteiras já achavam ruim o cenário no Brasil, surge um filhote Hermano da Lava Jato no Peru.

Os parlamentares da oposição – os ‘fujimoristas’ – querem uma CPI no Congresso para investigar as obras bilionárias da OAS e Odebrecht no país, e suspeitas de pagamentos de propinas.

O Blog no Twitter e no Facebook


Calote de concessionárias de aeroportos chega a R$ 2,3 bilhões
Comentários Comente

Leandro Mazzini

tabela-concessionarias

Cinco concessionários sócias da Infraero em aeroportos estão em atraso com suas parcelas de repasse à União e devem, juntas, cerca de R$ 2,3 bilhões – sem contar as multas, que somadas já alcançam aproximadamente R$ 52 milhões em valores de hoje – além dos ainda não calculados juros pela taxa Selic.

Os dados são da assessoria da ANAC.

As concessionárias Triunfo (Viracopos), que tem UTC de sócia, e Invepar (Guarulhos), com a OAS – ambas as empreiteiras enroladas na Lava Jato – não pagaram as parcelas vencidas na última segunda-feira (11).

O ‘boleto’ de Viracopos é de R$ 173,7 milhões e o de Guarulhos chega a R$ 1,1 bilhão.

As concessionárias dos aeroportos internacionais do Rio (Galeão), que tem a Odebrecht como principal sócia, e de Belo Horizonte (Confins) da BH Airport, devem R$ 933,4 milhões e 74,4 milhões respectivamente.

A parcela da Inframérica, que administra o de Brasília (JK), vence dia 24 de julho, no valor de R$ 246,5 milhões. Parte da parcela do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (Natal) foi depositada.

NO MPF

Ontem, a Associação Nacional de Empregados da Infraero, a ANEI, decidiu protocolar no Ministério Público Federal denúncia sobre o calote.

A entidade lembra que, com as concessões, houve pressão para demissões voluntárias na Infraero, transferências forçadas de funcionários para a administração das concessionárias e acusam desmonte da estatal.

O Blog no Twitter e no Facebook


Empreiteiras oferecem projetos de cassinos a redes hoteleiras
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Ideia é copiar o modelo de Vegas - complexos gigantes com hotéis e shoppings

Ideia é copiar o modelo de Vegas – complexos gigantes com hotéis e shoppings. Foto extraída do magazineusa.com

Enroladas no processo da Lava Jato e em acordos de leniência, que lhes custaram bilhões de reais, três empreiteiras prospectam opções de grandes negócios além das obras estatais para se salvarem.

Captadores de investimentos da Queiroz Galvão, OAS e Odebrecht têm consultado CEOs de renomadas redes hoteleiras da Europa e EUA, ofertando sociedade na construção de complexos de hotéis-cassinos no Brasil.

A ideia converge com os projetos de empresários dos jogos que querem investir no Brasil: complexos de lazer com hotéis, salas comerciais, shoppings e o cassino como um dos entretenimentos, assim como prosperam nos Estados Unidos nos últimos anos.

Os representantes das construtoras cravam para os players internacionais que a legalização será no final deste ano. Procuradas, as assessorias das empreiteiras não se manifestaram.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Lava Jato taxia e pode aterrissar nos aeroportos concedidos
Comentários Comente

Leandro Mazzini

O Galeão, no Rio - nas mãos da Odebrecht

O Galeão, no Rio – nas mãos da Odebrecht

Os experientes e bem informados empregados da Infraero, que conhecem os ‘hangares’ das concessões de lucrativos terminais e defendem uma CPI para investigá-las, indicam que a Operação Lava Jato está taxiando e pode aterrissar nas pistas controladas agora pelas empreiteiras – todas elas investigadas pela Justiça e PF.

Alvos recentes, a Andrade Gutiérrez opera o Aeroporto de Confins (Belo Horizonte) com a Camargo Corrêa, e Odebrecht comanda o Galeão (Rio de Janeiro), dois lucrativos aeroportos.

Completam esse check-in a Engevix (JK, em Brasília, e Natal), UTC (Viracopos, Campinas) e OAS (Cumbica, em Guarulhos).

UTC, Engevix e OAS fizeram obras nos terminais de seus aeroportos com suas próprias tabelas de preço, dizem os técnicos da estatal, financiados pelo BNDES e com Infraero cobrindo 49% dos custos como sócia.

A Associação Nacional de Empregados da Infraero já enviou carta ao ministro da Aviação reforçando pedido de apoio a uma CPI das Concessões no Congresso.

O Blog no Twitter e no Facebook


Lava Jato aniquila as concorrentes da Odebrecht
Comentários Comente

Leandro Mazzini

O que as grandes empreiteiras OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, UTC e Mendes Junior têm em comum? São megaconstrutoras que têm o governo federal como principal cliente e a Odebrecht como a grande concorrente.

Apesar dos contratos bilionários com a Petrobras nas mesmas problemáticas diretorias alvos da PF, a construtora baiana ficou imune.

A PF pediu prisão de dois diretores da Odebrecht, mas o juiz Sérgio Moro negou. Isso pode indicar também que não se descarta uma nova e direcionada grande operação.

Os anais dos bastidores da Lava Jato futuramente mostrarão que a Operação da PF aniquilou as adversárias da construtora da Bahia, aliadíssima do governo PT.

 

O próximo capítulo é a inclusão das empreiteiras enroladas na lista suja da Controladoria-Geral da União: elas ficarão proibidas de fechar contratos com o governo federal, deixando o caminho livre para a Odebrecht.

A Odebrecht é aliada e grande financiadora de campanhas do PT desde a gestão Lula, e líder em doação milionária de campanhas para a base aliada.


Derrotado, PT barra metrô de Salvador
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Um episódio palaciano, envolvendo a presidente Dilma e um grande empreiteiro, revela como o PT barra as obras do metrô de Salvador após o resultado da eleição em que saiu derrotado na capital. O empresário César da Matta Pires, da OAS, fez estudo com linha ligando o aeroporto aos principais bairros. Como o bilhete ficaria R$ 6 (muito caro), procurou a presidente e o governador Jaques Wagner para tentar Parceria Público-Privada. Tudo ok, a OAS financiou o candidato Nelson Pelegrino como condicionante para o projeto sair. Como ele perdeu, Dilma e Wagner vetaram.

FORA DOS TRILHOS. Com a vitória de ACM Neto, do DEM, rival ferrenho dos petistas, o PT desistiu do projeto e Matta Pires ficou na mão. Detalhe: o metrô não entra nos trilhos há décadas, desde o reinado ACM.

VAGÃO A R$ 3… Matta Pires não desistiu e tenta diretamente com a presidente, sem passar pelo governo de Salvador, uma solução. Com PPP, o bilhete do metrô sairia a R$ 3.

…DESGOVERNADO. Mas para o projeto sair, é o governo Wagner quem teria de subsidiar os outros R$ 3. Como nada avançou, o PT já deu recado de que não quer o projeto para ACM Neto faturar como prefeito.

 

 


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>