Coluna Esplanada

Arquivo : PDT

De olho em 2016, PDT lançará campanha de filiação
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Leandro Mazzini

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Bonifácio: PDT de olho em 2016

O presidente do PDT, Carlos Lupi, presidirá reunião do partido no Rio de Janeiro na próxima segunda (9) na sede do diretório regional para lançar a nova campanha de filiação, a fim de fortalecer a legenda para o ano que vem.

‘O PDT está de olho nas próximas eleições municipais. Queremos aumentar o número de vereadores e, também, eleger um ou dois prefeitos para municípios do Rio’, ressalta José Bonifácio, vice-presidente regional.

Em relação ao Rio, a tendência é, por enquanto, o PDT apoiar o candidato que Eduardo Paes lançará à prefeitura. Bonifácio descartou a possibilidade de qualquer acordo para apoiar Marcelo Crivella (PRB), o senador potencial candidato na disputa.

No encontro do PDT regional serão escolhidos os delegados que participarão da Convenção Nacional, dia 12 de março, em Brasília.


Direção da CUT de olho no Ministério do Trabalho
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Leandro Mazzini

Uma disputa PT x PDT por uma poderosa pasta na Esplanada.

José Lopez Feijó, presidente da CUT entre 2009 e 2012, faz campanha velada junto a graduados petistas para ocupar o Ministério do Trabalho no lugar de Manoel Dias, do PDT.

A pasta desde 2004, na gestão Lula, é da cota do PDT. Fiel a Dilma apesar da queda do cacique Carlos Lupi.


Os partidos ocultos de Aécio
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Leandro Mazzini

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Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

Bem ao estilo mineiro, ‘comendo pelas beiradas’ e discretamente, o presidenciável Aécio Neves minou a base de pelo menos cinco dos nove partidos aliados da presidente Dilma, líder nas pesquisas.

Com um trabalho intenso de articulação com deputados, senadores e presidentes regionais das siglas, Aécio conseguiu rachar PP, PDT, PMDB, PR e PROS.

Nacionalmente, estas legendas fecharam com o PT e deram tempo de TV à presidente, mas nas bases e rincões, praticamente metade dos militantes e mandatários destes partidos vão apoiar diretamente o tucano.

O PP

Daí o quiprocó do PP no dia da convenção, na qual o presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), aliado de Dilma, foi até xingado por militantes aliados de Aécio.

COM ESTILO 

O PMDB fez bem ao seu estilo como nas eleições anteriores – um pé em cada canoa e deixando a correnteza levar os barcos. Em qualquer resultado, estará no Poder.

CONTATO DIRETO 

Com destaque nessa busca de aliança, o deputado Rodrigo de Castro, secretário-geral do PSDB, começou interlocução com vereadores de vários partidos há dois anos.

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PATRULHA DO ALMOÇO

Uma patrulha Captiva da Polícia do Senado, placa AWI 0435, foi flagrada estacionada em cima da calçada na Vila Planalto, longe das dependências da Casa Alta, perímetro de sua rota por regra. Foi na última sexta, às 12h45. De dentro do restaurante Kranfo, saíram os policiais com o que seriam as marmitinhas da dupla.

LONGE DE CASA

Pelo regimento do Senado, as patrulhas têm função de ronda de segurança patrimonial no perímetro do Congresso Nacional e de escolta para veículo do presidente do Senado. Não era o caso. Aliás, as Captiva são alugadas, a bom preço.

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APOIO NA FÉ..

manoel Geraldo Majela é o candidato ao Senado pelo PT no Distrito Federal, na chapa de Agnelo Queiroz ao governo. Ok. Mas numa jogada de fé, quem o apoia financeiramente também é o conhecido bispo e ex-deputado federal Manoel Ferreira, do PSC, líder da Assembléia de Deus nacional. Ferreira transferiu seu título do Rio para Brasília, onde se tornou o primeiro suplente de Majela. Curioso é que o PSC, do presidenciável Pastor Everaldo, se tornou oposição do PT de Dilma em todos os Estados, menos no DF, como se vê.

Aliás, nesta quarta Everaldo ganhou mais dois apoios suprapartidários, apesar de pessoais – do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), o representante dos militares, e do senador Magno Malta (PR-ES), do voto evangélico capixaba.

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EFEITOS DA COPA

Felipão e Parreira repetem que clubes não investem na criação e formação dos atletas. A CBF bate palmas. Mas em Pernambuco, só para citar um Estado, os maiores clubes – Santa Cruz, Sport e Náutico – andam na várzea financeira com campeonatos suspensos. Com a suspensão das séries A e B do campeonato Brasileiro, os times ficaram 40 dias sem jogos oficiais – de onde, assim como outras centenas de clubes, tiram seu sustento com repasses, bilheterias e direitos de transmissão.

O AMIGÃO

O relatório do Latinobarómetro, feito por um instituto de pesquisa em países da AL, constatou que o Brasil é o ‘Amigo da Nação’ de todos eles. Foi eleito por 61% dos entrevistados. É a primeira edição, então não há certeza de que sempre o foi.


PDT já fechou apoio a quatro candidatos estaduais
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Leandro Mazzini

Reeleito presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi entrou num circuito de negociações pré-eleitorais bem antecipado, e pelos últimos movimentos não só indicou que o partido abrirá mão de candidato ao Planalto como consolida um PDT camaleão.

Desde março, o pedetista mor já fechou quatro ecléticos palanques – a indicação de apoio a palanques de partidos em Minas, Rio Grande do Sul, Paraná e Maranhão.

Há poucos dias ele almoçou com o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), e reforçou o que adiantara ao presidenciável Aécio Neves, em outro almoço anterior em Brasília: está disposto a apoiar os tucanos no estado, independentemente de quem for o candidato.

Numa carona de jatinho após a posse de Manoel Dias no Ministério do Trabalho, Lupi indicou apoio a Luiz Fernando Pezão (PMDB), pré-candidato ao governo do Rio. A despeito de dois nomes pedetistas fluminenses sinalizarem pré-candidaturas: Miro Teixeira e Sandro Matos.

No Rio Grande do Sul, fechou a candidatura do deputado Vieira da Cunha (PDT) ao governo. Passou por Curitiba e confirmou apoio ao futuro palanque da ministra Gleisi Hoffmann (PT), que disputará o governo.

Alinhou-se ainda à futura candidatura de Flávio Dino (PCdoB) no Maranhão, em visita ao prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda – apadrinhado por Dino. Na próxima semana, Lupi reúne a cúpula do PDT em São Paulo para decidir os rumos do partido no estado, onde sua maior figura é o deputado Paulinho da Força Sindical.

Lupi não descarta indicar o vice da eventual candidatura de Eduardo Campos (PSB). ‘Só em setembro conversaremos sobre isso’, diz, com menção a Campos.

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GRACIE

Se Gleisi Hoffmann quer ser governadora, precisa de uma campanha forte sobre seu nome. Poucos acertam, inclusive os mais próximos. Foi cravada como ‘Gracie’ em um discurso do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) na Câmara.

AFINAÇÃO SEM BICADAS

Ex-presidente do PSDB paulista, o deputado federal Mendes Thame, que será alçado a secretário-nacional do PSDB amanhã na convenção, é dos poucos próximos de José Serra e Aécio Neves. Adianta que o mineiro pacificou com maestria a legenda ao ceder espaço nas lideranças do Congresso para os paulistas afinados com Geraldo Alckmin. E agora prevê uma ‘concertação’, ou afinação total do discurso, sem bicadas.

ELE VAI..

Aécio assume amanhã a presidência nacional do PSDB com a provável presença de Serra. O trabalho de convencimento da presença do ex-candidato é feito pelo presidente do PSDB paulista, Duarte Nogueira, outro Serrista-Aecista.

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CIRCO NA TV

Depois os deputados reclamam. Quem assistia à sessão da MP dos Portos na TV Câmara pela NET, na Quarta, viu a legenda fixa ‘Hoje é Dia de Palhaços’. Mas o Dia do Palhaço é 10 de Dezembro. Explica-se: foi uma confusão de legendas, mas que provoca ironia – o título é de outro programa da TV estatal.

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CANTINA FABINHO

Coube ao deputado Fabinho do PV (MG), o mais conhecido promoter do Congresso, a organização do panelaço de mexidinho distribuído nas madrugadas de Terça e Quarta no Cafezinho da Câmara. Em suma, antes de se entregarem ao sono nas cadeiras e sofás, as excelências encheram a barriga.

CANETADA INQUIETA

O deputado Protógenes (PCdoB-SP) coleta assinaturas para a CPI do Roberto Gurgel. Quer investigar o procurador-geral da República, que em breve deixa o cargo, sobre suposto uso do sistema Guardião pelo MP – aquele software que degrava grampos. Retaliação? Protógenes, delegado federal licenciado, nega que seja mais um capítulo da disputa entre Polícia e MP sobre a votação da PEC 37, que tira dos procuradores e promotores poderes de provocar ou acompanhar investigações criminais.

PACOTE ANTICRACK

Após resistência, o ministro da Justiça, José Cardozo, concordou com proposta de aumentar pena mínima de prisão para traficante de cinco para oito anos, em conversa com o deputado Carimbão (PDB-AL), relator do PL da política antidrogas. Carimbão decidiu com Cardozo classificar como organização criminosa o flagrante de tráfico que envolva quatro bandidos ou mais– hoje tipificação de formação de quadrilha.Agora, o deputado marcou nova reunião com a ministra da Casa Civil da Presidência, Gleisi Hoffmann, para consolidar o projeto com as bênçãos do Planalto.

REVIDE

O senador Magno Malta apresentará projeto de decreto legislativo que enterra a resolução 175 do CNJ, sobre autorização a cartórios de oficializar união homoafetiva.

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PAINEL X BULCÃO

A Câmara instalou no Salão Verde para o ‘quebra-queixo’ do presidente Henrique Alves um painel de fundo, a la CBF. Escondeu a bela azulejaria de Athos Bulcão.


Presidente do PDT negocia palanque para o PSDB no Rio
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Leandro Mazzini

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, dá sinais de independência em relação à presidente Dilma, apesar de ter retomado conversas com ela e o ministério do Trabalho via Manoel Dias.

Uma semana antes da troca na pasta, ele almoçou a sós com Aécio Neves em Brasília, o pré-candidato do PSDB à Presidência. No cardápio, cenários para 2014.

No Sábado, após a posse de Manoel Dias no Planalto, Lupi voltou no jatinho do vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e revelou a possibilidade de aliança aos tucanos no estado.

Com o PSDB fraco no Rio, Aécio procura um partido com potencial no estado, caso do PDT – que pode se aliar aos tucanos ou até lançar candidato com vice do PSDB.

Antes disso ambos se fortalecem em seus partidos, o que poderá beneficiar diretamente o projeto de ambos de eventuais chapas regionais.

Lupi deve ser reeleito presidente na convenção nacional do PDT amanhã, em Luziânia (GO). O concorrente é o ex-governador gaúcho Alceu Collares.

Para controlar o partido e afastar qualquer pretensão de volta de José Serra, Aécio Neves já articulou e será alçado presidente do PSDB dia 19 de Maio.

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O “CORTE”

A despeito da limpa prometida pelo presidente Renan Calheiros (PMDB-RN), o Senado tem dado jeitinho. Não tem havido demissão e sim extinção de funções para os comissionados. A manobra é simples: os gabinetes e diretorias estão economizando, como pretendido por Renan, ao cortar os milionários adicionais para os funcionários.

LEILÃO

Desde que anunciou saída do PSC, o deputado Cadoca (PE) virou alvo de leilão. Já foi procurado por PCdoB, através da líder Manuela Dávila, PDT, PP, PR e PTB. Ontem conversou com o vice-presidente Michel Temer.

TO BRABO

Cadoca estava insatisfeito com a intervenção do presidente do PSC, pastor Everaldo, no diretório de Pernambuco, ao realocar ex-desafeto e também aceitar filiação do prefeito de Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral. ‘Investi cinco anos no diretório’, lamenta.

COFRINHO

A despeito do bom currículo de Cadoca, o assédio é fruto da ambição política: é que quanto mais deputados, maior é o naco do fundo partidário para a legenda.

TELA DA FÉ

O pastor Valdomiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, está perto de fechar a compra da CNT. Nas contas, em poucos anos gastaria com aluguel de grade o valor que pagará na rede. Mesmo que isso custe a venda do seu jato intercontinental.

COMEÇOU 2014

O senador Humberto Costa (PT-PE) mandou um recado para o governador Eduardo Campos, presidenciável do PSB e controlador do porto de Suape. Disse em audiência pública que a expansão do porto não é licitada para ‘favorecer a monopólios’.

OI E TCHAU

Condenado a 12 anos de prisão pelo STF no processo do Mensalão, o ex-diretor do BB Henrique Pizzolatto desfilou pelo Congresso ontem com comitiva (não policiais).


Em vídeo, irmã de Brizola Neto exalta Lupi
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Leandro Mazzini

Na briga de caciques do PDT, a relação entre um veterano e uma novata ilustre renderia bons apelidos a ambos se levados a uma tribo de fato: Língua Mordida e Cara Pálida.

Caiu na rede o vídeo em que, dois anos atrás, a deputada estadual Juliana Brizola (Língua Mordida), hoje figadal opositora, rasga elogios ao então ministro Carlos Lupi (Cara Pálida), atual presidente do PDT – sucedido na Esplanada por seu irmão, Brizola Neto.

Na fala de oito minutos, entre outros elogios, ela revela as ‘fortes’ ligações de Lupi com a família. ‘Tenho certeza de que meu avô não poderia ter escolhido melhor sucessor’, diz, num dos pontos altos.

Como em política – e entre egos políticos – um dia é diferente de outro, hoje Juliana é oposição a Lupi na disputa interna. Ela e os irmãos, inclusive o ministro do Trabalho que acaba de cair, apoiam Alceu Collares contra o atual presidente Lupi, que tenta a reeleição.

A despeito da queda de Brizola Neto do ministério nesta sexta, desde que caiu em abril passado da pasta Lupi mantém o domínio da bancada do PDT no Congresso e tem a maior parte do partido com ele. Dia 22 os delegados do partido decidem se Lupi continua ou por Collares, o candidato dos Brizola.

Detalhe, para quem assistir ao vídeo: o semblante do já desconfiado Lupi à ocasião do evento em que foi elogiado.


Collares disputará presidência do PDT contra Lupi
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Leandro Mazzini

O Ex-Governador Alceu Collares, do Rio Grande do Sul, vai disputar a presidência do PDT com o atual ocupante do cargo, Carlos Lupi, que tentará a reeleição.

O PDT decide dia 22 quem vai presidir o partido e seus rumos. A legenda está rachada entre o grupo de Lupi e o do ministro do Trabalho, Brizola Neto, que lançou Collares.

Trabalhista histórico, Collares tem o apoio também da deputada estadual Jualiana Brizola . O ex-governador é próximo da presidente Dilma Rousseff – ela trabalhou em seu governo gaúcho.

A eleição pode definir a posição do PDT nas eleições de 2014. O grupo de Lupi – ele ainda magoado com a presidente Dilma por ter sido demitido do ministério – quer lançar um candidato a presidente ou compor com o eventual candidato Eduardo Campos (PSB).

Já o grupo de Collares, bancado por Brizola, fortalece o ministro no cargo, fecha com o PT para 2014 e pode autorizar a volta de Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, que tenta retornar ao partido. Isso vai depender também da composição da Executiva Nacional, que endossa a entrada, ou não.


Dilma tenta barrar candidatura do PDT ao Planalto
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Leandro Mazzini

Egressa do partido, a presidente Dilma Rousseff está preocupada com o rumo do PDT na composição da base no Congresso e nas eleições.

Recebeu há poucos dias o presidente da legenda, Carlos Lupi – que ela demitiu do Ministério do Trabalho. Sem citar as eleições de 2014, indicou para ele o compromisso de aliança com o PT na sua campanha à reeleição. O recado ficou claro para Lupi.

Atualmente o PDT com 26 deputados e cinco senadores. Não é de se descartar no Congresso, mas não tem mais tanto peso como antes. O padrinho de Lupi para a audiência foi o ex-presidente Lula, apesar de o presidente do PDT dizer que “tem ótima relação com Dilma”, com quem conversou “umas cinco vezes já” desde que deixou o ministério.

Agora na linha independente, Lupi controla grande parte do partido e pretende lançar Cristovam Buarque ao Planalto. Nome de Dilma dentro do PDT, o ministro Brizola Neto, que sucedeu Lupi, tenta assumir o comando da legenda, mas não tem votos. Na versão de Lupi, “a presidente se mostrou preocupada com isso”. Nas entrelinhas, não é bom ter um ministro que não controla a bancada. O líder pedetista na Câmara é André Figueiredo (CE), recém-conduzido e afinado com Lupi.

Abre-se aqui um parêntese. O caso remete ao imbróglio que apeou do cargo o então ministro das Cidades, Mario Negromonte (PP-BA), porque ele bateu de frente com a bancada do seu partido. O que dá fôlego a Brizola Neto, no entanto, embora não tenha maioria, é o respeito da agremiação política conquistado por ele próprio, não respaldado pelo sobrenome.

Dia 22 de março, o PDT vai rachado e em crise existencial para a escolha de seu novo presidente. Lupi quer a reeleição. Brizola Neto deve lançar um dos dois irmãos – Leonel, vereador no Rio, ou Júlia, deputada no Rio Grande do Sul, para honrar o sobrenome da família do saudoso fundador. Embora de olho nos rumos da legenda que a alçou à política, Dilma Rousseff ficará alheia e avisou a Lupi: “Eu não vou me meter nessa disputa”.

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Mais da Coluna Esplanada de hoje nos jornais:

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RESPEITO FOI PRA UTI

Flávio Dino está inconsolável com a indenização de R$ 10 mil pela morte do filho Marcelo por suposta negligência médica no Hospital Santa Lúcia. Não quer dinheiro, e sim Justiça – pente fino na rede hospitalar de Brasília. O mesmo hospital acaba de ser condenado no STJ a pagar R$ 100 mil a pais de bebê que morreu em 2007.

MEMÓRIA

A decisão é da Terceira Turma do STJ. Em 2007, a criança foi transferida com várias complicações de hospital público, que não dispunha de UTI, e de posse de liminar da Justiça os pais tentaram internação no Santa Lúcia, em vão.

MICO

Um repórter do L.A.Times perguntou ao porta-voz do Papa se o ato de renúncia de Bento XVI não poderia ser exemplo para futuros papas. Risada geral no Vaticano.

DA TOGA

Enquanto não conseguem certeza de que o Orçamento do Judiciário pode ser maior, os ministros do STJ vão ganhando afagos da presidente Dilma. Cada um deles vai ganhar mais dois assessores. Pela  Lei 12.762/12, sancionada no fim de Dezembro.

FOLIA MINEIRA

Ficaram apertados os corredores do MP Federal em Belo Horizonte, na quarta passada, com o desfile do bloco de testemunhas contra e a favor dos envolvidos no caso do “Mensalão Mineiro”.


PDT quer ex-senadora petista
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Leandro Mazzini

O PDT de Mato Grosso abriu portas à ex-senadora Serys Slhessarenko, que abandonou chateada o PT há dois anos, preterida por Carlos Abicalil na disputa para o Congresso. Ambos não se falam.

Na disputa, Abicalil perdeu a vaga na campanha para Pedro Taques, do próprio PDT que agora dá nova chance a Serys.

É Taques quem toca as negociações para filiar Serys.

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PDT: Lupi lidera movimento para destituir ministro do Trabalho
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Leandro Mazzini

O PDT está em guerra. O presidente do partido e ex-ministro Carlos Lupi procurou Lula e pediu que intercedesse para audiência com a presidente Dilma. Lula avalizou e ela vai recebê-lo. Lupi controla a bancada no Congresso e iniciou campanha oficial na tentativa de destituir o atual ministro do Trabalho, Brizola Neto, seu sucessor na pasta. O primeiro movimento será a recondução semana que vem do líder na Câmara, André Figueiredo (CE). O partido ameaça anunciar a saída da base do governo.

NA BALANÇA. O PDT tem 25 deputados federais e cinco senadores. Brizola Neto contaria hoje com apenas cinco deputados a seu lado. Ele tenta fazer José Silva (PDT-MG) como líder.

PADRINHO. Para se reforçar, o ministro convidou Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, para voltar ao PDT. Ele foi o seu padrinho na pasta ao aconselhar sobre o simbolismo do nome.

MAS… Há quem diga na própria executiva do PDT que Dilma não vai ceder a Lupi e Lula, e manterá Brizola. Lembrará a Brizola, porém, que ele deve controlar o partido.