Coluna Esplanada

Arquivo : Planalto

Planalto quer ‘pauta casada’ na Câmara
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Leandro Mazzini

A ordem do presidente Michel Temer para os ministros Geddel Lima (Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil) e para o líder do Governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), é fazer a pauta da Casa andar, independentemente das turbulências e da cassação de Eduardo Cunha, que dão como favas contadas.

O bordão da vez na liderança do Governo é “pauta casada” – misto de demandas do Palácio e dos partidos.

Moura pediu aos líderes da base e oposição que apresentem suas listas de demandas, e três projetos de cada um serão escolhidos para nova filtragem na reunião de líderes.

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Ministros de Dilma custarão R$ 1,1 milhão até novembro
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Leandro Mazzini

Sete ministros da presidente afastada Dilma Rousseff recorreram ao benefícios da lei nº 12.813 e conseguiram no Comitê de Ética do Planalto autorização para receberem salários integrais por seis meses a partir de junho.

O Comitê autorizou a quarentena a 16 ex-funcionários do alto escalão.

Jaques Wagner (Casa Civil), Aldo Rebelo (Defesa), Miguel Rossetto (Trabalho) e Valdir Simão (CGU) custarão aos cofres públicos R$ 720 mil até novembro – média de R$ 30 mil para cada, por mês.

Outros três ex-ministros-tampões, com salários menores, sangrarão o Tesouro em até R$ 360 mil.

Os ‘tampões’ Eva Chiavon (Casa Civil), Inês Magalhães (Cidades) e Carlos Gabas (Aviação Civil) terão salário de DAS 5, classe especial, de até R$ 20 mil.

Aldemir Bendine (ex-Banco do Brasil), Marco Aurélio Garcia (assessor especial) e José Lopez Feijó, da CUT, que estava no Ministério do Trabalho, também entraram no trem da alegria.

Os pedidos dos ex-ministros Edinho Silva (Secom) e Iriny Lopes (Mulher), ainda estão sob análise. Outros 22, todos eles comissionados de alto escalão, foram rejeitados.

Desde 1º de maio, foram 127 pedidos de quarentena e 47 analisadas. O instituto da Quarentena proíbe que o ex-servidor assuma cargo no mercado que seja compatível com área em que atuou na gestão pública.


Lula chorou muito na garagem do Planalto
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Leandro Mazzini

lula

Uma servidora flagrou Luiz Inácio Lula da Silva solitário e recolhido num canto do subsolo do Palácio do Planalto, no dia do afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo.

Muito abatido, ela resolveu ampará-lo. Soltou um “não fica assim, presidente”. E ele desabou no choro, incessante. Foi amparado nela até o térreo, quando conseguiu se recompor, sem responder uma palavra.

Não era cena, portanto, a sua face abatida atrás de Dilma enquanto ela discursava. O episódio prova o porquê de seus amigos e aliados estarem preocupados com seu abatimento.

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Dilma controla 60 cargos comissionados; Padilha vai cobrar
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Leandro Mazzini

Os ministros palacianos do presidente Michel Temer descobriram nesta sexta-feira que a presidente afastada Dilma Rousseff levou para seu staff no Palácio da Alvorada nada menos que 60 cargos comissionados – em vez dos 20 aos quais tem direito.

Obviamente nem todos estão diretamente ligados a ela no Alvorada. Mas a manobra numa canetada da petista deixou Temer de mãos atadas para nomear cargos de confiança no Planalto.

A subchefia de assuntos parlamentares da Casa Civil do Planalto levanta os dados e nomes, e o ministro Eliseu Padilha vai cobrar dela a devolução dos cargos.

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Temer quer reverter a expectativa negativa até junho
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Leandro Mazzini

trio

Foto: ABr

A Expectativa Temer. Este é o primeiro bordão no Planalto.

Na reunião que teve antes da posse com o núcleo duro de seu Governo – assessores e os ministros palacianos – o presidente Michel Temer revelou que pretende dar um recado claro ao País: reverter a expectativa negativa dentro de um mês.

Temer considera os próximos trinta dias cruciais para seu Governo. Ele quer dar sinais para o mercado e investidores internacionais de que vai segurar o País. Mas principalmente para a sociedade, para conquistar o apoio popular rapidamente.

O Planalto encomendará pesquisas nas próximas semanas para sentir o pulso da população.

Um consenso no grupo Temer é que, se não virar a situação nos próximos seis meses, seu Governo também dança. Em outras palavras, entre portas: dança para tentativa de reeleição em 2018.

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Canetada oficial prevê demissão de dezenas do Planalto
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Leandro Mazzini

Atualizada segunda, 9, 17h56 – Dezenas de funcionários terceirizados do Palácio do Planalto ou cedidos, ligados à presidente Dilma e ao PT, podem ser exonerados já nesta terça-feira, para a publicação no Diário Oficial na fatídica quarta-feira (11), quando o impeachment de Dilma pode ser votado no Senado.

Na tarde desta segunda, o presidente do Senado, Renan Calheiros, em anúncio na Mesa, disse que a decisão do deputado Waldir Maranhão de anular a sessão do impeachment na Câmara é uma brincadeira inaceitável contra a Constituição. E não reconheceu o ofício enviado pela Câmara.

Segue o cronograma do processo no Senado.

 

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‘Ocupa Planalto’ avisa que fica até o ‘golpe’ cair
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Leandro Mazzini

Foto: Ag.Esplanada

Foto: Ag.Esplanada

Cerca de 100 jovens manifestantes ligados a movimentos sociais simpatizantes da presidente Dilma, como CUT, MST, UNE e Juventude Socialista ocupam o segundo andar do Palácio do Planalto.

Eles acamparam no palácio, fixaram faixas e cartazes com palavras de ordem nas janelas e avisam que só deixam o Palácio quando ‘o golpe cair’.

ocupa

 


Plano de volta do GSI causa suspense na Abin
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Leandro Mazzini

Profissionais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estão surpresos com a iminente volta do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, um reduto dos militares, plano de Michel Temer.

A Abin, que ficava sob comando do GSI, é composta por agentes civis. E os dois órgãos se estranham há anos.

Já houve casos em que agentes da Abin foram barrados no avião em viagens oficiais de Dilma Rousseff. Os militares do GSI também bloquearam em outras ocasiões transferências de agentes da Abin para embaixadas no exterior.

Temer quer uma reaproximação forte do Executivo com os militares, muito preteridos por Dilma, a ponto de ela extinguir o Gabinete de Crise.

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Dilma aguarda claque paga para a despedida
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Leandro Mazzini

Movimentos sociais bancados por programas do Governo federal esperam reunir cerca de 4 mil mulheres para acompanhar o adeus – provavelmente definitivo – da companheira Dilma Rousseff na quinta-feira, quando ela for notificada do afastamento.

Isso, caso o processo não seja interrompido, após a decisão monocrática de hoje do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão, que anulou a sessão que derrubou Dilma na Casa.

E ela já avisou à segurança presidencial que vai ao encontro da turma.

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